quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Helicóptero faz pouso de emergência nos EUA

Aparelho participava de operação para localizar plantações de maconha.

Piloto e policial que estavam a bordo escaparam sem ferimentos.



O helicóptero McDonnell Douglas 369E, prefixo N62PJ, teve de fazer um pouso de emergência nesta segunda-feira (12) no estado americano do Oregon quando participava de uma busca por plantações de maconha de cartéis mexicanos de tráfico, segundo as autoridades.

O acidente ocorreu próximo à cidade de Burns. O aparelho caiu em uma estradinha na floresta nacional Malheur.

O piloto e o vice-xerife que estavam a bordo conseguiram sair sem ferimentos, segundo a polícia. O veículo foi levado ao fabricante para ser inspecionado.

Fonte: AP via G1 - Fotos: AP/Harney County Sheriff's Department/KPTV

Vídeo sobre o acidente com o avião da UPS no Alabama

Avião de carga da UPS cai no Alabama e deixa 2 mortos

Aeronave de grande porte vinda do Kentucky caiu no Alabama.

Piloto e copiloto morreram, segundo prefeito de Birmingham.








O avião de carga Airbus A300F4-622R, prefixo N155UP, da United Parcel Service - UPS, acidentou-se nesta quarta-feira (14) nos EUA, segundo a agência federal de aviação, provocando a morte do piloto e do copiloto.

O avião ia de Louisville, em Kentucky, para Birmingham, no Alabama, e caiu quando de aproximar do aeroporto desta cidade, por volta das 7h de Brasília.

Toni Bast, do aeroporto internacional Birmingham-Shuttlesworth, disse que o acidente ocorreu em um campo aberto fora do perímetro do aeroporto. As operações do aeroporto não foram afetadas, segundo ele.

A aeronave, de grande porte, pertencia à UPS, empresa americana de transporte de cargas.

O prefeito de Birmingham, William Bell, confirmou que morreram o piloto e o copiloto, únicas pessoas que havia a bordo. Segundo ele, não houve mortes em terra.

O incêndio provocado no local pela queda já foi controlado, também segundo o prefeito.

A UPS, maior companhia do mundo de entrega de pacotes, disse que "ainda está determinando os detalhes do acidente".

Um porta-voz da Airbus em Toulouse, na França, disse que não tinha informações sobre o incidente por enquanto.

Esse foi o mais recente em uma série de acidentes aéreos nos Estados Unidos nos últimos meses. 

Em julho, um Boeing 777 da Asiana Airlines se chocou contra o solo ao aterrissar em San Francisco, deixando três mortos e mais de 180 feridos. Também no mês passado, o trem de pouso dianteiro de um Boeing 737 da Southwest Airlines quebrou no pouso no aeroporto de LaGuardia, em Nova York, deixando feridos.


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Fontes: G1 / ASN - Imagens: G1 / Agências Internacionais

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Empresa gaúcha fatura R$ 1 milhão por ano com fabricação de drones

Resultado só não é melhor por causa de restrições da Anac, diz empresário.

Uso em propriedades rurais e de mapeamento industrial são o foco do setor.

Ulf Bogdawa tem empresa dedicada ao desenvolvimento de drones
Foto: Arquivo Pessoal

O que era apenas um hobby para o engenheiro mecânico Ulf Bogdawa, de 51 anos, virou um negócio inovador e com um faturamento anual de pouco mais de R$ 1 milhão. Sua paixão pelo aeromodelismo fez surgir a SkyDrones, empresa dedicada ao desenvolvimento, fabricação, comercialização e prestação de serviços técnicos de microvants, mais conhecidos como drones. Localizada em Porto Alegre, a empresa de base tecnológica foi criada dentro da incubadora Tecnosinos, da Unisinos, em São Leopoldo, Rio Grande do Sul.

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Obra no aeroporto de Manaus tem superfaturamento de R$ 2 milhões


A obra de reforma e ampliação do aeroporto de Manaus apresenta um superfaturamento de pelo menos R$ 2,265 milhões. Além disso, cerca de R$ 810 mil foram gastos em dobro, em pagamentos por serviços que já haviam sido quitados. Se não bastasse, pagamentos adiantados foram feitos por serviços ainda não executados.

As conclusões são do TCU (Tribunal de Contas da União), que dá para a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), responsável pelo aeroporto e pela obra, até o final do mês que vem para reaver o dinheiro junto ao Consórcio Encalso-Engevix-Kallas e dar explicações. De acordo com o órgão de controle, o superfaturamento aconteceu em um contrato de locação de guindastes para a obra. Os pagamentos em duplicidade foram feitos a outra empresa, relativos a um serviço de impermeabilização do solo na obra.

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Helibras se prepara para começar a produzir helicóptero de R$ 70 milhões.

Avião com turistas faz pouso de emergência na Alemanha

Um avião Antonov An-2, da companhia Air Tempelhof, com 13 pessoas a bordo, fez um pouso de emergência na Alemanha. O incidente ocorreu no estado federal de Brandenburg.

Pouco depois da decolagem, o piloto se apercebeu de uma falha no funcionamento da aeronave e decidiu pousar em um campo. Ao pousar o avião capotou.

No entanto, todos os passageiros de idade avançada conseguiram sair por si próprios do avião. Cinco passageiros foram hospitalizados com contusões e lacerações.

O avião transportava turistas para Heringsdorf, na ilha de Usedom, no Mar Báltico.

Fonte: Rádio Voz da Rússia

Calor faz asfalto derreter e impede que avião decole na China

Incidente ocorreu no aeroporto de Yiwu, na província de Zhejiang.

Rodas 'afundaram' na pista quando avião se preparava para decolar.


As altas temperaturas registradas no sudeste da China, acima inclusive dos 40 º C, impediram no domingo  (4) que um avião decolasse depois que suas rodas afundaram no asfalto de uma pista do aeroporto, deteriorada pelo calor.

As 74 pessoas que viajavam no avião Airbus A319-100, prefixo B-2364, da companhia estatal Air China saíram ilesas após o incidente, que aconteceu no aeroporto de Yiwu, na província oriental de Zhejiang, uma das mais afetadas pela onda de calor na China, publica o jornal local "Qianjiang Evening Post".

As rodas do avião "afundaram" na pista quando se preparava para decolar, o que desestabilizou o aparelho, segundo a mesma fonte.

O mal estado do asfalto foi atribuído às temperaturas recordes que foram registradas na China desde o começo deste mês, acima dos 40 graus.

O aeroporto foi imediatamente fechado depois do acidente e os passageiros puderam desembarcar sem problemas.

Zhejiang está há 37 dias seguidos com temperaturas acima dos 35 graus centígrados, e em uma de suas localidades, Fenghua, os termômetros chegaram a atingr 43,5 graus, um número nada habitual na China, segundo a agência estatal "Xinhua".

Fonte: EFE via G1 - Foto: Xinhua

Avião de carga se acidenta na Somália e deixa 4 mortos

Acidente ocorreu durante a manobra de aterrissagem.

Causas serão apuradas.




Um avião de carga militar etíope Antonov 12 se acidentou e depois se incendiou nesta sexta-feira (9) quando pousava no aeroporto da capital somali de Mogadíscio, deixando ao menos quatro mortos entre a tripulação, afirmou uma fonte dos serviços de segurança.

'Era um avião de carga militar e havia seis tripulantes dentro', disse a fonte. No local do acidente foram observadas grandes colunas de fumaça preta, segundo as testemunhas. 'Quatro pessoas morreram e duas foram socorridas', disse a mesma fonte.


As autoridades fecharam o aeroporto. O governo etíope não confirmou ou desmentiu a informação. O representante especial das Nações Unidas para a Somália, Nick Kay, apresentou imediatamente suas condolências por este incidente trágico.

Fontes do aeroporto em Mogadíscio informaram que foram ouvidas diversas explosões à medida que o fogo se propagava, fazendo pensar que transportava munições ou outros produtos inflamáveis.

A Etiópia enviou um contingente militar ao sudoeste etíope no fim de 2011 para combater os insurgentes islamitas shebab junto a uma força da União Africana (Amisom), ao frágil exército somali e a militares quenianos.

O exército etíope tornou possível a tomada de importantes bastiões que estavam nas mãos dos shebab na zona, mas nos últimos meses Adis Abeba iniciou sua retirada.


Fonte: AFP via G1 - Fotos: Reprodução

Quatro corpos são encontrados após queda de avião sobre casas nos EUA

Ex-executivo da Microsoft e filho estavam na aeronave, diz família.

Duas crianças que estavam em uma das casas atingidas morreram.









As equipes de resgate já retiraram quatro corpos dos escombros após a queda de um pequeno avião sobre duas casas em East Haven, subúrbio de New Haven, no estado americano de Connecticut, ocorrida na véspera (9), informaram autoridades locais neste sábado.

Acredita-se que as vítimas sejam o piloto, seu filho e duas crianças, de 1 e 13 anos, que estavam na casa na hora do acidente, 11h25 locais. Mas os corpos ainda não foram identificados.



Um familiar afirmou que o piloto era Bill Henningsgaard, ex-executivo da Microsoft, e que seu filho Maxwell também estava a bordo.

O avião Rockwell International Turbo Commander 690B, prefixo N13622, registrado para Meridian, aproximava-se para pousar no aeroporto de New Haven, que fica a poucos quarteirões de distância do lugar do acidente, segundo a agência federal de aviação.

Cada uma de suas asas atingiu uma casa, e houve um incêndio.

A aeronave havia decolado do aeroporto de Teterboro, em Nova Jersey.

Lori Hoffman-Soares, gerente do aeroporto de New Haven, disse que o piloto estava se comunicando normalmente com o controle em terra e que não relatou nenhum problema antes de perder contato e cair. 

Testemunhas

David Esposito, vizinho das casas atingidas, disse que ouviu um grande barulho e uma explosão, mas nenhum barulho de motor.

"Uma mulher começou a gritar que seus filhos estavam lá dentro", disse.

Esposito, um professor aposentado de 54 anos, afirmou que subiu as escadas da casa, onde a mulher afirmava que estavam as crianças, mas não conseguiu achá-las.

Eles continuaram as buscas no andar inferior, mas tiveram de sair porque as chamas ficaram muito fortes. 

Wilson Idrovo disse que estava trabalhando em uma casa próxima quando seu filho disse: "Papai, o avião está caindo".

Ele disse que entrou na casa atingida, mas não conseguiu chegar ao cômodo atingido pela aeronave. "Me senti muito mal", disse.

Outro vizinho, Pablo Arenas, disse que os moradores locais vivem com medo dos aviões.

O Turbo Commander 690B é um turbo-hélice que pode transportar entre sete e dez passageiros.

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Fontes: G1 / ASN - Fotos: Agências Internacionais e Jornais Locais

Acidente com avião da Esquadrilha da Fumaça deixa dois pilotos mortos

Os dois morreram durante treinamento com o novo avião da Esquadrilha da Fumaça, na academia da Força Aérea em Pirassununga (SP).


Dois pilotos morreram durante um treinamento com o novo avião da Esquadrilha da Fumaça (EDA), o Embraer EMB-314B (A-29B) Super Tucano, na academia da Força Aérea em Pirassununga, interior de São Paulo.

O acidente foi por volta das 9h e 10h. Ninguém pôde se aproximar dos destroços do avião. Os oficiais entraram em contato com as famílias e acionaram os técnicos e peritos responsáveis pela investigação.

O comandante da esquadrilha da fumaça diz que havia duas aeronaves no ar na hora do acidente. Ele observava as manobras quando um dos aviões, ao invés de subir, se chocou contra o chão.

“Eles ejetaram numa baixa altura, numa condição que a aeronave não estava em condições propícias para ejeção. Seja pela razão de afundamento, o avião estava recuperando de uma manobra, e seja pela inclinação”, explicou tenente coronel Marcelo Gobett Cardoso, comandante da Esquadrilha da Fumaça.

Na aeronave estavam o capitão aviador João Igor Silva Pivôvar e o capitão aviador Fabrício Carvalho, os dois de 31 anos. Eles morreram na hora.


Segundo o comandante da academia, os dois treinavam juntos porque ocupavam a mesma posição na esquadrilha e faziam as mesmas manobras.

“Como é um treinamento inicial, eles tão iniciando esse treinamento, vovam juntos justamente pra um corrigir a posição do outro”, disse o Brigadeiro do Ar Carlos Eduardo Costa, comandante da Academia da Força Aérea.

Em 61 anos de história da Esquadrilha da Fumaça foram dez acidentes com 13 mortes. O último em 2010 durante uma apresentação em Lages, Santa Catarina. A aeronave do piloto Anderson Amaro Fernandes caiu a 100 metros da pista.

Desde abril, os pilotos da esquadrilha estão treinando com um novo avião, o A-29, também conhecido como Super Tucano - fabricado pela Embraer.

As apresentações do grupo estão suspensas durante essa fase de adaptação. Mas no domingo, durante um evento aberto ao público na academia aérea, três aeronaves fizeram um rápido voo.

O comando da Aeronáutica já começou a investigação. Mas por envolver um avião militar, o relatório não será divulgado. Os treinamentos da Esquadrilha da Fumaça estão suspensos. Os voos só serão retomados quando surgirem as primeiras informações sobre o que causou a queda.

“Colhendo todas as informações, imagens, peças, fazendo a análise da caixa preta, porque essa aeronave tem caixa preta, tudo isso vai ser montado um quebra-cabeça que vai mostrar o que aconteceu”, apontou o coronel.

Os corpos dos pilotos foram velados, na noite desta segunda-feira (12), na Academia da Força Aérea. E serão sepultados nas cidades de origem - em Minas Gerais e no Paraná.

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Fontes: Jornal Nacional (TV Globo) / ASN - Imagens: Reprodução

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Avião da US Airways faz pouso de emergência na Filadélfia (EUA)

Voo era procedente da Irlanda.

Após desembarque na pista passageiros foram isolados e escaneados.

Passageiros deixam o avião na pista do aeroporto

Um Boeing 757 da US Airways que operava um voo procedente da Irlanda fez um pouso de emergência nesta quarta-feira no Aeroporto Internacional da Filadélfia, nos Estados Unidos, devido a uma ameaça não revelada, afirmaram a polícia e a companhia aérea.

"Houve algum tipo de ameaça feita, mas nada especificado", disse uma porta-voz do Departamento de Polícia da Filadélfia.

Ao invés de seguir o procedimento habitual de desembarque, os passageiros foram isolados e escaneados, e a bagagem foi inspecionada, segundo a polícia.



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O voo 777 pousou em segurança e sem incidentes ao seu destino por volta de 14h (15h no horário de Brasília), disse o porta-voz da US Airways Andrew Christie.

"Estávamos cientes de um possível problema de segurança com o voo e por excesso de cautela a aeronave taxiou para um local remoto, onde foi recebida por policiais e pessoal de emergência", disse Christie.

Todos os 171 passageiros e oito tripulantes saíram do avião pelas escadas e foram levados ao terminal de ônibus, acrescentou o porta-voz da companhia aérea.


Fontes: Reuters via G1 / ABC - Fotos: Matt Rourke (AP) / Reprodução 

Avião indonésio colide com vaca durante pouso

O Boeing 737-800, prefixo PK-LKH, da companhia aérea Lion Air, com 117 passageiros a bordo, saiu da pista durante o pouso após ter colidido com uma vaca, informou esta quarta-feira (7) a mídia local.







O incidente ocorreu na ilha de Sulawesi. O porta-voz da autoridade aeroportuária de Gorontalo especificou que nenhum dos 117 passageiros que estavam a bordo do avião ficou gravemente ferido. O animal morreu em resultado da colisão.

Após o incidente, o aeroporto foi fechado temporariamente.

Fontes: Rádio Voz da Rússia / Aviation Herald / Daily Mail - Fotos: Agências Internacionais

Parentes de vítimas do avião da Gol pedem licenças de pilotos cassadas

Representantes dos parentes das vítimas do acidente do Voo 1907 da Gol devem entrar com ação na Organização da Aviação Civil Internacional (Icao, na sigla em Inglês) para conseguir com o governo dos Estados Unidos (EUA) a cassação da licença dos pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino. Os dois conduziam o Legacy 600 que colidiu com o avião da Gol, matando 154 pessoas. O acidente aconteceu no dia 29 de setembro de 2006, no norte de Mato Grosso. Após a colisão, o Legacy pousou em segurança em uma base aérea no sul do Pará.

A ação foi uma das propostas analisadas nesta quinta-feira, durante reunião com representantes da Advocacia-Geral da União (AGU) para tratar da questão. Em julho, os parentes das vítimas do voo da Gol cobraram do governo medidas para assegurar o cumprimento de decisão da Anac que cassou a licença dos pilotos norte-americanos. A Oaci é uma agência especializada das Nações Unidas que trabalha com a organização dos transportes aéreos, de modo a favorecer a segurança. Ela também é responsável pelo desenvolvimento dos princípios e técnicas de navegação aérea internacional.

O advogado que representa os parentes das vítimas, Guilherme Naves, disse que, "pelo organismo da Icao, devido ao acordo bilateral entre Brasil e Estados Unidos, a Icao teria que tomar conta disso. Estamos estudando a possibilidade de entrar com uma ação para que o governo norte-americano cumpra a decisão da Anac (Agência Nacional da Aviação Civil) que puniu os pilotos".

Brasil e os Estados Unidos são signatários da Convenção de Chicago, que regulamenta a aviação civil internacional. Um dos artigos, que trata das regras de tráfego aéreo, determina que os Estados- membros da convenção devem se "comprometer a processar todos os infratores dos regulamentos em vigor".

Após investigações sobre o acidente, a Anac puniu, em 2012, os pilotos e chegou a comunicar a Federal Aviation Administration (FAA), que é a autoridade aeronáutica dos Estados Unidos. Contudo, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino não sofreram punições nos Estados Unidos e continuam pilotando. O órgão norte-americano teria informado que, de acordo com a legislação em vigor no país, o prazo para aplicar a sanção, de até seis meses após o acidente, já estava prescrito.

No início de 2013, a AGU contratou um escritório de advocacia nos EUA para estudar a legislação norte-americana e elaborar um documento questionando a possibilidade de pedir aplicação da sanção com base na data de publicação do relatório final de investigação. De acordo com Naves, a AGU informou que os resultados ainda são "inconclusivos".

"A gente esperava ter acesso ao parecer jurídico do escritório para saber se houve ou não a prescrição da punição", reclamou Naves, que disse que ainda não teve acesso à documentação solicitada pela AGU. "Isso é fundamental para que a gente tenha um norte a seguir; para saber por que que é inconclusivo (o resultado da investigação do escritório norte-americano), por que o FAA não pode cumprir a decisão tomada pela Anac. Esse parecer pode juntar elementos para que eu possa levar à Icao e, com base nesse parecer jurídico, a organização determine que o FAA cumpra a decisão que foi tomada pela Anac no Brasil". 

Durante a reunião, Naves disse que também foi aventada a possibilidade de saber se existem processos civis correndo contra os pilotos e pedir sua execução nos EUA, o que poderia forçar os pilotos a chegar a um acordo com os parentes das vítimas. "Isto poderia representar uma troca: eles deixariam de pagar indenização para receber a cassação das licenças", observou. Uma terceira possibilidade seria pedir a extradição dos pilotos para que eles tenham a licenças cassadas. "Com a condenação no Brasil, se poderia cassar a licença dos pilotos".

Para o perito em aviação Roberto Peterka, os pilotos foram responsáveis pelo acidente. "Eles não cumpriram os procedimentos operacionais estabelecidos e descumpriram legislações próprias do desempenho das atividades como piloto", disse. Peterka que atuou como assistente de acusação durante o julgamento avalia que a solução não virá em curto prazo. "Justamente por se tratar de dois países, existe muita burocracia, muita coisa para se estudar a este respeito", sentenciou.

Em outubro de 2012, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) condenou os pilotos norte-americanos à pena de três anos, um mês e dez dias de prisão. A decisão alterou a condenação anterior, da Justiça Federal em Sinop (MT), de quatro anos e quatro meses, em regime semiaberto, pena que foi transformada em prestação de serviços comunitários. O Ministério Público Federal e os representantes das vítimas recorreram e aguardam o Superior Tribunal de Justiça (STJ) fazer novo julgamento.

Fonte: Agência Brasil via Terra

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Piloto que usou avião no dia anterior teria informado sobre perigo à TAM

O piloto José Carlos Brosco, ouvido nesta quarta-feira (07), disse que teve dificuldade de pousar na pista de Congonhas, porque estava escorregadia.


Nesta quarta-feira (07) começaram a ser ouvidas testemunhas de acusação no processo do acidente com o avião da TAM, há seis anos, no aeroporto de Congonhas.

Os pilotos não conseguiram frear a aeronave, que atravessou a pista e bateu em um prédio na avenida que passa lado do aeroporto de congonhas. Cento e noventa e nove pessoas morreram.

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Na quarta-feira (07), em seu depoimento, a desembargadora Cecília Marcondes, do Tribunal Regional Federal, disse que liberou o pouso de determinadas aeronaves em Congonhas com base em documentos apresentados pela Anac, que mostravam que a pista era segura. A desembargadora disse que foi enganada pela agência.

Outra testemunha ouvida foi o piloto José Carlos Brosco, que um dia antes do acidente usou a mesma aeronave. E ele contou que encaminhou à TAM um relatório de perigo porque teve dificuldade de pousar na pista de Congonhas, que estava escorregadia.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo) - Imagem: Reprodução da TV

Colecionador de Araraquara mantém 10 aviões e 400 motos raras em casa

Hobby começou há 50 anos quando ele comprou primeira aeronave.

Cerca de 90% das peças dos veículos são produzidas por ele mesmo.

Firechild, de 1943, foi o primeiro avião comprado pelo colecionador

Um engenheiro mecânico de Araraquara (SP) encontrou no ar e na estrada um dos passatempos favoritos: colecionar aviões e motocicletas. São 10 aeronaves e 400 veículos de modelos raros. Para mantê-los em funcionamento, o colecionador montou uma oficina na própria casa onde produz 90% das peças. Graduado em engenharia aeronáutica e mecânica, Murilo Leonardi começou o hobby há 50 anos. Mas só colecionar não era suficiente e o gosto pelas alturas fez com que ele comprasse o próprio avião.

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“O primeiro que comprei foi uma aeronave americana de acrobacias. Você tendo o próprio avião vai onde você quer. É diferente de pegar um de aeroclube, que pode quebrar em uma manobra e você prejudicar um número enorme de pessoas”, contou.

O araraquarense possui atualmente dez aeronaves. O Firechild (1943), usado no treinamento de pilotos da Força Aérea americana na Segunda Guerra Mundial é o que mais chama a atenção.

Para poder decolar e pousar quando quiser, o engenheiro aviador comprou uma fazenda e fez uma pista só para ele. Depois que ficou sem espaço para guardar toda a coleção, ele construiu o próprio hangar com capacidade para armazenar até 20 aviões.

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Fonte: G1 São Carlos e Araraquara - Foto: Felipe Lazzarotto/EPTV

Sem voos comerciais, aeroportos do interior ganham expansão

Aeroportos que não conseguem atrair empresas aéreas estão sendo contemplados pelos governos estadual e federal em obras de expansão.

Em São Paulo, enquanto Congonhas e Guarulhos operam no limite, não têm linhas cidades como Araraquara, Piracicaba, Franca, São Carlos, Sorocaba, Votuporanga, Ourinhos, Barretos e Avaré.

Boa parte dessas cidades teve linhas entre 1975 e 1999, quando as empresas eram obrigadas pelo governo a assumir rotas deficitárias.

Na prática, passageiros de linhas rentáveis subsidiavam voos com baixa demanda. Os aviões tinha ainda menor autonomia de voo-eram obrigados a fazer mais escalas.

Nos anos 1990, o mercado foi desregulado. Restaram poucas linhas comerciais no interior, como em Ribeirão Preto, que de janeiro a junho teve 540 mil passageiros, e São José do Rio Preto, com 360 mil.

Se as companhias aéreas não apostam na viabilidade de rotas menos procuradas, o setor público tem mais crença nos aeroportos regionais.

O Programa de Investimentos em Logística: Aeroportos, do governo federal, prevê R$ 7,3 bilhões para 270 aeroportos regionais -hoje há 135 municípios com voos regulares.

O governo federal afirma que, se a iniciativa privada não vê demanda, pode voltar ao modelo intervencionista. "Vamos subsidiar a diferença entre a passagem de ônibus e a do avião. Para voos regionais, nós vamos bancar", disse Dilma Rousseff em abril.

Não está claro se subsídios seriam pagos por passageiros de linhas rentáveis -que ficariam mais caras- ou se o dinheiro virá dos impostos.

No caso estadual, o desembolso está mais adiantado.

Tiveram expansão recente, entre outros, os aeroportos de Avaré (pistas), Dracena (abertura de área de giro), Franca (terminal e pátio), Piracicaba (pátio), São Manuel (área de giro) e Votuporanga (terminal). Eles tiveram até junho, respectivamente, 804, 383, 1.190, 1.056, 688 e 1.339 passageiros, todos em voos particulares.

Em todos os 26 aeroportos que gere no interior, o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) investiu ao menos R$ 140 milhões em obras desde 2011. Segundo o órgão, "com as obras, aeroportos como Franca e Votuporanga têm a expectativa de receber aviação comercial, [mas] a decisão depende das companhias. A responsabilidade do Daesp é oferecer infraestrutura."

Em outros aeroportos, o Daesp cita o interesse na aviação executiva. Cinco deles devem ser objeto de concessão.

Para o diretor de planejamento da Azul, Marcelo Bento, o maior gargalo não está no interior, mas nos destinos que já têm voos regulares. Ele apoia os subsídios. "Todo voo quando começa dá prejuízo." 

Fonte: Ricardo Mioto e Mariana Barbosa (jornal Folha de S.Paulo) - Imagem: Silva Junior/Folhapress

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Avião com destino aos EUA faz pouso de emergência em Amsterdã

Airbus 330 saiu na manhã desta quarta-feira (7) de Paris, na França.

Segundo a Delta Airlines, flaps das asas não foram recolhidos no voo.



O Airbus A330-300, prefixo N814NW, da companhia aérea americana Delta Airlines com destino a Detroit teve que fazer nesta quarta-feira um pouso de emergência no aeroporto de Amsterdã-Schiphol, depois que os flaps das asas não foram recolhidos após a decolagem no aeroporto Charles de Gaulle de Paris.

"O voo 99 com destino a Detroit não pôde recolher os flaps depois de decolar do aeroporto parisiense", disse à AFP uma porta-voz da Delta Airlines, que informou que a aeronave transportava 298 passageiros e 11 tripulantes a bordo.

"Por precaução, o avião foi desviado para um aeroporto alternativo", disse.

Os flaps são dispositivos que permitem aumentar a capacidade das asas quando o avião está a baixa velocidade, em particular durante a decolagem ou aterrissagem.

Fonte: AFP via G1 / Aviation Herald - Fotos: AP

Helicóptero militar é derrubado e oito soldados morrem no Iêmen

General responsável por defesa de instalações de petróleo estava a bordo.

Membros de tribos teriam feito o ataque, segundo liderança tribal.





Um helicóptero Mil Mi-8 do Exército do Iêmen foi derrubado nesta terça-feira (6) no Iêmen por membros de tribos, matando oito soldados, anunciou uma liderança tribal.

A bordo do helicóptero estava o general Hussein al-Mashaba, encarregado da defesa das instalações petroleiras, indicou esta fonte.

Membros de tribos armados enfrentaram recentemente soldados do Exército em Wadi Abida, no leste da província de Marib. As forças de segurança protegiam a equipe de manutenção que tentava reparar um oleoduto de exportação atacado com explosivos na semana passada, disse o líder tribal à AFP.

Fontes: France Presse via G1 / ASN - Foto via huffpost.com

'Queremos que a Justiça seja implacável', diz pai de vítima

'O lucro da TAM não pode se sobrepor à segurança'

"O lucro da TAM não pode se sobrepor à segurança das pessoas". Foi assim que o presidente da Afavitam (Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ 3054), Dario Scott, defendeu a importância do julgamento de ex-diretores da TAM e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a partir desta quarta-feira (7). Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, à época diretor de Segurança de Voo da TAM, Alberto Fajerman, que era vice-presidente de Operações da TAM, e Denise Maria Ayres Abreu, então diretora da Anac, são acusados de atentado contra a segurança aérea – a pena pode chegar a seis anos.


Fonte: TV UOL

Relembre o acidente da TAM que matou 199 pessoas em 2007

Relembre como foi o acidente com o voo JJ 3054 da TAM, que matou 199 pessoas em São Paulo no dia 17 de julho de 2007. O julgamento de três réus acusados de atentado contra a segurança aérea começa nesta quarta-feira (7). Pela primeira vez na história dos desastres aéreos no país ex-diretores de companhias aéreas serão levados ao tribunal, dizem especialistas.

Julgamento da TAM começa hoje em SP; pela 1ª vez diretores são réus

Alberto Fajerman, Denise Abreu e Marco Aurélio Castro, julgados por atentado
 contra a segurança aérea - Fotos: Raimundo Pacco e Alan Marques/Folhapress

Começa nesta quarta-feira (7) o julgamento dos três réus acusados de atentado contra a segurança aérea no caso do acidente com o voo JJ 3054 da TAM, que matou 199 pessoas no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no dia 17 de julho de 2007. Pela primeira vez na história dos desastres aéreos no país, ex-diretores de companhias aéreas serão levados ao tribunal.

Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, à época diretor de Segurança de Voo da TAM, Alberto Fajerman, que era vice-presidente de Operações da TAM, e Denise Maria Ayres Abreu, então diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), podem ser condenados a até seis anos de prisão.

Na primeira etapa do julgamento, que acontece nos dias 7 e 8, serão ouvidas as testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público Federal. São elas: ex-diretores da Anac, uma desembargadora e pilotos. 

De acordo com o Ministério Público Federal, Castro e Fajerman "não providenciaram o redirecionamento necessário das aeronaves para outro aeroporto, mesmo após inúmeros avisos de que a pista principal do aeroporto estaria escorregadia, especialmente em dias de chuva".

Já Denise teria liberado a pista de Congonhas sem que o serviço de grooving (ranhuras que facilitam a frenagem das aeronaves) fosse executado.

Julgamento sem precedentes

Para Décio Corrêa, piloto e presidente Associação Brasileira das Entidades de Formação Aeronáutica, no entanto, é difícil estabelecer a culpa da cúpula no acidente.

"É inédito. Não me lembro de nenhum caso no país em que um executivo de aviação seja julgado. Isso porque, no meu entendimento, a autoridade deles para exatamente na porta do avião", afirma.

Para Côrrea, apenas indícios de "compra de peças sucateadas, manutenção negligente e utilização de ferramentas descalibradas" poderiam levar à condenação dos diretores. "Isso seria uma gestão criminosa do avião, mas parece que não foi o caso."

Por outro lado, Priscila Dower Mendizabal, presidente da comissão de Direito Aeronáutico da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil – São Paulo), destaca a importância de que a culpa não recaia apenas sobre os pilotos e controladores, como costuma acontecer.

"Um acidente nunca é culpa de apenas um fator: são várias as causas. É preciso que se analise a cadeia de fatores contribuintes. O piloto é apenas a ponta da situação", diz. "Ninguém sabe quais as condições que ele enfrenta. É fácil para criticá-lo. Mas e sua fadiga? A escala de trabalho permitiu que ele estivesse descansado? Ele conseguiu dormir antes do voo?"

Priscila diz que se trata de um caso sem precedente, tanto aqui quanto no exterior, mas que pode ter um resultado contra-producente. "A condenação de diretores ou pilotos apresenta um problema, porque inibe futuras investigações. Se eu sou piloto e sei que serei punido, a tendência é que não colabore."

Já Luiz Roberto Stamatis de Arruda Sampaio, advogado que já representou mais de 20 familiares de vítimas de acidentes aéreos –incluindo os dois da TAM, em 1996 e 2007, e o da Air France, em 2009– defende que o julgamento de diretores é, no mínimo, "salutar", já que "as autoridades e executivos das aéreas muitas vezes concorrem decididamente para os acidentes".

"Nos casos anteriores, ninguém era sequer denunciado. Muitas vezes os envolvidos acabavam procurando jogar a culpa nas costas do piloto morto, e tudo acabava em pizza", afirma.

O problema, ressalta Cláudio Jorge Pinto Alves, professor titular do departamento de Transporte Aéreo do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), é a necessidade de apontar culpados. "Eu sinto que houve uma politização do acidente", afirma. "A investigação nunca deve ser voltada para a punição. O objetivo deve ser descobrir o que provocou a tragédia para poder prevenir futuros casos. A punição dos réus não colabora para tornar a aviação civil mais segura, pelo contrário, provoca medo e contribui para que futuras investigações fiquem 'emperradas'."

Defesa

Segundo Roberto Podval, advogado de Denise, o julgamento é "absolutamente ilógico" e a ré está sendo usada de "bode expiatório".

"Não me parece razoável que uma única diretora da Anac seja responsável pela queda do avião. As perícias indicam que houve falha dos pilotos", diz.

Para Paola Zanelato, advogada de Fajerman e Castro, "nenhuma das condutas atribuídas" aos clientes aconteceram por atos deles.

Veja as etapas do julgamento

 7 e 8 de agosto
Serão ouvidas seis testemunhas da acusação

11 e 12 de novembro
Serão ouvidas seis testemunhas da defesa

3,9 e 10 de dezembro
Serão ouvidas 15 testemunhas da defesa

Sem data
Oitiva dos réus

Fonte: Justiça Federal

Infográfico: Veja como foi o pouso do Airbus da TAM, segundo dados das caixas-pretas.

Fonte: Gil Alessi (UOL)

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