O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Ganem, reuniu-se na quinta-feira (7) com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a quem pediu apoio ao Programa Espacial Brasileiro.
A principal preocupação apresentada por Ganem é quanto à descontinuidade do programa. Ele defendeu a necessidade do Congresso Nacional atuar para que o programa espacial assuma “um papel protagonista de programa de Estado”.
Segundo ele, o Programa Espacial Brasileiro “sofre descontinuidade a cada eleição”. Para ele, um programa desta espécie não pode “ficar pendurado num desígnio de um partido ou daquele outro que ganhe”. O presidente da AEB ressaltou que programa espacial é vital para setores como saúde, educação, integração de pesquisas e para as dimensões continentais do país.
Na conversa com o presidente do Senado, ele também reivindicou mais recursos. “Nós temos um pouquinho mais de dinheiro do que a Holanda para fazer um programa espacial completo com sítio de lançamentos, foguetes lançadores e uma família de satélites”, argumentou.
Ganem acrescentou que o Brasil se atrasa cada vez mais no desenvolvimento do programa. De acordo com ele, o Brasil iniciou os trabalhos na área espacial há 30 anos e, hoje, está atrás de vários países que "sequer eram protagonistas" nessa área, na época. Hoje, alguns deles estão à frente do Brasil, já tendo ultrapassado o resultado de pesquisas de cientistas brasileiros.
“Eles passaram a nossa frente, ganharam a corrida espacial, num negócio que é milhares de vezes mais compensador do que toda a balança comercial brasileira”, afirmou o presidente da AEB.
Outro assunto tratado com Sarney, de acordo com Ganem, foi a necessidade de se criar mecanismos para que o Brasil conserve seus pesquisadores em instituições nacionais.
“É preciso permitir que a massa crítica do Brasil trabalhe no país em prol do Programa Espacial Brasileiro e não vá trabalhar em programas análogos como os da Nasa [Agência Espacial Americana] e da Roskosmos [Agência Espacial Russa], que são agências de grandíssimo porte que aproveitam a mão de obra formada no programa do Brasil, a um custo altíssimo, para que trabalhe por míseros salários, triviais, nestes programas espaciais”, disse.
Foto: Agência Brasil
A principal preocupação apresentada por Ganem é quanto à descontinuidade do programa. Ele defendeu a necessidade do Congresso Nacional atuar para que o programa espacial assuma “um papel protagonista de programa de Estado”.
Segundo ele, o Programa Espacial Brasileiro “sofre descontinuidade a cada eleição”. Para ele, um programa desta espécie não pode “ficar pendurado num desígnio de um partido ou daquele outro que ganhe”. O presidente da AEB ressaltou que programa espacial é vital para setores como saúde, educação, integração de pesquisas e para as dimensões continentais do país.
Na conversa com o presidente do Senado, ele também reivindicou mais recursos. “Nós temos um pouquinho mais de dinheiro do que a Holanda para fazer um programa espacial completo com sítio de lançamentos, foguetes lançadores e uma família de satélites”, argumentou.
Ganem acrescentou que o Brasil se atrasa cada vez mais no desenvolvimento do programa. De acordo com ele, o Brasil iniciou os trabalhos na área espacial há 30 anos e, hoje, está atrás de vários países que "sequer eram protagonistas" nessa área, na época. Hoje, alguns deles estão à frente do Brasil, já tendo ultrapassado o resultado de pesquisas de cientistas brasileiros.
“Eles passaram a nossa frente, ganharam a corrida espacial, num negócio que é milhares de vezes mais compensador do que toda a balança comercial brasileira”, afirmou o presidente da AEB.
Outro assunto tratado com Sarney, de acordo com Ganem, foi a necessidade de se criar mecanismos para que o Brasil conserve seus pesquisadores em instituições nacionais.
“É preciso permitir que a massa crítica do Brasil trabalhe no país em prol do Programa Espacial Brasileiro e não vá trabalhar em programas análogos como os da Nasa [Agência Espacial Americana] e da Roskosmos [Agência Espacial Russa], que são agências de grandíssimo porte que aproveitam a mão de obra formada no programa do Brasil, a um custo altíssimo, para que trabalhe por míseros salários, triviais, nestes programas espaciais”, disse.
Foto: Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário