sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Guia de sobrevivência: o que fazer em caso de emergência no avião?

Quais serão as reais chances de sobrevivência em caso de que algo de errado aconteça durante um voo? 


Segundo o pessoal do site Live Science, ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, as estatísticas apontam que as chances de sobrevivência são bem altas. E mais: de acordo com a NTSB — uma organização norte-americana independente que é responsável pela investigação de acidentes aéreos — mais de 95% dos passageiros envolvidos em desastres sobrevivem! Um problema, no entanto, é a atitude fatalista dos viajantes com relação à segurança.

Esse comportamento, segundo a publicação, pode resultar em uma perigosa apatia em relação às demonstrações de segurança que todos recebem antes da decolagem — vai dizer que você presta atenção em tudo o que os comissários explicam antes de o avião levantar voo? —, devido à crença de que os acidentes são fatais. Contudo, parece que a maioria não é fatal, e existem algumas medidas que podem aumentar as nossas chances. Confira:

1 – Se vista para sobreviver


Pense em qual seria a forma mais prática de se vestir no caso de que você tenha que enfrentar alguma emergência: se você tiver que correr de um avião em chamas, por exemplo, será que estar de chinelo ou usando salto vai ajudar? Um relatório da NTSB apontou que 68% das vítimas de acidentes aéreos morreram devido a incêndios pós-queda, portanto o uso de calçados adequados e roupas que possam proteger a pele são as escolhas mais inteligentes.

2 – Escolha seu lugar com cuidado


O que não faltam por aí são estudos e estatísticas sobre qual seria a área mais segura de um avião, e parece que o consenso é de que a região traseira seria a que apresenta o maior índice de sobrevivência. Obviamente, cada acidente tem características próprias e, independente de onde você se sentar, procure ficar próximo de alguma saída, além de ter em mente que os assentos próximos ao corredor são mais seguros do que os da janela ou os centrais.

3 – Manobras críticas


Segundo os especialistas, os momentos mais críticos durante um voo são os três minutos após a decolagem e os oito minutos antes do pouso. Portanto, nesse período mantenha os pés calçados, a mesinha fechada, memorize quais são as saídas de emergência mais próximas e guarde qualquer item que você tenha em mãos — como tablets, livros e notebooks — sob o assento diante de você.

Dessa forma, você estará criando uma espécie de bloqueio que evitará que as suas pernas ou pés se desloquem para essa área em caso de impacto. Além disso, a posição de sobrevivência também é superimportante. Assim, caso você tenha uma poltrona diante de você, posicione as suas mãos cruzadas sobre ela e apoie a testa nas mãos. Caso não exista nenhum assento à sua frente, deite-se sobre as pernas e abrace-as, mantendo a cabeça baixa.

4 – Regra dos 90 segundos



Os 90 segundos após um acidente são os mais importantes, portanto é preciso saber o que fazer e reagir rápido. Tentar manter a calma também é vital, pois o pânico pode interferir nas suas decisões. Relatórios sobre acidentes apontaram que muitas vítimas ainda tinham o cinto de segurança afivelado ou que outras simplesmente não conseguem reagir sem ouvir ordens dos comissários. Outro erro é tentar carregar seus pertences. Deixe tudo para trás e fuja!

5 – Estatísticas


Apesar dos pesares, a verdade é que o índice de acidentes com aeronaves comerciais é extremamente baixo — apenas um voo em cada 1,2 milhão —, e medidas de segurança, como a adoção de materiais não inflamáveis, tripulação com treinamento específico e equipamentos para o combate de incêndios, tornaram o ato de viajar de avião mais seguro do que o de dirigir um carro.

Assim, as chances de que você morra em acidente aéreo é de 1 em 11 milhões, enquanto a de falecer em um acidente de carro é de 1 em 5 mil, aproximadamente. Isso significa que andar de avião é tão seguro quanto andar de escada rolante, mas, apesar dessa estatística favorável, saber o que fazer em caso de emergência, estar preparado e ter um plano de fuga pode ser vital.

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