domingo, 5 de julho de 2009

Coreia do Norte pode ter lançado mísseis de médio alcance

O representante dos EUA nas discussões de sanções contra a Coreia do Norte inicia conversações na Malásia no domingo, possivelmente sobre os vínculos de bancos com as finanças norte-coreanas, enquanto uma informação dava conta de que Pyongyang pode ter lançado mísseis de médio alcance numa série de disparos feitos no sábado.

O Ministério da Defesa sul-coreano disse que a Coreia do Norte lançou sete mísseis balísticos, num ato de desafio aos Estados Unidos no Dia da Independência dos EUA, intensificando mais ainda as tensões regionais, já altas devido ao teste nuclear feito por Pyongyang em maio.

"Estamos em estado de alerta alto", disse uma fonte do Ministério da Defesa da Coreia do Sul, acrescentando que não havia sinais iniciais de mais disparos de mísseis no domingo.

O lançamento dos mísseis, que marca uma escalada das tensões promovida pela Coreia do Norte, provavelmente vai se refletir nos mercados asiáticos quando abrirem na segunda-feira, mas os investidores não prevêem um impacto grande.

Aparentemente a Coreia do Norte disparou dois mísseis de médio alcance Rodong, que têm alcance suficiente para atingir toda a Coreia do Sul e a maior parte do Japão, e cinco mísseis Scud, que podem atingir quase toda a Coreia do Sul, teria dito um representante sul-coreano, segundo a agência de notícias Yonhpa.

O representante disse que dois dos mísseis se deslocaram em velocidade maior que os outros, indicando que teriam sido do tipo Rodong.

"Constatamos que cinco dos sete mísseis caíram perto do mesmo ponto no Mar Oriental (Mar do Japão), o que indica que sua precisão melhorou", disse outro funcionário à Yonhap.

Os mísseis percorreram aproximadamente 420 quilômetros, e levará alguns dias para se confirmar o que foi disparado, disse o funcionário. Os relatos iniciais no sábado disseram que aparentemente todos os mísseis teriam sido Scuds.

Resoluções da ONU proíbem a Coreia do Norte de disparar mísseis balísticos. O Japão estuda a possibilidade de instalar um novo sistema de defesa terrestre antimísseis para complementar os interceptores que já possui, informou o diário japonês Mainichi.

O lançamento acontece no momento em que os EUA estão reprimindo empresas suspeitas de ajudarem a Coreia do Norte com seu comércio de armas e mísseis, que foi sujeito a sanções da ONU impostas após o teste nuclear.

Fonte: Jon Herskovitz e Seo Eun-kyung (Reuters) Via UOL Notícias

Neeleman celebra Azul em aeroportos menores, mas mira Congonhas

A Azul alcançou em maio a terceira posição em termos de passageiros transportados no mercado brasileiro de aviação. Seis meses após a estréia da companhia, em dezembro, o fundador da Azul, David Neeleman, diz estar satisfeito com a estratégia implementada. O executivo defende as vantagens de operar em aeroportos localizados em cidades vizinhas a grandes centros (casos de Campinas, Maringá e Navegantes), mas também reclama do acesso a Congonhas. "Nossos concorrentes (Gol e TAM) têm 92% dos slots (permissões de pouso e decolagem) e essa política não é muito boa", diz Neeleman.

O executivo também comentou em entrevista exclusiva ao Terra que a aposta em tentar diferenciar-se da concorrência com melhor serviço e promoções de bilhetes têm dado certo e explicou porque não possui transmissão de TV ao vivo em suas aeronaves. "Nossa meta é para ter, antes da Copa do Mundo, todas as aeronaves com TV ao vivo, para que as pessoas possam assistir aos jogos."

Confira a entrevista com o presidente da Azul.

Terra - A Azul aposta muito - mais do que as outras aéreas brasileiras - na divulgação de bilhetes com desconto. A estratégia tem dado certo? Quais os benefícios da Azul com esse tipo de estratégia comercial?

David Neeleman - Acreditamos que o mercado brasileiro para passageiros deve ser dois, três, quatro vezes maior do que é hoje. Temos 250 milhões de pessoas que andam de ônibus de longa distância e acreditamos que esse número seria bem maior se não fosse tão chato andar de ônibus. Então temos as pessoas que estão viajando de ônibus, mas o número, talvez maior, é o de pessoas que não estão viajando. Porque é caro demais, elas não têm dinheiro para viajar de avião e é difícil por ônibus. Para criar esse novo mercado criamos essa tarifa chamada Azul 30, que você pode comprar com 30 dias de antecedência, que é o preço de ônibus ou menos. Às vezes, dá até para comprar (por este preço) com menos antecedência, porque a concorrência está com preços bem baixos.

O importante é que todo mundo que queira viajar tem que tentar pelo avião, tem que ter uma opção que eles não tinham antes. É uma maneira para tentar criar esse mercado e estamos fazendo. Nós acreditamos que 80% das pessoas que viajam com a Azul - 80% a 85% - são viajantes novos, que não estariam viajando naquele dia se não fosse pelos preços bons, o Azul 30, com frequência e com voos entre cidades que não tinham voos antes. A maioria de nossos voos é entre cidades que não tinham ligação direta.

Terra - Como tem sido a experiência de montar "hubs" em cidades com aeroportos menores, mas próximas de mercados maiores, como é o caso de Campinas-São Paulo? Como tem sido a receptividade a ligação por ônibus saindo da capital até Viracopos?

Neeleman - Se você mora na zona oeste, na zona norte, vamos pegar Alphaville (Barueri), por exemplo, e de manhã quer ir para Congonhas ou Guarulhos, é muito mais rápido ir diretamente para Viracopos. Se você sai (com o ônibus da Azul) da Barra Funda, se você sai do (shopping) Eldorado, se você sai de Alphaville, todos eles (até Viracopos) são menos de uma hora. Se você vai pela Marginal Pinheiros (até Congonhas), não sabe. Da marginal até a (avenida dos) Bandeirantes, pode demorar mais de uma hora, uma hora e meia, pela manhã. Se você vai para Guarulhos, mesma coisa: pode ser (um trajeto de) duas horas, três horas. Então as pessoas que estão pegando ônibus estão vendo isso. Mas a maioria de nossos clientes é do interior de São Paulo.

Outra coisa, se você mora no lado oeste e quer ir para o Nordeste, não tem voos diretos de Congonhas para o Nordeste. Tem que ir para Guarulhos. Então a decisão é fácil, principalmente à tarde. Viracopos é muito mais fácil. Se você vai de táxi, fica muito caro, até pelo pedágio. Então nós aproveitamos para dar o ônibus e uma carona para o aeroporto. É uma coisa que as pessoas estão gostando bastante, embora a maioria dos nossos clientes venha mesmo do interior.

Terra - Existe prazo para que o ônibus deixe de ser gratuito?

Neeleman - Não. Ainda não existem planos para uma cobrança nos ônibus.

Terra - Quanto ao ônibus Blumenau-Navegantes, porque não uma ligação até Florianópolis?

Neeleman - Há muitos voos para Florianópolis, precisamos ver o preço das tarifas cobradas (pela concorrência). A ligação (rodoviária) é um pouco longe, pensamos sobre isso no início, mas Navegantes está indo bem. Talvez essa ligação não seja necessária.

Terra - Há planos no curto prazo de voar para Brasília?

Neeleman - Brasília seria um mercado muito bom. Mas, tem muito serviço para lá por conta do hub (ponto de conexões) das outras companhias, por isso tem muitos voos diretos. Mas, Brasília é um lugar que estamos olhando, mas tem outros lugares que têm menos voos. Lugares como Goiânia, Cuiabá, tem muitas outras cidades que talvez tenham menos concorrência e que vamos fazer antes de voar para Brasília.

Terra - Como tem sido a experiência de operar os jatos E190 e E195 da Embraer?

Neeleman - São aviões muito bons, eles estão voando muito bem. É interessante, porque quando viajo, pergunto "quem aqui já viajou com avião brasileiro?". A resposta é ninguém. A maioria, 99% dos brasileiros, nunca voou com um avião brasileiro, principalmente o E190 e o E195. Fico muito orgulhoso, tenho muito orgulho deste avião. Porque é muito mais confortável do que o (Boeing) 737 e que o (Airbus) A320. Eles (os clientes) estão gostando muito, nós estamos gostamos muito, então é muito bom para nós.

Terra - A Azul pensa em encomendar aeronaves maiores?

Neeleman - Não. Estamos muito felizes e temos muita oportunidade com o E190 e o E195. Temos opções e pedidos firmes, temos mais de 70 encomendas vindo e estamos muito felizes com estas aeronaves.

Terra - O sr. abriu uma companhia aérea nos Estados Unidos e agora uma no Brasil. Quais as vantagens e desvantagens do Brasil para fazer negócios?

Neeleman - O mercado brasileiro tem o desafio de tentar convencer as pessoas que você pode viajar de avião. Pelo passado, as pessoas têm um pouco de medo de voar. Muito mais do que acontece nos EUA. Então esse é um desafio: convencer as pessoas de que é bom para viajar, é mais seguro ir de avião do que de ônibus. O desafio aqui é grande, mas a oportunidade é muito maior. Até hoje a JetBlue (aérea fundada por Neelemn nos EUA) só tem, depois de dez anos, 6%, 7% de mercado nos EUA e, depois de seis meses, nós temos 4,5% do mercado brasileiro. Isso mostra que tem muita oportunidade e o mercado pode ser muito maior do que é.

A única coisa que queria ter era acesso para Congonhas, (atualmente) não temos isso. Nossos concorrentes (Gol e TAM) têm 92% dos slots (permissões de pouso e decolagem) e essa política não é muito boa. Isso vai mudar depois de algum tempo, a capacidade de Congonhas pode aumentar. Essa é uma coisa que, depois do acidente, as pessoas ficaram muito assustadas. Então eles abaixaram o número de operações e nós acreditamos que é bem seguro para voar mais.

Terra - Ainda em relação aos planos anunciados durante o lançamento da empresa, o sr. disse que a Azul pretendia diferenciar-se pelos serviços prestados. Após seis meses, essa estratégia deu certo?

Neeleman - As pessoas gostaram. Não é só mais espaço para as pernas e a falta do assento do meio nos aviões. A palavra que mais ouço quando estou andando nos corredores dos aviões é atendimento. "Vocês têm um atendimento muito bom". Nós temos uma meta para que as pessoas não tenham um filho no aeroporto quando os voos não saem na hora. Espero que quando as pessoas liguem para nós, cheguem ao aeroporto, entrem nos aviões, elas sintam a diferença. Nosso pessoal aqui tem essa preocupação para ser o melhor. Não apenas a melhor aérea do Brasil, mas o melhor serviço para os clientes. É importante para que as pessoas se sintam bem enquanto viajam. Não apenas para que elas voltem a voar conosco, mas falem para todos os amigos.

Terra - Por que o serviço de TV ao vivo está sendo tão difícil de implementar?

Neeleman - O problema é que no hemisfério sul há outra tecnologia para o satélite. Então estamos desenvolvendo um novo disco que vai ficar em cima da aeronave. Há uma empresa nos EUA que está fazendo isso e está demorando para que eles terminem essa adaptação. Mas, esperamos que ao fim do primeiro trimestre do ano que vem vamos ter o primeiro avião. Nossa meta é para ter, antes da Copa do Mundo, todas as aeronaves com TV ao vivo, para que as pessoas possam assistir aos jogos.

Terra - Qual a maior dificuldade em se lançar uma empresa aérea durante a maior crise econômica dos últimos 80 anos?

Neeleman - Conseguir o financiamento das aeronaves, porque ninguém pode pagar à vista por isso. Conseguimos com a ajuda de bancos internacionais e também do BNDES, mas foi a coisa mais difícil para conseguir atualmente. Conseguimos tudo para esse ano, as 14 aeronaves que vamos ter, e vamos ter sete no ano que vem. Estamos trabalhando com isto agora e acho que vamos conseguir. Vai ser muito mais fácil porque são menos aeronaves e também o mercado está ficando melhor agora.

Terra - Há uma percepção de que São Paulo capital está saturada com relação a operação em aeroportos. O que seria melhor, ampliar os aeroportos atuais ou construir um terceiro aeroporto?

Neeleman - No curto prazo podemos aumentar as frequências. Podemos colocar mais pátio também em Guarulhos, porque falta isso lá. Mas, no longo prazo, é preciso um terceiro aeroporto. Então tem que achar um lugar, começar a planejar e fazer a construção. Isso demora mais de dez anos para fazer. Então tem que começar agora, para pensar onde colocar o terceiro aeroporto.

Fonte: Fabiano Klostermann (Terra)

Mais oito corpos de passageiros do voo AF 447 são identificados

São três brasileiros, dois homens e uma mulher, e cinco estrangeiras.

Dos 51 corpos resgatados em alto-mar, 43 já foram identificados.


Carro da Polícia Científica estacionado próximo ao IML do Recife, após a chegada dos primeiros corpos de vítimas do voo 447

Mais oito corpos de vítimas do acidente com o voo 447 da Air France foram identificados. A informação foi divulgada pela Secretaria de Defesa Social em Pernambuco (SDS-PE) em nota na manhã deste sábado (4). O avião da Air France, que seguia do Rio de Janeiro com destino a Paris, caiu no Oceano Atlântico, próximo ao arquipélago de Fernando de Noronha, no dia 31 de maio.

De acordo com a Força Tarefa composta pela Polícia Federal e pela SDS, três corpos são de brasileiros, sendo dois homens e uma mulher, e cinco são de estrangeiros do sexo feminino.

As identificações confirmadas foram feitas por análise de impressões digitais, da arcada dentária e também por meio de exames de DNA. Duas vítimas foram identificadas a partir dos exames na arcada dentária combinados com DNA, uma por impressão digital combinada com DNA e as outras cinco apenas por exames de DNA.

O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes. O voo deixou o Rio de Janeiro com destino a Paris no dia 31 de maio às 19h30 (horário de Brasília) e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha.

As buscas pelas vítimas foram encerradas no dia 26 de junho. Até este sábado, a Força Tarefa identificou 43 vítimas dos 51 corpos encontrados. Por solicitação dos familiares das vítimas, as identidades serão mantidas em sigilo.

Fonte: G1 (com informações do pe360graus/Globo Nordeste) - Foto: Maurício Lima (AFP)

FAB divulga nota sobre relatório do acidente do voo 447

Investigadores franceses disseram que avião não foi destruído no voo.

Aeronáutica diz que tomou as providências necessárias para a busca.




A Aeronáutica divulgou nota, nesta sexta-feira (3), sobre o relatório preliminar sobre o acidente do voo 447, divulgado na quinta-feira (2), na França. No texto, a Força Aérea Brasileira diz que foi acionada às 3h40 do dia 1º de junho e "o primeiro avião, já ao nascer do sol, encontrava-se em deslocamento para realizar as buscas visuais". Além disso, a FAB informa que encaminhou aos técnicos franceses as conversas relacionadas ao avião da Air France.

O documento da BEA (Escritório de investigações e análises, na sigla em francês), órgão do governo francês que investiga o caso, informa que o Airbus A330 não foi destruído durante o voo.

O relatório diz ainda que o Brasil não fez a transferência do voo do controle aéreo brasileiro para o controle aéreo do Senegal. Segundo o investigador-chefe francês, Alain Bouillard, o controlador brasileiro realizou a coordenação, mas não a transferência. Os dois procedimentos são obrigatórios. A Aeronáutica nega.

O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes. O voo deixou o Rio de Janeiro com destino a Paris no dia 31 de maio às 19h30 (horário de Brasília) e fez o último contato de voz às 22h33. As buscas pelos corpos foram encerradas na sexta-feira passada, dia 26. No total, 51 corpos foram retirados do mar. Desses, 35 foram identificados.

Leia na íntegra a nota da FAB:

"No dia 2 de julho de 2009, às 10h (horário de Brasília), o Bureau D´Enquêtes et D´Analises Pour la Securité de I´Aviation Civile (BEA) divulgou o Relatório Preliminar sobre as investigações do acidente com o voo AFR 447, ocorrido no dia 31 de maio.

Com o objetivo de eliminar dúvidas sobre os procedimentos adotados pela autoridade aeronáutica brasileira em relação a essa ocorrência, este Centro esclarece o seguinte:

- o Voo AFR 447, como a maioria dos voos regulares de aviões comerciais internacionais, utiliza um plano de voo denominado Plano de Voo Periódico, haja vista que o desempenho, a rota e os horários das aeronaves são normalmente os mesmos. Esses planos são disponibilizados pelas respectivas companhias aéreas a todos os órgãos de controle de tráfego aéreo encarregados do controle da aeronave na rota prevista para o voo, independentemente do país a que pertencem. Esse procedimento foi seguido no caso do AFR 447.

- às 22h33 do dia 31 de maio, a tripulação do AFR 447 fez o último contato rádio com o órgão de controle de tráfego aéreo brasileiro, informando a hora estimada em que sobrevoaria as próximas posições virtuais previstas na rota. Imediatamente depois, o órgão de controle de tráfego aéreo brasileiro (ACC ATLÂNTICO) informou ao Centro de Controle de Dacar (ACC DAKAR) que o AFR 447 estaria na posição virtual TASIL às 23h20, haja vista que, a partir dessa posição, caberia a DAKAR o controle sobre a movimentação dessa aeronave rumo à França. O ACC DAKAR confirmou o recebimento dessa informação.

- cabe salientar que, por meio de um acordo operacional entre os dois países (Brasil e Senegal), se uma aeronave entrar no espaço aéreo de Dacar no horário previsto, ou até três minutos depois desse horário, não se faz necessária qualquer comunicação entre os órgãos de controle de tráfego aéreo em questão para formalizar a transferência desse vôo. Consequentemente, às 23h20 o controle sobre o AFR 447 passou, teoricamente, para o controle do ACC DAKAR, visto que não houve qualquer questionamento daquele ACC sobre a aeronave.

- por se tratar de uma região onde o controle de tráfego aéreo é realizado essencialmente por comunicação, caberia ao ACC DAKAR conferir o ingresso da aeronave no seu espaço aéreo, às 23h20, e alertar sobre eventuais problemas, como por exemplo a impossibilidade de contato rádio com o AFR 447.

- no caso do AFR 447 não houve, em momento algum, captação por satélites da transmissão do sinal do equipamento de emergência (ELT) e, também, nenhuma aeronave sobrevoando a rota recebeu pedido de socorro por meio da frequência internacional de emergência (121,5MHz).

- somente à 1h20 do dia 1º de junho, o ACC DAKAR questionou o órgão de controle de tráfego aéreo brasileiro sobre a posição do AFR 447. Assim, às 2h20 o SALVAERO Recife iniciou as ações necessárias para o início da operação aérea para localizar a aeronave desaparecida, por meio dos procedimentos iniciais de busca de informações.

- em consequência, às 03h40 do dia 1º de junho, o SALVAERO Recife acionou os meios da Força Aérea Brasileira (FAB), sendo que o primeiro avião, já ao nascer do sol, encontrava-se em deslocamento para realizar as buscas visuais na rota sobrevoada pelo AFR 447.

Por fim, cabe destacar que toda a gravação da fraseologia relacionada ao Vôo AFR 447 foi encaminhada ao BEA, sendo este um procedimento previsto e que faz parte da coleta de dados necessária à análise da dinâmica do voo.

Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez
Chefe do CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA"

Fonte: G1

sábado, 4 de julho de 2009

Embraer expõe três jatos na 12ª Expo Aero Brasil

A Embraer participa da 12ª Expo Aero Brasil – Feira Internacional de Aeronáutica e Defesa (www.expoaerobrasil.com.br), que será realizada de 2 a 5 de julho no Aeroporto Internacional de São José dos Campos, situado no comando-geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), na cidade de São José dos Campos, no interior do Estado de São Paulo.

A Empresa ocupará o estande número 1, localizado no setor roxo, e exibirá na exposição estática os jatos executivos Phenom 100 e Legacy 600, respectivamente das categorias entry level e super midsize, juntamente com um jato comercial Embraer 190, aeronave com capacidade de 98 a 114 passageiros, nas cores da Azul Linhas Aéreas Brasileiras. Criada em 1997, a Expo Aero Brasil ocorre este ano pela segunda vez consecutiva em São José dos Campos. Segundo a organização do evento, a última edição da EAB contou com a participação de 172 expositores, representando mais de 400 empresas de 18 países. www.embraer.com.br.

Fonte: Portal Fator Brasil

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Empresa dona do avião que caiu no Índico suspende voos a Paris, segundo a França

Companhia não teria explicado a medida, diz autoridade aeroportuária.

Escritório parisiense da Yemenia não confirmou a informação.

A companhia iemenita dona da aeronave do Iêmen que caiu nesta semana no Oceano Índico, próximo às Ilhas Comores, suspendeu seus voos com partida de Paris, disse nesta sexta-feira (3) uma porta-voz da autoridade aeroportuária da capital francesa.

A porta-voz disse que a autoridade aeroportuária recebeu uma carta da companhia aérea Yemenia informando da decisão de suspender os voos.

"Eles não deram uma razão, apenas disseram que os voos estarão cancelados até segunda ordem", disse ela.

O escritório da Yemenia em Paris não comentou a decisão.

A Yemenia, que já havia suspendido os voos da cidade francesa de Marselha, enfrenta sérios protestos de expatriados comorenses na França de que seus aviões são sujos e com manutenção ruim.

Apenas uma sobrevivente foi encontrada após o acidente, no qual um Airbus A310-300 com 153 pessoas a bordo caiu no mar antes de aterrissar na capital comorense, Moroni.

Equipe de mergulhadores de EUA, França e Iêmen faz pausa para reabastecimento nesta sexta-feira (3) na praia de Galawa, nas Ilhas Comores, durante as buscas por sobreviventes e corpos de vítimas do avião da Yemenia

A aeronave havia decolado da capital iemenita, Sanaa, mas muitos dos passageiros a bordo eram provenientes da França.

Com uma população de cerca de 800 mil pessoas, o arquipélago de Comores, de ex-domínio francês, é composto por três ilhas na costa africana ao noroeste de Madagascar. Há uma grande comunidade de expatriados na França.

Há tempos comorenses reclamam da situação dos voos da França às ilhas Comores, e grupos de manifestantes bloquearam os balcões da Yemenia nos aeroportos de Marselha e Paris desde o acidente, impedindo a decolagem de alguns voos.

Fonte: Reuters via G1 - Foto: AFP

Empresa aérea chinesa estuda transportar passageiros em pé

Passageiros poderiam viajar de pé ou sentados em bancos menores, sempre afivelados ao cinto de segurança

- A companhia aérea Spring Airlines considera a possibilidade de fabricar aeronaves para transportar passageiros em pé durante as viagens, informou a estação de televisão CCTV.

"A empresa tem uma possibilidade de discutir este ano, mas o processo de fabrico de um avião deste tipo é muito demorada", disse o porta-voz da Spring Airlines, Zhang Wuan.

De acordo com Zhang, tanto os bancos como a distância entre eles seria reduzida, de modo a que o avião tenha capacidade de transportar até 40% de passageiros a mais. A empresa calcula uma redução de custos de 20%, que poderia resultar em diminuição da tarifa.

A ideia é que os viajantes possam viajar de pé ou sentados, mas sempre com o cinto de segurança atado à cintura.

A companhia aérea deverá apresentar até o final do ano o seu plano para os órgãos reguladores do setor de aviação.

Fonte: Agência Estado

Nota do Autor

Imagine a cena:

Sonda da Nasa divulga suas primeiras imagens da superfície da Lua

Lunar Reconnaissance Orbiter está calibrando suas potentes câmeras.

Missão vai realizar mapeamento preciso do satélite natural da Terra.


A sonda não-tripulada Lunar Reconnaissance Orbiter, da Nasa, transmitiu suas primeiras imagens após atingir a órbita da Lua. Ativas desde terça (30), as câmeras mandaram panoramas de uma região a leste da cratera Hell E, na região lunar conhecida como Mare Nubium. Um dos objetivos da missão robótica é mapear com grande precisão a superfície da Lua, com vistas a uma futura visita tripulada ao satélite.

Imagem mostra região vizinha da cratera Hell E

Fonte: G1 - Foto: NASA

Falta espaço no Aeroporto de Navegantes (SC)

Movimento de passageiros cresce quase 50% em apenas um ano, mas estrutura não acompanha

O espaço do Aeroporto de Navegantes está pequeno para a demanda de passageiros, que cresceu 47% em maio deste ano em relação ao mesmo mês de 2008. A ampliação do número de voos diários de seis para 12, a inclusão de três novos destinos Guarulhos, Porto Alegre e Campinas , e o início das operações da Azul Linhas Aéreas atraíram parte da histórica demanda reprimida de viajantes do Vale do Itajaí. Depois da chegada da Azul, há três meses, e do novo voo da Gol para Guarulhos, o número de embarques e desembarques quase dobrou.

Mas a combinação de atrativos para voar a partir do Litoral Centro-Norte resulta em falta de espaço no estacionamento, nas salas de embarque e desembarque e até na esteira de bagagens. A situação se complica nos horários de voos simultâneos, conforme a superintendência do terminal. Segundo o superintendente Marcos das Neves Souza, a Infraero percebeu a necessidade de mais conforto e infraestrutura que a situação impõe, já que a tendência de aumento no movimento do terminal continua.

– O aeroporto está sendo visto com outros olhos, companhias estão sondando novas possibilidades de destinos, como o Rio de Janeiro. E todas apresentaram crescimento, o que comprova o potencial da região – avaliou Souza.

O que freia a entrada de novas rotas no terminal, por enquanto, é a falta de efetivo do Corpo de Bombeiros. Hoje são cinco soldados, quando nove são exigidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de acordo com o porte das aeronaves. Segundo Souza, o aeroporto teve o nível de segurança contra incêndio rebaixado em março, o que não permite a entrada de mais voos na escala até a adequação.

Aeroporto contratará empresa para substituir bombeiros

O Comando Geral do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina informou que não pode tirar das ruas o efetivo solicitado e que já foi notificado que o convênio entre aeroporto e governo do Estado será encerrado em outubro. Uma empresa será contratada pela Infraero para o serviço.

O diretor Técnico da SC Parcerias, Ricardo Stodieck, responsável por planejar a futura estrutura aeroportuária do Estado, diz que o aumento na movimentação em Navegantes deixa clara a demanda reprimida.

– As companhias precisam melhorar horários e oferecer mais destinos. Estas regiões (Vale, Litoral e Norte) precisam de um aeroporto que possa crescer e ter uma pista de até 4 mil metros no futuro – avaliou.

Fonte: Sicilia Vechi (Jornal de Santa Catarina)- Foto: Marco Porto

Secretaria Nacional de Aviação Civil confirma R$ 6 milhões para aeroporto de Ji-Paraná

Em reunião com o Secretário Nacional de Aviação Civil, Brigadeiro Jorge Godinho, na manhã de quarta-feira (01), o deputado federal Anselmo de Jesus (PT/RO) obteve a confirmação da liberação de R$ 6 milhões para execução do projeto de reforma e ampliação do aeroporto José Coleto, em Ji-Paraná. O recurso é oriundo de emenda de bancada, coordenado pelo parlamentar petista.

Durante a reunião foi apresentada documentação exigida e checada a regularização dos processos para o projeto, que tem coordenação do 7ª Comando Aéreo Regional (Comar). A análise positiva da documentação assegurou a destinação do recurso.

O deputado Anselmo representou o Estado de Rondônia no encontro, uma vez que a Casa Civil, representação estadual convocada por meio de ofício no último dia 24 de junho, não compareceu.

O deputado Anselmo recebeu ainda a informação de que na próxima segunda-feira (6) será publicada portaria com o Plano de Investimentos contendo o valor dos recursos financeiros que cada Estado receberá para suas obras. No caso de Rondônia, para o aeroporto de Ji-Paraná, serão inicialmente R$ 6 milhões oriundos de emenda de bancada no valor de R$ 12 milhões, coordenadas pelo deputado Anselmo de Jesus.

“A relevância para o desenvolvimento de todo o Estado e não só da região central com a execução desse projeto me impulsiona a lutar constantemente para que isto aconteça o mais breve possível”, disse Anselmo ao lembrar, durante a reunião, que desde o último mês de dezembro, ao saber do contigenciamento do recurso inicial de R$ 16 milhões, não mediu esforços para que Ji-Paraná e toda Rondônia não perdesse tamanho investimento.

Fonte: Rondônia Dinâmica - Foto: portaljipa.com.br

GE quer investir em aviação e ampliar unidade de turbinas

A General Electric (GE) quer expandir a Celma, unidade especializada em manutenção de turbinas de aviões sediada em Petrópolis, no Rio de Janeiro. O plano foi revelado pelo vice-presidente do conselho da GE mundial, John Rice, que esteve em visita de dois dias ao país e concedeu uma entrevista exclusiva ao Valor.

A ideia do grupo é ampliar os investimentos no braço que cuida do setor, a GE Aviation, para atender tanto o mercado interno, quanto para ser uma fonte de exportações no país. Desse modo, a Celma deverá ser expandida e alocar mais empregos, segundo as expectativas de Rice. Ele, no entanto, ainda não revela os números nem as projeções de elevação nos lucros do grupo.

"Não há razões para a Celma não ser muito maior do que é hoje. Ela tem sucesso e nós estamos preparados para investir", afirma o executivo, destacando que ainda não há um plano estruturado de investimentos desenhado, mas que "isso não leva muito tempo" para ser feito. "Queremos alocar mais valor em Celma. Vamos olhar o mercado, analisar a competitividade e, se pudermos ampliar o que a fábrica tem, vamos fazê-lo", completa Rice.

O braço de aviação da GE no Brasil tem clientes de peso, como a Fedex, a Southwest e a KLM, e engloba a Celma e a estrutura de vendas de turbinas da companhia - cuja produção é feita no exterior e enviada para TAM, Gol, Azul e Embraer. Mas o peso nos resultados vem mesmo da Celma que, no ano passado, gerou um faturamento de US$ 850 milhões, representando 72% do que a GE Aviation no Brasil ganhou no período com este serviço e 26% das operações gerais da GE no país.

No ano passado, a fábrica reparou 300 turbinas e a meta para este ano era de 500, antes do anúncio da ampliação produtiva da fábrica. "Esse número deve crescer. É isso que vamos discutir aqui. Vamos falar com o governo, com os representantes da Celma, com os envolvidos e definir como será essa expansão", garantiu Rice.

O executivo não tem medo da difícil situação do setor de aviação em todo mundo. Ele explica que a crise não vai abalar seus planos de investimentos na área, pois sua visão é de longo prazo. "Acredito que a aviação global será muito forte em cinco ou dez anos, pois o potencial do setor é muito grande. Hoje poucas pessoas voam no Brasil, mas isso mudará", prevê Rice.

O principal impulsionador dos negócios neste âmbito, na opinião dele, serão os governos, que tendem a dar cada vez mais importância para corrigir as falhas na infraestrutura de seus países.

Outro motivo de tranquilidade para a empresa é que os trabalhos da Celma, hoje, são resultado da situação do mercado há cinco anos atrás - pois leva cinco anos para que uma turbina necessite de um reparo robusto.

O segmento em que a Celma atua também tem uma vantagem: os serviços de manutenção de aeronaves não dependem exclusivamente do mercado interno. No ano passado, 70% das turbinas reparadas foram de aviões que vinham para o Brasil para a realização do serviço e depois voltavam para o país de origem.

O segmento de aviação da GE tem apresentado crescimento importante, em ritmo mais acelerado do que o dos resultados gerais da companhia. No último ano, o faturamento da GE Aviation cresceu 18,58% frente a 2007, para US$ 19,24 bilhões, enquanto o faturamento geral do grupo teve avanço de 6%, para US$ 183 bilhões no mesmo período.

Fonte: Vanessa Dezem (Valor Online) via O Globo

Governo pode dar subsídios para desenvolver aviação regional

O governo vai lançar dentro de três meses um plano de incentivo à aviação regional, dirigido principalmente às cidades médias das regiões Norte e Nordeste do País. A taxa de ocupação dos voos será subsidiada, para manter a rentabilidade mínima das linhas regionais.

Outro incentivo: a empresa que ganhar a licitação de uma linha vai poder explorar a rota com exclusividade por um tempo determinado.

Segundo dados da Secretaria de Aviação Civil, do Ministério da Defesa, dos 5,5 mil municípios brasileiros, apenas 133 recebem hoje aviões comerciais.Este número já foi bem maior: 180 cidades tinham transporte aéreo regular em 1988. Duas décadas atrás, esse número chegou a 300 cidades.

O problema, hoje, é que os roteiros aéreos estão concentrados no tronco Brasília, Rio e São Paulo, explica o ministro da Defesa, Nelson Jobim. "Os voos que temos são muito verticais. Precisamos ter voos horizontais, cortando o País na longitudinal", acrescentou o ministro. Apesar de admitir a necessidade de aumentar o número de cidades atendidas pelo transporte aéreo em todo o País, Jobim deixou claro que, no momento, a prioridade são as regiões Norte e Nordeste.

No caso da concessão de subvenção, se a viabilidade da linha depender do fato de que as aeronaves precisam voar com 70% de assentos vendidos, o governo pode, por exemplo, bancar até 50% dessa ocupação para tornar a linha minimamente rentável. Caberá ao órgão regulador, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), definir o valor de subsídio de cada linha.

A execução do plano de aviação regional dependerá de aprovação de algumas medidas pelo Congresso Nacional - poderá haver resistências da área econômica, uma vez que o plano depende de desembolsos adicionais de recursos da União, em um momento em que o governo enfrenta o problema de queda de arrecadação por causa da crise econômica.

O plano a ser apresentado pela Fazenda dependerá da aprovação final do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os governos estaduais também serão chamados para participar do esforço de interiorizar as linhas aéreas no País. O governo federal vai pedir a governadores que reduzam o ICMS do querosene de aviação nos Estados que tiverem rotas incluídas no plano de incentivo.

Outra medida em negociação é a abertura de linhas de financiamento especiais para aquisição de aviões a serem usados nas linhas regionais.

No plano, estará incluída ainda a liberação, para aeroportos localizados nos destinos de baixa densidade, de exigências burocráticas feitas hoje para aeroportos de grande circulação. "Haverá gradação deste quesito, cujas exigências dependerão do volume e do tráfego aéreo", explicou Fernando Soares, diretor do Departamento de Política de Aviação da Secretaria de Aviação Civil. "Não é possível haver a mesma exigência de operação nos aeroportos de Tefé, no Amazonas, e Guarulhos, em São Paulo", declarou ele, lembrando que nesses aeroportos menores, não são necessários caminhões anti-incêndio, equipamentos de segurança usados em áreas de alto tráfego e por onde trafegam voos internacionais.

O plano prevê ainda o estabelecimento de regras de descontinuidade de serviço, com base no direito do consumidor, conforme explicou Fernando Soares. Segundo ele, isso significa que uma linha não poderá ser desativada de uma hora para outra, deixando o passageiro desassistido. Por isso, será estabelecido pela Anac o prazo de funcionamento da linha e haverá uma prazo para aviso de encerramento do serviço.

Isso não quer dizer que a Anac vai ferir a liberdade da empresa de operar. O governo vai proteger o direito de exploração para não acontecer o que aconteceu recentemente na região Norte. Uma grande empresa aérea entrou na rota Acre-Roraima-Amazonas com passagens baratíssimas e levou à falência uma tradicional e pequena companhia que explorava a área. Quando ficou sozinha, a grande empresa subiu os preços das passagens.

Fonte: Agência Estado via Último Segundo - IG

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Aeronáutica divulga áudio de contato de controle aéreo do Brasil com Senegal

Franceses alegavam que Brasil não avisou país africano sobre o voo 447.

Acidente no dia 31 de maio na rota Rio–Paris deixou 228 mortos.




A Aeronáutica negou nesta quinta-feira (2) a informação das autoridades francesas de que o Brasil não teria avisado o controle aéreo do Senegal sobre saída do voo 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico no dia 31 de maio, quando fazia a rota Rio de Janeiro–Paris.

Segundo a Aeronáutica, às 22h35 o controle do Brasil informou ao controle do Senegal que o avião passaria por uma posição virtual chamada tasil e que entraria no espaço aéreo daquele país às 23h20.

O relatório da comissão de investigação do governo francês divulgado nesta quinta diz que o Brasil não fez a transferência do voo do controle aéreo brasileiro para o controle aéreo do Senegal. Segundo o investigador-chefe francês, Alain Bouillard, o controlador brasileiro realizou a coordenação, mas não a transferência. Os dois procedimentos são obrigatórios.

"O controlador do centro de controle Atlântico coordenou a transferência do voo com o controlador de Dacar e lhe transmitiu os elementos do voo, mas ultrapassando o ponto Tavil não houve uma transferência oficial, ou seja, não houve contato entre o avião e Dacar, e Dacar não informou o Atlântico de que não tinha havido contato, e o Atlântico não ligou para Dacar para saber se ele tinha feito contato com o avião", detalhou.

A aeronáutica divulgou a gravação da conversa entre as duas torres. Os controladores falam em inglês e usam códigos internacionais.

Fonte: G1 (com informações do Jornal Nacional)

Famosa por ligar Rio e SP pelos ares, ponte aérea faz 50 anos

Rota já existia, mas foi regularizada em 6 de julho de 1959.

Viagem de 40 minutos é muito procurada por executivos e artistas.

Avião Avro 748 da Varig fez a ponte aérea. Foto em Congonhas em 1974 - Foto: Fernando Tibiriçá/Divulgação

“Embora sem redução de tarifas, mas com grande afluência do público, iniciou-se ontem a ‘ponte aérea’ entre São Paulo e Rio”. Assim começou a reportagem de 7 de julho de 1959 do extinto jornal Folha da Tarde, um dos veículos de imprensa a noticiar as operações regulares ligando as duas cidades. Em 2009, a ponte aérea faz 50 anos.

Mais precisamente, em 6 de julho. Nesta data, há meio século, uma segunda-feira, um avião saiu do Aeroporto Santos Dumont (Rio) e outro do Aeroporto de Congonhas (São Paulo) para marcar o início dos voos, que passaram a ter intervalos de 30 minutos. A rota já existia, mas sem regularidade.

Veja galeria de fotos de aviões e personagens da ponte aérea

Aos 81 anos, Harro Fouquet dedicou a vida ao setor aéreo e cuida com muito “ciúme” dos documentos da época. Nunca foi piloto. Trabalhava nos bastidores. Começou em 1948 e aposentou-se pela Varig em 1993 como diretor de planejamento. Ele lembra que os aviões eram mais confortáveis do que os atuais. “Como tinha muita viagem de negócios na hora do almoço, serviam dois sanduíches, maçãs e até garrafas de vinho em caixinhas de papelão”.

Mas o lanche durante o trajeto que podia levar uma hora e hoje é feito em 40 minutos nem sempre foi farto. Diz a reportagem da Folha da Tarde: “quanto ao serviço de bordo, foram cortadas as comodidades julgadas supérfluas para uma viagem curta. A aeromoça continua a servir os passageiros, mas estes, agora, têm direito somente a café e refrigerantes”.

Rotina no ar

Os atores Paulo Goulart e Nicete Bruno em Congonhas e indo para o Rio - Foto: Carolina Iskandarian (G1)

Duzentas e vinte milhas náuticas ou 365 km separam, pelos ares, Rio e São Paulo. A chance de chegar a um dos destinos bem rápido faz a ponte aérea ser muito procurada por executivos e artistas. De carro, a viagem leva cinco horas.

Estar na sala de embarque dos dois terminais é mais do que rotina para o casal de atores Paulo Goulart e Nicete Bruno. “Já tenho tantas horas de voo que poderia ser comissário [de bordo]. Nossa vida está nas duas cidades”, brinca Goulart. Ele diz estar acostumado a passar horas por semana na ponte área por causa dos compromissos profissionais.

“Já fiz novela em São Paulo e peça no Rio”. Apesar da correria, ele lembra os bons tempos do L-188 Electra, um dos aviões que marcaram esse trajeto. “Os fumantes sentem saudade da época em que podiam fumar no avião.” E no Electra podia. Para Nicete Bruno, tantos anos de ponte aérea exterminaram o temor de voar. “Hoje não tenho mais medo”, conta, rindo. Do passado de glamour na aviação, ela se recorda do serviço de bordo. "Era extraordinário, mas não sou saudosista. Guardo tudo na memória”.

O rei da ponte aérea

Por 17 anos, o Electra fez a ponte área e foi o avião mais famoso nessa rota - Foto: Fernando Tibiriçá/ Divulgação

A ponte aérea com este nome foi criada a partir da junção de três empresas em forma de “pool”. Cruzeiro do Sul, Varig e Vasp se uniram em 1959 para competir com o Consórcio Real, companhia aérea que detinha a maior fatia na rota. Harro Fouquet explica que a Real programava os voos com intervalos que iam, no mínimo, de uma hora. Isso deixava “buracos” em alguns períodos do dia.

“Pelo pool, juntando as três, a ponte aérea foi operada de meia em meia hora. Antes, eram horários completamente salteados”, explica o pesquisador. A Real funcionou de 1946 a 1961, quando foi incorporada à Varig. Na década de 1970, a Varig também comprou a Cruzeiro do Sul, tornando-se uma das maiores companhias aéreas na época.

A ponte aérea teve aviões modelo Avro, Convair, Scandia, mas quem ganhou fama mesmo foi o Electra. Conhecido como o “príncipe da ponte aérea”, operou a rota Rio-São Paulo entre 1975 e 1992. A viagem levava entre 50 e 55 minutos. Nesses 17 anos, “realizou mais de 500 mil viagens, o equivalente a 5 mil voltas ao redor da terra”.

É o que diz o “Certificado do voo de despedida” do avião, que Fouquet guarda em casa. Ele participou desta viagem final em 6 de janeiro de 1992. “Teve um voo saindo do Rio e outro de São Paulo. O comandante chorou”, lembra o ex-funcionário da Varig. O certificado aponta ainda o avião como “campeão absoluto de eficiência e pontualidade” e como “símbolo da ponte aérea”.

“O Electra marcou pelo conforto. Na cauda [nos fundos], tinha uma espécie de sala onde aconteciam conversas muito animadas”, diz Fouquet. Nessa saleta, os passageiros se sentavam para beber e fumar. “Era uma confraternização muito grande. Todos nós éramos clientes”, relata o ator Paulo Goulart.

Rota executiva

Hoje aposentados, a aeromoça Helena e o comandante Tibiriçá trabalharam na ponte aérea - Foto: Carolina Iskandarian (G1)

Com o pouso derradeiro do Electra, os jatos passaram a dominar a rota Rio-São Paulo, ainda bastante utilizada. “Ela liga as duas cidades mais importantes do país. Foi um facilitador dos negócios”, diz Harro Fouquet. Quem sente saudades dos passageiros engravatados, que pegavam a ponte aérea a trabalho, é a ex-aeromoça da Varig Helena Tibiriçá, de 51 anos.

“A maioria já conhecia o serviço de bordo e, às vezes, a gente encontrava o passageiro na ida e na volta”, diz a ex-comissária, que fez parte do grupo de funcionários demitidos com a crise da empresa em 2006. “Nos fins de semana, eram turistas que viajavam na ponte aérea. Pediam coisas que a gente não tinha”, lembra Helena, que "ficou na ponte" entre 1985 e 1988. Para ela, o Electra, era “o mais espaçoso”, mas algo a incomodava. “Aquela fumaça dos passageiros que fumavam era horrível”, brinca.

Helena casou-se há mais de 20 anos com o comandante Fernando Tibiriçá, de 63 anos, que também fazia a ponte aérea. Mas essa nem era a viagem preferida dele. “Não fazia questão de voar. A performance é limitada nos dois aeroportos e o voo era muito na ponta do lápis. Tinha que levar em conta o peso do avião, o combustível”, conta Tibiriçá, referindo-se às pistas ainda curtas do Santos Dumont e de Congonhas.

Hoje aposentado após 36 anos de profissão, o piloto diz que sempre gostou de fazer voos panorâmicos em pontos turísticos do Brasil para mostrar aos passageiros. E fazia isso antes de pousar quando chegava ao Rio de Janeiro. “Eu passava por Copacabana. Todo mundo adorava. Hoje nem dá, o tráfego aéreo é muito intenso”.

Aos pés de gente famosa

Intenso mesmo é o fluxo de personalidades que passaram pela flanela do engraxate Percival Figueiredo, de 59 anos. Há 45 anos, ele trabalha em Congonhas e jura ter estado aos pés de Pelé, de Jânio Quadros, de Roberto Carlos, do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros e até do presidente Lula. “Mas depois que ele se elegeu nunca mais veio aqui”, comentou Figueiredo.

Impossível saber quantos sapatos ele lustrou de executivos vindos da ponte aérea, mas de algumas histórias curiosas o engraxate se lembra. “Aqui já teve muito tiroteio. Era mulher chegando no desembarque com o amante e o marido dando o flagra. Era tiro para todo o lado”, diz, rindo.

Caçando artistas

Zé Congonhas fotografa artistas no aeroporto há 20 anos - Foto: Carolina Iskandarian (G1)

Sabendo que a ponte aérea funciona como imã de artistas, o pernambucano Zé Congonhas bate ponto no aeroporto quase todos os dias. O apelido dado ao pernambucano Irineu Bernardo da Silva, 50, partiu de um cantor, que o via com a câmera na mão toda vez que desembarcava em São Paulo.

Zé Congonhas é zelador, mas gosta mesmo é de tirar fotos de celebridades. E sabe que na ponte aérea não poderia estar melhor “abastecido”. “Eu me sinto realizado estando próximo dos artistas”, conta ele, que dá plantão no aeroporto há 20 anos. Calcula ter tirado cinco mil fotos. Atores, atrizes, modelos e políticos estão no acervo do zelador, que separa os famosos por categorias.

“Tem o ‘artista celular’, que é aquele que me vê e finge que está falando ao telefone só para eu desistir. Tem também o ‘artista me engana que eu gosto’, que diz que está apressado para voar e não pode tirar foto, mas fica esperando horas na sala VIP”, relata o pernambucano, que conta ter visto “de tudo”. “Vi um artista chegando tão bêbado que nem conseguia subir a escada rolante”, afirma ele, sem revelar o nome do cantor.

Fonte: Carolina Iskandarian (G1)

Jornalistas questionam neutralidade da investigação francesa sobre o voo 447

Investigador defendeu-se lembrando do caso do Concorde em 2000.

Entrevista para divulgar relatório preliminar foi marcada pela cautela.


Jornalistas franceses e estrangeiros questionaram a neutralidade do BEA (Escritório de investigações e análises, na sigla em francês), órgão do governo francês que investiga o acidente do voo 447, durante entrevista nesta quinta-feira (2) na França.

A entrevista divulgou o relatório preliminar sobre a queda do avião, que mostrou que ele não explodiu no ar e foi destruído no impacto com a água. As causas do acidente continuam desconhecidas.

O questionamento da parcialidade do órgão francês ocorre porque a investigação envolve duas das maiores empresas francesas, a Air France e a Airbus.

Alain Bouillard, investigador-chefe da BEA, assegurou que o órgão “é e continuará sendo neutro” e lembrou que o órgão já realizou a investigação sobre o acidente do Concorde, em 2000, no qual a Air France também estava implicada. Na época, Bouillard propôs a suspensão da licença de voo do Concorde, que ficou no chão por mais de um ano.

Ele afirmou que atualmente não vê razões para fazer o mesmo com o Airbus 330, e acrescentou que as duas empresas colaboram com a investigação, fornecendo todas as informações necessárias.

Entrevista concorrida

Os jornalistas lotaram o auditório do BEA em Le Bourget, cidadezinha ao lado de Paris onde foi realizada a apresentação do relatório

Muitos dos jornalistas tiveram que se sentar no chão porque não havia cadeiras suficientes, e os cinegrafistas se acotovelaram para conseguir os melhores ângulos de gravação.

Apesar da insistência dos repórteres, que pediam informações mais claras sobre causas e responsáveis do acidente, Alain Bouillard se manteve cauteloso nas respostas. O que mais se ouviu foi “ainda não temos elementos para responder a essa pergunta”.

Fonte: Kênya Zanatta (especial para o G1)

Famílias de vítimas do voo 447 exigem respostas da Air France

Representante pediu divulgação das mensagens automáticas pré-acidente.

Investigadores franceses divulgaram 1º relatório sobre a queda do Airbus.

A associação de defesa das famílias de vítimas do voo AF 447 exigiu nesta quinta-feira (2) da Air France informações sobre as mensagens automáticas transmitidas pelo avião antes do acidente, "para conhecer os fatos que saem do domínio público".

Em uma carta aberta, a Associação para a Verdade, Ajuda e Defesa das Vítimas do AF447 formulou "certo número de perguntas às quais gostaria de ter respostas" para "compreender melhor" e ser tranquilizada "quanto à transparência total da investigação e à boa fé da Air France no tocante a esse assunto".

O presidente da associação, Christophe Guillot-Noel, pediu explicações sobre as mensagens automáticas destinadas à manutenção da Air France (Acars), "a explicação factual e completa sobre cada uma das informações recebidas" e a divulgação "da sequência inteira das mensagens".

A íntegra das mensagens Acars não foi divulgada pelo Escritório de Investigações e Análises (BEA), encarregado do inquérito administrativo. O site Eurocockpit (www.eurocockpit.com) diz ter tido acesso às mensagens e afirma que elas evidenciam o fato de o congelamento dos tubos pitot ter tido responsabilidade pelo acidente.

O BEA divulgou na quinta-feira, num primeiro relatório, que os tubos foram "um dos elementos" responsáveis pela catástrofe do Airbus A330 que desapareceu sobre o Atlântico no dia 31 de maio com 228 pessoas a bordo, mas não sua causa.

Christophe Guillot-Noel questionou também "os procedimentos empregados pela Air France para voos em célula tempestuosa" e, especialmente, perguntou sobre a possibilidade dos pilotos evitarem essas massas de nuvens.

"Nossas perguntas requerem apenas respostas factuais e não pedem à Air France nenhuma interpretação quanto às causas ou outra interpretação dos fatos", diz ele na carta endereçada ao diretor-geral, Pierre-Henri Gourgeon.

O advogado das famílias, Sylvain Maier, disse à Reuters que vários familiares de vítimas foram à sede do BEA em Le Bourget na tarde da quinta-feira.

Em comunicado no qual disse ter acompanhado com especial atenção o primeiro relatório do BEA, a Air France afirmou que "ainda é primordial que se encontrem os registros de voo - as caixas pretas - que permitiriam conhecer as causas deste acidente".

Fonte: Reuters via G1

Airbus da Air France não foi destruído durante o voo, diz relatório francês

Avião tocou na água com forte aceleração vertical, diz relatório da BEA.

Buscas acústicas de caixas-pretas do voo 447 são estendidas até dia 10.




O relatório da BEA (Escritório de investigações e análises, na sigla em francês), órgão do governo francês que investiga o acidente do voo 447, informa que o Airbus A330 da Air France que caiu sobre o Oceano Atlântico com 228 a bordo não foi destruído no ar.

Mas os investigadores franceses disseram que ainda estão "longe" de descobrir o que provocou a queda da aeronave.

A busca pelas caixas-pretas, que podem ajudar a esclarecer o acidente, foi estendida até o próximo dia 10.

Autoridades francesas divulgaram nesta quinta-feira (2) o relatório preliminar sobre o acidente, que matou 228 pessoas que partiram do Rio de Janeiro rumo a Paris em 31 de maio.

A apresentação do relatório, em entrevista no aeroporto de Le Bourget, próximo a Paris, ficou a cargo de Alain Bouillard, chefe dos investigadores. Ele listou uma série de fatos estabelecidos até agora, mas que não permitem determinar a causa do acidente.

Alain Bouillard, que chefia as investigações francesas sobre o acidente do voo 447, dá entrevista nesta quinta-feira (2) próximo a Paris

Leia a íntegra do relatório no site da BEA (em .pdf - em francês)

Segundo a BEA, os dados disponíveis e a análise visual dos 640 elementos encontrados pelas equipes de busca até o dia 26 de junho mostram que o avião parece ter tocado a superfície da água no Oceano Atlântico ainda inteiro, em posição de voo (ou seja, "de barriga", com a parte inferior da fuselagem, com uma forte aceleração vertical.

"O avião estava inteiro no momento do impacto", disse Bouillard. A aeronave foi destruída pelo impacto com a água. Mas os dados ainda não são suficientes para dizer como foi a queda do avião nem a velocidade da queda.

O leme, por exemplo, ainda estava fixado na sua estrutura, e as deformações dos pedaços de estrutura demonstram que eles se quebraram num movimento para a frente, com uma leve torção para a esquerda. As prateleiras e as bandejas estão comprimidas na parte inferior dos dois armários de rodinhas. Tudo isso indica que aconteceu uma violenta colisão com o oceano.

O relatório também mostra que os coletes salvavidas encontrados entre os destroços não estavam inflados, o que indica que os passageiros não estavam preparados para uma tentativa de aterrissagem de emergência. Ele acrescentou que não foram encontrados traços de incêndio ou vestígios de explosivos.

Todos os destroços serão enviados à França até o próximo mês.

Caixas-pretas

A BEA também informou que as buscas acústicas pelas caixas-pretas do avião devem prosseguir até 10 de julho.

As caixas-pretas estão conectadas a balizas que emitem sinais de rádio e acústicos por pelo menos 30 dias (que venceram em 30 de junho no acidente do voo 447). Mas a BEA acredita que os sinais possam ter uma "sobrevida" após esse prazo.

A zona atual de buscas tem 28 mil quilômetros quadrados, e cerca de 60% dela já foi varrida. A cada vez que um eco é registrado, robôs mergulhadores descem até o fundo do mar para verificar.

Depois de 10 de julho, expirados os sinais de rádio e acústicos, as buscas prosseguirão por mais um mês, por sondagem com sonar e veículos submarinos, feitas a partir do navio francês "Pourquoi pas?", em uma área mais restrita, que ainda não foi delimitada.

O submarino Nautile vai continuar sendo usado nas buscas. O fato de que o fundo do oceano é muito acidentado na área em que o acidente aconteceu pode dificultar as pesquisas.

Bouillard afirmou que ainda tem esperança de encontrar os artefatos, que são essenciais para explicar o acidente, pois registram os diálogos da tripulação e os contatos automáticos e verbais entre o avião e os centros de controle de tráfego aéreo.

"Na segunda fase, nós gostaríamos de encontrar ao menos uma peça que confirme que estamos na área correta para continuar a procurar os outros elementos do avião", disse. A sequência da investigação vai depender dos resultados encontrados até 15 de agosto.

Veja como é o relevo do local das buscas

Falta de informações

Questionado por vários jornalistas, o investigador reiterou que ainda faltam muitas informações sobre o acidente -por exemplo, os dados das necrópsias dos corpos das 51 vítimas recuperados até agora, aos quais os investigadores franceses ainda não tiveram acesso.

Bouillard também evitou comentar a decisão do governo brasileiro de suspender as buscas. Mas ele fez questão de elogiar o trabalho do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), dizendo que os brasileiros deram uma grande contribuição para a análise dos destroços.

Ele disse que a BEA ainda está "muito longe" de descobrir as causas da queda do Airbus e previu que a investigação ainda deve "ir longe". Segundo ele, essa investigação é um dos maiores desafios da agência.

Bouillard ressaltou várias vezes que é muito difícil investigar sem acesso às caixas-pretas e a testemunhos diretos. As únicas informações de que o BEA dispõe, além da análise dos destroços, são as mensagens não-vocais entre o avião e o solo (Acars). Mas essas informações têm parâmetros muito diferentes das transmitidas pelas caixas-pretas.

Outro complicador é o fato de essas mensagens não serem necessariamente recebidas na ordem cronológica em que foram emitidas.

Bouillard também explicou que, com as informações atualmente disponíveis, não se pode dizer se o Airbus tentou evitar a zona de turbulência, como fizeram outras aeronaves que passaram pelo mesmo ponto naquela noite.

Sensores de velocidade

Questionado sobre o papel no acidente do suposto defeito nos tubos de Pitot, sensores de velocidade do Airbus, Bouillard respondeu que eles foram apenas mais um elemento. "É um dos fatores, mas não é o único. É um elemento, mas não é a causa", disse.

"Nós suspeitamos delas, mas ainda não estabelecemos uma relação direta entre as incoerências das medidas de velocidade e um mau funcionamento das sondas", disse.

Duas semanas depois do acidente, a Air France trocou todos os sensores de seus aviões Airbus A330 e A340 por modelos mais modernos, segundo o sindicato que representa os pilotos da empresa.

Contato

O relatório também destaca que não houve transferência do voo do controle aéreo brasileiro para o controle aéreo do Senegal. Segundo Bouillard, o controlador brasileiro realizou a coordenação, mas não a transferência. Os dois procedimentos são obrigatórios.

"O controlador do centro de controle Atlântico coordenou a transferência do voo com o controlador de Dacar e lhe transmitiu os elementos do voo, mas ultrapassando o ponto Tavil não houve uma transferência oficial, ou seja, não houve contato entre o avião e Dacar, e Dacar não informou o Atlântico de que não tinha havido contato, e o Atlântico não ligou para Dacar para saber se ele tinha feito contato com o avião", detalhou.

Sobre o fato de o plano de voo não ter sido enviado ao centro de controle senegalês, Bouillard afirmou que isso não é tão importante porque foi remediado no primeiro contato entre Atlântico e Dacar. "O mais preocupante é a falta de contato entre o avião e os centros de controle", disse.

Ele afirmou que a falta de transferência oficial do voo de um centro de controle para o outro pode ter provocado um atraso de uma ou duas horas no lançamento do alerta e, consequentemente, no início das operações de busca.

Segundo o protocolo estabelecido entre os dois centros de controle, se o avião não contatar o centro depois de três minutos passados da hora estimada de passagem, é necessário tomar medidas.

"Estamos tentando descobrir por que houve um intervalo tão grande entre a última comunicação com o avião e o lançamento do alerta", disse. Segundo ele, esse é um dos principais eixos da investigação.

Bouillard também ressaltou que as perdas de contato entre Dacar e os aviões que atravessam a área onde o avião caiu são comuns. Outros aviões também tiveram dificuldades para contatar o centro de controle naquela mesma noite.

"Estamos investigando essa dificuldade de contato para talvez pedir que o sistema seja melhorado", disse. Mas ele ressaltou que não acredita que isso possa ter causado o acidente.

Através do gestor do satélite, o BEA comprovou que o avião tentou contatar Dacar três vezes.

A Força Aérea Brasileira (FAB) garantiu que a transferência Brasil-Dacar foi realizada e que as transcrições do procedimento foram inclusive enviadas ao BEA.

"O BEA fez uma intepretação preliminar de que talvez o Brasil não tivesse feito a passagem do controle aéreo para Dacar, mas isso foi feito sim", disse à agência Reuters por telefone o tenente-coronel Henry Munhoz, porta-voz da FAB.

"Temos a transcrição disso, que inclusive foi mandada ao BEA. Temos a informação de que Dacar recebeu essa transferência", acrescentou.

De acordo com o tenente-coronel, o alerta de emergência foi dado por Madri depois que controladores da Espanha perceberam que o avião não tinha entrado em seu espaço aéreo, como estava previsto. O avião tinha que passar por Dacar antes de chegar ao espaço espanhol.

Airbus

Segundo os investigadores, apesar do acidente, não há dados disponíveis que indiquem a necessidade de manter a frota de aviões Airbus A330 no solo.

"A informação disponível hoje não indica nenhuma necessidade nesse sentido", disse Philip Swan, conselheiro do BEA, em entrevista coletiva.

"Eles já voaram 10 milhões de horas e há 600 deles voando", disse ele. "Para mim, não há nenhum problema", acrescentou Bouillard.

Air France

Em comunicado no qual disse ter acompanhado com especial atenção o primeiro relatório do BEA, a Air France afirmou que "ainda é primordial que se encontrem os registros de voo - as caixas pretas - que permitiriam conhecer as causas deste acidente".

Fonte: Kênya Zanatta (especial para o G1 - com agências internacionais) - Foto: AP

Passageiro nu obriga avião a desviar rota nos EUA

Um passageiro que decidiu tirar as roupas e vagar pelo corredor do avião com 148 passageiros obrigou que um voo (705) que fazia a rota de Charlotte para Los Angeles desviasse para o aeroporto de Albuquerque, no Novo México.

Um porta-voz do aeroporto de Albuquerque identificou hoje o homem como Keith Wright, de 50 anos, que tirou toda a roupa em um dos últimos assentos do avião da linha aérea US Airways.

Segundo ele, Wright se recusou a se vestir quando um dos comissários pediu que ele pelo menos se cobrisse com uma manta.

Perante a recusa em atender ao pedido, agentes policiais que estavam entre os passageiros ajudaram a controlá-lo e o algemaram (foto acima).

"Tivemos que dominá-lo e colocar algemas não só nos punhos, mas também nos tornozelos", assinalou à rede de televisão de Los Angeles "KCBS" o agente Matt McGinnis, que sofreu alguns ferimentos no incidente, ocorrido na terça-feira.

O homem foi entregue ao FBI (polícia federal americana) e o voo continuou para Los Angeles sem maiores problemas.

Assista a reportagem (em inglês):



Fonte: EFE via G1 / Daily News - Foto: Daily News/Arquivo

Garota que sobreviveu a acidente aéreo no Oceano Índico chega à França

Baya, única dos 153 a bordo que escapou, vai continuar tratamento.

Ela reencontrou o pai e foi informada de que sua mãe morreu na queda.




A menina que sobreviveu ao acidente do avião da companhia Yemenia Airway que na terça-feira caiu quando se prepara para aterrissar nas Ilhas Comores chegou nesta quinta-feira (2) à França para ser hospitalizada e continuar com seu tratamento médico.

A garota Baya Bakari, de 14 anos, chegou pouco depois das 8h locais (3h de Brasília) ao aeroporto de Le Bourget, ao norte de Paris, no avião do secretário francês de Cooperação.

Segundo as autoridades, Baya, que quase não sabe nadar, ela teria ficado pelo menos dez horas à deriva no Oceano Índico até ser resgatada por um barco.

Kassim Bakari com sua filha Baya, única sobrevivente do acidente do Airbus no Oceano Índico na terça-feira, após a chegada dela a Paris nesta quinta (2)

Um jornalista da "France Info" que fez viajou no mesmo avião contou que Bakari, que fraturou uma clavícula no acidente, dormiu durante a viagem e parecia desorientada.

"Eu sinto algo entre alívio e tristeza. Eu estou feliz por ver minha filha, mas sua mãe não voltou", disse o pai, Kassim Bakari, depois de reencontrar a filha.

Buscas

Aeronaves militares da França e dos EUA continuavam a sobrevoar o local do acidente na quinta-feira para localizar destroços, que podem estar a até 500 metros de profundidade na água.

Funcionários do resgate suspeitam que muitos dos mortos no acidente permanecem presos dentro da aeronave e dizem que os esforços de busca devem se concentrar em encontrar os restos do avião.

"Tudo nos leva a crer que os corpos das vítimas permanecem dentro (do avião). Em dois dias nós não encontramos um corpo, nenhuma grande peça de destroço ou malas flutuando na água", disse o membro do centro de desastre Ibrahim Abdourazak à Reuters.

As causas do acidente ainda são desconhecidas, disseram as autoridades.

O ministério francês da Defesa negou na quarta-feira relatos da companhia estatal de que a caixa-preta do avião havia sido recuperada.

A aeronave, que fazia o trecho final de uma viagem iniciada em Paris e Marselha, foi o segundo Airbus a cair no mar em um mês.

O primeiro avião, um Airbus A330 da Air France, caiu em 31 de maio no oceano Atlântico durante um voo entre o Rio de Janeiro e Paris.

A companhia aérea iemenita disse que havia 75 passageiros de Comores a bordo, além de 65 franceses, um palestino e um canadense. A tripulação era composta por seis iemenitas, dois marroquinos, um indonésio, um etíope e um filipino.

Fonte: G1, com agências internacionais - Foto: AFP

Presidente da Air France se encontra pela 1ª vez com parentes de vítimas brasileiras

Pierre-Henri Gourgeon também participou de uma missa.

Segundo ele, empresa já adiantou R$48 mil do seguro por passageiro




Pela primeira vez, o presidente da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, se encontrou com parentes das vítimas brasileiras do acidente com o voo 447, no Rio de Janeiro. Em entrevista ao Jornal da Globo, ele disse que as buscas às caixas-prestas do Airbus A330 continuam. Pierre-Henri também participou de uma missa de um mês da tragédia.

Esta foi a primeira visita do presidente ao Brasil depois do acidente. Segundo ele, a empresa já adiantou R$48 mil do seguro por passageiro e as seguradoras vão cuidar da negociação das indenizações. Pierre-Henri Gourgeon elogiou o trabalho das Forças Armadas brasileiras no resgate do voo 447.

O presidente da Air France disse, ainda, que o interesse para as investigações agora está concentrado no fundo do mar, onde estão as caixas-pretas, e a França continuará as buscas com submarinos e sonares.

Causa de acidente pode não ser descoberta

Pierre-Henri informou que o primeiro relatório dos investigadores franceses será divulgado nos próximos dias. Mas adiantou que o documento não vai apresentar uma conclusão sobre a causa do acidente, que provocou a morte de 228 pessoas. De acordo com ele, se as caixas-pretas não forem encontradas, o mistério poderá durar para sempre.

Ele confirmou que os detectores externos de velocidade dos aviões Airbus foram todos trocados. Mas, segundo ele, isto já estava previsto antes da tragédia. Um defeito provocado pelo congelamento desses sensores é uma das hipóteses para o acidente.

Pierre-Henri disse, ainda, que, depois da queda do avião, a empresa recomendou a todos os pilotos que redobrem a atenção com as condições meteorológicos aos sobrevoar o Oceano Atlântico, na rota entre o Brasil e a África entre o Brasil e a Europa. Para ele, o mau tempo também é uma das hipóteses para o acidente.

Fonte: G1, com informações do Jornal da Globo

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Começa amanhã a maior feira de aviação civil da América Latina

Flagrante da montagem de estande, registrado na manhã desta quarta-feira, 1º, no aeroporto de São José dos Campos

Começa nesta quinta-feira, 2, em São José dos Campos, a maior feira de aviação civil da América Latina. Voltado à área de negócios, o evento é organizado pela Trade Fair e acontecerá no Centro Técnico Aeroespacial (CTA), até este domingo, 5.

A 12ª Expo Aero Brasil – Feira Internacional de Aeronáutica e Defesa deve receber visitantes de várias partes do mundo para acompanhar o que há de novidade em negócios serviços ligados às áreas de aviação executiva, agrícola, militar, aerodesportiva, taxi aéreo, manutenção, carga aérea, forças armadas, infra-estrutura, seguros, serviços aeronáuticos, defesa, entre outros.

O repórter fotográfico Lucaz Lacaz Ruiz esteve no aeroporto internacional de São José dos Campos e checou que já está quase tudo pronto para a feira. Ele apurou, ainda, que diversas aeronaves já chegaram ao pátio onde o evento será realizado.

Várias aeronaves chegaram ao aeroporto de São José dos Campos nesta manhã

Com horário de funcionamento das 10 às 18 horas, a feira é aberta ao público em geral, ao custo de R$ 30 por convite. Além de fechar negócios na área de aviação, os visitantes terão acesso a exposição estática e voos de performance com as aeronaves expostas.

Os organizadores esperam receber empresários e representantes do trade, indústrias, bancos, seguradoras, empresas de leasing, prestadoras de serviços, companhias aéreas nacionais, internacionais, regionais, cargo e charter, empresas de táxi aéreo, manutenção, pilotos, proprietários de aeronaves e aero-desportistas.

Atualmente, o Brasil é dono do quinto mercado aeroespacial do mundo, com faturamento anual de US$ 20 bilhões, com atuação em vários segmentos nos setores de aviação civil, militar e de defesa.

12 anos

Em seu 12º ano, a Expo Aero Brasil teve início em 1997, na cidade de Sorocaba (SP) e, após 10 edições, foi transferida para São José dos Campos, cidade que sedia as maiores indústrias aeronáuticas e de defesa.

Na edição do ano passado, o evento contou com a participação de 172 empresas expositoras, mais de 400 empresas de 18 países, contabilizando mais de US$ 30 milhões de dólares em intenções de compras.

A Expo Aero Brasil está entre as 10 maiores feiras de aviação civil do mundo, sendo a única a reunir expositores de todos os segmentos aeronáuticos, com a participação das mais importantes empresas nacionais e internacionais do setor.

Veja como chegar:

Mapa de acesso: reprodução do site oficial - clique no mapa para ampliá-lo

Outras informações podem ser acessadas no site:

http://www.expoaerobrasil.com.br/

Fonte: AgoraVale - Lucas Lacaz Ruiz (A13)

Petrobras reajusta querosene de aviação em 12,2%

O aumento deve impactar de forma negativa o setor aéreo, segundo corretora

A Petrobras anunciou o aumento de 12,23% do querosene de aviação (QAV) a partir desta quarta-feira (01/07). Após as quedas do início do ano, essa é a segunda alta do combustível. Apesar do reajuste, o preço do produto ainda acumula uma queda de 16,72% no primeiro semestre.

Após quatro meses de quedas consecutivas (janeiro a abril), acumulando 24,8% de desvalorização, o querosene de aviação sofreu seu primeiro ajuste em maio deste ano, quando a Petrobras elevou o preço em 6,2%. No mês seguinte, o QAV caiu novamente, com variação de -1,34%.

De acordo com a avaliação da corretora Link Investimentos, o aumento do combustível é bastante negativo para o setor aéreo, uma vez que a variação do petróleo é um dos principais fatores analisados pelos investidores. Só no mês de maio, o barril do tipo brent, negociado em Londres, apresentou variação positiva de 32%. Enquanto o barril do tipo WTI, negociado em Nova York, aumentou 29%.

Para a corretora, essa alta chega em um momento de fraca demanda e de perspectivas pouco animadoras. Por isso, a Link manteve a recomendação de neutro tanto para as ações preferenciais da Gol (GOLL4, sem direito a voto) quanto para as da TAM (TAMM4, sem direito a voto).

Fonte: Portal Exame

Aeroporto de Macapá ganhará 2 pontes de embarque

A Infraero lançou em Março o edital para a contratação da cobertura do novo terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Macapá (AP). Essa etapa da obra tem prazo de conclusão marcado para dezembro deste ano. A iniciativa faz parte do cronograma de retomada das obras do novo Aeroporto de Macapá, anunciado pelo presidente da empresa, Cleonilson Nicácio Silva, quando esteve reunido com o governador do Estado, Waldez Góes.

Aeroporto Internacional de Macapá (MCP/SBMQ)

O presidente anunciou também a decisão de agregar duas pontes de embarque e desembarque, após concluir os projetos executivos e de infra-estrutura. A ação tem o objetivo de realizar a nova licitação da obra com o projeto executivo pronto, eliminando possíveis atrasos por indefinição de projeto.

Ampliação

Já o atual terminal de passageiros receberá, ainda este ano, melhorias nas áreas operacionais. As estruturas removíveis, de sistema construtivo industrializado, serão utilizadas para ampliar em 1.300 metros quadrados as área de embarque e desembarque. “Garantiremos mais conforto aos passageiros até a conclusão da obra”, assegurou o diretor de Operações da Infraero, Márcio Jordão.

A próxima licitação, para o restante da obra, será publicada em julho de 2010. “Cumpriremos, conforme planejado, o cronograma de retomada das obras, garantindo para dezembro de 2011 a conclusão do novo Aeroporto Internacional de Macapá”, afirmou o diretor de Engenharia, Paulo Sérgio Ramos Pinto. O diretor de Engenharia anunciou também o início das negociações com o Batalhão de Engenharia de Construção do Exército (BEC), para a viabilização das obras de pátio, vias de acesso internas e estacionamento de veículos.

O diretor Comercial, Fernando Nicácio, deu início à avaliação das necessidades comerciais do atual e do novo Terminal de Passageiros de Macapá. Do encontro participaram também os superintendentes da Regional do Norte, Washington Santana, e do Aeroporto de Macapá, Manoel Campos.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Infraero via Fórum Contato Radar - Foto: aeroportobrasil

Reiniciados os voos diretos entre Los Angeles e Havana

Os voos comerciais diretos entre a cidade americana de Los Angeles e a capital cubana Havana foram retomados nesta terça-feira e terão uma frequência semanal, confirmou à AFP o ministério do Turismo cubano.

Esses voos charters, operados pela Cuba Travel Services e Havanatur, estavam suspensos há alguns anos e foram retomados depois que o governo de Barack Obama aboliu as restrições de viagem para os cubanos residentes nos Estados Unidos, impostas pela administração anterior de George W. Bush.

Entre Cuba e Estados Unidos havia comunicação aérea a partir de Miami, Los Angeles e Nova York. Segundo confirmou o Aeroporto José Martí de Havana, os voo de Nova York se mantém suspensos. De Miami, Flórida, onde vive a maior parte da comunidade cubana, atualmente são feitos 14 voo semanais.

Cuba e Estados Unidos mantêm desde 1994 um acordo migratório mediante o qual 20.000 cubanos recebem vistos anualmente para imigrar para os Estados Unidos. As reuniões anuais para verificar seu andamento foram suspensas em 2003, mas os dois países anunciaram que estão discutindo suas agendas para uma retomada em breve.

Fonte: AFP

Frota de aeronaves no Brasil atinge 12.178 unidades ao fim de junho

A frota de aeronaves registradas no Brasil atingiu 12.178 unidades no fim do primeiro semestre, uma alta de 18,5% em dez anos, já que em dezembro de 1999 havia 10.274 aeronaves registradas no país. O número, divulgado hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), inclui os jatos das companhias aéreas; os aviões e helicópteros particulares; táxi-aéreo; aeronaves usadas na agricultura, em escolas de aviação e em reportagens; balões e um dirigível.

O crescimento mais significativo aconteceu entre os helicópteros nos últimos dez anos. Existem atualmente no país 1.255 aeronaves deste tipo registradas no Brasil, 59% a mais que no fim de 1999.

No mesmo período, a frota das companhias aéreas que fazem transporte regular de passageiros e carga passou de 435 para 554 aeronaves, um crescimento de 27%.

Fonte: Valor Online via O Globo