sábado, 9 de maio de 2009

Firma chinesa reduz pela metade pedido de aviões à Embraer

A companhia aérea chinesa Hainan Airlines Group anunciou hoje que, devido à redução da demanda, teve que cortar pela metade seu pedido de aviões à Embraer.

Em declarações à agência oficial de notícias "Xinhua", Zheng Yang, diretor do principal negócio da companhia aérea chinesa, Grand China Express, assinalou que a fabricante Harbin Embraer Aircraft Industry Company, empresa mista que a brasileira tem no nordeste da China, concordou com o corte.

A companhia mista é integrada pela Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. (Embraer), a Harbin Aircraft Industry Group, e a Hafei Aviation Industry.

Do pedido inicial de 50 aviões, foram entregues até 30 de abril 12, e o resto das entregas acontecerão até 2011, ao invés de em 2010, como estava previsto, segundo Zheng.

A Hainan Airlines, com sede em Haikou, na ilha chinesa de Hainan, é a quarta maior companhia aérea da China e a primeira com capital misto no setor aéreo do país asiático, com o multimilionário George Soros como um dos principais acionistas.

Em agosto de 2006, a Hainan Airlines assinou um contrato para comprar 50 unidades do avião ERJ-145 da Harbin Embraer, e outros 50 E-190 diretamente da Embraer, para serem usados pela Grand China Express.

O ERJ-145 é uma nova geração de aviões com capacidade para 50 passageiros, dos quais foram vendidos mais de mil unidades no mundo, em sua maioria em Estados Unidos e Europa.

O anúncio do corte no pedido acontece duas semanas antes da visita à China do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Fonte: EFE via G1

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