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O diretor-presidente da Jet Blue e da Azul Linhas Aéreas, David G. Neeleman
A Azul Linhas Aéreas vai lançar na quarta-feira (24) uma unidade de negócios voltada ao transporte de cargas, a Azul Cargo, ampliando competição com as líderes do mercado brasileiro de aviação TAM e Gol. A empresa aérea realiza atualmente voos comerciais e utiliza aviões Embraer 190 e 195.
A assessoria de imprensa da Azul indicou que não serão usados aviões exclusivamente para o transporte de carga, e sim parte do espaço livre das aeronaves utilizadas em voos comerciais. De acordo com informações no site da Embraer, o jato modelo 195, por exemplo, tem condições para transportar até cerca de 13 toneladas, sem incluir combustível.
Considerando uma ocupação de 100 passageiros - com média de 80 quilos, mais 20 quilos de bagagem por cada um - seriam 10 toneladas, restando ainda ao redor de 3 toneladas. A estratégia da Azul será reservar 800 quilos em cada voo para o transporte de carga, segundo a assessoria de imprensa da companhia aérea.
A Azul encomendou 40 aeronaves da Embraer e tem opções de compra de outras 36 unidades. A companhia começou a voar no país em dezembro passado e atualmente tem voos para 13 cidades a partir de Campinas, interior de São Paulo.
Fonte: Reuters via G1 - Foto: J.F. Diorio (AE)
Barulho dos voos do Aeroporto Santos Dumont gera discussão em Niterói
Há duas semanas, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) interditou a Rota 2 do Santos Dumont, no Centro do Rio, que sobrevoa a bairros da Zona Sul, porque os moradores sofriam com os barulhos dos aviões. Melhorou para eles, mas piorou para quem mora em Niterói. Depois de centenas de reclamações, a Câmara Municipal de Niterói solicitou uma audiência com a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos.
De acordo com o vereador Rodrigo Farah (PRP), que propôs a reunião com a secretária, a rota que sobrevoa os bairros de São Domingos, Icaraí, Ingá e Gragoatá ficou sobrecarregada, pois está sendo usada como alternativa à Rota 2. O barulho, segundo ele, triplicou:
“Antes era um avião a cada meia hora, agora, quando o fluxo é intenso, os aviões passam por aqui de cinco em cinco minutos. Começa às 6h e só para meia-noite. À noite, que tem mais silêncio, parece que a ponte aérea toda passa por Niterói, o barulho é ensurdecedor”, reclama Farah.
Regra tem que valer para todos
Para o vereador, a regra tem que valer para todos: “se os bairros da Zona Sul do Rio sofriam com o barulho, Niterói também não pode sofrer. Niterói não tem aeroporto, então não pode sofrer com o barulho dos aviões”, argumentou.
O presidente do Inea, Luiz Firmino Martins Pereira, afirmou que a secretária do Ambiente ainda não recebeu formalmente a solicitação para audiência com a comissão de vereadores de Niterói, mas, assim que forem convidados, estarão presentes na reunião: “Vamos conversar tranquilamente e, se necessário, vamos exigir que sejam feitas as medições”, garantiu.
Firmino adiantou que qualquer rota que cause transtornos à sociedade, como aconteceu com a Rota 2, merece um estudo detalhado de análise de ruído. Segundo ele, a Infraero (estatal que administra os aeroportos) foi intimada, desde 2004, a apresentar um estudo de impacto ambiental, além da análise de ruídos. Mas, até hoje, nada foi feito.
“Esse estudo é que diz em quais condições essa rota pode ser usada. Em abril, com a volta dos vôos para o Santos Dumont, o problema de ruído aumentou e aumentaram as queixas. A Infraero foi intimada novamente a apresentar esse estudo, mas até agora não foi apresentado. A mesma coisa vamos exigir no caso de Niterói, se ficar comprovado o impacto de ruído”.
O presidente do Inea salientou que, em relação à Rota 2, o instituto recebeu centenas de reclamações, mas, sobre o problema em Niterói, nenhuma manifestação foi registrada na Secretaria estadual do Ambiente.
Notificação
A Infraero foi notificada oficialmente no dia 13 de julho, sobre a suspensão dos voos entre 22h e 6h. Dias antes, no dia 10, o Inea aplicou multa de R$ 250 mil, pelo fato de o Santos Dumont operar sem licença ambiental, e também interditou a Rota 2.
A Anac, responsável pela malha aérea, informou que a decisão de suspender as operações entre 22h e 6h afeta 22 voos no aeroporto. A Anac explicou ainda que a capacidade do Santos Dumont é de 23 voos por hora.
Fonte: Carolina Lauriano (G1) - Foto: Reprodução/TV Globo
O ônibus espacial Discovery deve partir na madrugada desta terça-feira, 25, para uma missão de 13 dias na Estação Espacial Internacional (ISS). O lançamento está previsto para a 1h36 da madrugada, hora local (2h36 no horário de Brasília). A previsão do tempo, no início da tarde, era de 80% de condições favoráveis para a decolagem.
Após o desastre do ônibus espacial Columbia, em 2003, a Nasa havia adotado uma política de evitar lançamentos noturnos, para permitir que as condições do tanque externo de combustível e do revestimento da nave pudessem ser monitoradas à luz do dia, mas a pressão para aposentar a frota dessas naves até 2010 levou a uma retomada da prática, a partir de 2006. A agência espacial disse, na época, que testes haviam demonstrado que a luz gerada pela ignição dos foguetes auxiliares da nave seria suficiente para a produção das imagens de segurança necessárias.
Dos 127 lançamentos de ônibus espaciais realizados até hoje, apenas cerca de 30 ocorreram à noite. Este será o segundo lançamento noturno deste ano.
Com a viagem do Discovery, restam mais sete missões programadas de ônibus espaciais a serem realizadas antes do fim previsto do programa. A última viagem desse tipo de nave ao espaço está prevista para meados de setembro do ano que vem.
Atualmente, a estratégia da Nasa para substituir os ônibus espaciais - que prevê a criação de uma nova geração de foguetes, os Ares, e de um novo tipo de módulo tripulado, chamado Órion - encontra-se sob revisão, por ordem do presidente Barack Obama.
Ao contrário das missões mais recentes de ônibus espaciais à ISS, que envolveram etapas da construção e ampliação do complexo orbital, o Discovery e sua tripulação de sete astronautas estarão envolvidos em atividades de manutenção, incluindo a entrega de um novo equipamento de ginástica para ser usada pelos astronautas da tripulação permanente da estação: a esteira rolante "Colbert".
As três caminhadas espaciais previstas envolvem a troca de um tanque de amônia usado na refrigeração da ISS, a coleta de experimentos científicos que ficaram expostos ao vácuo, instalação e substituição de equipamentos e a preparação da parte externa da estação para receber um novo módulo, o Tranquility, que deverá ser enviado ao espaço em fevereiro do ano que vem.
O Discovery ainda deixará na ISS a astronauta americana Nicole Stott, que se integrará à tripulação da estação. Com retorno à Terra previsto para novembro deste ano, ela deverá ser a última tripulante da ISS a ir e voltar do posto orbital a bordo de um ônibus espacial. No Discovery, retorna à Terra o também americano Tim Kopra, que estava na estação desde julho.
Fonte: Carlos Orsi (Estadao.com.br) - Foto: Troy Cryder/NASA
Amundsen, o primeiro a chegar ao Pólo Sul e a atravesar a Passagem do Noroeste, partiu a 18 de Junho de 1928 de Tromsø, rumo a Svalbard, no hidroavião francês Latham 47, com uma equipe de cinco pessoas, para recolher o italiano Humberto Nobile, desaparecido no Ártico durante uma expedição num dirigível.
Mas o Latham 47 perdeu-se algures nas ilhas Svalbard e nem o avião nem os corpos dos seus ocupantes foram encontrados, embora um depósito de combustível e um flutuador tenham aparecido dias depois nas costas do norte da Noruega.
A marinha norueguesa, que já realizou em vão uma tentativa semelhante em 2004, organizou agora esta expedição, em que também colabora o Museu da Aviação norueguês, uma empresa de tecnologia marítima e um canal de televisão alemão que realizará um documentário sobre o projeto.
A expedição, que sairá de Tromsø e durará dez dias, contará com dois barcos cedidos pela Marinha, o Harstadt e o Tyr.
O Tyr tem como missão controlar a principal arma usada nestas buscas, o Hugin 1000, um robô submarino capaz de cartografar com pormenor o fundo do mar e que tem autonomia de 18 horas diárias.
No caso de o robô, dotado de um sonar, encontrar alguma coisa, entrará em acção o Scorpion 21, outro robô submergível munido de quatro câmaras de alta definição para registrar qualquer tipo de objeto.
As buscas vão centrar-se numa área de 45 milhas quadradas do mar de Barents, com 400 metros de profundidade média, a noroeste da ilha de Oslo, que integra o arquipélago de Svalbard, e onde se crê que possam estar os restos do Latham 47.
Um rebocador avistou nessa zona em 1933 um objeto semelhante ao motor de um avião, atribuído ao Latham 47, e embora não tivesse sido recolhido, a posição em que se encontrava ficou registada nos mapas.
Nascido em Borge, no sul da Noruega, em 1872, Amundsen começou por estudar Medicina, mas aos 21 anos deixou a Universidade para se tornar marinheiro com o objetivo de realizar um sonho: converter-se em explorador polar à imagem do seu compatriota Fridtjof Nansen.
Ao longo de quatro décadas, marcadas por problemas financeiros, Amundsen tornou-se lendário, sobretudo por ter encabeçado em 1911 a primeira expedição que chegou ao pólo Sul, ganhando a corrida ao britânico Robert Scout.
Entre os seus feitos, partilhados com o também norueguês Oscar Wisting, conta-se além disso ter sido o primeiro homem a alcançar ambos os pólos (1926) numa expedição a bordo do dirigível Norge, de que fazia parte o engenheiro italiano Humberto Nobile.
Desentendimentos pessoais entre Amundsen e Nobile sobre a quem caberiam as honras do êxito fizeram com que o italiano decidisse dirigir outra expedição no ano seguinte, que conseguiu chegar ao Pólo Norte mas se perdeu no regresso.
Apesar da rivalidade com Nobile, aceitou o convite para fazer parte da equipe de resgate do italiano, que foi encontrado por uma aeronave sueca, enquanto Amundsen e os outros ocupantes do Latham 47 se perderam algures nas Svalbard.
Oito décadas passadas, a missão que parte segunda-feira de Tromsø tentará resolver uma questão que o comandante Frode Løseth, um dos membros da expedição, classificou de "interesse nacional" e como "um dos últimos mistérios da história polar".
Fonte: Agência Lusa via AO Online (Portugal) - Fotos históricas: Site da Expedição
MAIS
Site da expedição:
http://www.searchforamundsen.com/cms/
A queda, aparentemente um pouso forçado, ocorreu em uma área de pastagem entre 8:30 e 9hs da manhã deste sábado (22).
O piloto Antônio Aparecido Fernandes, 58 anos e o passageiro José Tolentino Filho, 68 anos, seguiam de Votuporanga (SP) para Araguari (MG), quando ocorreu o acidente. Eles haviam saído da cidade paulista às 8hs.
Moradores da fazenda São Sebastião, onde aconteceu a queda, dizem que perceberam algo errado na aeronave.
Segundo eles, além de sobrevoar muito baixo, o avião apresentava barulho de motor diferente do normal.
Os destroços do monomotor e os corpos - que foram lançados para fora da cabine - foram encontrados pelo caseiro da propriedade às 9:30hs. Foi ele quem avisou o Corpo de Bombeiros de Frutal. A equipe dos bombeiros chegou ao local às 11hs.
O monomotor com prefixo PU-TSN pertencia Antonio Fernandes, o Toninho Gasolina. Policial rodoviário aposentado, ele possui autorização para conduzir aeronaves de pequeno porte.
Empresário, José Tolentino era um apaixonado pela aviação. Ele era presidente do Aeroclube de Votuporanga.
Os dois seguiam para um encontro de aviação que acontece em Araguari. Após trabalho dos peritos da Polícia Civil, finalizado às 16hs, os corpos foram encaminhados para o IML (Instituto Médico Legal) de Frutal.
AVIÃO ESPECIAL
O monomotor tinha o prefixo PU-TSN, e era registrado na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) na categoria "privada experimental", o que significa que o avião era montado pelo próprio piloto e não havia passado pelos testes comuns a aeronaves comerciais. O avião foi registrado na agência em maio de 2007.
Segundo informações do RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro), o monomotor tinha capacidade apenas para piloto e passageiro - o peso máximo de decolagem era de 720 kg. Sua situação de aeronavegabilidade era classificada como normal.
Fonte: Samir Alouan (Região Noroeste)
Simulação de saída de túnel com ponte sobre o Rio Paraíba do Sul, em trecho de serra no Rio
Por mais tentador que seja sair da zona norte de São Paulo às 8 horas de um típico domingo cinzento paulistano e chegar pontualmente às 9h33 ao centro ensolarado do Rio, a ideia ainda não passa de um sonho sem prazo para se concretizar - e mais importante, sem garantia nenhuma de realmente acontecer. Além de entraves ambientais, problemas de logística e desapropriações, definição de quem vai arcar com o valor mínimo de R$ 68 milhões por quilômetro construído e toda a sorte de aspectos legais, o projeto do trem de alta velocidade (TAV) que pretende unir Campinas e Rio por trilhos e túneis, até a Copa de 2014, vai esbarrar também numa questão histórica - nunca, em todo o mundo, levando em conta os projetos de trem-bala, foi construído algo parecido em menos de cinco anos e meio.
A análise das mais de mil páginas do relatório da Halcrow Group - empresa inglesa líder do consórcio encarregado do estudo de viabilidade do trem-bala - mostra outras informações que não batem com a viabilidade do projeto até 2014. O TAV teria no mínimo 100 quilômetros de túneis - o metrô de São Paulo tem até hoje 62. Nos bastidores, o governo federal, por meio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), já começa a assumir que o prazo de 2014 é realmente apenas um sonho - a mudança de discurso se tornou mais evidente depois que várias prefeituras de cidades por onde o trem-bala vai passar enviaram reclamações sobre o traçado. Já no governo de São Paulo se fala que, se o projeto começar, o único trecho viável num futuro próximo seria entre Campinas e a capital.
O lado político é um fator que não aparece no estudo do Halcrow Group, mas que ajuda a explicar a fixação com a ideia. Um lobby formado pelas empresas internacionais de tecnologia para trens de alta velocidade e também de empreiteiras nacionais levou o governo federal a lançar o projeto do trem-bala. A ação é integrada por 22 grandes empresas, como Alstom, Siemens e Bombardier, entre outras, que constituíram em 2006 a Agência de Desenvolvimento do Trem Rápido entre Municípios (AD-Trem).
Essa organização foi dissolvida em setembro do ano passado, depois da certeza de que o projeto havia sido incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "A nossa ideia era fechar a agência em 2008 mesmo. Ela foi criada para motivar o governo a desenvolver o projeto", explicou Guilherme Quintela, presidente da extinta AD-Trem. "Há condições de concluir toda a via em cinco anos, mas é possível que o trecho entre Campinas, São Paulo e São José dos Campos possa ser o primeiro a entrar em operação."
Contrapartida para a concessão é de até R$ 6 bi
Um entrave para que o trem de alta velocidade (TAV) saia do papel é a definição de quem vai arcar com os custos referentes à obra civil. O modelo econômico-financeiro em debate aponta que o governo deve custear 20% dos R$ 34,6 bilhões orçados para implementação. Esse porcentual equivale à compra dos trens e do sistema de operação. Os 80% restantes seriam financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mas o consórcio que ganhar a licitação terá uma contrapartida de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões.
As empresas entendem que há necessidade de inclusão de um banco no modelo econômico-financeiro. Os consórcios deverão fazer parte da composição de uma sociedade de propósito específico (SPE) a ser criada para gerir o trem-bala. Isso significa que o vencedor, além de construir e operar, deverá manter o projeto como acionista.
As empresas que querem participar da concorrência são Alstom (França), Mitsubishi, Kawasaki, Toshiba e Hitachi (Japão), Ansaldo Breda (Itália), Hyundai (Coreia do Sul) e Voith Siemens (Alemanha). O governo federal deverá criar uma empresa estatal para gerenciar o processo de instalação do TAV. Projeto de lei que cria a Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (Etav) será encaminhado ao Congresso Nacional. Enquanto o modelo não fica pronto, Rio, São Paulo, São José dos Campos, Jundiaí e Campinas já avisaram que querem alterações para evitar danos ambientais e segmentação de bairros e áreas rurais. Como resultado houve adiamento do edital de licitação de escolha do consórcio que construirá o TAV, uma vez que a consulta pública da ANTT deveria se encerrar na semana passada e seguirá até 15 de setembro.
O governo federal ainda espera que o projeto do TAV não fique restrito entre São Paulo e Rio. O objetivo é criar linhas entre São Paulo e Belo Horizonte e São Paulo e Curitiba. Estudos mostram que nos percursos de até 150 quilômetros o automóvel é viável como meio de transporte. Até 600 quilômetros de distância, o TAV se torna economicamente bom. E acima dessa distância o avião tem o melhor custo-benefício, segundo José Geraldo Baião, presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô de São Paulo (Aeamesp). Ministério dos Transportes e ANTT só se pronunciarão ao fim da consulta pública.
Professor questiona sistema de roda escolhido, em vez de suporte magnético
A justificativa apresentada pelas empresas Halcrow (inglesa) e Sinergia (brasileira) para "desconsiderar" a tecnologia de Levitação Magnética (MagLev) nos estudos do TAV é "incoerente" para o engenheiro eletricista Richard Stephan, professor titular da Universidade Federal do Rio (UFRJ).
O projeto encomendado às empresas de consultoria, disponível no site da ANTT, apresenta um comparativo entre as tecnologias MagLev e roda-trilho, escolhida para o trem-bala. Segundo o texto, as vantagens do MagLev são: alta aceleração e desaceleração (o que permitiria paradas com menor comprometimento do tempo total de percurso); baixo ruído e impacto ambiental; alta capacidade e traçados que podem evitar áreas ambientalmente sensíveis e reduzir comprimentos de túneis e pontes. As desvantagens: limitações operacionais da construção de linhas de traslado; dificuldade de conectividade; custo de capital e exigência de vias elevadas ou longos túneis para os quais não há experiência de serviço.
O relatório também aponta que um trem MagLev pode seguir traçados muito mais íngremes e perfazer curvas mais fechadas. E conclui: "Um traçado MagLev seria completamente diferente para um TAV com roda-trilho e necessitaria um procedimento diferente para aprovação de projeto e planejamento. Por essas razões, Maglev não foi ativamente considerado no desenvolvimento do TAV."
Stephan afirma que a tecnologia preterida tem outras vantagens, além daquelas apresentadas no relatório, como menor consumo de energia e manutenção mais simples. Em relação às desvantagens, o engenheiro afirma que a primeira delas, a limitação para equipamentos de mudança de via, não se justifica. Para Stephan, "evidentemente pode-se concluir que o traçado para o MagLev seria extremamente favorável". "Não cabe privilegiar a tecnologia roda-trilho, como concluiu o relatório Sinergia-Halcrow, uma vez que estaríamos comprando o obsoleto", afirma ele.
Fontes: Eduardo Reina e Rodrigo Brancatelli (O Estado de S. Paulo) / Felipe Werneck
Foto: California Highway Patrol
Fotos: Kevin Corbett (AP Photo)
Autoridades informaram neste domingo (23) que um pequeno avião foi atingido por três veículos logo depois de fazer um pouso não programado em uma rodovia da Califórnia.
O porta-voz da Administração Federal de Aviação, Ian Gregor, disse que o Piper PA-24 Comanche, com duas pessoas a bordo, seguia para o aeroporto de Santa Barbara.
O piloto disse ao controle de tráfego aéreo que não tinha mais combustível e pousou da Highway 101, cerca de 1,6 km ao norte do aeroporto.
O oficial de patrulha da rodovia James Richards disse que três carros não conseguiram se desviar do avião e se chocaram com ele.
Os ocupantes da aeronave e dos veículos, segundo Richards, não ficaram feridos.
O oficial afirmou que o tráfego de veículos ficou interrompido momentaneamente na rodovia para que o avião pudesse ser retirado.
Fonte: Folha Online