domingo, 26 de julho de 2009

Conheça as tecnologias da missão Apollo 11 utilizadas até hoje

Da Apollo 11 até nós

Roupa antichamas, dispositivos sem fio e até o suco em pó Tang foram usados no programa espacial que levou o primeiro homem a pisar na Lua.

No dia 20 de julho, fez 40 anos desde que Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins foram lançados ao espaço e pisaram na Lua quatro dias depois.

Os recursos tecnológicos envolvidos na missão Apollo 11 eram extremamente avançados para a época. Muitos deles são hoje usados em nosso cotidiano.

Equipamentos sem fio

Há 40 anos, no dia 20 de julho, o homem pisou pela primeira vez na Lua. A tecnologia envolvida para levar Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins - os astronautas da missão - era extremamente avançada para a época. Essa tecnologia está entre nós sem que a percebamos. Quer um exemplo? Quando Neil Armstrong disse sua famosa frase (“Um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade”) , usava um equipamento sem fio criado pela Pacific Plantronics, agora apenas Plantronics.

Tecnologia de absorção

Desenvolvido em 1966 para absorver impacto e usado pela Nasa em bancos de aeronaves, esse recurso é utilizado em quase tudo, de proteção para jogadores de futebol americano a sapatos, colchões e travesseiros.

Ferramentas domésticas sem fio

As ferramentas domésticas sem fio que você usa na sua casa têm origem em uma furadeira lunar movida a bateria desenvolvida pela Black & Decker para o programa Apollo.

Roupa anti-chamas

O incêndio no lançamento da Apollo 1, que matou três astronautas, incentivou o desenvolvimento de tecidos resistentes ao fogo para artefatos espaciais e veículos. Material feito a partir de Polybenzimidazole (PBI) vem, desde então, sendo usado para proteger bombeiros, soldados e pilotos de carros de corrida.

Roupa de resfriamento

Foram desenvolvidas para os astronautas suportarem temperaturas extremas. Permitiam equilibrar o oxigênio, pressão, resfriamento e aquecimento enquanto os astronautas permaneciam em ambientes externos. Atualmente, as chamadas ‘cooling suits’ são usadas em espaços industriais para regular a temperatura corporal, bem como em pessoas que sofrem de uma rara doença chamada displasia ectodérmica hipohidrótica, que impede o corpo de diminuir por si só sua temperatura.

Reciclagem de fluidos

As máquinas de hemodiálise, aplicadas em terapias de substituição renal, hoje utilizam um processo criado pela Nasa para remover lixo tóxico de fluidos usados nas espaçonaves. O processo ajuda a economizar eletricidade e elimina a necessidade de uma fonte contínua de água, o que resulta em maior liberdade aos pacientes.

Máquinas de exercício

A exposição prolongada ao ambiente sem gravidade do espaço faz com que a capacidade cardiovascular dos astronautas seja reduzida. Para contornar esse problema, foi criado o “trampolim horizontal”, que hoje é usado por equipes esportivas e centros de reabilitação para promover a recuperação cardiovascular e tonificar os músculos.

Materiais refletivos

Materiais como o propileno ou o milar, que ajudaram a proteger os astronautas da radiação espacial e calor, agora são usados como isolantes para casas e apartamentos. Outros materiais metálicos usados pela Nasa hoje são encontrados em roupas, embalagens de comida, coberturas de parede e em películas para vidro, como o insulfilm.

Lentes resistentes a riscos

Uma cobertura altamente resistente à abrasão foi desenvolvida pelo Centro de Pesquisa Ames da Nasa para ajudar a proteger superfícies plásticas das aeronaves espaciais. Nas décadas de 1970 e 1980, o produto foi usado em lentes de óculos convencionais.

Comida congelada e desidratada

Alimentar os astronautas em longa viagens foi um problema para a Nasa. A solução foi congelar e desidratar os alimentos, em um processo que não só mantém a o valor nutricional e o sabor dos alimentos, mas também reduz o peso e ajuda a aumentar o tempo de validade da comida.

Outros produtos

Como a Nasa não podia inventar tudo, alguns produtos que já haviam sido criados foram incorporados ao programa espacial, como o Tang, o Teflon e o velcro. O refresco em pó, Tang, criado em 1957, foi usado por John Glenn em 1962. O Teflon, material inventado pela DuPont, foi usado em escudos de calor. Já o velcro, inventado na Suíça na década de 1940, foi usado para prender equipamentos e objetos em ambientes sem gravidade.

Fonte: Network World/EUA via IDG Now! - Imagens: NASA

12 magníficos do outro mundo

Estiveram lá e voltaram para contar. Passearam-se sobre o solo lunar, alguns guiaram 'rovers', deram saltos de gigante e viram a Terra emergir, azul e branca, da mais profunda escuridão. Apenas 12 homens partilharam esta experiência única. As suas vidas seguiram rumos distintos: política, negócios, recato. Três deles já morreram.

Só o programa Apollo, que a NASA desenvolveu de 1967 a 1972, levou astronautas à Lua até hoje. E só um grupo restrito de 12 homens caminhou em solo lunar, no que foi uma experiência verdadeiramente do outro mundo, talvez impossível de partilhar completamente com quem não a viveu.

É pelo menos isso que se lê nas palavras do último astronauta que esteve na Lua, Gene Cernan. Em 1994, ele contou ao DN como era estar lá, tão longe da Terra. "O que se sente lá em cima é quase inexplicável. Talvez ainda não estejam inventadas as palavras necessárias para o dizer. Na Lua, a noite é de uma escuridão que não se entende. Então, a Terra nasce no horizonte, azul e branca, duma beleza arrepiante. O que senti quando presenciei pela primeira vez o nascimento da Terra foi algo de inteiramente diferente do que até então tinha experimentado". Apenas com outros 11 como ele (três já morreram), poderia Gene Cernan ter comungado tal experiência, o que é também uma medida da solidão que poderá ter marcado a vida desses homens a partir daí.

Cumpridas as missões Apollo, alguns deles dedicaram-se aos negócios, tornaram-se ricos e famosos, outros escolheram a política, com mais ou menos êxito, um ou outro abraçou misticismos. Três deles já morreram. James Irwin (Apollo 15) foi o primeiro, em Agosto de 1991. Depois faleceu em 1998, de leucemia, Alan Shepard, (Apollo 14), que fez também o histórico primeiro voo suborbital dos americanos, a 5 de Maio de 1961. Charles Pete Conrad (Apollo 12) morreu em 1999, num acidente de mota.

Dos que permanecem ainda vivos, são os nomes de Neil Armstrong e Buzz Aldrin que brilham entre todos. Foram eles, afinal, os primeiros a chegar à superfície de outro mundo.

Gene Cernan, que foi o último na Lua, é bem menos conhecido que os dois primeiros. Quando partiu na Apollo 17, com os seus companheiros Harrison Schmitt (o outro que pisou a Lua) e Ronald Evans (que ficou no módulo de comando, na órbita lunar), já sabia que aquela seria a última missão. E tal como Armstrong, à chegada, também Cernan expressou solenemente as palavras da partida. "Aqui Gene. Estou sobre a superfície da Lua e dou agora os meus últimos passos antes de voltar a casa. Regressamos como viemos e, se Deus quiser, voltaremos. Em paz e com esperança, em nome de toda a humanidade".

Cortes orçamentais drásticos tinham obrigado a NASA a cancelar o programa e a deixar em Terra as missões Apollo 18, 19 e 20.

Depois disso, a maior parte dos que estiveram na Lua deixaram de ser astronautas e seguiram outros rumos. Alguns fundaram negócios e empresas de consultoria à volta das questões do espaço, como Armstrong, Aldrin ou Cernan. Outros, como John Young, ficou ligado à NASA, e outros como Edgar Mitchell ou James Irwin foram atrás do lado mais místico da sua vivência lunar. O primeiro chegou a tentar uma experiência de telepatia durante a missão em que participou, a Apollo 14. O segundo fez uma expedição à Turquia para procurar a Arca de Noé. Enquanto não voltar a haver missões à Lua (o que levará pelo menos durante uma década), os que estão vivos continuam a ser únicos: estiveram noutro mundo, e voltaram para contar.

Fonte: Filomena Naves (Diário de Notícias - Portugal)

Reclamação musical contra companhia aérea

Cansado de receber respostas negativas da United Airlines, o cantor canadense de música country, Dave Carrol compôs uma música e colocou um vídeo no You Tube queixando-se da companhia aérea norte-americana.

“United breaks guitars” descreve como o músico e os elementos restantes da banda “Sons of Maxwell”, que viajavam em excursão, assistiram incrédulos ao lançamento das guitarras pelo pessoal de terra, que coloca as bagagens dentro do avião, e a forma como os assistentes de bordo ignoraram os alertas. Ao aterrissarem, verificaram que o pior tinha acontecido. A guitarra de Carol, uma “Taylor” com o valor de 3.500 dólares (cerca de 2.400 euros), estava seriamente danificada.

Durante nove meses o cantor tentou sem sucesso ser ressarcido pela companhia. Mas bastaram dois dias com a canção no site de compartilhamento de vídeos para que este recebesse uma resposta. É que a canção regista mais de três milhões e 800 mil exibições, tem mais de 17 mil mensagens de apoio e está sendo divulgada pelas mídias norte-americanas.

Em declarações posteriores, Dave Carol disse que, qualquer que seja o valor da indenização oferecido pela United Airlines, prefere que essa quantia seja entregue a uma instituição de caridade à escolha da companhia.

Da parte da United, o incidente é visto como uma “oportunidade para aprender”, sendo que o vídeo será exibido internamente “para assegurar melhores serviços aos clientes”.

Assista ao vídeo:



Fonte: Jornal de Notícias (Portugal)

Engenheiro do PR constrói sozinho o próprio avião

Ele trabalha no projeto há mais de três anos.

Avião deve ficar pronto no fim de 2010.



Um engenheiro civil de Londrina (PR) construiu sozinho o próprio avião. O que para muitos parece loucura, para Márcio Vilela é a realização de um sonho.

“Eu sempre gostei de aviação”, diz. Ele comprou o projeto e começou a construir o modelo, usando madeira e tecido de fibra de vidro. Ele trabalha no avião há mais de três anos e já se sente realizado antes de ver os resultados. “É uma paz. Gosto muito de ter esse momento aqui dentro da oficina.”

Vilela diz que enfrentou dificuldades, principalmente no começo do trabalho. “Eu apanhei por causa dos encaixes, porque tem vários planos de ângulos”, afirma. Depois de concluída a fuselagem, o próximo passo será a montagem das asas, a instalação do motor e o acabamento. Em seguida, um engenheiro aeronáutico avaliará a obra.

Vilela sabe pilotar e chegou a ter uma aeronave, que vendeu. No futuro, pretende ser dono de um avião monomotor, com pouco mais de seis metros de comprimento. Se o ritmo do trabalho for mantido, ele deve levantar voo com sua aeronave no fim de 2010. “Eu só espero não sentir medo”, diz.

O primeiro voo será solitário, embora o avião seja projetado para ter dois lugares. “É para adquirir confiança, segurança, para que eu convide alguém e ele esteja certo de que tudo vai acontecer dentro do normal”, afirma o engenheiro.

Fonte: Via Brasil via G1

Disputa por fidelidade cresce entre cias. aéreas

Pressionadas pelas emergentes, as grandes aéreas turbinam seus programas na tentativa de atrair e segurar os passageiros

O aumento da concorrência nos voos domésticos com a entrada de novas empresas aéreas – como Azul, OceanAir e Webjet – força as líderes TAM e Gol a turbinarem seus programas de milhagens para fidelizar a clientela e estancar a queda na participação de mercado.

Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a fatia da dupla no total de passageiros transportados caiu de 93,26% no primeiro semestre de 2008 para 88,56% no mesmo período deste ano. Avançaram a Azul, que decolou há apenas sete meses e já tem 2,81% do mercado, e a Webjet, que pulou de 1,65% para 4%.

– A grande novidade no Brasil é que as empresas menores também estão lançando os seus programas de milhagem. Enquanto isso, as maiores tentam agregar possibilidades de fidelização para o cliente ter outras razões para aderir aos seus programas – afirma o diretor da Multiplan Consultores Aeronáuticos, Paulo Sampaio.

A Gol, que herdou o Smiles com a compra da Varig mas começou a operá-lo só em outubro de 2008, fechou este mês acordo com a American Airlines para o usuário ter a possibilidade de acumular e resgatar milhas em voos da companhia norte-americana. A empresa já tinha um contrato semelhante com a Air France-KLM e, segundo o diretor de Marketing e Cartões da Gol, Murilo Barbosa, há negociações com outras companhias internacionais. Em junho, a aérea apresentou ainda uma associação com o Banco do Brasil e o Bradesco para lançar cartões que oferecem a possibilidade de agregar de milhas no ato do pagamento. O Smiles tem 6,2 milhões de cadastrados, e a empresa projeta superar 1 milhão de cartões emitidos.

– Para fidelizar, é preciso agregar benefícios e fazer o acúmulo de milhas o mais rápido para o cliente gastá-las em bilhetes-prêmio – diz Barbosa.

Iniciativas de TAM e Gol acrescentam receitas

A TAM lançou no mês passado o Multiplus Fidelidade como complemento do seu programa de relacionamento. A iniciativa permite o acúmulo e resgate de pontos tanto em viagens quanto na aquisição de produtos e serviços em empresas conveniadas dos mais diversos segmentos, como supermercados, hotéis e livrarias.

A novidade cria meios de fidelização também para os estabelecimentos parceiros. Conforme Líbano Barroso, vice-presidente de Finanças, Gestão e TI da TAM, o grande atrativo está no uso da pontuação em gastos do dia a dia. O TAM Fidelidade soma 5,9 milhões de clientes, e todos serão automaticamente credenciados na novidade.

Além do novo programa, a TAM aposta no ingresso da companhia à Star Alliance, o que vai permite ao cliente usar as milhas para voar em qualquer uma das 21 associadas, em um total de mais de 170 aeroportos pelo mundo. Os benefícios, no entanto, só estarão disponíveis no primeiro trimestre de 2010.

O consultor André Castellini, da Bain & Company, observa que as iniciativas de Gol e TAM, além de tentar inibir a infidelidade, injetam receitas. A TAM já admitiu que pode transformar o Multiplus Fidelidade em uma empresa para vender programas de fidelidade às parcerias não aéreas integradas à rede que pretende formar, e a Gol vai embolsar R$ 252 milhões a partir do acordo com os dois bancos.

Fonte: Zero Hora

sábado, 25 de julho de 2009

Travessia do Canal da Mancha de avião comemora centenário

Reprodução do jornal New York Times

Foi há exatamente 100 anos, em 25 de julho de 1909, que o francês Bleriot se tornou o primeiro homem a pilotar um avião sobre o Canal da Mancha. A histórica travessia entre Calais e Dover (43 km) fez-se em apenas 37 minutos, mas foi um projeto que demorou 10 anos de execução e custou ao pioneiro uma fortuna inteira. Foi o primeiro voo internacional e provou as potencialidades militares e de transporte de passageiros do avião.

O voo de 1909 foi recriado hoje a bordo de um monomotor idêntico, desta vez pilotado por Edmond Salis. “Não gosto de dizer que é uma conquista. É uma comemoração, uma vez que teve lugar há cem anos e agora já não é uma façanha. Este avião já atravessou o Canal da Mancha cinco vezes Por isso estamos mesmo com espírito de comemoração. Ainda é uma aventura: é um motor antigo”, concluiu.

O aparelho, batizado Bleriot XI, vendeu mais de 800 exemplares que entraram em ação na primeira guerra mundial a serviço das forças aéreas de vários países. O centenário da travessia vai ser comemorado com diversas atividades ao longo deste fim-de-semana.

Veja a infografia multimédia sobre o centenário do feito de Blériot

Cem anos depois a história repete-se

O francês Louis Bleriot foi o primeiro homem a completar a travessia sobre o Canal da Mancha num aeroplano – na altura não existia a expressão avião. Um século depois, Edmond Salis, utilizando um monomotor idêntico, repete o feito no monomotor Bleriot. Este sábado, em Calais, 300 pessoas, entre franceses, britânicos e belgas, quase todos pilotos, assistiram à reconstrução histórica.

No certificado que lhe foi entregue depois do voo, estava escrito que Bleriot comandou “um navio” à falta de palavra melhor para identificar um avião.

Veja a reconstituição da travessia histórica:



Nas fotos abaixo, uma visão do Blériot XI e uma foto de corpo inteiro de Louis Blériot no museu Arts et Métiers em Paris:

Fontes: Euronews / Rádio Renascença (Portugal) - Imagens: AFP / EPA / NY Times / AP Photo / Remy de la Mauviniere

Acidente aéreo no Irã foi provocado por velocidade excessiva na hora do pouso

Membro da Força Aérea do Irã faz fotos do local do acidente em Mashhad

O Illiuchin-62 que sofreu um acidente sexta-feira ao tentar aterrissar no aeroporto de Mashhad, no nordeste do Irã, provocando a morte de 16 pessoas, se apresentou para o pouso em uma velocidade alta demais, declarou neste sábado o diretor interino da Aviação Civil iraniana (ICAO), Mohammad Ali Ilkhani.

"Este avião deveria ter pousado numa velocidade máxima de 165 milhas/hora (260 km/h), mas pousou a 200 milhas/hora (320 km/h), afirmou Ilkhani à TV pública.

A licença da companhia iraniana Aria Airlines, envolvida no acidente, foi cassada, destacou.

O vice-ministro dos Transportes, Ahmad Majidi, ressaltou na sexta-feira que o avião, um Illiuchin-62, pousou no meio da pista e não no início da mesma, como deveria ter feito, saiu e se chocou contra um muro.

O acidente deixou 16 mortos, entre os quais 13 tripulantes, frisou, por sua vez, o porta-voz da ICAO, Reza Jafarzadeh, citado pela agência Irna.

Nove dos 13 tripulantes mortos eram do Cazaquistão, e os outros quatro eram iranianos, afirmou Jafarzadeh, destacando que os três passageiros mortos também eram iranianos.

"O avião transportava 153 passageiros, e 31 foram feridos no acidente. O aparelho pertencia ao Cazaquistão, e havia sido fretado pela Aria Airlines", explicou.

No entanto, a Rússia disse ter perdido três de seus cidadãos no acidente e afirmou que há na verdade 17 vítimas. "Dezessete pessoas morreram, entre elas três cidadãos russos", declarou o ministério russo das Relações Exteriores em comunicado.

De acordo com Moscou, 30 pessoas ficaram feridas, entre as quais um russo hospitalizado em Mashhad.

"Escutamos um forte estrondo, o avião desviou subitamente de sua trajetória e a única coisa de que me lembro é de ver pessoas rezando", declarou à TV pública um sobrevivente da catástrofe, com a cabeça toda enfaixada.

Outra ferida ressaltou que moradores dos arredores do aeroporto foram os primeiros a socorrer as vítimas no local do acidente.

O diretor geral da Aria Airlines, Mehdi Dadpey, está entre os mortos, informou a imprensa iraniana.

O acidente aconteceu menos de dez dias após o de um Tupolev-154 da Caspian Airlines que fazia a ligação entre Teerã e Erevan e que caiu no dia 15 de julho no norte do Irã, matando os 153 passageiros e 15 tripulantes que estavam a bordo.

Segundo as autoridades, o drama foi provocado por um problema técnico.

O Irã registrou várias catástrofes aéreas nos dez últimos anos.

Sua frota aérea civil e militar é vetusta, e as sanções impostas pelos Estados Unidos depois da revolução islâmica nos anos 80 prejudicam a manutenção dos aparelhos.

Fonte: AFP

Aconteceu em 25 de julho de 2000: Explosão de Concorde da Air France deixa 113 mortos



Terça-feira, 25/07/2000

A companhia aérea revelou que o avião passou por inspeção técnica 4 dias antes. Os especialistas acreditam que a queda do Concorde tenha sido provocada por falha em um dos quatro motores.

Fonte: Jornal Nacional

Relatório de farra aérea cita DEM, PTB e PP

Deputados Eugênio Rabelo (PP-CE), Márcio Junqueira (DEM-RR) e Paulo Roberto (PTB-RS) são suspeitos de vender bilhetes de cota

Ex-servidora envolve Rabelo, que rechaça participação; Roberto diz que não sabia de esquema em seu gabinete; Junqueira não é localizado

MARIA CLARA CABRAL
FÁBIO ZANINI

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os deputados Eugênio Rabelo (PP-CE), Márcio Junqueira (DEM-RR) e Paulo Roberto (PTB-RS) estão entre os parlamentares com indícios de participação no esquema de venda de passagens aéreas de suas cotas e podem ser investigados pela Corregedoria da Câmara.
Pelo menos mais um congressista está na mesma situação, mas a Folha não conseguiu identificá-lo até ontem.

Os nomes de Rabelo, Junqueira e Roberto constam do relatório finalizado anteontem pela comissão de sindicância formada por três funcionários da Câmara que investigou a chamada "farra das passagens".
No total, 39 gabinetes se envolveram de alguma forma com a venda ilegal da cota aérea, segundo a comissão.

Na maioria dos casos, ficou constatado a participação apenas de funcionários. São 44 servidores ou ex-servidores que responderão a processo administrativo. Mas as denúncias também chegaram a alguns parlamentares -como Junqueira, Rabelo e Roberto.
Segundo a Folha apurou, a situação de Rabelo é a mais séria. Ele foi acusado por uma ex-funcionária, de nome Fabiana, demitida após o escândalo. Ela disse à comissão que agia sob ordens do deputado. Ele nega:

"Se ela estiver me acusando, a Justiça que vai resolver. Eu tenho a minha índole. Estou sendo crucificado, indo talvez para o Conselho de Ética, por um negócio que eu não cometi. Ela que cuidava das passagens e vai tentar se defender".

Em abril, a Folha revelou que o deputado usou sua cota aérea para dar 77 passagens a jogadores, técnicos e dirigentes do Ceará Sporting Club, além de parentes e amigos de atletas e radialistas que cobrem o time de futebol. Mas ele só será investigado pela suspeita de venda de bilhetes para agências.

O relatório da comissão diz que indícios contra Roberto também surgiram graças ao depoimento de seus funcionários. "Estou tranquilo. Não tinha conhecimento de que funcionário meu comercializava passagens. Na época, pedi para a polícia da Câmara investigar."

Já a participação de Junqueira é relatada com destaque no documento, segundo uma pessoa que leu o texto. O deputado não foi localizado pela Folha.
De posse do relatório, a corregedoria analisará todos os casos e decidirá contra quem abrirá processo por quebra de decoro parlamentar. A ação será mantida sob sigilo.

O escândalo teve início após a revelação de que o deputado Fábio Faria (PMN-RN) deu bilhetes da cota para sua então namorada, Adriane Galisteu.
Mas a sindicância só foi instalada após a descoberta de que bilhetes da cota de deputados tinham sido vendidos a terceiros por agências de viagem.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

TRIP Linhas Aéreas apresenta o ATR 72 – 500 durante a Feira Nacional de Aviação Civil 2009

A TRIP Linhas Aéreas, líder da aviação regional, marca presença na Feira Nacional de Aviação Civil 2009, que acontece de 24 a 26 de julho, das 9 às 17 horas, no aeroporto Santos Dumont, Rio de Janeiro. As novas rotas operadas pela companhia, preços de passagens e promoções podem ser conferidas pelos visitantes no estande da empresa.

Durante o evento, que tem entrada gratuita, a companhia apresenta ao público a aeronave ATR 72-500. Estes turbo-hélices regionais de última geração são fabricados na França, e incorporam inúmeras inovações tecnológicas em comunicações e ferramentas de navegação. Possuem uma ampla cabine interna, sem assentos do meio, e fazem parte de uma família de aeronaves com baixa emissão de ruído e gases poluentes. A empresa já recebeu novo de fábrica 6 ATR’s 72-500 para 68 passageiros e, até o final de 2009, deverá receber mais 3 novos. A TRIP tem hoje 27 aeronaves e opera em 73 cidades do País.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Divulgação

Gol vai transferir voos para o Galeão durante obras no Santos Dumont

As obras de reparo na pista principal do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, vão fazer a Gol Linhas Aéreas manter no aeroporto apenas os voos da ponte aérea Rio-São Paulo. Todas as demais operações da companhia serão transferidas para o aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim, o Galeão. As obras no Santos Dumont vão começar em agosto e a previsão é de que durem 60 dias.

O diretor de relações institucionais da Gol, Alberto Fajerman, confirmou ontem que serão transferidas para o Galeão todas as 17 saídas do Santos Dumont que não tem como destino a cidade de São Paulo. Atualmente, a empresa opera a partir do aeroporto central do Rio para Brasília, Vitória e Belo Horizonte, além das 32 operações na ponte aérea.

As obras no Santos Dumont vão acontecer na pista principal, o que limitará o peso das aeronaves, já que todas terão que usar a pista secundária, que é menor. Fajerman explicou que os aviões operados pela companhia no aeroporto, o 737-700, com 144 lugares, e o 737-800, com 184 lugares, teriam que voar com 40 a 50 assentos vazios para operar sem risco na pista secundária.

" Não poderemos não transportar esses 40 a 50 assentos. Achamos comercialmente mais lógico operar normalmente os mesmos voos nos mesmos horários, porém, no Galeão. E, assim que a obra terminar, voltaremos " , frisou o executivo.

A diretora presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, acredita que outras companhias também vão optar pela transferência dos voos para o Galeão durante os período das obras, que além da pista principal acontecerão também no pátio, o que vai limitar o número de aeronaves estacionadas.

O diretor da Anac Marcelo Guaranys afirmou que essas restrições vão afetar apenas o número de aeronaves estacionadas e o peso máximo permitido para pouso e decolagem dos aviões, sem interferência na capacidade de movimentos no aeroporto, que hoje é de 23 pousos ou decolagens por hora.

" O aeroporto ficará aberto com a capacidade mantida " , destacou Guaranys.

Fonte: Rafael Rosas (Valor Online) via O Globo

Aeroporto de Ilhéus voltará a receber voos noturnos a partir de outubro

O secretário de Aviação Civil do Ministério da Defesa, brigadeiro Jorge Godinho, anunciou que a partir de outubro será permitida a volta dos voos noturnos ao aeroporto de Ilhéus / Jorge Amado (foto acima), suspensos desde setembro de 2007.

A decisão foi anunciada após reunião realizada na tarde desta sexta-feira (24) na Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Defesa, em Brasília.

O governo do estado argumentou que os 67 obstáculos apontados como motivos da suspensão dos voos não existiam desde o início deste ano, isto é, foram retirados e não havia mais o que justificasse tal proibição, informa a Agência de Comunicação do Governo da Bahia (Agecom).

Antes da resolução, o aeroporto de Ilhéus operava com 17 voos. Atualmente, seis voos ligam a Ilhéus a Salvador e cidades do Sudeste do país pelas companhias Tam, Gol e Trip - este último iniciado no primeiro semestre de 2009.

Fonte: Correio - Foto: ilheusamado.com.br

Feira Nacional de Aviação mostra 20 modelos de vários tipos

Público poderá entrar nos aviões e descobrir curiosidades.

A Feira Nacional de Aviação Civil funciona sábado e domingo.




Os amantes das aeronaves podem visitar, no próximo fim de semana, a Feira Nacional de Aviação Civil, que acontece no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio. É um programa para todas as idades, e os visitantes poderão participar de várias atividades, inclusive de um simulador de voo.

São 20 aeronaves de vários modelos que estarão em exposição. O público poderá também entrar nos aviões e aprender várias curiosidades sobre eles.

Entre os modelos que participam da feira, há um avião que é o único a álcool do mundo, e foi desenvolvido pela Embraer no Brasil. Ele é utilizado na pulverização agrícola. Outra aeronave de destaque é o Phenom 100, o jato mais moderno da Embraer, que foi lançado este ano.

“Nosso principal objetivo é que a população conheça melhor o setor e, que a criançada possa se divertir bastante. Quem sabe que eles vão ser o futuro da aviação brasileira, os futuros pilotos”, disse a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira.

A Feira Nacional de Aviação Civil ficará aberta ao público sábado (25) e domingo (26), das 9h às 17h, e a visitação é gratuita. O acesso é pelo III Comando Aéreo Regional (Comar), em frente à subida da Perimetral.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia Rio)

Astronautas do "Endeavour" concluem 4ª caminhada espacial

Os astronautas Chris Cassidy e Tom Marshburn concluíram ontem a quarta caminhada fora da Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês), em uma missão do ônibus espacial "Endeavour" que durou mais de sete horas e durante a qual foram instaladas quatro novas baterias na estrutura da estação.

Os astronautas finalizaram uma série de atividades que não conseguiram concluir na quarta-feira passada devido a um misterioso aumento dos níveis de dióxido de carbono na roupa espacial de Cassidy.

Eles voltaram à cabine de despressurização às 18h06 (de Brasília), após sete horas e 12 minutos em uma das atividades extraveiculares (EVA) mais longas da prospecção espacial.

Nas tarefas, dentro da ISS, participaram também o piloto da nave, Doug Hurley, e a especialista de missão Julie Payette, que manipularam o braço robótico até aproximá-lo à viga, de modo que os dois astronautas que trabalharam fora pudessem trocar as baterias.

Esta foi a quarta caminhada espacial da missão STS-127 das naves para continuar a construção do complexo orbital, um projeto no qual participam 16 países.

A última caminhada da missão de 16 dias está prevista para domingo e deverá durar cerca de seis horas e meia.

O "Endeavour" voltará à Terra em 31 de julho.

Fonte: EFE via G1

Nasa aconselha a astronauta novato que "respire com calma"

Nasa deu um 'puxão de orelha' no astronauta Chris Cassidy que, ao lado de Tom Marshburn, realiza a quarta caminhada espacial

A quarta jornada foi dedicada à remoção de baterias velhas na estrutura da viga central da ISS e a colocação das baterias novas

Cada bateria nova colocada pelos astronautas conta com 38 células de hidrogênio e níquel, além dos equipamentos elétricos e mecânicos correspondentes

Astronautas Chris Cassidy e Tom Marshburn são responsáveis pela quarta caminhada espacial

A Nasa tem um conselho a dar para o mergulhador de elite da Marinha cuja primeira caminhada espacial foi encerrada antes do previsto por causa de um problema de oxigênio: respire com calma. Os astronautas Chris Cassidy e David Wolf, do ônibus espacial Endeavour, estavam perto do término de uma caminhada espacial na quarta-feira quando dióxido de carbono começou a se acumular dentro da roupa de Cassidy. Esse gás venenoso é removido quimicamente da vestimenta espacial totalmente fechada por meio de uma bomba de hidróxido de lítio.

Engenheiros acreditam que o entusiasmo e o esforço inicial de Cassidy para a saída da nave provocaram uma falha na bomba durante a caminhada. Cassidy nunca ficou em perigo, já que a jornada foi cancelada antes de os níveis de dióxido de carbono chegarem perto de um ponto preocupante.

"Há um padrão de operação (do hidróxido de lítio) pelo qual se a pessoa sai da nave e tem uma taxa metabólica muito alta logo no começo a bomba não funciona tão bem todo o tempo", disse a diretora de voo da estação espacial Holly Riding. "Chris é um membro da unidade Seal da Marinha", disse Ridings, referindo-se às forças especiais da Marinha dos Estados Unidos que operam em terra, ar e mar.

"Ele está em grande forma e por isso nós apenas tivemos de dizer a ele: 'Ei, sabemos que você pode fazer isso muito bem, mas precisamos que (a bomba) funcione corretamente, por isso apenas desacelere um pouco e vá com calma'. Ele reagiu com bom humor", disse Ridings.

Cassidy e o colega Tom Marshburn devem realizar uma caminhada de 7 horas e meia nesta sexta-feira para concluir a substituição de baterias no sistema de eletricidade por energia solar a bordo da Estação Espacial Internacional. Também nesta sexta-feira, uma nave russa de carga partiu do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, com mais de 1.215 kg de equipamentos e suprimentos, bem como 810 kg de combustível para a estação.

A chegada está prevista para quarta-feira, um dia depois da partida da tripulação do Endeavour, cujo retorno está marcado para a próxima sexta-feira, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

Fonte: Irene Klotz (Reuters) via Terra - Fotos: AFP/NASA

Rússia lança nave "Progress" com carga vital para ISS

A nave "Progress M-67", o último cargueiro russo com sistema de comando analógico, foi lançada nesta sexta-feira (24) com sucesso a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês).

O lançamento do foguete Soyuz-U, que colocou em órbita a nave de carga, ocorreu às 14h56 de Moscou (7h56 de Brasília), informou um porta-voz do Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.

Nove minutos depois, a uma altura de 200 quilômetros, a "Progress" entrou em órbita e iniciou seu voo autônomo para a plataforma orbital,

A nave, que transporta 2,5 toneladas de carga, entre alimentos, água, oxigênio, combustível e equipamento científico, viajará cinco dias, em vez dos frequentes dois, rumo à plataforma orbital, e seu acoplamento está previsto para as 15h10 de Moscou (8h10 de Brasília) do próximo dia 29.

O atraso é porque, atualmente, a ISS se encontra acoplada ao ônibus espacial americano "Endeavour", cujo lançamento foi adiado em várias ocasiões.

Segundo a norma, é proibido realizar qualquer tipo de manobra ou acoplamento à plataforma orbital enquanto houver outra nave presa na plataforma.

A "Progress M-67" será a terceira a se acoplar neste ano à ISS e a última deste modelo.

Antes, já foram ao espaço dois cargueiros de nova geração, equipados com sistemas de comando digital: a "Progress M-01M", em novembro do ano passado, e a "Progress M-02M", em fevereiro.

Até o final do ano, a Rússia deve lançar outros três cargueiros ao espaço, um dos quais transportará à ISS um novo módulo russo.

A "Progress M-67" será recebida pela tripulação da ISS, integrada pelos russos Gennady Padalka e Roman Romanenko, o astronauta da Nasa Michael Barratt, o canadense Robert Thirsk, o belga Frank de Winne e o americano Tim Kopra, que chegou no "Endeavour" para substituir o japonês Koichi Wakata.

Fonte: EFE via G1 - Fotos: AFP / RSC Energia

Rússia iniciará explorações lunares a partir de 2012

A Rússia voltará a realizar missões com sondas automáticas na Lua a partir de 2016, 36 anos depois de a URRS enviar para o satélite um artefato de pesquisa. A revelação foi feita pelo acadêmico Mikhaíl Marov, um dos antigos responsáveis do programa soviético de explorações lunares.

"Enviaremos em 2012 o artefato Luna-Glob (concepção artística acima) , que incluirá não só um orbitador, mas também um módulo de descida e perfuradoras capazes de perfurar uma profundidade suficiente para investigar a estrutura interna do satélite terrestre", indicou na segunda-feira Marov à agência russa RIA-Novosti.

O cientista lembra que atualmente a bordo da sonda da Nasa lançada na órbita lunar em junho passado se encontra o dispositivo russo LEND (sigla em inglês de Lunar Exploration Neutron Detector) para observar se há presença de gelo na superfície da Lua.

Lembrou também que, no caso de que se descubra gelo na Lua, será necessário enviar essas mostras à Terra e que, para isso, os cientistas russos deverão criar "um veículo lunar de múltiplas funções, capaz de recolher amostras com a ajuda de um manipulador e um foguete para transportar todo o material colhido à Terra.

"Gostariamos de executar todos esses planos entre 2014 e 2017", disse, acrescentando que os americanos tem planos de instalar a primeira base lunar a partir de 2018.

Além de enviar à Lua sondas próprias, a Rússia planeja enviar um satélite e um veículo lunar da Índia, que recentemente iniciou um programa de investigação do satélite natural da Terra.

Lançada em 12 de setembro de 1959, a nave espacial soviética Luna-2 foi o primeiro artefato criado pelo homema chegar à superfície de Lua;sete anos depois, a sonda Luna-9, após alunissar, enviou as primeiras fotos da superfície selenita.

Posteriormente, a União Soviética enviou à Lua várias sondas automáticas e dois veículos robôs, chamados "Lunokhod", que ajudaram a colher numerosas amostras do solo lunar. A última expedição do projeto teve lugar em agosto de 1976.

Fonte: RIA - Novosti via Vermelho - Imagem: Roskosmos

Telescópio mais potente do mundo é inaugurado na Espanha

Projeto foi avaliado em 104 milhões de euros.

O próprio monarca espanhol compareceu à cerimônia.

O Grande Telescópio Canárias (GTC), o maior e com tecnologia mais avançada do mundo, foi lançado hoje e permitirá aos pesquisadores conhecerem os mistérios da formação do universo através de seu espelho, com potência equivalente à visão de 4 milhões de pupilas.

Autoridades encabeçadas pelo rei da Espanha comemoram novo telescópio

O telescópio, situado na ilha de La Palma, no arquipélago canário, foi inaugurado hoje, em um ato que contou com a presença do rei Juan Carlos e da rainha Sofia, além da ministra de Ciência e Inovação, Cristina Garmendia, entre outras autoridades, junto a representantes da comunidade científica. Em seu discurso inaugural, o rei Juan Carlos definiu o telescópio como uma "autêntica façanha científica" que situa a Espanha em uma posição de liderança.

O ato também foi assistido pelo diretor do GTC, Pedro Álvarez, representantes de universidades do México e da Flórida. A Universidade Autônoma do México, o Instituto Nacional de Astrofísica, Óptica e Eletrônica do país, além da Universidade da Flórida e a União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder), participaram da construção da grande estrutura.

O GTC é uma ferramenta refletora, com um espelho primário de 10,4 metros de diâmetro, o maior do mundo. Trata-se de um projeto avaliado em 104 milhões de euros, financiado em 90% pela Espanha e, em 10% do valor, com o apoio do México e dos Estados Unidos.

Situado no observatório de El Roque de los Muchachos, a mais de 2 mil metros de altitude, permitirá revelar segredos ocultos do universo, por captar a luz formando imagens diretas (detectadas pelo olho humano) e imagens espectroscópicas (através de espectrógrafos, que selecionam uma parte da imagem, separando-a nos diferentes comprimentos de onda).

Fonte: EFE via G1 - Foto: France Presse

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Aeroporto que é sede da Fórmula Indy em Edmonton será desativado

O Grande Prêmio de Edmonton, 11ª Etapa do Campeonato Mundial de Fórmula Indy será disputado no Aeroporto Internacional de Edmonton, em Alberta, no Canadá.

O conselho municipal da cidade de Edmonton votou na semana passada (dez votos a três) para desativar e acabar com o Aeroporto Central de Edmonton, onde no lugar seriam construídos condomínios residências e áreas comerciais, além de uma parte que será do Instituto Tecnológico Norte de Edmonton.

A desativação do aeroporto será realizada em duas fases. Na primeira, será desativada e destruída a pista norte-sul (16-34) que não faz parte do traçado do Grande Prêmio da Fórmula Indy e mede 1,7 km de extensão, esta primeira fase acontecerá até o final do ano. Já a segunda fase, é a desativação do restante do aeroporto.

A parte em destaque é a primeira a ser destruída. Em vermelho, as partes usadas pelo circuito

Segundo relatórios feitos em Edmonton, a área onde fica o aeroporto central poderá render aos cofres públicos da cidade 335 milhões de dólares e formar um centro financeiro onde estarão aproximadamente vinte mil pessoas.

O aeroporto fica na região central da cidade, por isso o nome

O aeroporto tem duas pistas para decolagens

Este aeroporto de Edmonton emprega aproximadamente mil pessoas na cidade e gera uma renda de dezoito milhões de dólares anuais em impostos. Mas o principal aeroporto da cidade é o Aeroporto Internacional de Edmonton, que fica fora do perímetro urbano da cidade e que tem mais de três mil metros de extensão em cada uma de suas quatro pistas, podendo receber os maiores e mais modernos aviões do mundo.

O prefeito da cidade onde será realizado o próximo Grande Premio da Fórmula Indy falou a respeito do futuro da organização da Indy em Edmonton. “Não acho que essa seja uma coisa que precisamos nos preocupar agora. O Grande Prêmio poderá estar aqui ano que vem”, falou Stephen Mendel.

A IndyCar Series e a promoção do GP de Edmonton tem contrato assinado até o ano que vem, ou seja, deveremos ter no calendário do ano que vem que esta previsto para agosto, a etapa de Edmonton, restará saber onde será realizado.

No primeiro ano em Edmonton, mais de duzentas mil pessoas passraam pelo circuito nos três dias de atividades em pista

O Grande Prêmio de Edmonton deste ano será o quinto da história, sendo três disputados pela ChampCar e o do ano passado pela IndyCar. Na primeira corrida em 2005, o publico nos três dias foi de duzentas mil pessoas, já ano passado este numero caiu para cento e sessenta mil pessoas nos três dias de atividades na pista montada no aeroporto central da cidade.

A 11ª Etapa do Campeonato


Neste próximo final de semana em Edmonton, acontece a décima primeira etapa do campeonato mundial de Fórmula Indy em 2009. Esta será a segunda etapa em uma pista mista, e será em um circuito montado em um aeroporto.

A Cidade

A cidade de Edmonton é uma das principais cidades do Canadá e tem aproximadamente setecentos mil habitantes. A cidade foi fundada em 1795, e é um dos principais pólos industriais do país, sendo capital da província de Alberta. A cidade possui também um dos maiores centro de entretenimento que é o West Edmonton Mall, um dos maiores shopping centers do mundo.

O Circuito

O traçado misto da pista de Edmonton tem 3.154 metros e quatorze curvas, sendo nove para a direita e cinco para a esquerda, por isso é uma pista no sentido horário. O circuito é bastante travado, mas tem dois pontos claros de ultrapassagens, no final da reta dos boxes e no fim da reta perpendicular aos boxes que é uma reta maior que a reta do boxe com cerce de 550 metros. A pista é montada no aeroporto central da cidade.

Clique no Play e confira a história de Edmonton na Indy:



Fonte: Fonte: Jackson Lincoln Lopes (Blog da Indy)