quinta-feira, 24 de julho de 2014

Sobe para 48 o número de mortos no acidente aéreo em Taiwan

Avião da companhia TransAsia com 58 a bordo tentava pousar em Penghu.

Autoridades locais informaram que as caixas-pretas já foram localizadas.


Subiu para 48 o número de mortos na queda de um avião da companhia aérea TransAsia nesta quarta-feira (23), no arquipélago de Penghu, em Taiwan. A informação foi confirmada pela agência local Focus Taiwan. Outras dez pessoas ficaram feridas no acidente. No total, a aeronave transportava 58 pessoas - 54 passageiros e quatro tripulantes.

De acordo com a agência EFE, a nota da companhia aérea, que foi divulgada pela agência local 'CNA', também confirmou que 52 passageiros e os quatro membros da tripulação são de nacionalidade taiwanesa. Já a agência oficial chinesa 'Xinhua' informou nesta quinta-feira (24) que as duas pessoas restantes que estavam a bordo do avião eram de nacionalidade francesa.


A TransAsia relatou que os feridos foram transferidos para um hospital e garantiu que vem mantendo contato com os familiares das vítimas. De acordo com os planos iniciais da companhia, a TransAsia indenizará os feridos e as famílias dos mortos com 200 mil dólares taiwaneses (US$ 6,6 mil dólares). Além disso, concederá 800 mil dólares taiwaneses adicionais (US$ 26,7 mil) aos familiares das vítimas para cobrir as despesas com os funerais.

A TransAsia informou que o piloto, Lee Yi-liang, tinha 22 anos de experiência, enquanto o copiloto Chiang Kuan-hsing acumulava dois anos e meio de voo. Os familiares das vítimas foram transportados até o aeroporto de Magong, onde ocorreu o acidente, segundo a companhia.

As autoridades taiwanesas também confirmaram que as duas caixas-pretas da aeronave foram encontradas e espera-se que elas ajudem a esclarecer as causas do acidente.



O voo GE222 de TransAsia Airways partiu do aeroporto da cidade de Kaohsiung Siaogang, no sudoeste de Taiwan, com mais de uma hora de atraso, devido às más condições meteorológicas por causa do tufão Matmo que passou pela região. A chegada do avião estava prevista para meia hora depois no aeroporto de Magong, nas ilhas de Penghu.

No entanto, ao chegar ao local, o piloto solicitou permissão à torre de controle para voar em círculos antes de aterrissar, momento no qual perdeu o contato com terra, e pouco depois caiu sobre um conjunto de imóveis na cidade de Xixi. Edifícios próximos ao local da queda pegaram fogo, mas não houve feridos fora do avião.


Apesar dos alertas por chuvas derivadas do tufão, que provocou inundações e deslizamentos de terra que deixaram dois mortos e dezenas de feridos, o avião tinha permissão para voar para Magong, segundo as autoridades locais.

Fontes: Site Desastres Aéreos / G1 / Channel NewAsia - Imagens: Reprodução

Avião que desapareceu na África caiu, diz agência

Aeronave seguia de Burkina Faso para a Argélia com 116 pessoas a bordo.

Voo sumiu após pedir para mudar de rota devido a mau tempo.


O avião da Air Algérie que desapareceu nesta quinta-feira (24) com 116 pessoas a bordo caiu, segundo uma autoridade da agência de aviação da Argélia, informou a Reuters.

“Posso confirmar que ele caiu”, disse o oficial, sem dar mais detalhes.


O avião McDonnell Douglas MD-83, prefixo EC-LTV, da Swiftair, operando em leasing para a Air Algérie, levava 110 passageiros e seis tripulantes – entre eles dois pilotos. Os tripulantes eram todos espanhóis, de acordo com o sindicato de pilotos comerciais espanhol Sepla.

A empresa informou ter perdido contato com a aeronave 50 minutos após a decolagem, em Uagadugu, capital de Burkina Faso.

"Ainda não temos notícias do paradeiro do avião", disse a representante da Air Algérie no aeroporto de Ouagadogou, Kara Ter, que explicou que há uma operação de busca em andamento entre as fronteiras de Mali e Níger.


Mais cedo, a empresa informou que "os serviços de navegação aérea tiveram o último contato com o voo AH 5017, que cobre o trajeto entre Uagadugu e Argel, neste dia 24 de julho à 1h55 GMT [22h55 de quarta em Brasília], 50 minutos após a decolagem”, afirmou a companhia, que acrescentou ter colocado em prática um “plano de emergência”.

A companhia publicou em seu site que a aeronave decolou de Burkina Faso à 1h17 locais (22h17 de quarta-feira em Brasília) e deveria pousar na Argélia às 5h10 locais (1h10 de Brasília), mas nunca chegou ao seu destino. Segundo a empresa, o avião é um McDonnell Douglas MD-83.

Mau tempo

Segundo o primeiro-ministro argelino, Abdelmalek Sellal, o avião desapareceu na região de Gao, a 500 km da fronteira entre Mali e Argélia.

Mas autoridades da aviação em Burkina Faso afirmaram ter passado o controle do avião para a torre de Niamey, no Níger, à 1h38 GMT (22h38 de quarta em Brasília), após o voo pedir para fazer uma alteração de rota devido a uma tempestade. Elas disseram ter perdido o contato com o aparelho logo depois das 3h30 GMT (0h30 em Brasília).

Mapa publicado no site do aeroporto de Ouagadougou mostra última localização conhecida do 
avião da Air Algerie que sumiu nesta quinta-feira (24) - Foto: Ouagadougou Airport/Reuters

Uma fonte da empresa deu a mesma informação. "O avião não estava longe da fronteira argelina quando pedimos que desviasse sua trajetória devido à má visibilidade e para evitar um risco de colisão com outro avião que cobria a rota Argel-Bamaco", disse a fonte da Air Algerie. "O sinal foi perdido após mudar de rumo", explicou.

Um diplomata em Bamako, capital do Mali, afirmou que houve uma forte tempestade de areia à noite no norte malinês, que fica na rota de voo do avião.

Imagem de satélite mostra tempestades na rota do voo da Air Algérie
via @AliBunkaIISKY 

Mapa mostra as condições do tempo no momento do desaparecimento do voo AH5017
Tempestade e nuvens acima dos 40 mil pés - via @simon_rp84

O diretor da Agência Nacional da Aviação Civil do Mali, Issa Saly Maiga, informou que uma operação de busca do avião estava em andamento.

"Nós não sabemos se o avião está em território malinês", disse ele à Reuters. "Autoridades da aviação estão sendo mobilizadas em todos os países relacionados ao caso: Burkina Fasso, Mali, Níger, Argélia e mesmo a Espanha."

Segundo o site da Air Algérie, a companhia realiza quatro voos por semana no trecho no qual o avião desapareceu.

Passageiros

O Ministério dos Transportes da França disse que é “provável” que houvesse muitos passageiros franceses no avião. “Havia provavelmente franceses a bordo, e se havia franceses, certamente eram vários”, disse o ministro Frederic Cuvillier. Um representante da Air Argelie em Burkina Faso disse que há 50 franceses na lista de passageiros.


Reprodução de página do site do Aeroporto de Ouagadougou

Duas células de crise foram criadas pela Direção Geral de Aviação Civil francesa (DGAC) e o ministério das Relações Exteriores, informou a DGAC, acrescentado que duas outras células foram montadas nos aeroportos franceses de Roissy-Charles-de-Gaulle e Marselha. Vários passageiros deveriam fazer escala em Argel, e seguir para Paris ou Marselha.

Em Beirute, no Líbano, uma fonte oficial afirmou que pelo menos 20 libaneses estavam no avião.


De acordo com a EFE, a lista de passageiros divulgada pela empresa aérea inclui 51 franceses, 27 burquineses, oito libaneses, seis argelinos, cinco canadenses, quatro alemães, dois luxemburgueses, um suíço, um belga, um camaronês, um ucraniano, um egípcio, um nigeriano e um malinês, além dos seis tripulantes espanhóis.

Para a Air Algerie, este é mais um duro golpe seis meses apois uma catástrofe no leste do país.

Em fevereiro, um Hercule C-130 da companhia que voava entre Tamanrasset (2.000 km ao sul de Argel) e Constantine (450 km a leste de Argel) caiu pouco antes de sua aterrissagem, fazendo 76 mortos. Um passageiro sobreviveu.

Fontes: Site Desastres Aéreos / huffingtonpost.co.uk / mirror.co.uk / G1 / ASN - Imagens: Reprodução

Leia também: Sobrinha de Fidel Castro seguia a bordo do avião que se despenhou no Mali.

Morre jovem piloto que realizava volta ao mundo

Jovem estava próximo de concluir sua viagem aérea de 30 dias.

Ele viajava com o pai que também morreu no acidente.

Haris Suleman (direita) realizava uma volta ao mundo de avião para promover o
ensino entre as crianças pobres - Foto:The Indianapolis Star, Robert Scheer/AP

O piloto paquistanês-americano de 17 anos Haris Suleman, que realizava uma volta ao mundo de avião para promover o ensino entre as crianças pobres, morreu nesta quarta-feira (23) em um acidente aéreo diante das Ilhas Samoa.

A aeronave era o Beechcraft A36 Bonanza, prefixo N20TC (foto abaixo).


Haris, que estava próximo de concluir sua viagem aérea de 30 dias, realizava a aventura com seu pai, que também morreu no acidente. Daniel Moorani, diretor do braço americano da The Citizens Foundation, para a qual pai e filho realizavam a volta ao mundo de avião, disse à AFP que "soube do ocorrido há apenas duas horas e meia". "Estamos devastados."

Um porta-voz da NTSB, a autoridade americana de segurança aérea, revelou à AFP que o órgão investiga o caso de "um avião que caiu em Pago Pago com um jovem piloto a bordo", sem dar mais detalhes.


Haris Suleman, que estava próximo de concluir sua aventura como o piloto mais jovem a dar a volta ao mundo em um avião monomotor, partiu de Indianapolis (norte dos Estados Unidos) e passou por Groenlândia, Egito, Paquistão e Sri Lanka antes de seguir das ilhas Samoa para Fiji. As últimas etapas seriam Havaí e San Francisco, antes de retornar a Indianapolis".

Segundo a Citizens Foundation, Haris Suleman voava há oito anos com o pai e até o momento não se sabe a causa do acidente.

Fontes: Terra / ASN / Daily Mail

Air Algérie diz ter perdido contato com avião que saiu de Burkina Faso

Avião da companhia argelina voava de Uagadugu a Argel.

Perda de contato ocorreu 50 minutos após a decolagem.


A Air Algérie anunciou nesta quinta-feira (24) ter perdido contato com um de seus aviões 50 minutos depois de ter decolado de Uagadugu, capital de Burkina Faso.

A aeronave é o McDonnell Douglas MD-83, prefixo EC-LTV.

"Os serviços de navegação aérea perderam o contato com um avião da Air Algérie que voava nesta quinta-feira de Uagadugu a Argel, 50 minutos após a decolagem", anunciou a companhia pública argelina, citada pela agência APS, segundo a France Presse.

“A Air Algérie informa que os serviços de navegação aérea tiveram o último contato com o voo AH 5017, que cobre o trajeto entre Uagadugu e Argel, neste dia 24 de julho a 1h55 GMT, 50 minutos após a decolagem”, afirmou a companhia, que acrescentou ter colocado em prática um “plano de emergência”. 

Segundo a empresa privada de aviação espanhola Swiftair, que aluga algumas de suas aeronaves para a Air Algerie, o avião levava 110 passageiros e seis tripulantes, informou a Reuters.

Um oficial do governo da Argélia disse que o último contato das autoridades do país com o avião desaparecido foi a 1h55 GMT, quando ele estava sobre Gao, no Mali.

O ministro dos Transportes de Burkina Faso disse que o voo pediu para fazer uma alteração na rota a 1h38 GMT devido a uma tempestade.

No mapa, em vermelho as áreas de exclusão aérea; em bege, as áreas de alto risco para sobrevoo

O Ministério dos Transportes da França disse que é “provável” que houvesse muitos passageiros franceses no avião. “Havia provavelmente franceses a bordo, e se havia franceses, certamente eram vários”, disse o ministro Frederic Cuvillier. Um representante da Air Argelie em Burkina Faso disse que a lista de passageiros inclui 50 franceses.

A empresa publicou em seu site que a aeronave decolou de Burkina Faso a 1h17 locais (22h17 de quarta-feira em Brasília) e deveria pousar na Argélia às 5h10 locais (1h10 de Brasília), mas nunca chegou ao seu destino.

Segundo o site da Air Algérie, a companhia realiza quatro voos por semana no trecho no qual o avião desapareceu.


Fontes: ASN / G1 - Foto: Remy de la Mauviniere/AP - Mapa: Telegraph

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Avião cai em Taiwan durante pouso de emergência; 47 morrem

Aeronave da companhia TransAsia tentava pousar em Penghu.

Segundo as autoridades locais, 47 pessoas morreram e 11 ficaram feridas.


O avião ATR 72-500 (72-212A), prefixo B-22810, da companhia aérea TransAsia Airways caiu nesta quarta-feira (23), no arquipélago de Penghu, em Taiwan, deixando dezenas de mortos.

De acordo com a agência taiwanesa Focus Taiwan, 58 pessoas estavam a bordo - 54 passageiros e quatro tripulantes.


O ministro dos Transportes de Taiwan, Yeh Kuang-shih, disse que 47 pessoas morreram. Os 11 sobreviventes tiveram ferimentos diversos e foram socorridos.

Edifícios próximos ao local da queda pegaram fogo, mas não houve feridos fora do avião.

De acordo com a Focus Taiwan, o avião tentou pousar uma primeira vez no aeroporto de Magong, em Penghu, às 19h06 locais (6h06 de Brasília). O tempo estava ruim. A torre de controle perdeu contato com a aeronave enquanto ela tentava pousar pela segunda vez, de maneira forçada. O acidente aconteceu em seguida, segundo o diretor-geral da Administração Aeronáutica Civil de Taiwan, Jean Shen.

Inicialmente, chegou a ser informado que o acidente aconteceu em um pouso de emergência. 

Foto: AP

Ainda segundo a mesma fonte, o avião, um ATR 72, decolou às 17h43 do aeroporto de Kaohsiung, no sul de Taiwan. A aeronave tinha 14 anos. O voo era o GE222.

O Departamento de Bombeiros de Penghu disse que a aeronave tentava pousar em meio a condições adversas do tempo quando bateu em uma segunda tentativa e pegou fogo. Moradores locais disseram ter ouvido o barulho de explosões.

"A condições eram de tempestade durante o acidente", disse His Wen-guang, um porta-voz dos bombeiros de Penghu.

"Enviamos 11 pessoas com lesões do local do acidente para o hospital. Alguns edifícios adjacentes à pista de pouso pegaram fogo, mas não havia ninguém dentro no momento e o fogo foi extinto", acrescentou. 

Parente de um passageiro a bordo do avião TransAsia Airways chora no 
Aeroporto Internacional de Kaohsiung, no sul de Taiwan - Foto: Reuters

O tufão Matmo atingiu Taiwan nesta quarta, trazendo fortes chuvas e ventos e fechando desde o mercado financeiro a escolas.

O Conselho de Segurança da Aviação local convocou uma reunião de emergência para descobrir as causas do acidente. Taiwan foi atingida pelo tufão Matmo nesta quarta, causando fortes chuvas e ventos.

Foto: AFP

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Fontes: ASN / G1 / UOL / iG

Analistas dizem que foto de avião que caiu na Ucrânia indica uso de míssil

Imagem feita pela AP mostra buracos na fuselagem da Malaysia Airlines.

Segundo os EUA, rebeldes usaram o sistema de mísseis SA-11.


Analistas militares independentes disseram nesta quarta-feira (23) que o tamanho, disposição, forma e número de estilhaços visíveis em um pedaço da fuselagem do avião da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia indicam o uso de um sistema de mísseis como o SA-11, também conhecido como SA-11, apontado por analistas dos Estados Unidos como a arma utilizada para derrubar a aeronave.

A queda do avião, no dia 17, matou todos os 298 a bordo enquanto a aeronave sobrevoava uma região dominada por rebeldes pró-Rússia na Ucrânia.

Konrad Muzyka, analista do Centro de Análises sobre Defesa IHS Jane, disse que o número de buracos visto nos pedaços da aeronave siginigica que apenas uma arma com poder de fragmentação como o SA-11 poderia ter sido usado. “O Buk tem uma ogiva de 70 kg que explode e manda estilhaços para fora”, explicou. O fato de os buracos serem voltados para dentro confirma que a explosão aconteceu do lado de fora do avião.

Justin Bronk, um analista militar do Royal United Services Institute, disse que “o tamanho dos buracos é bastante amplo, de acordo com o que você esperaria de um míssil grande como o SA-11.”

Autoridades da inteligência dos Estados Unidos disseram nesta terça-feira (22) que acreditam que separatistas ucranianos provavelmente derrubaram o avião da Malaysia Airlines "por engano".

As autoridades americanas também disseram que não sabiam que os separatistas possuíam mísseis SA-11 russos até a queda do avião.

As autoridades afirmaram que a conclusão delas foi sustentada por conversas interceptadas de separatistas pró-russos conhecidos, cujas vozes foram verificadas por agências norte-americanas.

Os interlocutores inicialmente se gabaram sobre a derrubada de um avião de transporte, mas depois reconheceram que poderiam ter cometido um erro, disseram os funcionários.

As autoridades de inteligência afirmaram nesta terça-feira que tinham relatos de que dezenas de aviões foram alvejados em áreas controladas pelo separatistas durante dois meses de combates entre as forças governamentais e rebeldes ucranianos. Dois deles eram grandes aviões de transporte, disseram os funcionários.

Um deles afirmou que até o avião da Malaysia Airlines ser atingido, a maioria, se não todos os aviões que foram alvos, voava a baixa altitude.

Pedaço da fuselagem do avião da Malaysia que caiu perto da vila de Petropavlivka, na Ucrânia

Fonte: AP via G1 - Fotos: Dmitry Lovetsky/AP

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Voo MH17: perguntas sem respostas

Em meio ao caos e às acusações mútuas, pouco se sabe de fato sobre a queda do voo MH17 da Malaysia Airlines.

O Boeing 777 foi derrubado por um míssil terra-ar, matando seus 298 ocupantes, em sua maioria holandeses, e aumentando drasticamente o peso do conflito regional que começou três meses atrás.

A seguir, algumas das perguntas sem respostas sobre o caso.

1. Quem derrubou o avião?


Apenas uma ampla investigação pode determinar isso. O que se sabe que o Boeing 777 foi derrubado por um míssil terra-ar em um território da Ucrânia que está sob controle de separatistas russos.

Imagens de satélite mostram uma coluna de fumaça deixada por um míssil terra-ar, e sensores infravermelhos gravaram o momento em que o avião explodiu.

Analistas norte-americanos vasculham fragmentos de dados de inteligência para tentar descobrir quem lançou o míssil, por que, e de onde veio o armamento, mas estão esbarrando em questões complicadas. 

Tanto o governo da Ucrânia quanto os EUA acusaram a Rússia - que nega qualquer envolvimento. Já os separatistas dizem que foi a própria Ucrânia quem derrubou o avião.

2. Por que alguém derrubaria um avião comercial?


Caso de fato estejam por trás do ataque, os separatistas russos podem ter confundido o avião da Malaysia Airlines com uma aeronave militar ucraniana. Nos últimos meses, eles usaram mísseis para derrubar uma dezena de aviões ucranianos.

As aeronaves derrubadas pelos rebeldes, que usaram lança mísseis portáteis, voavam a baixa altitude, diferente do avião da Malaysia, que estava a 10 mil metros de altura. A lista inclui helicópteros militares, aviões de transporte do Exército e caças da força aérea.

3. Por que o avião sobrevoava uma zona de conflito?


Voo ia de Amsterdã (Holanda) para Kuala Lumpur (Malásia) - Arte/UOL

As companhias aéreas seguem regras estipuladas por autoridades de avião civil. O MH17 saiu de Amsterdã, na Holanda, com destino a Kuala Lumpur, na Malásia, e tinha como rota prevista o leste da Ucrânia, uma rota comum para voos internacionais. O espaço aéreo na região estava fechado apenas em uma altura inferior a 32 mil pés, e não totalmente.

Horas após o acidente, empresas aéreas informaram que vão evitar o espaço aéreo ucraniano. A francesa Air France, a alemã Lufthansa, a britânica British Airways, a holandesa KLM e a italiana Alitalia decidiram evitar o espaço aéreo do leste da Ucrânia.

Já as russas Transaero e Aeroflot, a turca Turkish Airlines, a americana Delta Airlines e a árabe Emirates Airline anunciaram que evitarão todo o espaço aéreo do país.

4. Quem irá investigar o acidente?


A Austrália apresentou uma resolução ao Conselho de Segurança da ONU pedindo uma investigação internacional do acidente. Mas a Rússia, que tem poder de veto no organismo, defende uma versão modificada, que exclua a Ucrânia das investigações.

5. Onde estão as caixas-pretas?


Os separatistas disseram ter recuperado "objetos técnicos", mas não sabem identificar se são de fato as caixas-pretas. Em um áudio divulgado pelo governo ucraniano (cuja autenticidade não pode ser confirmada), um líder rebelde afirma que Moscou está interessado em obter as caixas-pretas e pede que seus seguidores as procurem com urgência.

Vídeo divulgado pela agência Reuters mostra um homem vestindo roupas camufladas como as usadas pela equipe do Ministério de Emergências da Ucrâniacarregando uma caixa laranja semelhante a uma caixa-preta.

6. Os corpos de todas as vítimas foram recuperados?


Não se sabe. Os rebeldes colocaram a maior parte dos corpos em dois trens frigoríficos nas proximidades do local do acidente, para levá-los para a cidade de Donetsk.

7. O que será feito dos corpos?


Rebeldes se recusam a entregar os corpos para as autoridades ucranianas, pois temem que sejam usados como evidência de que derrubaram o avião. O governo da Ucrânia disse que gostaria de entregá-los para a Holanda, para que sejam feitos aí todos os exames e análises necessários.

O Ocidente pressiona o presidente russo, Vladimir Putin, para que os corpos sejam repatriados.

Mais sobre o avião abatido


Coincidência

Este é o 4º acidente aéreo em 17 de julho: outros três aviões caíram nos dias 17 de julho de 1996, 2000 e 2007.

Principais ataques

Se for confirmado que a aeronave foi derrubada por um míssil, terá sido o ataque mais mortífero contra um voo comercial desde os anos 1960. Desde 1967, mais de 700 pessoas foram mortas em 19 incidentes envolvendo ataques com disparos propositais.

Morte instantânea

"Quase ninguém a bordo soube o que estava acontecendo. Se não morreram instantaneamente, ficaram inconscientes em frações de segundos." A afirmação é de Justin Bronk, pesquisador britânico da área de defesa e segurança.

Abate poderia ter sido evitado

Aviões comerciais como o Boeing 777 da Malaysia Airlines que foi sobre a fronteira da Ucrânia com a Rússia não possuem nenhum dispositivo para despistar mísseis.

Fonte: UOL  (com agências internacionais)

Separatistas entregam caixas-pretas do voo MH17 a especialistas malaios

Duas caixas-pretas estão em 'boa condição', diz autoridade da Malásia.

Trem com corpos do voo MH17 deixa cidade controlada por separatistas.

Combatente pró-Rússia apresenta caixa-preta do voo MH17 nesta segunda-feira (21) na cidade de Donetsk, ao lado do líder separatista Aleksander Borodai (de azul) - Foto: AP Photo/Dmitry Lovetsky

O líder dos separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia, Aleksander Borodai, entregou nas primeiras horas desta terça-feira (22), pelo horário local, as duas caixas-pretas do avião da Malaysia Airlines, que caiu na semana passada na região, para especialistas da Malásia, segundo informam as agências de notícias internacionais.

"Aqui estão as caixas-pretas", disse Borodai em uma sala cheia de jornalistas na sede da autoproclamada "República Popular de Donetsk", enquanto um rebelde armado colocava as caixas sobre uma mesa.

Os dois lados assinaram um documento, que Borodai classificou como um protocolo para finalizar o procedimento. De acordo com declaração de Mohamed Sakri, uma autoridade do Conselho de Segurança da Malásia no local, as duas caixas-pretas estão "em boa condição".

Na ocasião, os separatistas também anunciaram um cessar-fogo dos confrontos com o Exército da Ucrânia em um raio de 10 km em torno do local em que caiu o Boeing, para facilitar a investigação das causas do acidente.

Nesta segunda, o trem refrigerado com os cerca de 300 corpos de vítimas do avião da Malaysia Airlines deixou no início da noite (hora local) a estação de trem de Torez em direção a Kharkiv, na região vizinha de mesmo nome, em que já espera um grupo de especialistas forenses de vários países.

Rebelde das forças pró-Rússia fala ao telefone enquanto trem com corpos
 deixa estação em Torez, na Ucrânia - Foto: Vadim Ghirda/AP

Depois, os restos mortais serão transportados a Amsterdã em um avião militar Hercules C130 da Holanda, com seis membros de uma equipe malaia que os acompanhará também no trem, segundo declarou Najob Razak, premiê da Malásia. De acordo com o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, o governo da Ucrânia concordou que as identificações dos corpos sejam feitas na Holanda.

Os Estados Unidos afirmam que o avião foi derrubado por um míssil disparado de uma zona sob controle de rebeldes apoiados pela Rússia. Um general do estado-maior do exército russo, Andrei Kartopolov, negou nesta segunda que Moscou tenha fornecido aos separatistas mísseis antiaéreos.

Ele levantou suspeitas sobre Kiev, ao afirmar que um caça ucraniano estava a uma distância de 3 a 5 quilômetros do avião da Malaysia Airlines pouco antes do acidente.

"Com que objetivo um avião caça voava a esta altitude e ao mesmo tempo que um avião civil?", se perguntou o militar.

Imagem de satélite mostra local da queda do Boeing 777
Foto: AP Photo/Airbus DS/AllSource Analysis

Fonte: G1

Homem na lua há 45 anos incentiva voo tripulado para Marte em 2030

Nasa pretende levar voo tripulado para o planeta vermelho em meados de 2030.

Plano tem como inspiração o sucesso da Apollo 11 há 45 anos.


Há 45 anos, o homem dava um salto gigantesco na história. Um astronauta pisava, pela primeira vez, na lua. Uma contagem regressiva que iria mudar o mundo. A Apollo 11 levou três astronautas para onde jamais ninguém havia chegado.

Seis horas depois, o comandante da missão, Neil Armstrong, descreveu a conquista da Lua para as 530 milhões de telespectadores que acompanhavam esse momento histórico pela televisão: “Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade".

Buzz Aldrin, hoje com 84 anos, foi o segundo astronauta a pisar na Lua: "Havia uma poeira prateada envolvendo as sombras da Lua, o horizonte era muito claro", lembra ele.

E lá, ele e Neil Armstrong fincaram a bandeira americana. Uma vitória em uma época em que o mundo era dividido entre os capitalistas - comandados pelos Estados Unidos - e os comunistas, liderados pela então União Soviética. Outras cinco missões pousaram na Lua. A última, em 1972.

Até que o homem chegasse à Lua, vários foguetes foram testados para preparar o caminho e garantir o sucesso da missão. E é nesta fase de testes e de muita pesquisa que a Nasa está agora com o objetivo de romper a próxima fronteira da exploração espacial: Marte.

A agência americana pretende levar um voo tripulado para o planeta vermelho em meados de 2030. Um plano ambicioso que tem como inspiração o sucesso da Apollo 11.

Clique AQUI e assista a reportagem do Jornal Nacional.

Fontes: Jornal Nacional / NASA

20 de julho: Aniversário de Santos Dumont


"As invenções são, sobretudo, o resultado de um trabalho teimoso".

Alberto Santos Dumont

Homenagem ao Pai da Aviação, nascido em 20 de julho de 1873

Tragédia com avião da Malaysia Airlines ainda é um mistério


O voo MH17 partiu de Amsterdã com destino a capital da Malásia. A hipótese mais provável para queda do avião é que ele foi atingido por um míssil. 

Clique AQUI e assista reportagem do Fantástico (TV Globo).

Leia também:



Tragédias aéreas raras dão histórico macabro à Malaysia Airlines

Malásia vive 2ª tragédia em menos de cinco meses envolvendo a mesma companhia aérea; voo pode ter sido abatido na Ucrânia.

Dois Boeings 777. Dois desastres de aviação incrivelmente raros. E uma companhia aérea. 

Mulher chora ao saber que avião da Malaysia Airlines caiu no leste da 
Ucrânia, no aeroporto internacional de Kuala Lampur em Sepang, Malásia

No que parece ser uma coincidência espantosa, a Malásia está se recuperando da segunda tragédia que atinge a companhia aérea nacional em menos de cinco meses.

Em 8 de março, avião da Malaysia Airlines desapareceu cerca de uma hora depois de decolar de Kuala Lumpur dando início a um mistério internacional que permanece sem solução. Na quinta-feira (17), a companhia aérea - e a nação - foi lançada em outra crise após o mesmo tipo de aeronave ter caído sobre a Ucrânia.

De acordo com a Ucrânia, o avião foi derrubado por um míssil sobre a parte oriental do país, região assolada pela violência. Outros detalhes sobre o incidente estão apenas começando a aparecer. Mas o que é certo é que a companhia aérea e a nação devem se preparar para outro encontro com a dor, recriminações, crítica internacional e intensas implicações jurídicas e diplomáticas.

Em meio a tudo isso, uma pergunta: como poderia o desastre atacar a mesma companhia aérea duas vezes em tão curto espaço de tempo?

"Qualquer um desses eventos tem uma probabilidade incrivelmente baixa de acontecer", disse John Cox, presidente e CEO da Segurança Sistemas Operacionais, ex-piloto de linha aérea e investigador de acidentes. "Para acontecer dois deles com poucos meses de diferença então, é certamente sem precedentes."

O primeiro desastre que marcou profundamente a Malásia deixou o mundo estupefato. Como poderia um Boeing 777-200ER, um jato jumbo moderno, simplesmente desaparecer? O voo MH370 saiu de curso durante trajeto para Pequim e acredita-se que caiu no Oceano Índico, ao longe da costa da Austrália Ocidental.

A área de buscas foi alterada várias vezes, mas não houve nenhum sinal da aeronave ou das 239 pessoas a bordo. Desde então, a forma como o avião chegou até o local da queda provavelmente permanecerá um mistério.



Na quinta não havia mistério algum sobre o paradeiro do Boeing 777-200ER, que caiu durante um voo de Amsterdã a Kuala Lumpur com 280 passageiros e 15 tripulantes. Seus destroços foram encontrados na Ucrânia e não houve sobreviventes.

Autoridades disseram que o avião foi abatido a uma altitude de 10 mil metros. A região tem sido palco de lutas intensas entre forças ucranianas e separatistas pró-Rússia nos últimos dias. 

A Malaysia Airlines foi amplamente criticada pela forma como lidou com a caçada e investigação sobre o voo MH370. Parentes das vítimas acusam a companhia de encobrir os fatos, além de teorias da conspiração persistentes sobre o destino do avião, incluindo a que ele possa ter sido abatido.

Não há nenhuma razão imediata que interligue os dois desastres que se abateram sobre a companhia aérea. Cox disse que de acordo com seu conhecimento, não havia nenhuma proibição contra voar sobre o leste da Ucrânia, apesar da violência em terra. Ele disse que, se o avião foi abatido por um míssil, o piloto provavelmente nem soube.

"Um míssil como esse normalmente atinge o avião pela parte de trás. Não há razão para o piloto ter visto isso", disse ele.

Malaysia Airlines foi especialmente criticada pela forma como lidou com a comunicação após o desaparecimento da aeronave, que apresentou desafios únicos devido à incerteza dos parentes das pessoas a bordo. Com o avião batendo sobre a terra nesta quinta e seus destroços já localizados, não haverá esse problema. Mas a investigação de agora será tão sensível quanto a anterior. Haverá implicações legais e diplomáticas, quando o responsável for apontado.

"A companhia aérea e o Ministério dos Transportes da Malásia sofreram grandes críticas pelo modo como lidaram com o MH370, devido à sua inexperiência", afirmou Charles Oman, professor do departamento de aeronáutica e astronáutica no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.

"Esperamos que eles sejam melhores desta vez", continuou ele. O acidente certamente irá causar mais prejuízos financeiros a Malaysia Airlines. Mesmo antes do desastre ocorrido em março, a companhia havia informado perdas por causa da forte concorrência de companhias de baixo custo. Depois disso, passageiros têm cancelado voos e apesar de a companhia aérea ter assegurado, enfrenta incerteza sobre os pagamentos às famílias das vítimas.

Fonte: iG (com AP)

Avião cai perto de Lake Placid, em Nova York; 3 mortos

Um pequeno avião caiu sábado (19) ao tentar pousar em um aeroporto perto de Lake Placid, matando todas as três pessoas a bordo.


A polícia estadual disse que o avião, o monomotor Mooney M20F, prefixo N6467Q, registrado em West Virginia, explodiu em chamas sobre o impacto em torno de 10:40 de sábado.

O gerente do Aeroporto Municipal de Lake Placid, Steve Short, disse que informações preliminares mostravam que o avião caiu após a sua primeira tentativa de pouso, ao arremeter por causa de um outro avião estar se aproximando na direção oposta. Por protocolo, os dois aviões se afastaram um do outro para uma nova abordagem, disse Short.

Na retomada, o Mooney perdeu potência, estolou e caiu em uma fazenda a cerca de dois terços de uma milha distante da pista.

Fonte: ASN - Fotos: mychamplainvalley.com

Outro acidente com avião mata quatro no Arizona



Por volta das 04:00 (hora local) de domingo (20), os bombeiros responderam a um incêndio a apenas quatro milhas a noroeste de Sedona, no Arizona, nos EUA.

O fogo, localizado dentro da área de Fay Canyon, no Parque Nacional Coconino, foi iniciado por um acidente de avião monomotor que matou quatro passageiros, de acordo com o Gabinete do Xerife do Condado de Yavapai.

O avião foi localizado logo após às 6:00 da manhã. Os quatro ocupantes da aeronave morreram no acidente.

Fonte: ASN - Fotos: azfamily.com

Acidente com avião mata dois no Arizona

Um avião caiu neste domingo (20) na área de Virgin River Gorge, no Condado de Mojave, no Arizona, nos EUA.




A Secretaria de Segurança Pública do Arizona confirmou que recebeu relatos de que um avião semelhante a um Cessna tenha num desfiladeiro às 7h30min (hora local) na região da fronteira de Utah e Arizona.

"(O piloto) bateu a asa direita na borda e caiu nariz primeiro, de cabeça para baixo", disse Brandon Zgadzaj, testemunha do acidente.

A polícia local confirmou que duas pessoas morreram, mas foi incapaz de confirmar a sua idade, sexo, ou de onde vinham.


Fonte: ASN - Fotos: ksl.com

Conheça o trabalho do médico do helicóptero da PM

Você já parou para pensar sobre a variedade de profissões e funções disponíveis no mercado de trabalho? Muitas delas parecem inalcançáveis, não é mesmo? O quadro ‘Sua Chance’ do Bom Dia Cidade desta segunda, dia 21, mostrou o trabalho do médico do helicóptero de resgate da Polícia Militar.

Médico do helicóptero Águia da PM fala sobre desafios da profissão

O risco, a adrenalina e a vontade de cumprir uma missão andam juntos sempre. Uma função indispensável, cheia de desafios, com um alcance capaz de reacender esperanças. Os médicos que trabalham na equipe de resgate do helicóptero Águia fazem parte do GRAU (Grupo de Resgate e Atendimento às Urgências). E para exercer a profissão, os formados em medicina, precisam ter especialização em anestesia, cirurgia geral, cardiologia ou em UTI. Além dessas qualificações, é necessário passar no concurso público da Secretaria de Saúde do Estado.

- A possibilidade de poder chegar 'in loco' e salvar uma vítima ou ser o diferencial para essa vítima sempre foi a minha grande paixão, disse o médico do GRAU, Ricardo Vanzetto.

Clique AQUI para assistir a reportagem.

Fonte: EPTV - Foto: Reprodução/EPTV

sábado, 19 de julho de 2014

Conheça os 10 principais casos de aviões civis abatidos na história

14 de junho de 1940



O primeiro registro de abatimento de avião na história aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial, em junho de 1940. A aeronave Kaleva, OH-ALL, que pertencia a transportadora finlandesa Aero O/Y, foi bombardeada por torpedeiros do Exército soviético. O avião saiu do aeroporto de Tallinn, na Estônia, e tinha como destino o terminal de Helsinki-Malmi, na Finlândia. Nove pessoas estavam a bordo, sendo sete passageiros e dois tripulantes. Todos morreram. A Finlândia havia sido invadida pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) em novembro de 1939, depois de rejeitar as demandas territoriais feitas pela URSS, na chamada "Guerra de Inverno". O conflito entre as duas nações terminou momentaneamente em 12 de março de 1940, quando os finlandeses assinaram um tratado de paz, cedendo 10% do seu território, e 20% de sua capacidade industrial aos soviéticos. O ataque ao avião finlandês, em junho do mesmo ano, determinou a entrada da Finlândia na guerra, ao lado dos alemães.

3 de março de 1942



A aeronave PK-AFV, operado pela empresa KNILM, das antigas Índias Orientais Holandesas (atual Holanda), foi abatido sobre a Austrália, pela Marinha Imperial Japonesa. O ataque aconteceu próximo a cidade de Carnot Bay, na Austrália, e o piloto Ivan Smirnov foi obrigado a realizar um pouso forçado sobre uma praia. Doze pessoas estavam a bordo, quatro delas morreram e oito sobreviveram. O avião transportava nove refugiados da invasão japonesa em Java - ilha localizada na Indonésia - e mais de US$ 20 milhões em diamantes. A aeronave tinha como destino a região de Broome, que abrigava holandeses e seus aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Acredita-se que os diamantes tenham sido roubados, embora ninguém tenha sido condenado pelo crime.

1º de junho de 1943 



O voo 777 da empresa BOAC - British Overseas Airways Corporation - companhia aérea estatal britânica - foi atacada por oito aviões alemães em junho de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial. O avião partiu do aeroporto da Portela, em Portugal, e seguia para o aeroporto de Whitchurch, na Inglaterra, mas foi atingido próximo ao Golfo da Biscaia, entre as costas da França e da Espanha. As 17 pessoas que estavam na aeronave Douglas DC-3-194, prefixo G-AGBB morreram, incluindo o ator inglês Leslie Howard, que teve destaque em sua atuação no filme Gone with the Wind (E o Vento Levou). Existem diversas teorias sobre o ataque. Uma delas dá conta de que os alemães acreditavam que o primeiro ministro britânico Winston Churchill estava a bordo. Outra diz que a aeronave foi atingida porque vários passageiros, incluindo Howard, eram espiões britânicos. O que se sabe é que a rota traçada pelo avião era frequentemente utilizada para levar prisioneiros de guerra à Grã-Bretanha. 

27 de julho de 1955 



A aeronave modelo Lockheed L-049 Constellation, prefixo 4X-AKC, da companhia aérea israelense El Al, foi abatida perto de Petrich, na Bulgária, em julho de 1955. O avião partiu do aeroporto de Heathrow, em Londres, e tinha como destino o aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv. Cinquenta e oito pessoas estavam a bordo e morreram após a aeronave ser derrubada por dois caças búlgaros. De acordo com o Exército da Bulgária, o avião israelense não obedeceu a ordem de retirada do território aéreo búlgaro e, por isso, foi derrubado. No entanto, os israelenses alegam que não puderam participar das investigações do ataque. O incidente aconteceu em meio a relações tensas entre os blocos Socialista e Capitalista, durante a Guerra Fria. As nações interpretaram como uma provocação grave por parte do bloco rival, visto que os búlgaros apoiavam os socialistas, liderados pela União Soviética, e o recém-criado Estado de Israel era aliado da França e do Reiuno Unido, que integravam o bloco capitalista.

21 de fevereiro de 1973



Na década 1960, nenhum ataque aéreo a aviões civis foi registrado. No entanto, em 1973, um Boeing 727, prefixo 5A-DAH, da companhia Libyan Arab Airline rumava do Aeroporto Internacional de Trípoli, na Líbia, para o Aeroporto Internacional de Cairo, no Egito, mas entrou no espaço aéreo de Israel devido ao mau tempo e a uma falha nos equipamentos de localização.


O avião foi derrubado por caças israelenses sobre sobre o deserto do Sinai - uma península montanhosa localizada no Egito. Segundo as autoridades, o avião se recusou a aterrissar. Morreram 108 das 113 pessoas a bordo.

27 de junho de 1980



O voo 870 da companhia aérea italiana Itavia, caiu no mar Tirreno entre as ilhas de Ponza e Ustica, matando todas as 81 pessoas que estavam a bordo. A aeronave DC-9 havia saído do aeroporto Guglielmo Marconi, em Bologna, e tinha como destino a o aeroporto Falcone-Borsellino, em Palermo. O desastre gerou inúmeras investigações, ações judiciais e acusações, incluindo alegações de conspiração por parte do governo italiano. Inclusive, o ex-presidente italiano Francesco Cossiga atribuiu a causa do acidente a um míssil disparado pelo exército francês. Todavia, a Justiça da Itália concluiu que não haviam provas suficientes de que o voo foi derrubado por um míssil. Até hoje, as responsabilidades e as circunstâncias da catástrofe não foram estabelecidas.

1º de setembro de 1983



O Boeing 747-230B, prefixo HL-7422, sul-coreano, que pertencia a empresa Korean Airlines (KAL) foi derrubado por um caça soviético sobre a ilha de Sakhalin, localizada no extremo oriente russo, depois de ter se afastado de sua rota - o avião seguia do Aeroporto Internacional de Anchorage, no Alaska, para o Aeroporto de Gimpo, na Coréia do Sul. Os 269 passageiros e tripulantes morreram. Inicialmente, os soviéticos negavam o ataque, mas, cinco dias depois da derrubada, reconheceram a sua responsabilidade sob pressão internacional e depois de uma condenação do Conselho de Segurança das Nações Unidas. A União Soviética alegou que a aeronave estava em uma missão de espionagem. Esse foi um dos momentos mais tensos da Guerra Fria. Além disso, o incidente foi um dos motivos que levaram o governo de Ronald Reagan, presidente dos Estados Unidos à época, a permitir o acesso mundial ao sistema utilizado pelo norte americano, o GNSS - atualmente conhecido como GPS.

3 de julho de 1988



O Airbus A300B2-203, prefixo EP-IBU, da companhia aérea iraniana Iran Air, que voava entre Bandar Abbas, no Irã, e Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, foi abatido logo após sua decolagem por dois mísseis disparados a partir de uma fragata americana (USS Vincennes) que patrulhava o Estreito de Hormuz - entre a costa norte do Irã e a costa sul dos Emirados Árabes Unidos. Todos que estavam a borda morreram - 290 pessoas, sendo 66 crianças. A tripulação do USS Vincennes alegou ter confundido o Airbus com um caça iraniano. O governo da República Islâmica do Irã, recebeu dos Estados Unidos uma indenização de US$ 101,8 milhões.

4 de outubro de 2001



O avião Tupolev-154M, prefixo RA-85693, da companhia aérea russa Sibir - Siberia Airlines, que voava de Tel Aviv, em Israel, para Novosibirsk, na Sibéria, explodiu quando sobrevoava o Mar Negro, a menos de 300 km da costa da Crimeia, no sul da Ucrânia. Todos os tripulantes e passageiros da aeronave morreram: 78 pessoas, sendo a grande maioria israelenses. Uma semana depois do incidente, Kiev reconheceu que o desastre tinha sido causado pelo disparo acidental de um míssil ucraniano. Mas apenas em 2003, foi assinado um acordo de compensação entre os governos da Ucrânia e de Israel - o valor não foi informado.

23 de março de 2007



O último ataque a uma aeronave civil confirmada foi em março de 2007. O avião Ilyushin II-76TD, prefixo EW-78849, pertencente à companhia aérea bielorrussa TransAVIAexport Airlines, foi atingido por um foguete na periferia de Mogadíscio, capital da Somália, durante a Batalha de Mogadishu - confronto militar travado por forças dos Estados Unidos com apoio das Nações Unidas contra milicianos da Somália, ligados a Mohamed Farrah Aidid, principal líder de movimentos sanguinários e ex-presidente do país. O avião transportava engenheiros e técnicos de Belarus que iam realizar reparos em outra aeronave, atingida por um míssil duas semanas antes. O governo da Somália nega o ataque e diz que o incidente foi acidental. As 11 pessoas que estavam na aeronave morreram. 

Fontes: Site Desastres Aéreos / Zero Hora, com informações da AFP