O Lockheed Martin F-22A Raptor, prefixo 06-4126/AK, da Força Aérea dos EUA, em voo de exibição na Base Aérea da RAF de Fairford (FFD/EGVA), na Inglaterra, em 15 de julho e 2010.
Foto: GarryRidsdale-AirCanon (Airliners.net)
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O transporte aéreo parecia a melhor alternativa para a empresa Blue Skies entregar com rapidez e segurança o pedido feito por um cliente inglês de uma tonelada de abacaxi pré-processado. O produto foi preparado, embalado, acondicionado em contêiner refrigerado e levado até o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Mas a expectativa virou pesadelo. A carga nunca chegou ao destino final e se perdeu.
O problema ocorreu por causa da lotação na pista do terminal de cargas do aeroporto. A companhia aérea, responsável pelo transporte, não conseguiu remover a mercadoria até a aeronave porque, no meio do caminho, havia algumas dezenas de toneladas de carga obstruindo a passagem. Resultado: o avião foi embora e a Blue Skies perdeu a carga.
"O problema não é o prejuízo financeiro, que será reembolsado, mas o desgaste da empresa com o cliente. Se isso se repete mais de uma vez, você perde credibilidade", afirma o diretor-geral da Blue Skies, Ricardo Zepter. Como ele, outros executivos estão tendo dificuldades com a falta de infraestrutura do Aeroporto de Guarulhos, responsável por 54% de toda carga por via aérea movimentada no País.
Sem áreas suficientes, as cargas são armazenadas ao relento, na pista, ao lado dos aviões. Segundo o presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado de São Paulo (Sindasp), Valdir Santos, o gargalo ficou evidente com a expansão das importações no País, que cresceram 44% no primeiro semestre. Ao ficarem expostas ao sol ou à chuva, muitas mercadorias são danificadas, o que complica o processo de retirada do produto da área alfandegária.
Nesses casos, o importador precisa fazer um pedido de vistoria na carga, que pode demorar até dois meses. Como as empresas precisam de agilidade, elas acabam tirando a carga mesmo com algum tipo de avaria e arcam com o prejuízo. "Mas é um risco porque todo o lote pode estar com problema", diz Santos.
Outra queixa é a falta de organização da Infraero, órgão que administra o aeroporto. Segundo pessoas ligadas ao processo de importação e exportação, que preferem não se identificar por temer retaliação, os funcionários da Infraero não conseguem encontrar a mercadoria já liberada. Muitas vezes, a localização do armazém dentro do aeroporto que consta na documentação tem outro tipo de carga e não aquela registrada.
O problema chegou a tal ponto que os despachantes aduaneiros, responsáveis pelo processo de desembaraço da mercadoria, têm de percorrer todo o armazém do terminal para tentar encontrar a carga e enviar para o importador. Às vezes, eles têm sorte. Outras vezes, não.
"Quando a carga é liberada, já pedimos que o caminhão encoste no terminal. Mas, como a carga fica perdida dentro do armazém, perdemos também a diária do transportador", relata um profissional, que trabalha em Guarulhos. Além disso, o importador tem de arcar com o custo da armazenagem, que varia de 1% a 3% do valor da carga, dependendo do tempo.
A Infraero reconhece a falta de espaço para armazenagem, mas nega que tenha perdido o controle sobre a localização das cargas. "O que ocorre é que mesmo após o recebimento da carga pela Infraero, podem ocorrer situações em que o cliente solicita a entrega da carga, sendo que ela ainda está em movimento para a armazenagem, sem endereço definitivo, dando a entender que a carga não foi localizada."
Outro problema de Guarulhos é a falta de câmaras refrigeradas para produtos perecíveis, vacinas e medicamentos. As duas "geladeiras" do terminal não têm dado conta do aumento da demanda.
Fonte: Renée Pereira (O Estado de S. Paulo) - Foto: sempretops.com
Voo da Gol terá horário modificado durante o período de obras
O prazo de conclusão da obra é de 120 dias, mas o objetivo é antecipar o término para não afetar o movimento da alta temporada, que começa em dezembro. A Infraero vai investir R$ 2,36 milhões no serviço, que será executado pela empresa Fortunato Engenharia, de Joinville.
As obras vão atingir duas linhas aéreas do Aeroporto de Navegantes. O voo da Gol que, atualmente, chega do Galeão (Rio de Janeiro) à meia-noite, passará a aterrissar de manhã cedo. Já o serviço da Trip, que chega de São Paulo e Joinville às 22h30min e parte pela manhã, será suspenso enquanto a obra durar. A Trip não informou se vai retomar o voo depois da conclusão do recapeamento da pista.
Fonte: Francisco Fresard, Jornal de Santa Catarina via ClicRBS - Foto: Marcos Porto
Foto: Richard Koot (Airliners.net)
Foto: Anthony Wahl/Oshkosh Northwestern via Associated Press
O avião foi separados ao meio. Roush e a outra ocupante foram capazes de sair do avião sem auxílio, segundo Hargrave.
Funcionários da NTSC (National Transportation Safety Board) irão investigar as causas do acidente.
Roush é bem conhecido entre os fãs de corrida, mas ele também é uma celebridade na AirVenture, onde ele exibe sua coleção de aviões da Segunda Guerra Mundial .
Este não foi o primeiro acidente de avião de Jack Roush. Em abril de 2002, ele foi criticado pela queda de um avião experimental que pilotando como parte de sua festa de aniversário de 60 anos. Segundo o relatório final do acidente, Roush estava voando muito baixo, apenas a 70 metros acima de um lago no Alabama, quando ele não conseguiu ver uma linha de energia elétrica e voou de encontro a ela. O avião caiu no lago e Roush teve que ser resgatado.
A Nascar tem sido afetada por vários acidentes de avião nos últimos anos. Em março de 2007, um avião caiu em um bairro na região central da Flórida, matando Bruce Kennedy, marido da presidente da International Speedway Corporation, Lesa France Kennedy, e o piloto Michael Klemm, junto com outras três pessoas em terra. Em 2004, um avião de propriedade da Hendrick Motorsports caiu em rota para Martinsville Speedway, na Virgínia. Dez pessoas morreram, incluindo o filho e o irmão de Rick Hendrick, proprietário da equipe.
Fontes: Blog NY Times via Blog Notícias sobre Aviação
O piloto do avião paquistanês, que caiu perto de Islamabad nesta quarta-feira matando 152 pessoas, pode ter se desorientado. A hipótese foi levantada por pilotos e aviadores e ganhou força em sites de discussão na internet.
Segundo os especialistas, o acidente pode ter sido o que se chama de "Controlled Flight Into Terrain" (Vôo Controlado Direto para o Chão, em tradução livre) ou “vertigem de piloto”. A situação acontece quando os aviadores não conseguem identificar visualmente onde está o solo ou o horizonte.
Em aeronaves modernas, como o A321, com computadores que controlam parâmetros de vôo, o acidente é raro de acontecer. Mas a hipótese ganhou força nas páginas de discussão da internet, devido à neblina que encobria o aeroporto de Islamabab e as Colinas de Margala, próximos ao local do acidente. Com a neblina, o piloto perde a real noção de espaço e tende a ter uma idéia distorcida de sua altitude e velocidade.
O A321 contava ainda com sistemas sonoros que auxiliavam no controle de riscos, como o GPWS (Ground Proximity Warning System, ou Sistema de Alerta de Aproximação de Solo, em tradução livre). Em momentos críticos, no entanto, o sistema pode falhar, como durante o pouso, quando a atenção dos pilotos está direcionada aos procedimentos e ao controle de aproximação dos aeroportos.
Fonte: Veja.com
Sistema de monitoramento calcula que a probabilidade do asteroide (101955) 1999 RQ36´ atingir a Terra é a de uma em mil – sendo que mais da metade de suas chances correspondem ao ano de 2182.
Os dados foram revelados por um grupo internacional de cientistas que trabalham no monitoramento dos objetos próximos ao planeta.
O corpo celeste de 560 metros de diâmetro é parte da lista de Asteroides Potencialmente Perigosos (PHA) e foi descoberto em 1999. Sua órbita é conhecida graças a 290 observações diretas e 13 medições de radar – mas existe uma incerteza nela. Além da gravidade, seu caminho é influenciado pelo efeito da radiação do sol, uma vez que ele é um objeto relativamente pequeno.
Os cientistas calculam e estimam a probabilidade de impacto de asteróides pode meio de dois modelos matemáticos. O sistema chamado Neodys possui duas sedes, uma na Espanha e outra na Itália, e funciona da mesma maneira que a central da Nasa, que controla asteróides no seu Jet Propulsion Laboratory.
“O foco são previsões para os próximos 100 anos”, diz María Eugenia Sansaturio, co-autora do estudo e pesquisadora na Universidade de Valladolid, “mas começamos a perceber que alguns dos corpos não teriam impacto no próximo século, mas poderiam ter mais para frente”, diz ela, que trabalhou com cientistas da Universidade de Pisa, do JPL e do INAF-IASF, em Roma.
No site do projeto Neodys há uma lista com todos os objetos monitorados – e suas chances de impacto. “A menor probabilidade é 10^-11”, diz María. “Somente monitoramos para ver como a situação evolui. Talvez daqui a duas semanas tenhamos mais dados e possamos descartar um impacto”, diz.