quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Mulher é retirada de avião em Porto Alegre após se recusar a colocar máscara no filho

Segundo a Anvisa, crianças com mais de três anos devem usar o acessório para prevenção ao coronavírus.

Aeronaves da Azul no Aeroporto Salgado Filho (Foto: Marcos Pacheco/RBS TV)
Uma mulher foi retirada de um avião em Porto Alegre depois de se recusar a colocar a máscara de proteção contra o coronavírus no filho. O caso ocorreu na manhã desta quarta-feira (18) no aeroporto Salgado Filho em um voo da companhia aérea Azul.

De acordo com o relato de passageiros, a mulher e o filho chegaram a embarcar na aeronave. A tripulação teria tentado dialogar com a mulher, que seguiu negando o pedido. Depois, a Polícia Federal (PF) foi acionada. Conforme a PF, a equipe cumpriu a solicitação do comandante do voo, que é considerado autoridade na aeronave, e retirou a mulher e a criança do local.

O voo, que tinha como destino o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, estava previsto para decolar às 10h30min, mas a situação só foi resolvida por volta das 11h.

As regras sanitárias dentro de voos são estipuladas Anvisa. Segundo a agência, o uso da proteção facial dentro do avião é obrigatório a partir de três anos, com máscaras com duas ou mais camadas de tecido ou máscaras cirúrgicas e sem válvula.

As crianças podem retirar a máscara apenas para tomar água ou se alimentar, mas depois precisam colocar novamente. Podem circular sem máscara apenas crianças que tenham algum tipo de deficiência ou que tenham transtorno do espectro autista, conforme a Anvisa.

A Anvisa não confirmou a idade da criança que estava no voo, mas passageiros afirmaram que ela teria cinco anos. A agência também não informou até o momento se a mulher foi multada ou recebeu algum tipo de punição.

A mulher não foi localizada pela reportagem. GZH entrou em contato com a companhia Azul e aguarda posicionamento.

Em Porto Alegre, por exemplo, a prefeitura estipulou que é vedado o uso do item em crianças com menos de 3 anos e recomenda a utilização até os 11 anos. A partir disso, o uso é obrigatório.

Por Bruna Viesseri (GZH)

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