Transcorreu sem sobressaltos o segundo aniversário do dia em que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, convocou a imprensa e anunciou a maior lorota de seu mandarinato. Em dezembro de 2007 ele informou que o governo concluíra um pacote de medidas para ressarcir os passageiros de companhias aéreas que ralassem atrasos nos aeroportos ou não conseguissem embarcar porque as empresas venderam mais passagens do que podiam. Coisa fina. Num voo do Rio para Brasília o passageiro seria ressarcido em 5% do valor do bilhete caso o voo atrasasse mais de meia hora. O percentual subiria, chegando a 50% nos atrasos superiores a cinco horas. A compensação poderia ser dada com milhas.
O ministro disse que o plano entraria em vigor logo depois do Carnaval de 2008, por meio de uma medida provisória. Cadê?
O Ministério da Defesa garante que o projeto da MP está na Casa Civil. Cadê? Nem MP, nem iniciativa do governo remetida ao Congresso, onde tramita, desde 2004, um projeto da senadora Serys Slhessarenko. Na sua versão atual ressarce as vítimas de overbooking e pega pesado no caso dos atrasos superiores a duas horas. Pelo jeito, tramitará por mais cinco anos.
Quem acreditou em Jobim fez papel de paspalho. Ele não voltou a falar do assunto e a doutora Solange Vieira, da Anac, acha que o consumidor maltratado tem mais é que procurar o Procon. Boa ideia, para dar queixa da propaganda enganosa de Jobim.
Fonte: Elio Gaspari (jornal Folha de S.Paulo)
O ministro disse que o plano entraria em vigor logo depois do Carnaval de 2008, por meio de uma medida provisória. Cadê?
O Ministério da Defesa garante que o projeto da MP está na Casa Civil. Cadê? Nem MP, nem iniciativa do governo remetida ao Congresso, onde tramita, desde 2004, um projeto da senadora Serys Slhessarenko. Na sua versão atual ressarce as vítimas de overbooking e pega pesado no caso dos atrasos superiores a duas horas. Pelo jeito, tramitará por mais cinco anos.
Quem acreditou em Jobim fez papel de paspalho. Ele não voltou a falar do assunto e a doutora Solange Vieira, da Anac, acha que o consumidor maltratado tem mais é que procurar o Procon. Boa ideia, para dar queixa da propaganda enganosa de Jobim.
Fonte: Elio Gaspari (jornal Folha de S.Paulo)
Um comentário:
Estamos no Brasil amigo, e eu também vi o Elvis na rua um dia desses !!!
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