Você sabia que morrem mais pessoas de ataques cardíacos dentro de aviões do que nos desastres aéreos? De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), em 1950 viajavam por ano no mundo todo perto de 10 milhões de pessoas. Atualmente, esse número é calculado em quatro bilhões. Existe uma taxa de um problema grave de saúde a bordo para cada 1,3 milhão de passageiros, o que dá um total de aproximadamente três mil ocorrências graves de saúde a bordo. Dessas, aproximadamente 60% são ataques cardíacos, ou seja, perto de 1.800 pessoas por ano em todo mundo.
Por outro lado, também de acordo com a IATA, houve, em 2009, cerca de 60 acidentes aéreos, com aproximadamente 750 mortes. Com esses números conclui-se que os ataques cardíacos em pleno voo matam mais pessoas do que os acidentes aéreos. Existem alguns agravantes para a saúde durante um voo como a pressão atmosférica, uma vez que a baixa pressão dentro das cabines provoca uma expansão dos gases de até 30% de seu volume. Outro problema é a umidade do ar, pois ela, durante um voo, é de 10-20%, quando o ideal é de no mínimo 40%.
Por outro lado, é sabido que durante uma parada cardíaca o pronto atendimento é fundamental. A legislação não obriga nenhuma empresa de transporte aéreo a prestar serviços médicos a seus passageiros durante o transporte, e essas, quando muito, mantêm seus kits de emergência. Quando há um problema, a comissária simplesmente solicita a ajuda de algum médico que eventualmente esteja a bordo. Esse, muitas vezes, quer ajudar a salvar uma vida, mas não encontra as condições mínimas necessárias. Um simples desfibrilador automático, que é um aparelho que emite choques elétricos para recompor o ritmo dos batimentos cardíacos e que custa no mercado algo em torno de R$ 6.500,00, pode salvar uma vida, mas, infelizmente, a vida humana não vale este investimento para algumas empresas.
Fonte: Célio Pezza (jornal do Comércio)
Por outro lado, também de acordo com a IATA, houve, em 2009, cerca de 60 acidentes aéreos, com aproximadamente 750 mortes. Com esses números conclui-se que os ataques cardíacos em pleno voo matam mais pessoas do que os acidentes aéreos. Existem alguns agravantes para a saúde durante um voo como a pressão atmosférica, uma vez que a baixa pressão dentro das cabines provoca uma expansão dos gases de até 30% de seu volume. Outro problema é a umidade do ar, pois ela, durante um voo, é de 10-20%, quando o ideal é de no mínimo 40%.
Por outro lado, é sabido que durante uma parada cardíaca o pronto atendimento é fundamental. A legislação não obriga nenhuma empresa de transporte aéreo a prestar serviços médicos a seus passageiros durante o transporte, e essas, quando muito, mantêm seus kits de emergência. Quando há um problema, a comissária simplesmente solicita a ajuda de algum médico que eventualmente esteja a bordo. Esse, muitas vezes, quer ajudar a salvar uma vida, mas não encontra as condições mínimas necessárias. Um simples desfibrilador automático, que é um aparelho que emite choques elétricos para recompor o ritmo dos batimentos cardíacos e que custa no mercado algo em torno de R$ 6.500,00, pode salvar uma vida, mas, infelizmente, a vida humana não vale este investimento para algumas empresas.
Fonte: Célio Pezza (jornal do Comércio)
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