quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Tempo melhora nos EUA, mas novo caos aéreo é esperado nesta quarta

Quem vai viajar nesta quarta-feira e estiver na Costa Leste dos Estados Unidos pode se preparar para mais um caos aéreo, depois da trégua que aliviou um pouco os milhares de voos cancelados ao longo da semana.

A frustração dos passageiros ainda é grande, após uma das maiores nevascas dos últimos anos, que chegou com força nesta quarta ao litoral das Carolinas e das províncias marítimas do Canadá.

A frente fria, que causou enormes nevascas e fortes ventos, deixou até 80 centímetros de neve nas pistas, criando verdadeiro caos para quem pretendia viajar de avião.

A tempestade de neve já atinge o Canadá, onde mais de 12 mil residências estão sem eletricidade e os aeroportos de Toronto e Montreal registram importantes atrasos nos voos.

Nos Estados Unidos, as companhias aéreas retomam aos poucos as atividades, mas cerca de 800 voos foram cancelados na terça-feira, a maioria na região de Nova York, área que mais sofreu com as nevascas.

A prefeitura usa veículos tira-neve e jatos de sal para limpar as ruas de Manhattan, algumas soterradas com até meio metro de neve.

As autoridades calculam que levará dias até que a cidade e seus principais terminais voltem 100% ao normal, depois da sexta pior nevasca da história de Nova York.

"Esta tempestade não se parece em nada com a que já tivemos de lidar antes", disse Michael Bloomberg, prefeito de Nova York, explicando que muitos veículos de emergência do governo estão presos na neve.

"Até que consigamos tirar as ambulâncias, os caminhões dos bombeiros, os ônibus, os carros - os veículos tira-neve não conseguem fazer tudo", disse Bloomberg. "Ainda temos muito trabalho a fazer".

A polícia de Nova York já retirou quase 1.000 veículos de três das maiores artérias da cidade, apenas uma pequena parte do total que ainda está espalhado, preso em montanhas de neve.

Os três maiores aeroportos da área - John F. Kennedy International e La Guardia (foto acima), em Nova York, e Newark International, em Nova Jersey - foram reabertos na noite de segunda, mas os mais de 5.000 voos cancelados durante as nevascas provocaram um atraso gigantesco nos cronogramas das companhias.

"Com todos os cancelamentos e atrasos, serão dois ou três dias até que as companhias consigam retomar um cronograma normal", estimou Thomas Bosco, diretor geral de LaGuardia.

Uma porta-voz da Autoridade Aeroportuária de Nova York, que coordena os aeroportos e o tráfego regionais, indicou à AFP que 94 voos foram cancelados em La Guardia, 281 no JFK e 423 em Newark.

A situação está melhor em relação a domingo e segunda, mas os atrasos acumulados ainda afetam os voos. Na noite de terça-feira, algumas rotas sofreram atrasos de mais de cinco horas no JFK, e de até três horas em Newark.

Passageiros esperam nos terminais lotados, onde passam a noite à espera de informações. As enormes filas duram horas, e quem entra nelas não tem sequer a garantia de conseguir uma remarcação. Muitos reclamam por ligar para as companhias aéreas, em vão, já que ninguém atende.

Julie Stratton deveria ter embarcado no domingo para Indianapolis, em Indiana, de Nova York, mas acabou presa em La Guardia, onde passou a noite. Na segunda-feira, ela foi informada de que seu voo não deve sair do chão antes de quinta-feira.

Dezenas de voos também foram cancelados no Aeroporto Internacional da Filadélfia, onde centenas de viajantes estão presos.

"Em uma emergência como esta, nós distribuímos travesseiros, mantas, lanches, água, fraldas e qualquer coisa que pode tornar a situação mais confortável", afirmou Victoria Lupica, porta-voz do aeroporto.

Fonte: AFP - Foto: AFP

Brasil doa três aviões de combate e instrução ao Paraguai

O Brasil doou nesta quarta-feira três aviões de combate e instrução ao Paraguai e em troca receberá o avião presidencial em desuso do país e outras aeronaves militares.

A entrega foi realizada na base militar do aeroporto Silvio Pettirossi, onde o chefe de Estado paraguaio, Fernando Lugo, inspecionou as aeronaves junto com o ministro da Defesa, Cecilio Pérez Bordón, e o comandante da Força Aérea, Miguel Christ Jacobs.

"Esta cerimônia (...) aponta para metas e propósitos a favor da defesa nacional", afirmou o chefe militar.

Jacobs destacou que as aeronaves, fabricadas pela Embraer, serão empregadas exclusivamente para treino de pilotos.

A doação faz parte a um acordo pelo qual o Governo paraguaio se compromete a entregar ao Brasil um Boeing 707, que na época de Juan Carlos Wasmosy, quem governou o Paraguai entre 1993 e 1998, foi condicionado para ser usado como avião presidencial.

O acordo de doação mútua prevê ainda a devolução às autoridades brasileiras de quatro aviões de instrução e combate Xavante, também em desuso.

Fonte: EFE via Terra

Queda de avião militar russo deixa 12 mortos

Um antigo avião militar russo caiu ontem (28) na região de Moscou, matando todas as 12 pessoas que estavam a bordo. O Comitê de Investigação federal informou hoje que o Antonov An-22 Cock, prefixo RA-09343, da Força Aérea da Rússia, havia partido de Voronezh, sudoeste do país, quando caiu na região de Tula, 190 quilômetros ao sul da capital russa.

Segundo a agência, além da tripulação da aeronave, o Antonov levava também um grupo de militares para a base aérea de Migalovom, na região de Tver. As causas da queda ainda são desconhecidas.

O An-22, cujo projeto é dos anos 1960, tem capacidade para carregar 60 toneladas de carga e transportar cerca de 300 soldados. Apenas algumas aeronaves deste modelo continuam em operação na Força Aérea russa. O avião que caiu ontem foi construído em 1974.

A Força Aérea informou hoje que interrompeu todos os voos realizados pelos An-22, assim como as viagem de sua frota de bombardeiros Tupolev Tu-95, que usam o mesmo tipo de turbina, durante as investigações do acidente. As informações são da Associated Press.

Fontes: Agência Estado / ASN

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Bimotor furtado em SP é abandonado em pista do Triângulo Mineiro

Segundo polícia, avião pode pousar sem o auxílio de uma base terrestre.

Ainda não há informações sobre quem pilotava a aeronave.

Um avião que teria sido furtado em São Paulo foi encontrado e apreendido, nesta segunda-feira (27), pela Polícia Civil de Iturama, no Triângulo Mineiro. Segundo a polícia, a aeronave foi abandonada e nenhum suspeito foi preso. Ainda não há informações sobre quem teria levado o bimotor para Minas Gerais.

De acordo com a polícia, o investigador Leandro Baggio soube da queixa de furto feita na última quarta-feira (22) em Votuporanga, SP, e decidiu averiguar o aeródromo particular de Iturama. Ao chegar ao local, que é usado por uma usina da região, o policial encontrou a aeronave e notificou o delegado Bruno Salmen, que acompanha o caso.

A suspeita, segundo a polícia, é que o piloto sabia quando o aeródromo ficava sem vigias e pousou em um desses momentos para evitar ser visto. De acordo com a polícia, o avião tem alta tecnologia e não precisa de informações de uma base terrestre para pousar.

O avião foi identificado como sendo do modelo BeechCraft King Air B200GT, Turbo Hélice, de fabricação norte-americana. A aeronave tem capacidade para 10 pessoas.

Segundo a polícia, o avião tem um valor estimado em R$ 6 milhões.

Fonte: G1 - Foto: Polícia Civil de Minas Gerais/Divulgação

Pamonhas aquecem avião e fazem piloto voltar para aeroporto em SP

Um voo da Webjet que seguiria para Curitiba (PR) precisou retornar para Ribeirão Preto (SP), a 318 km da capital, nesta segunda-feira (27), depois que uma caixa de isopor com pamonhas quentes gerou um superaquecimento no bagageiro da aeronave.

Segundo a Webjet, o voo partiu as 13h30 e 20 minutos depois um dos sensores do avião apontou superaquecimento. O piloto informou aos passageiros que retornariam a Ribeirão Preto por problemas técnicos. O avião sobrevoou a região por cerca de 30 minutos para gastar o combustível e atingir o nível seguro para pouso.

Quando o avião pousou, os funcionários localizaram uma caixa com isopor repleta de pamonhas quentes. O pacote foi retirado e o avião seguiu normalmente para Curitiba. Mesmo informados sobre o motivo do problema técnico, 18 passageiros não quiseram viajar na aeronave.

Fonte: O Globo

Fazenda é vendida por metade do valor para pagar a 8.000 credores

Depois de meses de espera e nove tentativas de realizar leilões para vender a fazenda Piratininga (foto), que pertenceu ao empresário Wagner Canhedo, ex-controlador da Vasp, o imóvel foi vendido para o grupo ligado à família Limírio Gonçalves, que vendeu a fabricante de genéricos Neo Química ao grupo Hypermarcas.

O grupo tem sede em Goiás, mesmo Estado onde está situada a fazenda Piratininga, avaliada em R$ 615 milhões durante os leilões.

Com a venda do imóvel por quase metade desse valor (R$ 310 milhões), os cerca de 8.000 funcionários que atuaram na companhia devem começar a receber parte dos valores a que têm direito a partir de 2011.

As regras para o pagamento serão definidas pela juíza Elisa Maria Secco Andreoni, responsável pelo processo, que já adiantou que não irá priorizar ex-funcionários de nenhuma região específica nem privilegiar determinados escritórios de advocacia.

Os R$ 60 milhões já depositados como parte do pagamento devem ser rateados igualmente entre os ex-funcionários. O restante será dividido em cinco parcelas anuais de R$ 50 milhões.

O Ministério Púbico Federal continuará investigando o grupo Conagro e seus sócios, acusados de fraudar um dos leilões da fazenda. Dois dias após adquirir o imóvel, a empresa sustou o cheque da compra.

Fonte: Claudia Rolli e Janaina Lage (jornal Folha de S.Paulo) - Foto via ifronline.blogspot.com

Ex-comissário cobra da Vasp R$ 1,5 milhão

O ex-comissário Paulo Cesar Seeman, 50, cobra na Justiça há quase dez anos o pagamento de salários atrasados e benefícios da Vasp.

Ele faz parte de um grupo seleto de credores com dívidas de alto valor e espera receber R$ 1,5 milhão.

Seeman foi demitido em 2000 e voltou para a companhia em 2008 por meio de uma ação de reintegração. Como a Vasp deixou de voar em 2005, ele passou a trabalhar na área administrativa.

A saída da empresa foi traumática: ele atuava como chefe de equipe da primeira classe em voos internacionais e trabalhava no setor havia duas décadas. Aos 40 anos, não conseguiu arrumar emprego em outra companhia aérea.

"Morava em um condomínio fechado em São Paulo. Tive de vender a casa, colocar minha filha para estudar em escola pública. De todos os meus amigos que foram demitidos, sou o único que conseguiu permanecer casado, uma coisa como essa abala a vida da gente."

Seeman voltou a estudar e hoje atua na área de recursos humanos. Mesmo assim, afirma que recebe hoje metade do que ganhava como comissário.

Ele diz ter esperança de finalmente receber parte do que a companhia deve após a venda da fazenda Piratininga, do empresário Wagner Canhedo, ex-proprietário da Vasp.

O cenário é menos otimista para o comissário aposentado da Varig José Paulo de Resende, 62.

Beneficiário do Aerus, fundo de pensão da companhia aérea que está sob intervenção desde 2006, Resende viu sua renda encolher e não tem plano de saúde há dois anos.

"Lembro-me do meu último voo. Fui homenageado em um voo NY-Rio. Minha aposentadoria começou com benefício de R$ 3.475 e hoje recebo R$ 592", disse.

"Não esperava envelhecer sem dignidade. O governo não fez nada, está esperando que a gente morra, e desde 2006 muitos já morreram."

Os aposentados dependem do julgamento de uma ação de defasagem tarifária da Varig contra a União no STF (Supremo Tribunal Federal).

Fonte: Claudia Rolli e Janaina Lage (jornal Folha de S.Paulo)

Aéreas falidas têm dívidas de R$ 25 bi

Há 18,5 mil ações trabalhistas de ex-funcionários de Varig, Vasp e Transbrasil e passivos com ex-fornecedores

Em 2000, as três tinham 24 mil empregados; 58 aviões estão sem uso, mas falência morosa impede retirada


Aviões da Vasp no aeroporto de Congonhas

As falências de Varig, Vasp e Transbrasil, as principais companhias aéreas da década de 1990, deixaram para trás um rastro de dívidas que supera R$ 25,4 bilhões, segundo levantamento feito pelo advogado do setor aéreo Carlos Duque-Estrada, a pedido da Folha.

O cálculo foi feito a partir de informações atualizadas da Justiça e da 1ª Vara de Falência de São Paulo.

Esse montante é devido a milhares de credores, que vão desde fornecedores de água dos escritórios dessas empresas até fornecedores de combustível e peças.

Varig e Vasp saíram do mercado no governo Lula, que chegou a incluir as companhias aéreas na nova lei de recuperação judicial. O mecanismo deu sobrevida às empresas, mas até agora se mostrou insuficiente para mantê-las em operação.

Até hoje, a crise da Varig é citada por especialistas como um dos pontos de partida das diversas crises do setor nos últimos cinco anos.

O montante de R$ 25,4 bilhões inclui ainda dívidas com União, INSS e Receita Federal, além de fornecedores e funcionários.

"Quase R$ 3 bilhões são dívidas trabalhistas. Os processos se arrastam por conta de estratégias de advogados que usam e abusam de recursos para não deixar que as ações se encerrem", diz o advogado Duque-Estrada.

Protecionismo

Em 2000, as três empresas contavam com 23.993 funcionários, entre pilotos, comissários, auxiliares de voo, pessoal de manutenção e revisão, tráfego e vendas.

Os dados são do Anuário Estatístico da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e não incluem os 2.745 funcionários de empresas do antigo grupo Varig - como Rio Sul e Nordeste.

Para ter ideia do porte dessas companhias, esse é o mesmo volume de funcionários que TAM e Azul tinham, somadas, em 2009.

"Essas empresas viveram um outro momento político, em que os militares garantiam um retorno mínimo para as companhias. Quando acabou o protecionismo do Estado, elas não conseguiram se adaptar", afirma Graziela Baggio, do Sindicato Nacional dos Aeronautas.

Na Justiça do Trabalho, são ao menos 18.500 processos trabalhistas ativos envolvendo ex-funcionários das três companhias. Somente em São Paulo são 6.581 ações, segundo levantamento atualizado até 17 de dezembro do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região.

Um dos sinais da morosidade do processo de falência de uma companhia aérea é a presença de 58 aviões inoperantes em 25 aeroportos administrados pela Infraero.

Esses aviões são listados como ativos das empresas e estão envolvidos em disputas judiciais, o que dificulta a retirada. Quando a Justiça der autorização para a remoção, será preciso definir, ainda nos processos de falência, quem deverá retirá-los.

Até o dia 7 passado, as dívidas de Vasp, Varig e Transbrasil com a administradora de aeroportos somavam R$ 47 milhões em tarifas de pouso e permanência, além do adicional recolhido sobre as tarifas.


Fonte: Claudia Rolli e Janaina Lage (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Ricardo Nogueira/Folhapress

Acordo sobre crédito pode favorecer Embraer

Brasil, Canadá, Estados Unidos e União Europeia, que abrigam os maiores fabricantes de aviões do mundo, fecharam na semana passada um acordo para o financiamento público para a exportação de aeronaves. A partir de fevereiro, uma nova forma de cálculo vai reduzir o espaço para que governos ofereçam vantagens no crédito oficial. A medida vai elevar o juro dessas operações para nível próximo do cobrado no mercado.

Na Embraer, a notícia foi recebida com ressalva, pois encarece o financiamento usado por 55% dos clientes de 2010. Mas nem tudo é ruim para a companhia de São José dos Campos: a empresa passa a ter condições idênticas às gigantes Airbus e Boeing, o que, em última instância, pode facilitar eventual plano de lançamento de aviões maiores, como já fez a canadense Bombardier.

Em debate há mais de dois anos, o entendimento foi fechado em Paris com o apoio dos principais países que fabricam aviões comerciais. O acordo, que deve ser oficializado até 20 de janeiro, acaba com regra de 2007 que previa condições diferentes de crédito para aeronaves de grande porte - como as fabricados pela Airbus e Boeing - e regionais - da Bombardier e Embraer. Agora, o crédito para qualquer avião passa a ser feito da mesma forma, com condições mais rígidas para o cálculo do juro e garantias. Ou seja, menos espaço para subsídios.

?O fato de termos regras iguais para todos é muito positivo. A ausência de uma regra desse tipo criava situação em que concorrentes poderiam oferecer condições cada vez mais favoráveis, em uma corrida não saudável. O acordo nos protege?, diz Marcelo Della Nina, chefe da delegação do Ministério de Relações Exteriores que negociou o acordo. ?De uma forma geral, o acordo não é bom para a indústria, porque o crédito, que é importantíssimo para a compra de um avião, ficará mais caro?, diz o vice-presidente executivo de aviação comercial da Embraer, Paulo César de Souza e Silva. No mercado aeronáutico, porém, analistas afirmam que o crédito público era um dos entraves para que a Embraer pudesse pensar mais seriamente em lançar nova família de jatos maiores, para concorrer com a Airbus e a Boeing.

Fonte: Fernando Nakagawa (Agência Estado)

Problemas na Webjet atingem 77,5% dos voos

Atrasos e cancelamentos de voos da Webjet voltaram a causar tumulto ontem nos aeroportos do País. Às 19h, dos 120 voos programados pela empresa, 73 haviam atrasado mais de meia hora e 20, sido cancelados. No total, 77,5% das operações tiveram problemas. No domingo, a empresa que detém 5% do mercado doméstico já havia registrado 60% de atrasos nos voos e 15% de cancelamentos.

Em nota, a Webjet informou que problemas meteorológicos no Sul e Sudeste do País causaram os atrasos e cancelamentos. Segundo a companhia, o mau tempo teria fechado temporariamente os aeroportos de Ribeirão Preto, Foz do Iguaçu e Confins, forçando um remanejamento da malha aérea. Desses, porém, só Ribeirão ficou fechado cerca de 3h na manhã de ontem.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) afirma que Foz do Iguaçu e Confins permaneceram em operação durante todo o fim de semana e ontem. Confins operou por instrumentos no sábado e abaixo da capacidade mínima ontem, das 12h28 às 13h. Já Foz do Iguaçu operou por instrumentos em alguns momentos de sábado e domingo.

Nos balcões de check-in da Webjet, os atendentes tinham outra justificativa para os atrasos. "Falaram que era aquele velho problema de falta de tripulação", conta a funcionária pública Lúcia Mendes, de 53 anos, que tentava voltar ontem de Belo Horizonte para Brasília quando teve o voo cancelado. Na sexta-feira, indo passar o Natal com a família na capital mineira, Lúcia já havia enfrentado um atraso de 4 horas.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirma que está acompanhando de perto a situação da Webjet e na alta temporada manterá um fiscal no centro de operações da empresa. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o que o que pode estar acontecendo com a Webjet é um efeito cascata: com os atrasos, a tripulação não consegue chegar a tempo do próximo voo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado

Air France é condenada a pagar R$ 1,2 milhão para família de vítimas do voo 447

A companhia aérea Air France foi condenada a pagar R$ 1,2 milhão de indenização por dano moral à família de quatro vítimas do acidente com o voo 447, que ia do Rio para Paris e caiu no oceano Atlântico, causando a morte de 228 pessoas em 2009.

A decisão do juiz Alberto Republicano de Macedo, da 1ª Vara Cível do Fórum de Niterói (RJ), foi divulgada nesta segunda-feira.

A ação foi proposta pelos pais e avós de Luciana Clarkson Seba, 31, que viajava com seu marido Paulo Valle, 33, e seus sogros Maria de Fátima e Francisco Eudes Mesquita Valle.

Segundo a decisão, os pais de Luciana receberão R$ 510 mil cada um e as avós da vítima receberão R$ 102 mil cada uma. A Air France também terá que pagar pensão à mãe de Luciana no valor de R$ 5.000 referente ao período desde a data do acidente até a data em que a vítima completaria 70 anos.

Para o juiz Macedo, o sofrimento causado pela perda de um parente é suficiente para justificar a compensação por dano moral.

"Torna-se evidente a existência do nexo de causalidade entre o acidente ocorrido no curso do contrato de transporte e o dano advindo do mesmo, com a perda inesperada e trágica do ente familiar, tendo sido violada a cláusula de incolumidade inerente aos contratos de transporte de pessoas", afirmou na sentença.

O magistrado ainda ressaltou a responsabilidade da empresa companhia aérea no acidente.

"O evento em si poderia até ser considerado evento imprevisível, mas o acidente nunca poderia ser considerado inevitável. Note-se que a atividade fim da ré é, justamente, promover o transporte aéreo de seus passageiros e, para isso, deve possuir aeronaves que trafeguem em condições normais, mas também que seja capaz de suportar eventuais intempéries."

Fonte: Folha.com

Caos aéreo ainda afeta cidades na Europa

Apagão fechou o principal aeroporto de Moscou


Na Europa, o caos aéreo ainda afeta algumas cidades. O principal aeroporto de Moscou foi fechado e milhares de passageiros foram impedidos de viajar. O governo britânico quer aplicar punições severas aos aeroportos do país. Na Índia, forte nevoeiro afetou tráfego aéreo e provocou acidentes nas estradas

Fonte: Globo News

Sobrecarga de trabalho das tripulações pode gerar novo caos aéreo

Cerca de 40% dos funcionários da categoria alcançaram o limite permitido de horas de voo por mês.

A ameaça de greve passou, mas a situação dos aeroportos ainda é muito complicada. A sobrecarga de trabalho das tripulações pode gerar novo caos aéreo. O Sindicato de Aeronautas fez um alerta dizendo que 40% dos funcionários não vão poder trabalhar essa semana porque alcançaram o limite permitido de horas de voo por mês.

Fonte: Globo News

Radiografia do caos aéreo (Editorial)

O setor aéreo brasileiro chegou a um ponto em que o caos é previsto em função do calendário, sem que possa ser evitado.

Em crise latente, devido a uma série de fatores — em que se destacam aeroportos sem instalações e infraestrutura à altura da demanda de passageiros e companhias —, a atividade se transformou numa desgastante loteria para milhões de passageiros: é muito difícil tirar a sorte grande de sair e chegar no horário, principalmente nos períodos de aumento do tráfego, como agora, nas festas de fim de ano.

Tornou-se norma o “mau tempo” frequentar notas oficiais e supostas explicações dadas pelas empresas toda vez que os saguões ficam lotados. Mas, como a meteorologia não pode justificar a frequência com que voos previstos e devidamente comprados pelos usuários não decolam, é curioso observar nos aeroportos que o “mau tempo” alegado por uma companhia para explicar seus atrasos não impede que aviões da concorrente continuem chegando e saindo.

As razões da crise vão muito além de eventuais chuvas e trovoadas. E as mais importantes delas estão à vista de todos, nestes dias em que, mais uma vez, aviões transitam sem qualquer compromisso com o relógio

Ontem, as previsões da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de atrasos de no máximo 18% dos voos estavam superadas às 13h, quando quase 19% das partidas não haviam ocorrido como programadas. Apenas no Galeão, 24,6% das decolagens para trajetos domésticos estavam, àquela altura, com estouros de mais de meia hora.

Em entrevista ao GLOBO, o brigadeiro Adyr da Silva, ex-presidente da estatal Infraero (1995-98), deu números básicos da crise: os aeroportos comportam o movimento de 115 milhões de passageiros/ano, mas tem passado pelos portões de embarque e desembarque algo na faixa dos 150 milhões de pessoas.

Se a estatal não tivesse ficado prisioneira de nomeações fisiológicas do governo Lula, o país poderia ter escapado da necessidade de correr contra o tempo para não passar vergonha de 2013 — quando haverá a Copa das Confederações, antessala da Copa do Mundo do ano seguinte — a 2016, nas Olimpíadas do Rio.

Mas a questão não se resume a obras. Mesmo que a ultimamente esforçada Anac tente enquadrar empresas, o regime de duopólio dividido entre TAM e Gol desfavorece o usuário, vítima constante de equipes de atendimento em terra desinformadas e mal treinadas.

Deve ser entendida como resultado da baixa concorrência no setor a constatação de que apenas um terço das reclamações feitas por passageiros nos juizados em aeroportos tenha resultado em acordo entre as partes.

O brigadeiro Adyr está certo quando diz que o grande problema na Infraero é de gestão. Mas não apenas na estatal. É o que demonstra a frequência com que tripulações, no meio da jornada de trabalho, completam o limite de horas voadas.

Da conjugação de incúria governamental, ao impedir, por cacoete ideológico, que a iniciativa privada explorasse terminais, com erros de administração nas companhias aéreas resulta o atual caos. E haverá outros.

Devidamente enquadrados pela Justiça trabalhista, por ser o transporte aéreo atividade essencial, os sindicatos parecem ser o menor dos problemas.

Fonte: O Globo

Aéreas negociam amanhã com funcionários sobre greve

Divergências sobre o reajuste salarial marcam quebra de braço entre sindicalistas

O Sindicato Nacional das Empresas Aéreas deve se reunir nesta quarta-feira (29) para tentar uma negociação com os funcionários, que devem cruzar os braços a partir de 1º de janeiro. Segundo Jorge Honório, porta voz do Sindicato Nacional dos Aeronautas (os comissários de bordo e pilotos) já teria aceitado o aumento de 8% nos salários.

Segundo Selma Balbino, presidente do SNA (Sindicato Nacional dos Aeroviários), o comando nacional de greve dos aeroviários (pessoal que trabalha em terra) não aceita a proposta e vai reivindicar um reajuste de 13%, mais mudanças nos pisos salariais e licença-maternidade.

Apesar dos funcionários já terem fixado uma data para a paralisação, uma decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho), da última quarta-feira (22), determina que pelo menos 80% do efetivo dos aeronautas e aeroviários continuem trabalhando entre 23 de dezembro de 2010 e 2 de janeiro de 2011. Caso haja descumprimento da ordem, a Justiça fixou multa diária de R$ 100 mil.

Entenda o que está em discussão

No início das negociações, aeronautas e os aeroviários reivindicavam 15% de reajuste salarial e melhores condições de trabalho, incluindo a contratação de mais profissionais. As companhias aéreas, entretanto, ofereciam apenas a correção do salário pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), de pouco mais de 6% até dezembro.

Para pressionar os patrões, aeroviários e aeronautas realizaram uma operação padrão nos aeroportos do país no dia 1º de dezembro. A iniciativa tinha o objetivo de mudar a rotina dos trabalhadores, incluindo o modo de dirigir veículos dentro das pistas, com velocidade restrita a 20km/h, pausa de 15 minutos para lanche, possibilidade de recusar jornada dupla de trabalho e alteração no horário de trabalho. Segundo os sindicalistas, os patrões não respeitam os trabalhadores.

Em meio a protestos nos principais aeroportos brasileiros e diante das dificuldades de negociação com as empresas aéreas, aeroviários e aeronautas reduziram a proposta de aumento de 15% para 13% no fim de dezembro.

No mesmo dia, as companhias aéreas elevaram a proposta de reajuste para 8% - valor que foi recusado pelos trabalhadores. Em seguida, a categoria programou uma greve para a antevéspera de Natal - 23 de dezembro.

Fonte: R7

Gol e Passaredo oferecem promoção de passagens a partir de R$ 59

A Gol comemor sua parceria com a Passaredo Linhas Aéreas com a promoção de passagens a partir de R$ 59. A ação contempla assentos destinados à Gol nos trechos operados pela empresa regional, além das suas próprias conexões em voos domésticos. Os clientes podem efetuar reserva até o dia 9 de janeiro, para viagens realizadas entre os dias 10 de janeiro e 28 de fevereiro.

Na última semana, as empresas anunciaram um acordo comercial para venda de passagens em todos os seus canais. Com a parceria, a Gol incorporou à sua malha as cidades de Marília, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, no estado de São Paulo, Barreiras e Vitória da Conquista, na Bahia, e o município de Ji-Paraná, em Rondônia, além do aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.

Os bilhetes promocionais estão à venda no site da Gol (www.voegol.com.br). Mais informações e o regulamento da ação podem ser obtidos pelo telefone 0300-115-2121.

Fonte: Mercado & Eventos

Concluídas partes principais de primeiro avião de passageiro a jato de fabricação chinesa

Uma companhia de aviação na Província de Shaanxi, noroeste da China, concluiu na terça-feira a produção das asas, freios aerodinâmicos e outros componentes para serem usados no primeiro grande avião de passageiro da China, o C919.

A Companhia Internacional de Aeronaves de Xi 'an, uma subsidiária da Companhia de Indústria Aeronáutica da China (AVIC, sigla em inglês), assinou um contrato em maio de 2009 para fabricar seis partes principais do C919, um jato de corredor único que pode acomodar até 168 passageiros.

A Companhia de Aeronaves Comerciais da China (COMAC, na sigla em inglês), a construtora da aeronave, foi estabelecida em 2008. É a primeira fabricante nacional de aviões de passageiros da China.

A COMAC anunciou no mês passado que firmou acordos com Air China, China Southern Airlines, China Eastern Airlines, Hainan Airlines, CDB Leasing e GE Capital Aviation Services para produzir 100 jatos.

Os voos de prova do modelo são esperados para 2014. As primeiras entregas serão feitas em 2016, depois que o modelo receber o certificado de aeronavegabilidade da Administração Geral de Aviação Civil.

A COMAC informou que irá fabricar primeiro os modelos de 168 e 156 cadeiras, e mais modelos serão desenvolvidos no futuro.

Fonte: Xinhua via China Radio International - CRI - Foto: Divulgação

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Anac reforça que programação para dezembro é adequada

Tabela com dados sobre as tripulações está publicada no site da agência

A assessoria de imprensa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reforçou, nesta segunda-feira, que a situação informada pelas empresas aéreas para dezembro indica que há tripulação suficiente para atender a programação de voos. A informação foi prestada diante da manifestação dos aeroviários, que prevêem aumento nos atrasos por causa das horas extras realizadas pelas tripulações.

Em sua página na Internet, a Anac disponibilizou uma tabela com a programação de horas de voo e da disponibilidade das tripulações para este mês, nas seis maiores companhias aéreas brasileiras: TAM, Gol, Azul, Webjet, Avianca e Trip.

Os dados foram informados pelas companhias aéreas ao órgão regulador e indicam que as empresas mantêm equipes suficientes para realizar os voos programados respeitando a carga horária prevista pela Lei do Aeronauta. Segundo a lei, os tripulantes de aeronaves devem cumprir no máximo 85 horas de voo mensais.

A tabela foi elaborada considerando a carga horária disponível dos tripulantes por tipo de aeronave e inclui, além dos voos regulares, também os voos charter (atrelados a pacotes turísticos) e de fretamento. Na tabela, para considerar a programação adequada, o número de voos tem que ser menor do que o número de tripulantes informados pelas empresas.

Fonte: Zero Hora

Briga com aéreas atinge as maiores OTAs mundiais

American é a última do display e sem as tarifas. Para consultar as tarifas da AA é preciso dar mais um clique

Que toda companhia aérea quer vender seu produto diretamente ao consumidor, isso não é novidade. Que nem todo consumidor quer comprar diretamente no site das empresas idem, até porque hoje em dia é preciso comparar preços, horários, equipamento.

A eterna briga entre empresas aéreas e intermediários chegou às mega on-line travel agencies (OTAs). A American Airlines, em uma briga pesada com o Orbitz, retirou suas tarifas do site de venda de passagens.

A Expedia, já prevendo o que vem por aí, na semana passada retirou as tarifas da American da linha de frente de sua busca - consumidores agora precisam de um clique a mais para achar as tarifas da AA.

Quem vencerá essa disputa? As aéreas? As OTAs? Ou o consumidor?

Leia a reportagem completa no site Travel Weekly.

Fonte: Portal Panrotas

Trip Linhas Aéreas incrementa frota com mais uma aeronave

A Trip Linhas Aéreas adquiriu sua 43ª aeronave da frota, um ATR 42. O transporte, proviente da cidade francesa de Trémuson, seguiu para o Aeroporto de Confins (MG), onde será utilizado.

Com a aquisição, a companhia aérea passa a contar com 18 aviões do mesmo modelo, com capacidade para 47 lugares e que operam voos entre cidades de baixa densidade populacional.

Além desses ATR 42, a TRIP conta com outras 17 aeronaves ATR 72 – o que a faz a segunda maior frota de ATR do mundo – e oito Jatos Embraer 175.

Fonte: pernambuco.com

França detém avião do líder marfinense Gbagbo

Um avião pertencente ao líder da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, foi impedido de sair do aeroporto franco-suíço Basel/Mulhouse, afirmou o Ministério das Relações Exteriores francês neste domingo, como parte das medidas para pressioná-lo a renunciar.

"Autoridades legítimas da Costa do Marfim nos pediram que impedíssemos o avião de voar e é exatamente o que fizemos", disse o porta-voz do ministério, Bernard Valero, à Reuters.

Potências mundiais e países africanos elevaram as pressões políticas e financeiras sobre Gbagbo, atual presidente do país, para que ele renuncie ao cargo após uma eleição no dia 28 de novembro em que, segundo resultados da comissão eleitoral, ele teria perdido para o líder da oposição Alassane Outtara.

Líderes do oeste africano ameaçaram na sexta-feira usar força para remover Gbagbo do cargo após cenas de violência que ameaçaram levar de volta a Costa do Marfim, maior produtora mundial de cacau, a um estado de guerra civil.

Fonte: Jean-Baptiste Vey (Reuters) via O Globo - Foto: Reuters

Acidente com avião da TAM foi pior que mensalão, diz Lula

Para presidente, governo foi culpado injustamente pela tragédia e imprensa não teria se retratado após o caso

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que o acidente com o avião da TAM no aeroporto do Congonhas, em julho de 2007, foi seu pior momento na Presidência da República. De acordo com ele, houve uma tentativa de lhe imputar pessoalmente a tragédia.

“A mágoa mais profunda que tenho foi o acidente da TAM. Fomos condenados à prisão perpétua em 24 horas e depois ninguém me pediu desculpas. Aquele foi o momento mais difícil de peso nas minhas costas”, disse.

Questionado se o episódio teria sido pior que o escândalo do mensalão, em 2005, Lula respondeu que sim. “Pessoalmente a TAM foi muito pior (que o mensalão)”, comentou.

Fonte: Severino Motta (iG)

domingo, 26 de dezembro de 2010

Portugal: Forças Armadas complicam negócio da TAP no Brasil

Contrato da VEM com o Governo brasileiro, a grande expectativa para 2010, ainda não aconteceu e os sindicatos ameaçam com greves

Deficitária desde o ano em que a TAP a comprou, a VEM, unidade de manutenção que o grupo português adquiriu no Brasil, no final de 2005, vai aumentar os prejuízos este ano. As atenções estavam voltadas para um contrato com as Forças Armadas brasileiras, que já não vai acontecer em 2010. Uma ausência à qual se somam problemas com os trabalhadores, que pedem aumentos de 13 por cento e ameaçam com greves uma operação que continua à procura, há três anos, de um parceiro.

No ano passado, a TAP colocou-se em posição para prestar serviços ao Governo brasileiro, depois de ter chegado a acordo quanto ao pagamento de uma dívida de 400 milhões de reais (180 milhões de euros, ao câmbio actual). Um montante relativo a impostos, que foi herdado dos tempos em que a VEM fazia parte do grupo Varig, companhia de aviação do Brasil, que acabou por fechar as portas.

Graças à aprovação de uma lei no país, em meados de 2009, o grupo português, detido a 100 por cento pelo Estado, conseguiu reduzir a dívida e dilatar o prazo de pagamento. Mas o principal ganho do novo refis, nome da legislação que fixou as novas regras para regularização da situação fiscal das empresas no Brasil, foi o facto de poder finalmente concorrer em concursos públicos e, com isso, candidatar-se à prestação de serviços às Forças Armadas, incluindo a Força Aérea, mas também a Marinha brasileira.

Em Abril deste ano, um dos administradores da TAP, Jorge Sobral (que era, até Novembro, o responsável pelo negócio da manutenção no Brasil), disse ao Diário Económico que acreditava que 2010 seria o ano de reviravolta nas contas da VEM, que apresenta, desde a compra, prejuízos consecutivos. O gestor frisou que o contrato com as Forças Armadas teria um papel importante nessa recuperação, já que "poderia representar 25 por cento das receitas". E acrescentou que havia "uma probabilidade acima dos 90 por cento" de o grupo ganhar os concursos públicos.

No entanto, ao longo deste ano, o grupo só conseguiu fazer "alguns pequenos trabalhos" para o Governo brasileiro, disse o actual responsável, Luís Rodrigues, ao PÚBLICO. "Continuamos a concorrer, mas, até agora, ainda não foi possível celebrar nenhum grande contrato", acrescentou, reforçando que "poderá haver novidades durante o próximo ano".

Luís Rodrigues é o novo líder da VEM, agora designada por Manutenção e Engenharia Brasil, desde Novembro. Uma nomeação que vem no seguimento de um processo de reestruturação mais complexo, que culminou na mudança de nome da empresa e na criação de uma equipa de gestão conjunta das unidades de manutenção brasileira e portuguesa.

"A empresa continua a aprofundar o seu processo de reorganização, sendo parte integrante o objectivo de desenvolver uma estrutura de custos mais equilibrada", explicou fonte oficial do grupo português, acrescentando que "ainda é cedo para adiantar medidas concretas". Os trabalhadores temem que "haja mais decisões drásticas", disse a direcção do Sindicato Nacional dos Aeroviários, uma unidade sindical brasileira, ao PÚBLICO.

Mantêm, no entanto, a expectativa em relação ao contrato com as Forças Armadas. "Acreditamos que possa ser a solução", considerou, numa altura em que a VEM já conseguiu assegurar dois novos clientes: a reparação de motores da Pratt & Witney, com a duração de cinco anos, e a manutenção da frota de uma companhia de aviação brasileira em ascensão, a Webjet.

O problema é que, além de o grande contrato com as Forças Armadas ainda não existir, a TAP arrisca-se a aumentar e não reduzir a estrutura de custos, já que está neste momento em cima da mesa a actualização salarial no sector da aviação brasileiro. No país, as negociações estão a ser conduzidas pela federação dos sindicatos da indústria e a associação representativa das empresas, sendo que as propostas variam entre 13 e seis por cento, respectivamente.

"Decorre uma negociação, mas ainda não há resultados finais, sendo extemporâneo falar em valores de aumento", explicou fonte oficial do grupo, que está a ser ameaçado com greves pelos sindicatos, no contexto da falta de acordo na actualização salarial. Estava, aliás, prevista uma paralisação para a altura do Natal e do Ano Novo, que só foi impedida porque o Governo brasileiro aprovou um despacho que proíbe greves entre o final de Dezembro e o inicio de Janeiro, impondo uma multa de 100 mil reais (cerca de 45 mil euros) em caso de incumprimento.

O adensar do conflito com os representantes dos trabalhadores pode ter um impacto negativo para a unidade de manutenção no Brasil. No mínimo, pela obrigatoriedade de aumentar salários. E, no máximo, por uma paralisação efectiva da antiga VEM. Um cenário que contribuirá para as previsões pouco optimistas para as contas da empresa este ano, já que o próprio presidente da TAP, Fernando Pinto, assumiu ao PÚBLICO que espera um aumento dos prejuízos em 2010.

Prejuízos de 3,2 milhões de euros no ano passado

Quando a TAP comprou a unidade de manutenção da Varig, já a situação financeira da empresa era deficitária. Aliás, o grupo fez a aquisição por cerca de 15 milhões de euros, mas teve de assumir um passivo de cerca de 100 milhões. Entre 2007 e 2009, os prejuízos acumulados fixaram-se em 61,2 milhões de euros - 3,2 milhões dos quais no último ano. Para 2010, espera-se que aumentem, apesar de o próximo ano arrancar com dois novos contratos importantes para a antiga VEM.

Fonte oficial do grupo avançou ao PÚBLICO que foram firmados recentemente dois acordos de longo prazo. Um com a empresa de motores de avião Pratt & Witney, à qual vão ser fornecidos serviços de reparação por um período de cinco anos. E o segundo com a companhia de aviação brasileira - a Webjet. Este último contrato tem a duração de três anos e abarca toda a frota da empresa - 23 aviões Boeing para 148 passageiros.

Estes dois acordos só terão efeitos nas contas da empresa a partir de 2011. Este ano, a expectativa continua a ser de prejuízos, superiores aos registados em 2009. O presidente da TAP disse recentemente ao PÚBLICO que espera que "as perdas aumentem este ano", mas não concretizou valores. Serão, em princípio, menores do que as sofridas em 2007 e 2008, anos em que alcançaram os 29 milhões de euros, penalizando os resultados globais do grupo.

Ainda assim, e apesar da polémica que se gerou em redor da compra da unidade de manutenção no Brasil, que fazia parte de um plano maior, que incluía a aquisição da própria Varig, a TAP continua a considerar que se trata de um activo estratégico.

"Reafirma-se que a Manutenção e Engenharia Brasil foi um investimento estratégico de grande importância, pois as potencialidades da empresa são enormes, tanto no próprio mercado, que é um dos países com maiores taxas de crescimento do tráfego, como em toda a América do Sul e mesmo na América do Norte", afirmou fonte oficial do grupo. A TAP continua, porém, à procura de um parceiro, pelo menos, desde 2007. Um objectivo que está ainda por concretizar e que se tornou mais premente com a saída da Geo Capital, detida por Stanley Ho, do capital da antiga VEM, em Abril desse ano.

Fonte: Raquel Almeida Correia (Público.pt)

2010: Mortes pelos ares

Pelo menos 10 grandes tragédias aéreas tiraram a vida de quase mil pessoas este ano.

A maior delas aconteceu em 22 de maio, quando um Boeing 737-800 explodiu na pista de um aeroporto na Índia, deixando 158 mortos e oito sobreviventes.

Em abril, o então presidente da Polônia, Lech Kaczynski e outros 95 passageiros perderam a vida quando um Tupolev caiu na Rússia.

Em maio, uma aeronave que partiu de Johanesburgo cai na Líbia com 104 pessoas, apenas um menino de nove anos sobrevive.

Sorte que não tiveram os 152 passageiros da aeronave da Air Blue que caiu numa floresta no Paquistão, em junho.

No maior acidente da história da Embraer, a aeronave brasileira cai com 96 a bordo durante o pouso na China, matando 43 em agosto.

Fonte: diariodepernambuco.com.br

Aéreas nos tribunais: um terço dos casos nos juizados dos aeroportos tem solução pacífica

Os brasileiros podem ter se livrado de uma greve nacional dos trabalhadores do setor aéreo nas festas de fim de ano, esvaziada após a decisão judicial da última quarta-feira, determinando comparecimento mínimo de 80% dos funcionários das companhias aéreas nos aeroportos. Mas ainda estão longe de obter a garantia de serviços de qualidade prestados pelas empresas do setor, o que muitas vezes os leva a brigar na Justiça para defender seus direitos.

Balanço dos primeiros cinco meses de atuação dos juizados especiais nos cinco principais aeroportos do país mostra que do total de atendimentos que resultaram em conflito (6.081), só 33% foram solucionados pacificamente, segundo últimos dados disponíveis. O restante tomou o caminho dos tribunais. Um indicador, na opinião de especialistas, de que a relação entre aéreas e passageiros não vai bem. E só tende a piorar, caso a promessa de paralisação para janeiro se confirme.

Foram 4.082 ações e 1.999 acordos entre 23 de julho, quando os juizados foram instalados, e a semana passada. Os números excluem as desistências, ou seja, as pessoas que não levaram à frente a reclamação, e os pedidos de informação ou orientação. Overbooking (quando a empresa vende o mesmo assento mais de uma vez) e atrasos de voos lideram as queixas.

Santos Dumont: pior índice de conciliação

O índice mais baixo de conciliação é o do Santos Dumont. Foram 708 ações encaminhadas à Justiça entre 23 de julho e 16 de dezembro. No período, foram obtidos 95 acordos. Ou seja, só 12% dos atendimentos que geraram conflito tiveram solução pacífica. O Galeão segue a média nacional. Foram 545 acordos ou 32% dos atendimentos conflituosos. Os processos somaram 1.169. Em São Paulo, em Congonhas e Guarulhos o número de ações é o triplo do de acordos, segundo dados até 19 de dezembro. A exceção é o Aeroporto de Brasília: 805 acordos e 597 ações até 7 de dezembro, índice de sucesso de 57%.

O levantamento também mostra que TAM, Gol e Webjet se revezam na liderança das reclamações dos passageiros. A maior companhia aérea do Brasil é a número 1 em queixas em Congonhas (53% do total), Guarulhos (35%) e Brasília (38%). A Gol está no topo da lista no Galeão (38%) e a Webjet encabeça as queixas no Santos Dumont (35%). O número de reclamações nos cinco aeroportos supera 11 mil desde julho. E não corresponde à quantidade total de atendimentos conflituosos porque cada ação ou acordo pode se referir a mais de uma queixa.

Para defensor público, solução é multa maior

Para o defensor público André Ordacgy, a melhor maneira de forçar as empresas a fazerem acordos é elevar o valor das multas indenizatórias. Só assim, diz, as companhias buscarão soluções pacíficas para evitar o ônus.

- Os números dos juizados mostram que a relação entre passageiros e aéreas não vai bem. A única forma de estimular os acordos é aumentar o valor das condenações - diz o titular do Ofício de Direitos Humanos e Tutela Coletiva da Defensoria Pública da União, no Rio, para quem o fechamento dos postos da Anac nos aeroportos contribui para o elevado número de queixas nos juizados. - Não me parece lógico o juizado estar presente nos aeroportos e a Anac não.

Em meados do ano, a Anac decidiu fechar seus postos de atendimento - hoje há apenas um em Guarulhos e um em Brasília - e concentrar as demandas dos passageiros na internet e no telefone. Ordacgy é autor de uma ação, ainda em andamento, que pede a reabertura dos postos.

Confira a lista de reclamações por empresas

Fonte: Danielle Nogueira (O Globo)

Aeroviários vão avaliar proposta de reajuste de 8%

O Sindicato Nacional dos Aeroviários deve realizar uma assembleia até a próxima quinta-feira para decidir se a categoria aceita o reajuste de 8% proposto pelas companhias aéreas.

No entanto, a presidente do sindicato, Selma Balbino, avalia que a proposta é insuficiente. O Sindicato dos Aeronautas, que reúne pilotos e comissários, também classificou a oferta como ruim. Os aeroviários pedem 13%, e os aeronautas, 15%.

Fonte: Folha de S.Paulo e Folha.com

Aeroporto de Moscou é fechado por falta de eletricidade

O principal aeroporto internacional de Moscou, o Domodedovo, teve que suspender neste domingo o tráfego aéreo devido ao corte no fluido elétrico que impede tanto a decolagem como a aterrissagem de aviões.

O corte da provisão aconteceu por causa da ruptura de vários cabos que conectam o aeroporto com as centrais que lhe fornecem a eletricidade, segundo informou um porta-voz do Domodedovo à agência Interfax.

Neste momento, não há luz nem nos prédios dos terminais do aeroporto, onde os passageiros não podem receber informação sobre seus voos, nem nas pistas.

Segundo a fonte, a avaria foi causada pelo repentino aumento das temperaturas, que veio acompanhada do degelo, de uma chuva gelada, além de um denso nevoeiro.

Os técnicos do Domodedovo tentam agora retomar o fluido elétrico ao acender os geradores do aeroporto para situações de emergência. O Domodedovo, onde trabalham 76 companhias aéreas russas e estrangeiras, é o principal aeroporto da capital russa.

Outras mais de 150 localidades da região de Moscou, onde moram cerca de 20 mil pessoas, também ficaram sem eletricidade, segundo o Ministério de Situações de Emergência.

Fonte: Terra - Foto: Denis Voronin

Procura por passaporte cresce 38% e bate recorde

No ano em que as empresas aéreas descobriram a classe C e os números da economia alavancaram o turismo, a emissão de passaportes bateu recorde em São Paulo. Até o dia 16 de dezembro, a Superintendência da Polícia Federal (PF) havia expedido mais de 557 mil cadernetas, 38% a mais do que as 403 mil de 2009. O efeito indesejado dessa procura tem sido o tempo de espera pelo agendamento - entre 15 e 20 dias, dependendo do posto escolhido.

A PF atribui o prazo dilatado exclusivamente à explosão da demanda. Mas empresários envolvidos na emissão de passaportes ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo afirmam que outros fatores contribuíram para agravar os problemas vividos por quem buscou o documento neste ano.

No início de 2009, expirou o contrato entre a PF e a Datasist, que por 13 anos forneceu mão de obra para os setores administrativos da corporação. A concorrência para suceder a empresa foi vencida pelo Instituto de Pesquisa e Elaboração de Projetos (Ipeppi), de Minas, mas o contrato não chegou a ser assinado por irregularidades com a documentação.

A Datasist, então, foi chamada para um contrato de emergência por 180 dias. A licitação seguinte teve como vencedora a Cosejes, de Fortaleza. Em vez de digitadores e preparadores de dados, os profissionais exigidos passaram a ser recepcionistas. "Essa substituição de digitadores por recepcionistas é a principal causa dos problemas na emissão de passaportes", afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Empregados de Empresas de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Sindpd), Antonio Neto.

Número suficiente

A Superintendência da Polícia Federal em São Paulo informou que "tem o número suficiente de (funcionários) contratados para atender sua necessidade". A PF descarta, por ora, inaugurar novos postos de atendimento na capital paulista. Assinala ainda que a demanda por passaportes tem "picos variáveis, o que exige respostas pontuais". Quando necessário, diz a corporação, o horário de atendimento é estendido, nos fins de semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Bruno Tavares (Agência Estado) - Foto: Divulgação/Polícia Federal/Regional do ES

Aeroportos britânicos podem ser multados por interrupções atribuídas ao mau tempo

Autoridades citam despreparo para lidar com a neve

O governo britânico avalia a possibilidade de abrir caminho para que os aeroportos do país sejam multados "por falta de preparo" ante condições climáticas adversas.

A ministra de Aviação, Theresa Villiers, disse que os aeroportos devem ser penalizados quando "falham com os passageiros e não se preparam para o mau tempo".

Um porta-voz do Departamento de Transporte disse que está "avaliando opções" para uma nova legislação.

"O governo está comprometido a reformar a regulamentação dos aeroportos, colocando o passageiro no centro (das atenções)", disse o porta-voz.

Na semana passada, atrasos e cancelamentos de vôos atribuídos à neve e ao gelo prejudicaram milhares de passageiros em Heathrow, o maior aeroporto britânico, e tiveram impacto em aeroportos de diversos outros países.

O secretário dos Transportes, Phillip Hammond, disse ao jornal The Sunday Times que deveria haver uma "penalização econômica" pelas falhas no serviço quando estas afetarem os planos de viagens dos passageiros.

Sistema atual

Atualmente, a agência de aviação civil britânica pode multar os aeroportos por falhas na limpeza e no controle de filas durante inspeções de segurança. As multas anuais podem ser de até 7% das taxas aeroportuárias.

Hammond disse que o ideal seria que os reguladores pudessem impor multas adicionais.

"É preciso dar mais peso à performance (aeroportuária) e à satisfação dos passageiros".

A BAA, administradora de Heathrow, foi criticada por supostas falhas em limpar a neve e o gelo nas pistas e nos aviões, impedindo a decolagem de diversos voos.

O mau tempo tem afetado também diversos outros aeroportos britânicos e europeus. Na França e na Bélgica, centenas de passageiros foram forçados a passar a noite de Natal em terminais por causa do cancelamento de voos.

Na última terça-feira, o vice-presidente da Comissão Europeia Siim Kallas, responsável pela pasta de Transportes, disse em comunicado que a situação dos aeroportos europeus é "inaceitável" e que a infraestrutura aeroportuária disponível às empresas aéreas é um "elo fraco em uma cadeia que, sob pressão, está contribuindo para severas interrupções (nos transportes)".

Fonte: BBC Brasil via O Globo - Foto: AFP

Infraero registra atrasos em 12,7% dos voos domésticos

Situação é tranquila nos principais aeroportos do país.

Entre os voos internacionais, 13,2% atrasaram nesta manhã.


Dos 619 voos domésticos programados nos principais aeroportos do país da 0h até as 9h deste domingo (26), 66 atrasaram mais de meia hora (12,7%) e 29 foram cancelados. Entre os 38 voos internacionais, cinco sofreram atrasos (13,2%) e três foram cancelados (7,9%). Os números fazem parte de balanço divulgado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

A situação é tranquila mesmo nos terminais mais movimetados. Os índices de atrasos e cancelamentos nos voos domésticos é baixo. Em Brasília, dos 14 voos previstos nesse período, três atrasaram e nenhum foi cancelado. No Rio de Janeiro, o aeroporto do Galeão registrou cinco cancelamentos e três atrasos entre os 25 voos programados. No Santos Dumont, entre os 14 voos, nenhum sofreu atraso e apenas um foi cancelado.

Em São Paulo, no aeroporto de Congonhas, um voo atrasou e dois foram cancelados, entre 24 agendados. E, em Guarulhos, dos 67 voos previstos, dez atrasaram e sete foram cancelados.

Transtornos

Durante a semana do Natal, que foi comemorado no sábado (25), os passageiros que tinham viagem de avião marcada enfrentaram alguns transtornos.

Insatisfeitos com o reajuste salarial proposto pelas empresas aéreas, os aeroviários e aeronautas ameaçaram entrar em greve. Na quarta-feira (22), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que 80% dos trabalhadores continuem trabalhando até o início de janeiro. Em caso de descumprimento, a multa diária é de R$ 100 mil.

Em assembleia na manhã de quinta-feira (23), os funcionários decidiram suspender a paralisação. Mesmo assim, na quinta, os passageiros enfrentaram transtornos. Até as 22h, 39,5% dos voos domésticos e 41% dos voos internacionais sofreram atrasos.

Fonte: G1

sábado, 25 de dezembro de 2010

Foguete espacial indiano explode após decolagem

Um foguete carregando um satélite de comunicações da Índia explodiu segundos depois da decolagem, no sul do país, neste sábado, afirmaram autoridades.

O Veículo de Lançamento de Satélite Geosíncrono (GSLV, na sigla em inglês) explodiu no primeiro estágio do voo, deixando um rastro de fumaça e fogo. O lançamento inicial do satélite GSAT-5P havia sido adiado por causa de um defeito no motor.

'A performance do foguete estava normal até cerca de 50 segundos após o lançamento. Logo depois disso, o veículo sofreu um grande erro de altitude o que levou ao colapso do veículo', afirmou K. Radhakrishnan, diretor da Organização de Pesquisa Espacial Indiana, a jornalistas.

'O que causou esta interrupção tem que ser avaliado em detalhe', comentou.

A Índia tem como objetivo expandir seus negócios com lançamento de satélites para cerca de 120 milhões de dólares por ano, cerca de um quarto dos negócios da China com a atividade.

Apesar da Índia ter sucesso com o lançamento de satélites mais leves, o país enfrenta problemas para enviar cargas mais pesadas, o que tem prejudicado os planos comerciais de lançamento.

Em abril, um foguete impulsionado por um motor construído na Índia para lançamento de cargas pesadas teve um problema e caiu na Baía de Bengala, na costa leste do país.

em 2008, a Índia enviou 10 satélites pequenos em órbita a partir de um único foguete. No mesmo ano, o país enviou também sua primeira missão não tripulada para a Lua. Mas essa missão foi abandonada 10 meses depois de enviar dados com envidências de gelo no satélite terrestre.

Fontes: Krittivas Mukherjee (Reuters) via G1 / dailymail.co.uk - Fotos: AFP / EPA

Avião da TAM colide com pássaro e tem de voltar ao aeroporto

Voo JJ 3602 saiu de Porto Seguro e seguiria para São Paulo.

Empresa afirmou que passageiros foram reacomodados em outros voos.

Um avião da TAM Linhas Aéreas que saiu de Porto Seguro no voo JJ 3602 , com destino ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, nesta sexta-feira (24), colidiu com um pássaro e precisou retornar ao aeroporto de origem logo após a decolagem.

Em nota, a TAM informou que os passageiros foram reacomodados em voos da mesma empresa e de outras companhias, de acordo com a disponibilidade de assentos. Ainda, segundo a TAM, a aeronave foi encaminhada para manutenção.

Esse é o segundo incidente envolvendo aeronaves da mesma companhia em 24 horas. Ambos aconteceram na Bahia. Na noite desta quinta-feira, passageiros que seguiam de Salvador para São Paulo levaram um susto (notícia anterior).

Fontes: G1 / O Globo

Jornalista filma momentos de tensão após pane em voo da TAM

Em um vídeo de 4 minutos e 45 segundos, o jornalista Flávio Archangelo registrou os momentos de tensão por que passaram os 118 passageiros do voo TAM JJ 3175 (Salvador/Guarulhos), que apresentou problemas de pressurização e fumaça na parte de trás da aeronave na noite de quinta-feira (23). Cerca de 10 pessoas tiveram ferimentos leves quando foram obrigadas evacuar por meio da escorregadeira de emergência.

O avião decolou de Salvador por volta das 19h30 e cerca de 15 minutos depois o piloto informou que retornaria ao aeroporto por causa de um problema na pressurização. Passageiros contaram que, antes do aviso, crianças já reclamavam de dor nos ouvidos e todos sentiram um cheiro estranho. Já no aeroporto, o avião permaneceu na pista por mais de uma hora.

Durante este período, os passageiros não receberam qualquer informação. “Não deram nem água, muito menos informação”, reclamou o engenheiro José Ivanildo Azevedo, 54 anos. Por duas vezes a cabine ordenou que a tripulação da aeronave se preparasse para voo. O estudante de medicina Renan Visibli, 21, que estava na penúltima fila, viu o forno pegando fogo e uma aeromoça e um homem usando o extintor. Em seguida, veio o aviso: “Abandonar a aeronave”, o que gerou confusão.

O vídeo registra todos os momentos: o retorno a Salvador, a tensão dentro da aeronave, a saída de emergência e o atendimento por funcionários da empresa aos passageiros no saguão. “Como a gente ficou sem qualquer informação, não se sabe a extensão do problema. Mas o registro está aí para que haja um cuidado maior com a vida das pessoas”, comentou o Flávio Archangelo.

Sobre o incidente a TAM divulgou a seguinte nota:

"A TAM informa que, no início da noite desta quinta-feira, no voo JJ 3175 (Salvador – São Paulo/Guarulhos) – que estava em solo no aeroporto da capital baiana –, foi detectada fumaça em um forno que aquece a alimentação de bordo. Seguindo os procedimentos de segurança, sob a orientação correta da tripulação, os 118 passageiros a bordo deixaram a aeronave pelas saídas de emergência. Ninguém ficou ferido. Após a situação ser controlada, os passageiros puderam voltar à aeronave Airbus A320 para buscar seus pertences. Eles estão sendo reacomodados em voos da própria TAM ou de empresas congêneres e recebendo assistência da companhia."

Assista ao vídeo feito por Archangelo:


Fonte: Valmar Hupsel Filho (A Tarde)

Classe C invade aeroportos e faz movimento crescer 21,6% em 2010

Brasileiros fizeram 126,5 milhões de viagens entre janeiro e outubro, segundo Infraero

A classe média brasileira ganhou 29 milhões de pessoas entre 2003 e 2009 e agora representa mais da metade da população do país, segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas). Com mais dinheiro no bolso e vontade de consumir, essa massa de trabalhadores resolveu deixar o ônibus de lado e viajar de avião. Um levantamento do R7, com base nos dados da Infraero (estatal que administra os aeroportos), mostra que o movimento nos aeroportos aumentou 21,6% neste ano.

Entre janeiro e outubro deste ano (dado mais recente), 126,5 milhões de passageiros viajaram de avião no Brasil. No mesmo período de 2009, apesar da crise, 104 milhões de pessoas usaram o transporte aéreo. Para o professor de planejamento estratégico e marketing do Mackenzie Marcos Morita, essa expansão do movimento se deve ao maior poder aquisitivo da classe média.

- Por causa das promoções, muitos voos acabam saindo pelo mesmo preço da passagem de ônibus. Esse aumento do movimento se deve à classe C, ainda que os executivos sejam maioria [dos usuários do transporte aéreo no Brasil].

O controle dos preços e o aumento do salário médio real permitiram ao brasileiro viajar mais, o que deixou os aeroportos brasileiros lotados, explica o economista e professor do Ibmec/DF José Ricardo da Costa e Silva. Para ele, entretanto, a alteração no estilo de vida do brasileiro não ocorreu agora.

- Essa mudança vem desde a estabilização de preços, que se consolida com a criação do Real [em 1994]. Quando se estabiliza preço, você permite à pessoa mais humilde fazer uma previsão dos gastos. A minha empregada doméstica já comprou dois celulares, um notebook para o filho e agora comprou um carro, ganhando R$ 900 por mês e pagando R$ 600 de prestação.

A classe C não espera para juntar dinheiro e pagar à vista. Ao contrário, ela compra conforme a parcela cabe no próprio bolso, explica Morita.

- Ela [classe média] não pensa muito nos juros, que podem dobrar o valor da compra [à vista]. O que interessa é o pagamento mensal, já que existe o desejo de ter o bem imediatamente.

Venda direta

Algumas companhias áreas, como TAM e Azul, fecharam parcerias para vender passagens diretamente para a classe C em grandes redes do comércio – Casas Bahia e Magazine Luiza, respectivamente. No entanto, as taxas de juros praticadas nas compras feitas pessoalmente são maiores que as da internet, alerta o economista do Ibmec/DF.

- Sempre compra mais barato quem opta pela internet, porque consegue fazer uma varredura maior de ofertas e ainda consegue pagar com cartão de crédito sem juros. Quando você vai para um carnê de loja física, você paga juros maiores. Como as classes C e D ainda têm um pouco de dificuldade no acesso à internet, isso ainda funciona.

Por outro lado, Morita lembra que a classe C está descobrindo a internet agora e já se tornou uma das principais clientes do segmento de compras online.

Movimento em 2011

Mesmo com o aperto no crédito, promovido pelo governo com o aumento do dinheiro que os bancos são obrigados a deixar depositado no Banco Central (depósito compulsório), não deve faltar grana para viajar no ano que vem, diz Costa e Silva.

- O problema maior do crédito no próximo ano não é a redução por causa do aumento compulsório ou da Selic [a taxa básica de juros]. O problema mais sério é uma parte da população se descobrir de mãos atadas em relação aos débitos que assumiu durante este ano. Ou seja, descobrir que se endividou mais que podia.

Para o ano que vem, a expectativa é que o movimento nos aeroportos brasileiros permaneça em alta. Isso porque, segundo o economista do Ibmec/DF, o número de pessoas que vai perceber que está devendo mais que podia ainda será menor que o de pessoas que vai entrar no mercado de crédito, o que gera uma compensação.

Fonte: Raphael Hakime (R7) - Foto: Paulo Liebert (Agência Estado)

Êxito na primeira prova do avião HondaJet

O HondaJet será fabricado em série nos Estados Unidos com previsão de entrega até o final de 2012

A Honda Motor divulgou na quarta-feira (22) que sua filial nos Estados Unidos, a Honda Aircraft, obteve êxito no primeiro teste aéreo do HondaJet, avião de pequenas dimensões, que poderá ser entregue aos clientes no final de 2012.

Durante testes, o HondaJet decolou de um aeroporto da Carolina do Norte (EUA), situado ao sul da fábrica matriz da Honda Aircraft e voou durante 50 minutos.

O vôo de prova foi realizado na terça-feira (21) às 5h30 da manhã (horário do Japão). A Honda Aircraft revisou todas as funções dos sistemas e fez uma avaliação do vôo.

“Alegro-me muito em poder demonstrar o alto nível da tecnologia Honda”, disse Michimasa Fujino, presidente de Honda Aircraft, em um comunicado. “Seguiremos nos esforçando para que o avião com a última tecnologia chegue aos clientes”.

A Honda Aircraft vai concluir a construção de uma fábrica de avião HondaJet nos Estados Unidos na primeira metade de 2011 e poderá fornecer a aeronave a seus potenciais compradores em fins de 2012. O preço gira em torno de 4 milhões de dólares. Até o momento, a empresa japonesa recebeu mais de 100 pedidos de compra.

Fonte: ipcdigital - Foto: Divulgação/Honda

Noite feliz no aeroporto Charles de Gaulle para 'náufragos' do caos aéreo

Entre o sorriso e a resignação, cerca de 200 passageiros que não conseguiram embarcar na sexta-feira foram obrigados a passar a noite de Natal entre bagagens e balcões de atendimento no aeroporto Charles de Gaulle, o maior de Paris, onde o mau tempo provocou um verdadeiro caos para quem pretendia viajar no feriado.

No final do terminal 2F, em uma sala transformada em dormitório improvisado, Didier e Beatriz Clerval fizeram a ceia de Natal com os dois filhos. No menu, fornecido pela companhia aérea, havia carne assada, batatas, uma posta de salmão defumado, queijo e chocolate.

"As crianças ganharam presentes, e nos deram comida e bebida. Vamos passar bem a noite", disse Beatriz, que pretendia embarcar para a Tunísia na tarde de sexta. O voo, no entanto, foi adiado para este sábado.

"Do que mais sentimos falta é de um bom banho", suspirou.

Cerca de 400 voos foram cancelados na sexta-feira no Charles de Gaulle devido à neve e ao gelo dos últimos dias, que paralisaram este e vários outros aeroportos europeus.

A situação no terminal francês, terceiro maior do continente, só começou a melhorar na noite de sexta-feira, e deve ser normalizada ainda neste sábado de Natal.

Uma missa católica foi celebrada ao anoitecer para alguns fieis, que se reuniram em outra sala do terminal 2F a pedido do aeroporto.

No dormitório improvisado, funcionários distribuíam garrafas d'água e bandejas de comida. Martin Curtis, a mulher Carol e a filha do casal, de 4 anos, esperavam o momento de poder embarcar de volta para casa, em Manchester, no Reino Unido.

"Chegamos a Paris na quarta-feira, sem problemas. Nosso voo de volta estava marcado para as 18H00 e foi cancelado, e aparentemente sem motivo!", protestou Carol, apontando para a paisagem externa através das janelas do aeroporto, onde já é possível reparar na diminuição da neve.

"Não tínhamos nenhum plano para esta noite. Mas deveríamos estar em casa às 09H30 da manhã", disse Martin, enquanto observa a filha dormindo em um colchonete.

Um casal de italianos, recém-chegados de Roma para uma semana de férias na capital francesa, consideram-se afortunados.

"Felizmente, reservamos passagens no único voo que não foi cancelado", comemora Monica Mancini, ao descer do avião.

"O voo saiu com uma hora e meia de atraso, mas depois pegamos as bagagens rapidamente. Nossas duas filhas receberam até presentes. Foi nosso dia de sorte", afirmou.

Pouco antes da meia-noite, o secretário de Estado francês para os Transportes, Thierry Mariani, chegou ao Charles de Gaulle para conversar e desejar feliz Natal aos "náufragos" dos céus, anunciando que "no começo de janeiro, vamos tirar conclusões e determinar responsáveis" pelo caos natalino.

Fonte: AFP

Voo atrasa mais de cinco horas e passageiros protestam em São Paulo

Um problema com a tripulação da Gol atrasou mais de cinco horas um avião que deveria ter partido às 11h deste sábado de São Paulo com destino a Vitória (ES). O voo 1664 só decolou do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, às 16h50, informou a companhia. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os passageiros se revoltaram diante do atraso e houve bate-boca com a tripulação da companhia aérea.

Em comunicado, a Gol disse que precisou fazer ajustes em sua malha (tripulantes) depois que aeroportos como os de Confins (MG) e Campo Grande (MS) suspenderam temporariamente suas operações por causa de fortes chuvas.

A nota da companhia informa que aeronautas reservas foram acionados. A Anac disse que vai investigar o que houve com a tripulação da Gol e se a companhia prestou assistência aos passageiros durante as mais de cinco horas de atraso.

Fonte: Agência Estado

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Veja um trilho eletromagnético lançar um avião a 100 quilômetros por hora

Para não ficar para trás dos planos da NASA de lançar naves espaciais usando força eletromagnética, a Marinha dos EUA também pretende usar essa tecnologia para lançar jatos de caça partindo de porta-aviões. E eles acabam de testar com sucesso o lançamento de um F/A-18E Super Hornet.

O Sistema de Lançamento Eletromagnético de Aeronaves (EMALS, inglês), pode mover um avião de 45 mil quilos a mais de 100 quilômetros por hora numa pista com 90 metros de espaço. De acordo com a Marinha, o EMALS não é só um método menor e mais eficiente de lançamento de aviões se comparado às turbinas de vapor, ele também economiza 30% de energia no processo. A Marinha diz que eles utilizarão o sistema para lançar todas as aeronaves das transportadoras, incluindo caças de ataque e aviões de vigília de peso leve.

De acordo com o Danger Room, o EMALS será completamente implementado em todas as futuras transportadoras de aeronaves (a próxima implantação prevista de uma nova operadora será a USS Gerald R. Ford, em 2015). Enquanto isso, eles pretendem testar o sistema de lançamento com outras aeronaves, incluindo os aviões C-2 e T-45.


Fonte: [Marinha americana via Danger Room via Dvice via Slashdot] via Adrian Covert (gizmodo.com.br)