sexta-feira, 12 de junho de 2009

Valores das indenizações no Brasil cresceram entre os acidentes aéreos de 1996 e de 2007

Entre os dois acidentes da acidentes da TAM, o de 1996 e o de 2007, houve uma tendência geral de crescimento do valor das indenizações no Brasil.

Numa avaliação aproximada, comparando dois grandes grupos dos voos de 1996 e 2007, o advogado Luiz Roberto de Arruda Sampaio, especializado em acidentes aéreos, calcula uma média de R$ 1,8 milhão de indenização por passageiro para o voo de 1996, enquanto no voo de 2007 essa média chegou a R$ 2,6 milhões.

A primeira razão para essa mudança foi o fato de a Justiça ter passado a considerar que pais e mães das vítimas também integram o "núcleo central" que tem direito a indenizações, e não apenas o cônjuge e os filhos. Essa indenização é fixada, em geral, em torno de 500 salários mínimos (R$ 232.500,00). Ou seja, uma vítima que tem pai e mãe vivos resulta, quase que automaticamente, numa indenização de 1.000 salários mínimos a mais por danos morais.

Também contribuiu para o aumento no valor das indenizações alterações no cálculo da pensão por dano patrimonial.

O dano patrimonial é concebido com uma pensão, normalmente paga antecipadamente. A pensão é calculada a partir do rendimento que a pessoa teria do momento em que ocorre a morte no acidente até quando ela completaria 70 anos (no caso do voo 3054, para maiores de 65 anos, já se considerou que a pessoa teria mais cinco anos de vida, independente da idade).

Sobre esse total, é aplicado um deságio, uma espécie de abatimento para o fato de o dinheiro ser pago de uma só vez. Quanto menor o deságio, maior o valor a ser pago. O deságio anual sobre a renda adotado para as vítimas do acidente de 1996 foi de cerca de 11%; para o 2007, ele caiu para 6% ao ano.

O resultado prático, segundo cálculos do advogado, é que, num caso hipotético de um homem que recebesse R$ 5.000 ao mês e tivesse companheira, dois filhos dependentes e pai e mãe vivos não dependentes, a indenização seria de cerca de R$ 1,4 milhão caso ele morresse no voo do Fokker-100 de 1996, contra uma indenização em torno de R$ 2 milhões caso ele fosse vítima do acidente do Airbus de 2007.

Insuficiente

Para Angelita de Marchi, presidente da associação que reúne parentes de vítimas do voo 1907, da Gol, ocorrido em 2006, o valor de 500 salários mínimos por dano moral, normalmente praticado no país, é "simbólico" e "insuficiente".

"Qual seria o valor justo? Não há valor justo, porque a vida foi perdida. Mas a empresa precisa achar que é mais vantajoso investir em manutenção do que por um avião para voar com uma peça defeituosa", completa.

Fonte: Haroldo Ceravolo Sereza (UOL Notícias)

Indenização é tema tabu para as famílias em casos de acidentes aéreos

Discutir o assunto indenização costuma ser constrangedor para os familiares de vítimas de acidentes aéreos. Um sentimento que pode ser resumido pela fala de Maria Estela Otor Teixeira, dona de casa e mãe de Douglas Henrique, morto na queda do avião da TAM em Congonhas, em 2007: "Meu filho não estava à venda. É uma coisa extremamente desagradável esse negócio de indenização. A gente está em busca de verdade, para que se tenha mais segurança em voo."

Quando ocorrem acidentes que comovem o público, como é o caso da queda do voo 447 da Air France, no dia 31 de maio, há quem, inclusive, não queira receber nenhuma indenização.

Essa ideia é combatida pelas associações de vítimas por dois motivos: um de ordem prática, porque a morte implica perdas econômicas imediatas e futuras; outro, de ordem política: a indenização teria o efeito de penalizar instituições e empresas economicamente e forçá-las a buscar mais segurança.

"As empresas precisam sentir arduamente", diz Angelita de Marchi, que perdeu o marido, Plínio Luiz de Ciqueira Júnior, no voo 1907 da Gol e tornou-se uma das lideranças entre as famílias de vítimas do acidente ocorrido em 29 de setembro de 2006. "Infelizmente, hoje em dia é mais barato pagar a indenização do que manter um avião parado quando há um problema em alguma peça", diz a presidente da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907.

"Até porque não tem dinheiro que pague uma vida, sobre esse tema a gente não gosta de falar", resume o engenheiro Archelau Xavier, pai de Paula Masseran, de 23 anos, que morreu no mesmo acidente que Douglas Henrique.

Xavier, que é vice-presidente da associação de vítimas do acidente do voo 3054, afirma, por outro lado, que, num acidente dessas proporções, morrem muitas pessoas que são responsáveis pelas despesas da casa. "No dia seguinte, têm pessoas lá que já estão preocupadas com o que vão de alimento para os filhos."

Para as questões mais urgentes, de acordo com as convenções internacionais, há uma espécie de seguro obrigatório, que deve ser liberado de forma mais rápida. O valor para dele, para casos de morte, é de cerca de US$ 140 mil por passageiro, em caso de voos internacionais.

Normalmente o pagamento desse seguro começa semanas após a emissão do atestado de óbito - o que pode atrasar no caso do voo AF 447, para os passageiros cujos corpos não forem achados ou identificados. O voo da Air France, que saiu do Rio de Janeiro, seguia para Paris com 228 pessoas a bordo - 216 passageiros e 12 tripulantes - quando caiu no meio do Oceano Atlântico, no dia 31 de maio.

Em alguns casos, porém, o pagamento desse seguro pode atrasar também caso haja problemas para a identificação do beneficiário - por exemplo, se a pessoa tiver filhos com mais de uma relação.

Para além deste seguro, as famílias têm direito a indenizações por danos morais e patrimoniais que costumam envolver valores maiores.

O maior acidente aéreo no país antes da queda do AF 447, o acidente do voo TAM 3054 em Congonhas, em julho de 2007, em que morreram 199 pessoas, tem resultado em acordos de indenizações por danos morais e patrimoniais de pouco mais de US$ 1 milhão, em média, segundo apurou o UOL Notícias.

Há, no entanto, casos com valores bem maiores, de até US$ 6,5 milhões. Como são negociados em segredo de Justiça, é impossível chegar a dados exatos e saber quem recebeu que quantia. As famílias também, como regra, não divulgam os valores, como forma de preservar a privacidade e a segurança.

O cálculo para se chegar a esses valores envolve não apenas a perda imediata do parente, mas também a perda futura que a morte representa. Assim, as contas expressam fatores como renda mensal do passageiro, idade e expectativa de vida, número de dependentes (filhos e cônjuge, por exemplo) e mesmo de ascendentes vivos - pai e mãe. Por isso, as comparações têm de ser sempre aproximadas.

Demora

A questão da indenização é, além de um tabu, um problema complexo, que algumas das famílias têm de enfrentar mais rapidamente do que gostariam. Mas a solução final dos casos pode levar anos.

Segundo Sandra Assali, presidente da Associação Brasileira de Parentes e Amigos de Vítimas de Acidentes Aéreos, os últimos casos pendentes do acidente do Fokker 100 de 1996 foram encerrados, pela Justiça, no final do ano passado. A Gol informa que fechou acordos com parentes de 111 passageiros do voo de 2006. A TAM, por sua vez, diz que, do voo 3054, de 2007, foram fechados acordos relativos a 178 vítimas.

Comumente, as indenizações de vítimas de acidentes aéreos se resolvem por meio de negociações entre as famílias e as empresas que garantem os seguros contratados pelas companhias aéreas. Não é propriamente a companhia aérea que indeniza os passageiros, mas uma grande companhia de seguros internacional especializada em garantir os seguros das empresas do setor.

O alto número de acordos relativos ao voo da TAM é resultado, também, da criação pelo Ministério da Justiça de uma Câmara de Indenização após o acidente de 2007. De 60 famílias que procuraram a câmara, 58 chegaram a um acordo.

Um documento a que o UOL Notícias teve acesso indica que a câmara chegou a algumas regras gerais, mas flexíveis, que orientaram os acordos. Para os danos morais, por exemplo, ficou estabelecido um teto de 1.500 salários mínimos por vítima para o "núcleo central" (pais, filhos, cônjuges ou companheiros) e de 500 mínimos para o "núcleo colateral" (irmãos). Também ficou acertado que uniões homoafetivas, devidamente comprovadas, seriam indenizadas.

"As famílias estão fragilizadas com a perda de uma pessoa muito querida, muito amada. Então elas vão conversar sobre indenização com pessoas que são altamente experientes, que são pessoas da seguradora", diz Archelau Xavier. "A seguradora tem profissionais fantásticos, que têm de usar todas essa capacidade e competência para baixar o custo."

Ou seja, as discussões sobre as indenizações começam antes que outro ciclo, o das investigações sobre as causas dos acidentes, se encerrem. Assali, que perdeu o marido, o médico José Rahal Abu Assali, em 1996, afirma que as famílias devem evitar fechar acordos muito rapidamente não apenas para por conta da questão emocional, mas também porque novos fatos podem surgir durantes as investigações.

"No caso do Concorde, durante as investigações, descobriu-se que uma parte de um outro avião, um DC-10 da empresa norte-americana Delta Airlines, havia caído na pista", lembra Assali. O relatório final da investigação, que ficou pronto em 2002, apontou a peça como a principal responsável pelo acidente que levou à queda do avião supersônico em Paris, em julho de 2000. Esse fato permitiu que as famílias das vítimas acionassem não apenas a Air France, que operava o Concorde, mas também a Delta.

País da ação

No caso do voo 3054 da TAM, vários acordos foram assinados envolvendo também a Justiça dos EUA, porque a fabricante da turbina e a responsável pela manutenção do avião tinham sede nos Estados Unidos.

Ações na Justiça norte-americana podem ocorrer no caso do voo 447 Air France, especialmente se confirmada a tese de que uma falha no tubo de pitot (sensor externo que mede a velocidade da aeronave) tenha sido um fator para a queda da aeronave, pois a peça do Airbus A340 é fabricada nos Estados Unidos.

Nesta terça-feira, o Ministério Público Estadual do Rio instaurou um inquérito para que a Air France e TAM criem um cronograma para a troca dos sensores de velocidades de suas aeronaves.

Se o acidente aéreo chegar à Justiça norte-americana, as indenizações, no entanto, podem ser até 50% maiores do que as adotadas no Brasil e na França. Mas isso também varia de acordo com o Estado em que corre a ação.

No entanto, o fato de o sensor de velocidade ser fabricado nos EUA pode não ser considerado suficiente. No caso da queda do Boeing da Gol, após o choque com um jato Legacy, da Embraer, a Justiça de Nova York decidiu que o caso devia ser analisado pela Justiça brasileira.

No acidente do voo da TAM de 2007, havia quatro grandes empresas do setor envolvidas mais diretamente: além da companhia aérea, também foram alvo direto de processos a própria Airbus, a Goodrich Corp., fabricante do sistema de freios, e a International Aero Engines, fabricante da turbina.

Para o advogado Luiz Roberto de Arruda Sampaio, especialista em casos envolvendo acidentes aéreos, as prováveis indenizações às famílias das vítimas do voo AF 447 devem ser semelhantes se os acordos ou decisões judiciais ocorrerem no Brasil ou na França, envolvendo brasileiros ou pessoas de outras nacionalidades.

No maior acordo envolvendo vítimas do Concorde, famílias de 92 mortos receberam, no conjunto, por volta de 120 milhões de euros - o que dá, aproximadamente, US$ 1,83 milhão por vítima.

Para Arruda Sampaio, esses valores indicam que Brasil e França indenizam os danos de forma próxima. Entre os casos em que o advogado atuou, encontram-se os dois grandes acidentes da TAM e o da Gol.

Embora os números do voo do Concorde sejam superiores, isso decorre, acredita Arruda Sampaio, de perfis de passageiros diferentes: o voo da TAM, no meio das férias, tinha mais crianças e adolescentes, o que tende a reduzir as indenizações por danos patrimoniais; no sentido inverso, os passageiros do Concorde, um voo supersônico normalmente utilizado por executivos, com passagens mais caras que a média praticada pela aviação comercial, tenderiam a ter rendimentos maiores.

Fonte: UOL Notícia

Avião da TAM sofre pane elétrica no Aeroporto Hercílio Luz em Florianópolis

Problema aconteceu quando a aeronave ganhava velocidade para decolar

Uma pane elétrica forçou a suspensão da decolagem de uma aeronave da TAM na manhã desta quinta-feira (11) no Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis. De acordo com os passageiros, o problema teria acontecido quando o avião ganhava velocidade para decolar.

A aeronave iria para Brasília, e os 100 passageiros foram orientados a procurar o balcão da empresa para remarcarem a viagem. A TAM cancelou o voo para uma revisão não programada.

Ninguém ficou ferido.

Fonte: RBS TV

Resumo das últimas notícias sobre o acidente - 14

ACOMPANHE AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO ACIDENTE

QUINTA (11)

- 08h16 - Resgate. Mais doze corpos de vítimas do voo 447 chegaram a Fernando de Noronha. Peritos iniciam imediatamente o trabalho de reconhecimento dos corpos.

- 08h14 - Sustos. Uma semana após o acidente, pelo menos quatro incidentes assustaram passageiros de aviões de grande porte no mundo. As aeronaves tiveram que fazer pousos de emergência na Espanha, no Canadá, em Guam e na Rússia, mas os incidentes não deixaram vítimas.

- 03h32 - Recife. Dezesseis corpos de passageiros do voo 447 chegaram na madrugada desta quinta-feira (11) ao IML (Instituto Médico Legal) do Recife.

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Fonte: G1

Mais três corpos de vítimas do Airbus são resgatados

O total de corpos encontrados chega a 44.

Dezesseis corpos chegaram ao IML na madrugada de quinta-feira (11).




Os comandos da Aeronáutica e Marinha informaram na noite desta quinta-feira (11) que mais três corpos foram resgatados em alto-mar próximo a Fernando de Noronha. O total de corpos encontrados chega a 44.

De acordo com o tenente-brigadeiro Ramon Cardoso, eles estão sendo tranferidos na fragata Constituição para o arquipélago. Não foram avistados outros corpos.

Air France voo 447: galeria de fotos

Na manhã desta quinta-feira, foi concluída a transferência de 25 corpos que estavam na fragata Bosísio para Fernando de Noronha, onde passam por perícias preliminares. Os corpos serão transportados para Recife em duas etapas, conforme o andamento dos trabalhos periciais. A primeira etapa deverá ser concluída na manhã do próximo sábado (13).

Uma embarcação levará a Recife destroços da aeronave. Outros destroços são transportados para a capital de Pernambuco em uma aeronave da FAB.

A pedido da Marinha da França, o helicóptero Blackhawk levou dois psicólogos franceses para a fragata Bosísio para serem transportados para a fragata Ventose, da França.

A previsão é que as condições do tempo estejam melhores na sexta-feira (12)

O efetivo atual da Marinha na operação chega a 585 militares. A FAB permanece com 255. As buscas pela caixa preta estão sob a coordenação dos franceses, segundo reiterou o tenente-brigadeiro. Ele disse que não há data prevista para o fim das buscas.

Trabalho de perícia

O Instituto Médico Legal do Recife começou nesta quinta-feira, entre 14h e 15h, o trabalho de perícia em vítimas do acidente com o voo da Air France, segundo informou a assessoria de imprensa da Polícia Federal. O objetivo é investigar a causa da morte e tentar identificar os corpos.

Por volta das 3h de quinta-feira, 16 corpos resgatados pela Marinha e Aeronáutica chegaram ao IML do Recife.

No IML, 41 peritos de Pernambuco, Ceará, Alagoás e Paraíba e dois da PF farão a análise dos corpos. Há ainda a participação de dois peritos franceses, como observadores, uma vez que a França é a responsável pela investigação sobre as causas do acidente.

Carro da Polícia Científica estacionado próximo ao IML do Recife, após a chegada dos primeiros corpos de vítimas do voo 447

Não foi informado quantos corpos serão analisados por vez tampouco quanto tempo duraria esse trabalho. Até o início da noite desta quinta-feira, não havia sido informada a identificação de nenhum corpo.

Em Fernando de Noronha, sete profissionais da Polícia Federal e três de Pernambuco, entre eles legistas, peritos e papiloscopista, catalogaram os corpos e seus pertences, colheram digitais (em alguns corpos esse trabalho não foi possível) e material genético e coletaram informações sobre os corpos, como cicatrizes, marcas e tatuagens. Todos os corpos são fotografados para facilitar o trabalho de identificação a ser feito no IML.

Para a identificação dos corpos, o primeiro critério é a impressão digital. Se o reconhecimento não for possível, é analisada a arcada dentária e, caso necessário, em terceiro lugar, comparado o material genético da vítima com seus parentes.

Em Fernando de Noronha, foram colhidas duas amostras de material genético por corpo - uma será remetida ao Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília, e outra será mantida na ilha, como procedimento de segurança.

Dos corpos remetidos ao IML do Recife, não foram informados a faixa etária e o gênero das vítimas.

O Airbus da Air France que partiu do Rio no domingo (31) em direção a Paris desapareceu sobre o oceano. O voo AF 447 levava 228 pessoas. Os trabalhos de resgate dos corpos continuam.

Fonte: G1 - Foto: Maurício Lima (AFP)

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Índia encontra avião militar que caiu com 13 a bordo

As autoridades indianas encontraram hoje os restos do avião da Forças Aérea que tinha desaparecido no nordeste do país e os corpos dos 13 militares que estavam no voo.

Equipes de resgate, membros do Exército e forças paramilitares localizaram os restos do avião, um Antonov AN-32, nas proximidades da cidade de Tato, na região nordeste de Arunachal, cuja soberania é reivindicada pela China.

O porta-voz da Força Aérea R. Sahu, citado pela agência de notícias "Ians", explicou que as equipes de busca encontraram os corpos dos 13 membros do Exército que viajavam no aparelho, que caiu na terça-feira à noite (9) por causas ainda desconhecidas.

"É cedo demais para dizer de forma conclusiva se o aparelho bateu contra uma colina ou se caiu devido a problemas técnicos", completou Sahu.

O porta-voz explicou que o avião foi encontrado em uma zona de difícil acesso e que as equipes de resgate demorarão vários dias ainda para levar os corpos a uma base militar.

Fonte: EFE via G1 - Imagem: The Indian Express

Seleção argentina passa susto em avião

Mais um incidente com um Airbus

Não bastasse a derrota por 2 a 0 para o Equador, que trouxe dificuldades na campanha das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2010, a seleção da Argentina correu sérios riscos nesta quarta. O avião que levaria a delegação de volta para o país teve de voltar ao aeroporto de Quito logo no início do voo.

O Airbus 340 das Aerolineas Argentinas, fretado pela federação para levar a equipe ao aeroporto de Ezeiza, mostrou problemas em um de seus motores, o que forçou o retorno a Quito. Na capital equatoriana, a delegação teve de voltar ao hotel Marriott, e não há previsão do horário do novo voo, uma vez que a empresa de aviação mandou uma equipe técnica a Quito para resolver a questão.

O imprevisto pode trazer malefícios às equipes argentinas, que terão rodada neste fim de semana, pelo Torneio Clausura: Otamendi e Andújar, titulares em Velez Sarsfield e Estudiantes, podem ser forçados a perder as partidas de suas equipes.

Fonte: Trivela.com

Web-Ponte S. Paulo-Rio tem passagem promocional a partir de R$ 99

A Webjet Linhas Aéreas está oferecendo tarifas especiais a seus clientes que utilizam os voos da Web-Ponte, no trecho São Paulo-Rio de Janeiro e vice-versa. As passagens estão custando a partir de R$ 99, por trecho, sem taxas.

As saídas de São Paulo acontecem às 8h50, 11h20, 14h45 e 18h15, com retorno do aeroporto Santos Dumont às 9h35, 13h17, 15h32 e 16h20. A Webjet utiliza no trajeto Boeings 737-300, com capacidade para 136 passageiros, e oferece, além do maior espaço do mercado entre as poltronas, serviço de bordo diferenciado, com sanduíches balanceados, bebidas e sobremesa.

O bilhete não exige permanência e antecedência mínimas para compra. Também não é obrigatória a compra de ida e volta. A promoção é válida por tempo indeterminado, e os valores são sujeitos à alteração sem aviso prévio.

Webjet

Conectando 10 cidades com 13 Boeings 737-300 e com cerca de 80 voos diários, a Webjet Linhas Aéreas conta com 3,94% de participação em 2009, e ocupa a terceira colocação no mercado de aviação doméstico, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Serviço:

Mais informações sobre os novos voos, horários e tarifas estão disponíveis no telefone 0300 21 01234 ou pelo site www.webjet.com.br

Fonte: Portal Fator Brasil
Mais corpos foram avistados pelas equipes de resgate.

Mau tempo prejudica os trabalhos de busca.




Os primeiros destroços do Airbus A 330 já chegaram a Natal. "A quantidade de destroços que está em Natal é relativamente pequena", disse o Brigadeiro Ramon Cardoso, durante coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (11). Segundo ele, mais corpos foram avistados no oceano, mas ainda não é possível dizer quantos são.

No entanto, ele disse que "a cada momento fica mais difícil encontrar corpos e que a possibilidade de encontrar todos os corpos que estavam na aeronave é extremamente remota".

A Aeronáutica informou que, em termos logísticos, tem condições de continuar com as buscas até o dia 19. "Não temos planejamento para dizer em qual dia iremos terminar [os trabalhos de resgate]. Até o dia 17, se houver necessidade, teremos um novo posicionamento logístico, permitindo que as buscas prossigam até o dia 25." A continuidade dos trabalhos deverá depender se novos corpos forem avistados.

O brigadeiro disse que a fragata Constituição deverá receber os corpos que forem resgatados pelas outras embarcações. "Os corpos ficarão em Fernando de Noronha e os destroços que já estão na fragata devem ir, em princípio, para Recife", afirmou.

"Temos muitos pedaços da aeronave que estão sendo encontrados, mas não sei dizer quantas poltronas, por exemplo", afirmou. "As bagagens, de responsabilidade da companhia aérea, serão entregues para a Air France e os destroços da aeronave, aos responsáveis do avião."

"O navio Rio de Janeiro está a caminho e, quando ele passar próximo de Fortaleza, receberá dois helicópteros que irão compor a sua equipagem para dar continuidade às buscas."

Imagem divulgada em 11/06 pela Aeronáutica mostra aeronave durante o trabalho de buscas sobre o Atlântico

Horas de voo

Passados 10 dias do início das atividades de resgate dos corpos das vítimas do voo 447 da Air France, as aeronaves envolvidas na operação voaram um total de 700 horas, segundo nota emitida na manhã desta quinta pela Força Aérea Brasileira.

Deste total, as aeronaves brasileiras cumpriram 597 horas de voo e as aeronaves estrangeiras (EUA e França) voaram o restante.

As aeronaves C-130 Hércules, C-105 Amazonas e P-95 Bandeirante Patrulha, as mais envolvidas nas missões de busca visual, voaram um total de 490 horas. O R-99, por sua vez, voou 80 horas realizando uma média de três missões de busca eletrônica por dia.

O mau tempo prejudica a visibilidade para realizar os trabalhos de busca. No entanto, nas áreas que ofereçam condições de vôo visual a baixa altura, a busca será feita. As condições do mar são favoráveis.

Mais 12 corpos chegaram a Fernando de Noronha na manhã desta quinta-feira (11). Os corpos estavam na fragata Bosisio e foram levados para terra firme por um helicóptero militar. Peritos iniciam imediatamente o trabalho de reconhecimento dos corpos. Outros 13 corpos ainda serão levados da fragata para Noronha nesta quinta. O número total de vítimas resgatadas é de 41.

Fonte: G1 (Com informações da Globo News) - Foto: Força Aérea Brasileira

Dois morrem em queda de helicóptero no Novo México (EUA)

Um policial e uma mulher morreram e um outro policial sobreviveu nesta terça-feira (09) quando o helicóptero Agusta A109E, prefixo N606SP, do Departamento de Segurança Pública do Novo México, caiu na Floresta Nacional Santa Fé, na cidade de mesmo nome, no estado do Novo México, nos EUA.

O policial Wesley Cox escapou dos destroços na terça-feira a noite e fez contato com equipes de busca, disse o porta-voz da polícia estadual Tenente Eric Garcia.

Ao ser encontrado, Cox sofria de hipotermia, foi levado para o hospital onde permanece internado em condição estável, disse Garcia.

Cox e o piloto, Sargento Andrew Tingwall haviam resgatado uma andarilha perdida, Negumi Yamamoto e estavam a caminho de volta quando o helicóptero caiu.

Tingwall e Yamamoto (fotos ao lado) morreram no acidente.

Todos os três ocupantes foram ejetados do helicóptero quando ele caiu, de acordo com Cox.

Em comunicação com controladores de voo, Tingwall, foi questionado se estava tudo ok. O piloto respondeu que não. Após a breve comunicação, o piloto perdeu contato com os controladores.

Assista a reportagem sobre o acidente (em inglês)




Fonte: CNN (Tradução: Jorge Tadeu) - Foto: Kob.com - Atualizado em 20/06/09 às 19:07 hs com foto e número de mortos.

Helicóptero cai no parque temático Dreamworld, na Austrália

Uma equipe de investigadores está a caminho de Gold Coast, na Austrália, para analisar os destroços de um helicóptero que se acidentou ao cair no estacionamento do parque temático Dreamworld nesta quarta-feira (10).

O helicóptero Bell Jet Ranger 206B II, prefixo VH-JTI, de pertencente a Dreamworld, que levava cinco pessoas a bordo, perdeu potência e caiu às 15:33 (hora local) sobre o estacionamento do parque temático.

Os destroços foram removidos para um pátio em frente ao parque para serem avaliados pelo Australian Transport Safety Bureau (ATSB).

O experiente piloto Matsumi "Matt" Sato conseguiu orientar a aeronave para uma parte vazia do estacionamento do parque, onde ele caiu espalhando destroços por 40 metros.

Um bombeiro aposentado que passava pelo local em um ônibus, dessceu e correu para ajudar a retirar os ocupantes. Ele chutou a a janela do helicóptero e ajudou o Sr. Sato e quatro turistas de Taiwan a saírem do aparelho.

Todos foram levados para o Hospital de Gold Coast com ferimentos leves.

As ações do piloto para orientar o helicóptero para longe da multidão e dos carros que estavam no parque temático evitaram uma potencial tragédia.

A empresa proprietária e as autoridades irão realizar uma investigação completa sobre o acidente.

Fontes: Brisbane Times / AAP (Tradução: Jorge Tadeu)

Saiba mais: o submarino nuclear Émeraude

O Émeraude (S 604) (esmeralda) é um submarino nuclear de ataque da primeira geração da Marinha da França. Ele é o 4º submarino da Classe Rubis. Construído na década de 80 foi comissionado em 15 de setembro de 1988.

Em 30 de março de 1994 durante um exercício anti-submarino realizado pela marinha francesa, o compartimento do motor do Émeraude sofreu uma explosão acidental,matando dez homens que estavam a analisar o turbo altenador nº 4. Devido ao acidente, o submarino passou por reformas entre maio de 1994 e dezembro de 1995 . Ao fim das reformas foi elevado ao mesmo nível tecnológico do Améthyste (S 605).

Atualmente o Emeraude está na área do acidente do voo 447 da Air France para auxiliar nas buscas da Caixa negra da aeronave.

Mais: clique aqui.

Fonte: Wikipédia - Foto: Ministério da Defesa da França/Divulgação

Parentes de vítimas estudam processar a Air France na Europa

Parentes das vítimas do vôo 447 da Air France estudam processar a companhia aérea na Europa. A idéia ganhou força depois que a empresa prometeu trocar dos tubos de Pitot, sensores que medem a velocidade nos Airbus A330 e A340. As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo Nelson Farias Marinho, pai de uma das vítimas, a decisão é "para fugir da morosidade no Brasil". Ontem, após a terceira missa no País em memória do filho d. Pedro Luiz de Orleans e Bragança, 26 anos, o príncipe d. Antônio João Orleans e Bragança também não descartou a abertura de um processo, mas disse que o tema "neste momento não foi pensado". "Não temos o espírito de procurar um culpado. Isto, no futuro, Deus é quem sabe", afirmou.

Na última sexta-feira, o Ministério Público de Paris abriu um inquérito por "homicídio culposo" (sem intenção de matar) sobre o desaparecimento do avião francês com 228 pessoas a bordo, que voava do Rio de Janeiro a Paris.

Fonte: Terra

Dezesseis corpos de passageiros do voo 447 chegam ao IML do Recife

Objetos pessoais da vítimas também foram transportados.

Perícia começa nesta quinta-feira (11).



Dezesseis corpos de passageiros do voo 447 chegaram na madrugada desta quinta-feira (11) ao IML (Instituto Médico Legal) do Recife. Junto com os corpos também estavam objetos pessoais dos passageiros e documentos produzidos por peritos em Fernando de Noronha.

O avião Hércules C-130, que carregava o contêiner com os 16 corpos, aterrissou por volta das 22h20 na Base Aérea do Recife. O mau tempo, com chuvas, provocou atraso na saída da aeronave de Fernando de Noronha, que deveria ter decolado no início da noite desta quarta (10).

Segundo uma nota divulgada pela Polícia Federal, um perito francês acompanhará o trabalho da perícia, que começará na manhã desta quinta, por já existir um inquérito que apura o acidente na França. O objetivo também é evitar que o processo de identificação tenha de ser feito novamente durante essas investigações.

Os outros peritos e especialistas franceses que estão chegando ao Brasil são responsáveis somente pela investigação sobre as causas do acidente, segundo a PF.

O Airbus da Air France, que caiu em 31 de maio no Oceano Atlântico, transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes.

Fonte: G1 (com informações da Globo News e do pe360graus)

Quatro aviões Airbus fizeram pouso de emergência nos últimos três dias

Dois aviões Airbus fizeram pousos de emergência devido a problemas técnicos nas primeiras horas desta quinta-feira, elevando a quatro o número de incidentes envolvendo aeronaves da empresa nos últimos três dias.

No mais grave deles, um Airbus A330 da companhia aérea australiana Jetstar, com 203 pessoas a bordo, teve que fazer uma aterrissagem de emergência na ilha de Guam, no Oceano Pacífico, por causa de um incêndio na cabine de comando.

A aeronave - do mesmo modelo do avião da Air France que caiu no Oceano Atlântico no dia 31 de maio - fazia o trajeto entre Osaka, no Japão, e Gold Coast, na Austrália. Os pilotos teriam conseguido apagar o fogo antes de pousar, e nenhum passageiro ficou ferido.

Ainda na manhã desta quinta-feira, um Airbus A320 da empresa russa Aeroflot fez um pouso forçado em Novosibirsk, na Sibéria, com 122 pessoas a bordo, por causa de uma rachadura no para-brisas. O avião voava entre Irkustk, no centro-leste do país, e Moscou.

Na manhã da quarta-feira, outro Airbus foi obrigado a retornar ao aeroporto de Las Palmas, nas Ilhas Canárias, dez minutos após a decolagem, após ser detectado um problema no motor.

O avião da companhia escandinava Iberworld partia com 180 passageiros com destino a Oslo, na Noruega. Após o pouso, foram adotados os procedimentos de emergência para evacuar a aeronave, mas não houve maiores complicações.

Uma falha em um dos motores também causou um pouso forçado de um Airbus A340 da Air China, que fazia o trajeto entre Milão, na Itália, e Pequim, na terça-feira.

A aterrissagem ocorreu no aeroporto de Moscou, na Rússia. Não houve feridos entre as 155 pessoas a bordo.

'Raros'

Apesar da proximidade dos incidentes com a queda do voo AF 447, e do fato de todos envolverem aviões da Airbus, especialistas garantem que essas ocorrências são raras.

"Todos os aviões apresentam problemas técnicos uma vez ou outra, mas eles são projetados para superar essas falhas com segurança, e os pilotos são treinados para lidar com eles", lembra Richard Woodwird, vice-presidente da Associação Australiana e Internacional de Pilotos.

"Se considerarmos a quantidade de horas voadas por essas aeronaves, o número de incidentes é muito pequeno", disse ele à BBC Brasil.

A assessoria de imprensa da Airbus disse à BBC Brasil que "a frota de A330 registra mais de 11 milhões de horas de voo" e que "não há motivos para relacionar esses casos individuais que ocorreram com aviões de outras companhias nos últimos dias ao acidente com o voo 447 da Air France".

"O acidente (do AF 447) é muito sério, mas foi o primeiro com mortes desse avião em voos comerciais", declarou a assessoria de imprensa da Airbus.

A empresa também lembra que a Agência Europeia para a Segurança da Aviação declarou nesta semana que o A330 "é um avião seguro, mesmo com os antigos modelos de sensores".

Guam

Woodwird afirmou ter conversado com o comandante do voo da Jetstar que pousou em Guam e disse que os procedimentos adotados por ele foram os corretos.

Um porta-voz da companhia aérea disse à rede de TV australiana ABC News que um dos pilotos usou um extintor para apagar um fogo na cabine de comando, assim que foi notada uma fumaça.

"Nós fizemos um desvio de emergência para o Aeroporto Internacional de Guam, onde a aeronave pousou sem incidentes".

De acordo com o porta-voz, o avião permanecerá em Guam até que as causas do incidente sejam apuradas.

Segundo informações, a maioria dos passageiros era de nacionalidade japonesa.

Fonte: BBC Brasil via UOL Notícias

Incêndio obriga Airbus a fazer pouso forçado em ilha do Pacífico

Aeronave da empresa Jetstar fazia voo entre Japão e Austrália; não houve feridos no incidente.

Mayday: O Airbus A330 da Jetstar no Aeroporto Internacional de Guam, onde aterrissou após os pilotos extinguirem um incêndio no cockpit

Um incêndio na cabine de comando fez com que uma aeronave Airbus fosse obrigada a fazer um pouso forçado na ilha de Guam, no Oceano Pacífico, nas primeiras horas (horário local) desta quinta-feira (11).

O Airbus A330-200, prefixo VH-EBF, da empresa australiana Jetstar, fazia um voo (JQ20) entre o Japão e a Austrália com 203 pessoas a bordo (190 passageiros e 13 tripulantes), quando uma das janelas da cabine pegou fogo.

Os pilotos teriam conseguido apagar o fogo antes de pousar no Aeroporto Internacional de Guam. De acordo com a empresa, nenhum dos ocupantes do avião ficou ferido no incidente.

O avião é do mesmo modelo da aeronave da Air France que sofreu um acidente no último dia 31 de maio, enquanto seguia do Rio de Janeiro para Paris. Ao todo, 228 pessoas estavam a bordo do avião, que caiu no Oceano Atlântico. Nenhum sobrevivente foi encontrado.

Investigações

O avião de Jetstar viajava há quatro horas em direção a Gold Coast, na Austrália, quando o incêndio teve início.

"Começou a aparecer fumaça na cabine de comando e um de nossos pilotos teve que usar um extintor", afirmou à rede de TV australiana ABC News o porta-voz da Jetstar, Simon Westaway.

"Nós fizemos um desvio de emergência para o Aeroporto Internacional de Guam, onde a aeronave pousou sem incidentes".

De acordo com o porta-voz, o avião permanecerá em Guam até que as causas do incidente sejam apuradas.

Segundo informações, a maioria dos passageiros era de nacionalidade japonesa.

Fontes: BBC via G1 / Daily Mail - Foto: AP - Arte: Daily Mail

Aeroporto sul-coreano Incheon é eleito o melhor do mundo

Fotos: Sohu.com

Foto: Alfred Molon

Fotos:d'n'c (Flickr)

O Aeroporto Internacional Incheon, na Coreia do Sul, foi considerado o melhor do mundo em 2009 por uma pesquisa anual que teve outros asiáticos nas melhores colocações.

A pesquisa, feita pela consultoria britânica Skytrax, cobriu mais de 190 aeroportos e é baseada nos resultados de um questionário respondido por 8,6 milhões de passageiros entre 2008 e 2009.

O Incheon venceu por uma pequena margem o Aeroporto Internacional de Hong Kong, que foi o número 1 no ano passado e agora ficou em 2o lugar. O Changi, de Cingapura, caiu para o 3o lugar este ano, desde o número 2 que ocupava em 2008.

A Skytrax informou em comunicado que a diferença final entre os três principais aeroportos foi tão pequena que, em um primeiro momento, a empresa pensou que poderia haver um empate triplo pelo primeiro lugar na votação.

"O Incheon é um aeroporto que está entre os 5 primeiros do ranking nos últimos 5 ou 6 anos, e é uma grande conquista assegurar agora esta marca importante de satisfação dos clientes", disse o presidente da Skytrax, Edward Plaisted.

A pesquisa avalia as experiências de passageiros com relação a serviços e produtos de 39 aeroportos diferentes, passando por check-in, desembarques e transferências através dos portões de embarque.

O aeroporto de Zurique, na Suíça, foi o primeiro colocado entre os aeroportos da Europa, e também foi eleito o melhor na região, ficando em 4o lugar no ranking mundial. O aeroporto de Munique, na Alemanha, ficou em 5o lugar, a mesma posição do ano passado.

Os aeroportos Kansai e Centrair Nagoya, do Japão, também ficaram entre os 10 primeiros colocados, assim como o aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia.

O aeroporto de Auckland, na Nova Zelândia, eleito o melhor da região Austrália-Pacífico, fechou o top 10 do ranking.

Nas categorias regionais, Dallas/Fort Worth foi votado como o melhor aeroporto da América do Norte; o aeroporto de Lima, no Peru, foi o melhor da América do Sul; e o aeroporto do Panamá, o melhor na América Central.

O aeroporto de Tel Aviv foi eleito o melhor aeroporto do Oriente Médio, e o da Cidade do Cabo, o melhor na África.

Fonte: Miral Fahmy (Reuters/Brasil Online) via O Globo

Brasileiro morre em queda de avião no Paraguai

Um empresário brasileiro morreu na queda do pequeno avião que pilotava enquanto se preparava para pousar no aeroporto de Ciudad del Este, no Paraguai, informaram ontem as autoridades.

Clévio Degasperi, de 45 anos, viajava com uma mulher ainda não identificava. Quando se aproximava do Aeroporto Guarani, o bimotor Piper Aerostar 601P, prefixo N601RP, do empresário caiu num campo de trigo perto da cabeceira da pista. Na explosão, morreram ele e a acompanhante.

Degasperi, que vivia num bairro nobre de Ciudad del Este, voltava de duas fazendas de criação de gado que possuía nas localidades de Carmelo Peralta e Filadélfia, na região do Chaco, explicou às autoridades Reinaldo Parquet, administrador dos bens do brasileiro.

As causas do acidente ainda não foram determinadas. Entre os destroços da aeronave, as autoridades encontraram US$ 10 mil em e uma pistola com dois carregadores.

Fonte: EFE via G1 - Fotos: Francisco Espínola (Ultima Hora - Paraguai)

Delta Air Lines é nova associada da Alta

A Associação Latinoamericana e do Caribe de Transporte (Alta) anunciou a entrada da Delta Air Lines como novo membro. “A Delta Air Lines está voando na região por mais de 50 anos e continuamos ampliando nossa presença nesses mercados”, disse o vice-presidente de Vendas da Delta para a América Latina e o Caribe, Christophe Didier.

A Alta foi fundada em 1980 como uma organização sem fins lucrativos. As companhias aéreas membros geram, em conjunto, US$ 21 bilhões por ano, operam mais de 800 aeronaves e empregam mais de 70 mil pessoas.

Fazem parte da associação a Aerolíneas Argentinas, Aeromexico, Aeromexico Connect, Aeropostal, Aerorepublica, Aerosur, Air Jamaica, Aires, Aserca, Avianca, Bahamas Air, Caribbean Airlines, Cayman Airways, Click Mexicana, Copa Airlines, Cubana, Icaro, Lan, Lan Ecuador, Lan Peru, Liat, Lloyd Aereo Boliviano, Mexicana, Nature Air, Pluna, Santa Barbara, Sky Airline, Taca, Taca Peru, Tam, Tam Mercosur, Tame, VarigLog, Volaris, VRG Linhas Aereas - Grupo Gol. E, como membros associados: Air Canada, Continental Airlines, Iberia, UPS. Como membros afiliados: Accenture, Airbus, Amadeus, AON, Arinc, AvGroup, Bain, Boeing, Bombardier, CFM, Chevron, Embraer, Hahn Air, Lufthansa Systems, Marsh Aviation, NCR, OAG, Petrobras, Routes, Sabre Air Solutions, SH&E, Shell Aviation, Sita, Spencer Stuart, Travelport, UATP, Unisys, Wencor, White & Case, Willis Aerospace.

Fonte: Felipe Niemeyer (Panrotas)

US Airways alerta para necessidade de fusões na aviação civil

O executivo-chefe da companhia aérea US Airways, Doug Parker, alertou hoje em Nova York que as receitas das companhias aéreas americanas estão caindo com força, o que faz prever mais um ano de dificuldades, e apostou por uma consolidação do setor por meio de fusões para que volte a ser rentável.

Parker aplaudiu expressamente a fusão entre Delta e Northwest para criar a maior companhia aérea do mundo, mas insistiu em que o setor ainda está "fragmentado demais".

Durante a reunião de acionistas realizada hoje, o executivo-chefe explicou que a receita das companhias aéreas sediadas nos Estados Unidos caiu 17% nos três primeiros meses de 2009 frente ao ano anterior devido à recessão e advertiu que, durante o segundo trimestre, esta "abrupta queda" pode ser ainda maior.

"Embora os passos dados em 2008 estejam compensando a queda da renda procedente dos passageiros, sem uma recuperação econômica, 2009 será outro ano difícil para o setor aéreo americano", previu.

Nesse sentido, Parker lembrou que a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, em inglês) calcula que as companhias aéreas dos EUA acumularão perdas este ano, apesar de já terem feito grandes cortes em suas atividades e modificado sua estrutura de preços.

Segundo os dados de Parker, em 2008, as empresas americanas do setor perderam US$ 5 bilhões, dos quais US$ 2,21 bilhões corresponderam aos prejuízos acumulados pela US Airways.

No entanto, o diretor da companhia aérea assegurou que a empresa está em uma boa situação para fazer frente à crise, já que tem 80% de suas operações no mercado interno, que "está se comportando melhor do que o externo".

Fonte: EFE via G1

BRA perde contrato de concessão para voos regulares e fretados

Mais de um ano e meio após suspender todos os seus voos abruptamente, a BRA será punida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), por meio da cassação do atual contrato de concessão da companhia aérea, tanto para voos regulares quanto para os não regulares (fretamentos, por exemplo).

A decisão foi tomada pela diretoria do órgão regulador, ontem, e deve ser publicada no Diário Oficial na sexta-feira, dia 12.

Segundo a assessoria de imprensa da Anac, a BRA terá 15 dias após essa data para apresentar o pedido para um novo contrato de concessão para voos não regulares. A empresa ainda mantém o Cheta, principal documento necessário para o funcionamento de uma companhia aérea no Brasil.

A BRA, dos irmãos Walter e Humberto Folegatti e mais sete fundos de investimentos, cancelou todas as suas operações no dia 7 de novembro de 2007, apenas um dia após ter anunciado sua decisão ao público. A empresa alegou dificuldades financeiras e deixou de transportar cerca de 70 mil passageiros que já haviam comprado passagens. Meses depois, mesmo sem ter mantido as operações, a empresa entrou em recuperação judicial.

No início deste ano, a BRA se reorganizou e voltou a fazer apenas voos fretados e vender pacotes de viagens, como parte do plano de recuperação. Ela opera uma aeronave Boeing 737. Durante os 15 dias em que poderá requisitar um novo contrato de concessão à Anac, terá que suspender quaisquer operações agendadas.

Fonte: Roberta Campassi (Valor Econômico, para o Valor Online)

Prazo de buscas termina dia 19, mas pode ser estendido

O comando da Aeronáutica responsável pelas buscas aos corpos de vítimas do acidente com o vôo AF 447 disse nesta quarta-feira que o prazo para os trabalhos que são realizados próximos ao local da queda do avião termina no dia 19 de junho, mas pode ser estendido. "Esse trabalho de recolhimento de corpos tem um período para poder ocorrer. Depois de um limite de recolhimento de corpos, nós retiraremos os navios brasileiros", disse o tenente-brigadeiro Ramon Cardoso durante entrevista na cidade do Recife.

"O prazo do dia 19 é um tempo que nós imaginamos que, com as correntes marítimas que estamos enfrentando atualmente, podemos fazer o trabalho de buscas dos corpos. Esse prazo poderá ser estendido, mas pelo menos até o dia 19 ele é garantido", explicou o brigadeiro. De acordo com Cardoso, dois dias antes do fim do prazo serão feitos estudos para se saber se ainda é possível fazer a coleta de corpos. "A cada dia, a probabilidade de coleta de novos corpos fica menor. Até lá, será que haveria possibilidade de encontrar algum corpo? É essa pergunta que vamos fazer", disse o oficial.

Segundo o brigadeiro, as correntes marítimas estão levando os corpos para cada vez mais longe e o planejamento das buscas inclui questões logísticas como combustível das embarcações e aeronaves e mantimentos para a alimentação das tripulações.

Hoje, nenhum novo corpo foi encontrado. "Ao longo do dia, as condições meteorológicas ficaram degradadas, o que obrigou a modificar a área de buscas para um local onde não temos maior prioridade", explicou Cardoso. O oficial disse que a instabilidade ocorreu justamente nas águas do Senegal, onde estavam previstos os trabalhos desta quarta-feira. Amanhã, a visibilidade continuará baixa para as aeronaves, porám o mar deve permanecer calmo, o que facilita o trabalho das embarcações.

Fonte: Artur Rodrigues (Terra)

Resumo das últimas notícias sobre o acidente - 13

ACOMPANHE AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO ACIDENTE

QUARTA (10)

- 18h47 - Primeira fase. A Polícia Federal e o Instituto Médico Legal disseram ter concluído a primeira fase de identificação dos corpos das vítimas.

- 18h46 - Airbus. A Airbus negou nesta quarta-feira reportagem do 'Le Figaro' dizendo que a fabricante europeia estaria considerando suspender as operações de suas aeronaves da frota A330 e A340 após o acidente. Segundo o porta-voz d empresa Stefan Schaffrath, a frota é segura para operar.

- 17h47 - Golpe virtual. Golpistas estão usando mensagens com supostas notícias sobre o acidente para roubar senhas bancárias pela internet. Saiba como se prevenir.

- 15h56 - Luto. Segundo especialistas, o luto pela perda de parentes e amigos em acidentes é normal. Mas, se ele se prolongar demais, ajuda médica deve ser procurada. Veja matéria do Jornal Hoje.

- 15h12 - Airbus. A fabricante mandou nota às empresas proprietárias de aviões Airbus A330 e A340 confirmando que eles estão seguros para voar, mesmo com os sensores de velocidade antigos.

- 11h16 - Traslado. A Fragata Bosísio, que pertence à Marinha brasileira e transporta 25 corpos de vítimas, deve chegar às proximidades de Fernando de Noronha na quinta-feira.

- 10h52 - Suspeitos de terrorismo. Os serviços franceses de informação disseram que dois dos passageiros do voo 447 seriam ligados ao terrorismo, informou nesta quarta-feira (10) o site do jornal francês 'L'Express'.

- 10h31 - Franceses no Brasil. Peritos franceses que vão participar da perícia dos corpos das vítimas já estão no Recife. Sete técnicos, incluindo legistas, dentistas e peritos, devem permanecer na capital pernambucana até o fim do resgate das vítimas franceses.

- 8h44 - Reforços. O comando da Marinha e da Aeronáutica anunciou que as buscas pelo voo 447 vão ser intensificadas com a chegada de outros navios. São cinco embarcações francesas.

- 8h20 - Outro avião. Um avião Airbus A320 teve problemas logo após decolar das Ilhas Canárias e teve de voltar ao aeroporto e fazer um pouso de emergêngia. O modelo é semelhante ao Airbus A330 acidentado.

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Fonte: G1

Sete horas após o previsto, avião com corpos do Airbus chega ao Recife para identificação

Depois de sete horas da previsão inicial da Aeronáutica, o avião C-130 Hércules chegou ao Recife às 22h20 desta quarta-feira (10) trazendo a bordo o contêiner com os primeiros 16 corpos das vítimas do voo AF 447, que caiu no último dia 31, no oceano Atlântico.

Contêiner com 16 corpos de vítimas do voo AF 447 é embarcado em Fernando de Noronha (PE). Os corpos chegaram às 22h20 em Recife

O avião com os corpos decolou do aeroporto de Fernando de Noronha às 21h10 e pousou na base aérea militar do Recife, que fica ao lado do Cindacta 3. Os corpos serão removidos do contêiner por profissionais do IML (Instituto de Medicina Legal) de Recife e serão levados em três viaturas do órgão.

Além das vítimas que serão necropsiadas a partir desta quinta-feira (11), mais 25 corpos estão na fragata Bosísio e devem chegar a um ponto próximo de Fernando de Noronha nesta quinta. Do arquipélago, eles também serão transportados de avião ao Recife.

Atraso

Além da demora nos primeiros trabalhos dos técnicos legistas, o mau tempo adiou por quase uma hora a saída da aeronave de Fernando de Noronha. Segundo o brigadeiro Ramon Cardoso, do Centro de Comunicação da Aeronáutica, cada corpo leva em média três horas para a análise dos peritos. "Nós planejamos duas horas de trabalho por cada corpo, mas não foi possível", informou.

A expectativa é que os trabalhos de perícia comecem apenas por volta das 10 horas desta quinta-feira, já que os corpos chegam congelados e levam em torno de 12 horas para descongelar.

No Recife, o trabalho de necropsia será feito por 39 profissionais brasileiros, de quatro Estados (Pernambuco, Ceará, Paraíba e Alagoas). Além deles, sete franceses especialistas em identificação de vítimas de catástrofes estão na capital pernambucana.

A ideia inicial é fazer o reconhecimento pelas marcas do corpo como piercings, tatuagens e cicatrizes. Caso seja necessário, serão realizados exames de DNA no laboratório da Polícia Federal em Brasília.

Os 16 corpos que chegaram ao Recife foram resgatados no sábado e domingo. Todos foram transportados pela fragata Constituição até 50 km de Fernando de Noronha, quando foram recolhidos por helicópteros.

Nesta quinta-feira, os 25 corpos da fragata Bosísio começam a ser resgatados por helicópteros às 8 horas da manhã, com previsão de conclusão apenas às 13 horas. Não há previsão para o traslados desses corpos para o IML do Recife.

Fonte e foto: Carlos Madeiro (especial para o UOL Notícias)

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Conheça aeronaves e embarcações brasileiras usadas nas buscas ao Airbus

Avião R-99 é equipado com radar que passa informações em tempo real.

Sete tipos de aeronaves e cinco de embarcações participam das buscas.


Desde o início das buscas por vítimas e destroços da aeronave que fazia o voo AF447, da Air France, na segunda-feira (1º), a Força Aérea Brasileira (FAB) vem acionando diversas aeronaves para auxiliar as operações em alto-mar. Uma delas é a de modelo R-99, responsável por buscas noturnas, segundo a FAB. A aeronave localizou, na madrugada da terça-feira, vestígios que poderiam ser do Airbus 330-200.

R-99 é usado pela FAB em operações de vigilância da Amazônia - Foto: Divulgação/CECOMSAER/FAB

A FAB descreve o modelo R-99 como a “aeronave de alerta aéreo antecipado e controle mais avançada e de menor custo do mercado. Ele proporciona alta eficiência em missões através de rápidos tempos de reação, atingindo elevadas altitudes e podendo cobrir áreas extensas”.

Radares de “abertura sintética”, sensores e sistemas de comunicação e inteligência eletrônica equipam a aeronave e permitem que ela forneça imagens e informações eletrônicas sobre pontos no solo em tempo real ou com mínima margem de atraso. O radar de abertura sintética, localizado na parte inferior do R-99 marcou as coordenadas geográficas e delimitou a área de busca pelos destroços.

Por essas características, a aeronave é usada pela FAB para, dentre outras funções, efetuar missões de vigilância na bacia do Amazonas. Atualmente, o R-99 faz parte do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam).

Conheça outras aeronaves da FAB e embarcações da Marinha envolvidas nas buscas

O C-105, conhecido como Amazonas, é avião militar de transporte tático - Foto: Divulgação/CECOMSAER/FAB

O Amazonas C-105 é um avião militar de transporte tático e versátil. É capaz de realizar missões em larga escala, com eficácia máxima, como transporte tático e logístico, lançamento de pára-quedistas, cargas ou evacuação médica. Foi projetado para decolar de pistas curtas em diversos ambientes. Cargas volumosas podem facilmente ser carregadas ou descarregadas através da porta traseira da rampa, a qual pode ser aberta durante o voo. Uma aeronave C-105 está sendo usada pela FAB nas buscas por destroços.

O C-130 Hércules é descrito pela FAB como uma das 'lendas da aviação atual' - Foto: Divulgação/CECOMSAER/FAB

Um dos mais versáteis aviões de carga de sua classe, o C-130 Hércules foi encomendado em 1951 pela Força Aérea dos Estados Unidos. Atualmente, é utilizado em todo o mundo e se tornou uma das lendas da aviação atual. Foi usado no Vietnã como transporte aéreo. No Brasil, o C-130 é chamado por seus pilotos de "O Gordo" sendo responsável por inúmeras missões, que vão do lançamento de pára-quedistas ao reabastecimento em voo, passando por missões de busca e salvamento e de transporte aéreo. Atinge a velocidade máxima de 560 km/h e chega a 79,3 toneladas quando carregado. Três aeronaves Hércules estão participando da operação de buscas – um C-130 2474, um C-130 2466 e um KC-130 2462.

P-95 tem faróis noturnos que o tornam adequado para buscas noturnas - Foto: Divulgação/CECOMSAER/FAB

Versão do Bandeirante para patrulhamento marítimo, o P-95 "Bandeirulha" foi criado para preencher uma lacuna na aviação moderna. Seu desempenho é elevado em razão dos motores e dos tanques de ponta de asa que lhe aumentam a autonomia para 7 horas e 20 minutos de voo. Equipado com um potente aparelho de radar colocado no nariz, a aeronave conta também com faróis de longo alcance destinados à busca noturna. O Bandeirulha patrulha a costa, executa a identificação e o controle do tráfego mercante e é usado em operações de busca e salvamento. Ele é capaz de voar a 393 km/h e atinge 7 toneladas quando carregado. O P-95 participa das atuais operações de busca e uma aeronave Bandeirante SAR (SC-95 6545) está pousada em Natal à disposição da FAB, caso seja necessário.

O Black Hawk pode ser usado para içar destroços ou corpos das vítimas do acidente - Foto: Carla Lyra (G1)

O helicóptero Black Hawk é uma aeronave de combate. Além das metralhadoras laterais de seis canos, o helicóptero possui blindagem nos tanques de combustível, na cabeça do rotor e nos assentos dos pilotos. Ele tem a capacidade de transportar até quatro toneladas de carga externa. A aeronave é usada pela FAB para vigiar a Amazônia, além de situações de resgate militar e civil.

Super Puma se destaca por sua grande capacidade de transporte e resistência - Foto: Divulgação/SECOMSAER/FAB

O Super Puma é um helicóptero que se destaca por sua grande capacidade de transporte e resistência. As pás de seus rotores em fibra de vidro e as engrenagens e rolamentos que podem funcionar sem óleo por uma hora são itens que tornam a aeronave mais segura. Sua capacidade para transportar 20 soldados totalmente equipados faz dele um helicóptero apropriado para operações de assalto. Os Super Puma da FAB atuam constantemente na Amazônia e no auxílio à população em casos de calamidade.

O helicóptero Lynx é transportado pela Fragata Constituição - Foto: Divulgação/Marinha

O helicóptero Lynx é transportado pela Fragata Constituição. Ele resgatou, na tarde da quinta-feira (4), um suporte utilizado para acomodação de cargas, de aproximadamente 2,5 m². O helicóptero faz parte do trabalho de buscas no Oceano Atlântico do avião da Air France. O voo AF 447 decolou no domingo (31) do Rio de Janeiro em direção a Paris, com 228 pessoas a bordo.

Fragata Constituição transporta um helicóptero Super Lynx, que ajuda nas buscas - Foto: Divulgação/Marinha

A Fragata Constituição, que atualmente opera no local das buscas pelo Airbus, é uma embarcação de 129,2 m de comprimento, 13,5 m de largura e 5,5 m de altura. Pesa cerca de 3,3 mil toneladas e consegue se locomover com carga plena de 3,7 mil toneladas. A Constituição, que transporta um helicóptero Super Lynx, se desloca a uma velocidade máxima de 54 km/h.

Fragata Bosísio - F 48 entrou em operação no sábado (6) - Foto: Divulgação/Marinha

A Fragata Bosisio é uma embarcação de 131.2 m de comprimento, 14.8 m de largura, e 6.0 m de calado de altura. Pesa cerca de 3,9 mil toneladas e consegue se locomover com carga plena de 4,4 mil toneladas. A Bosisio, que transporta dois helicópteros Super Lynx, se desloca a uma velocidade máxima de 54 km/h.

Navio-Patrulha Grajaú suporta carga plena de 217 toneladas e leva até 31 tripulantes - Foto: Divulgação/Marinha

O Navio-Patrulha classe Grajaú atinge velocidade máxima de 43,2 km/h, e é capaz de se deslocar com carga plena de 217 toneladas. O navio tem 46,5 m de comprimento, 7,5 m de largura e 2,3 m de altura e leva uma tripulação de até 31 homens. A embarcação também está no local das buscas.

Corveta Caboclo atinge velocidade máxima de 43,2 km/h e leva 31 tripulantes - Foto: Divulgação/Marinha

A Corveta Caboclo, terceira embarcação no local de procura pelo Airbus, pesa 911 toneladas e suporta carga plena de 960 toneladas. Tem 56 m de comprimento, 9,3 m de largura e 3,6 m de altura. Atinge velocidade máxima de 43,2 km/h e pode levar até 31 tripulantes.

O NT Almirante Gastão Motta - G 23, partindo em 28 de maio de 2004, para prestar apoio aos navios que transportaram parte do contigente brasileiro para as operações de paz da ONU em Port-au-Prince (Haiti) - Foto: Luiz Padilha

O navio-tanque Almirante Gastão Motta tem 135 m de comprimento, 19 m de largura e 7,5 m de altura e atinge velocidade máxima de 36 km/h. Pode transportar até 121 homens. Pesa 9 mil toneladas e é capaz de transportar até 5 mil toneladas de combustível para abastecer outras embarcações.

Fonte: G1