sábado, 9 de maio de 2009

Passageiros de voo argentino com escala no RS são examinados em SC porque têm sintomas da gripe A

Avião foi levado para área de isolamento no Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis

Um voo da TAM, proveniente de Buenos Aires e que fez escala em Porto Alegre, foi encaminhado para uma área de isolamento no Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, na noite desta sexta-feira, porque dois passageiros apresentavam sintomas similares aos da gripe A. O voo, com 87 passageiros, chegou ao aeroporto às 21h50min.

Os dois passageiros, um casal que mora em Florianópolis, apresentavam febre e tosse e foram examinados por uma equipe médica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Depois dos exames, os dois foram encaminhados ao Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis.

Os demais passageiros foram liberados e o avião partiu para Guarulhos - SP às 23h40min, depois de uma desinfecção. Segundo o órgão, o isolamento se trata de um procedimento padrão.

Desde o final do mês passado, todos os aeroportos, portos e a fronteira do Estado no município de Dionísio Cerqueira estão sendo monitorados pelas equipes da Anvisa para a prevenção da entrada da gripe A no Estado.

De acordo com o coordenador da Anvisa em Santa Catarina, Telesmagno Neves Teles, a confirmação do primeiro caso no Estado não deve alterar o atual plano de contingência.

No Aeroporto Internacional Hercílio Luz, na Capital, além dos folders que são distribuídos para os viajantes, com informações sobre medidas preventivas, informes sonoros também alertam a população sobre os sintomas da doença.

— Todos os profissionais que atuam nos pontos de entrada de Santa Catarina estão cientes do que fazer caso haja alguma situação suspeita — esclareceu Teles.

A partir de segunda-feira, banners com dois metros de altura também estarão instalados nas paredes dos aeroportos. A intenção é reforçar as informações caso algum passageiro apresente sintomas da doença, como febre alta repentina maior ou igual a 38ºC, tosse acompanhada ou não de dores de cabeça, dores nas articulações e dificuldades respiratórias.

Desde 2006, quando foi elaborado o plano de contingência, sete hospitais considerados referências estão equipados para atender pessoas vindas de regiões contaminadas por vírus causadores de doença.

— Estamos preparados para direcionar qualquer caso suspeito para um dos hospitais de referência e evitar a disseminação da doença — destacou o coordenador da Anvisa.

Fonte: diario.com.br via Zero Hora

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