quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

De novo, 19 pessoas ficam feridas após Boeing decolar do Rio e passar por turbulência


Mais um incidente envolvendo passageiros e turbulência foi registrado nesta semana, quando um Boeing 767-300 que decolou do Brasil rumo aos Estados Unidos não pôde evitar o voo por uma área de instabilidade, resultando em ferimentos em diversos passageiros.

A ocorrência se passou a bordo da aeronave da United Airines, de matrícula N651UA, que realizava o voo UA-128 do Rio de Janeiro para Houston, com 193 passageiros e 10 tripulantes, no último domingo (18).

Conforme apurado pelo site The Aviation Herald, o jato decolou do Aeroporto Internacional o Galeão às 21h49 locais e, algumas horas após, já sobrevoando próximo de Cancun, no México, encontrou uma turbulência. Dados revelam que os pilotos realizaram uma subida do FL360 (cerca de 10,97 km) para FL380 (cerca de 11,58 km) nesse momento.

Apesar do ocorrido, e com feridos a bordo, a aeronave continuou até Houston, onde o pouso ocorreu já no dia 19, sem mais incidentes, após pouco mais de 10 horas de voo. A United informou que a aeronave foi recebida por serviços de emergência e que dois passageiros e três tripulantes foram levados para hospitais com ferimentos leves.

A Administração Federal de Aviação (FAA) já abriu uma investigação para apurar a ocorrência e relatou, na terça-feira (20), que 4 tripulantes de cabine e 15 passageiros sofreram ferimentos leves, contrariando o número inicialmente passado pela companhia.

Trajetória da aeronave envolvida na ocorrência (Imagem: RadarBox)

Cintos afivelados a todo momento


No mesmo domingo (18), conforme reportado pelo AEROIN, um Airbus A330, que estava realizando um voo regular para o Havaí, sobrevoou uma área de forte turbulência e o chacoalhar do avião causou ferimentos em 38 passageiros e 4 tripulantes.

Ambos os incidentes ilustram, na prática, os danos causados aos passageiros que não utilizam os cintos de segurança durante todo o voo, mesmo quando os avisos estão apagados. O viajante, no entanto, poderá ficar vulnerável às forças de uma turbulência quando estiver de pé para acessar o banheiro, por exemplo.

Outro fator a se destacar em ocorrências como estas, em que se não pode prever uma turbulência, é que comissários de bordo estão mais suscetíveis a sofrerem ferimentos graves, pois estão em pé na aeronave realizando as tarefas rotineiras.

Via Juliano Gianotto (Aeroin)

Nenhum comentário: