quarta-feira, 1 de outubro de 2008

UE planeja enviar aviões militares e fragatas para litoral da Somália

A UE planeja enviar três aviões militares e três fragatas - mais um navio de apoio logístico - para proteger os navios europeus da pirataria no litoral da Somália, afirmou hoje o ministro da Defesa da Alemanha, Franz-Josef Jung, que anunciou que seu país pode fornecer um dos navios.

"Não se pode aceitar esta situação: a pirataria cresceu tanto que é necessária uma missão européia para garantir a segurança naval e comercial", declarou Jung antes de começar o conselho informal de ministros em Deauville (França) que analisará os aspectos militares da operação impulsionada por proposta da Espanha.

Fontes da Presidência rotativa francesa explicaram hoje que a intenção é ter esta missão em operação no início de dezembro, ou antes se for possível.

Por enquanto, a Espanha enviou um avião P3-Orion e 90 militares, enquanto França, além de sua base militar em Djibuti e diversos meios aéreos, tem uma fragata na região sob o comando do grupo naval multinacional da operação Liberdade Duradoura dos EUA.

Já o ministro de Defesa da França e presidente rotativo do Conselho, Hervé Morin, confirmou que a missão da UE contra a pirataria "é uma demanda espanhola" que foi transferido a ele pela ministra Carme Chacón em reunião no final de julho.

"Temos que ser capazes de fazer algo, embora saibamos que não vai ser fácil lutar contra a pirataria em um espaço marítimo colossal", declarou o francês em sua chegada ao Conselho.

Chacón deve insistir ante seus colegas dobrem a necessidade de materializar "o mais rápido possível" uma missão de dissuasão, proteção e vigilância na Somália.

Os ministros de Assuntos Exteriores decidiram criar um gabinete em Bruxelas para coordenar a vigilância da conflituosa região, sob comando do capitão espanhol Andrés Breijo.

No entanto, tanto Espanha como a França, cujos navios são alvos preferenciais destes ataques, reivindicam ações mais contundentes da UE e defendem o posicionamento de elementos militares navais e aéreos.

Fonte: EFE

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