terça-feira, 31 de março de 2009

Rainha da Inglaterra fica sem jatinho por causa da crise

Família real britânica continuará usando os jatos da Força Aérea até abril do próximo ano

Rainha Elizabeth II e o Príncipe Philip, desembarcando em mais uma missão internacional: sem jatinho até 2010

A cada semana, uma grande empresa anuncia que está vendendo os jatinhos usados pela diretoria para evitar a ira dos acionistas. Desta vez, a crise fez uma vítima diferente: a rainha Elizabeth II, do Reino Unido. No ano passado, os representantes de Sua Majestade estavam buscando um modelo que combinasse o clássico da monarquia ao moderno da nova geração, mas a crise jogou água fria nos planos reais.

A rainha tinha planos de comprar um jatinho de 12 lugares. Mas com o derretimento da economia mundial em setembro do ano passado e a conseqüente falta de liquidez no mercado, ela foi obrigada a desistir temporariamente da ideia.

Segundo o jornal “The Sun”, a família real já tinha até acertado a compra do avião, quando o ministro das Forças Armadas, Bob Ainsworth, anunciou que os herdeiros da casa de Windsor continuariam voando nos aviões da Força Aérea Britânica até abril do ano que vem.

Esta é a segunda vez que a rainha Elizabeth II perde a oportunidade de comprar seu próprio jatinho. O primeiro-ministro Gordon Brown também já tinha cancelado um plano de comprar três jatos particulares para o governo, que também seriam usados pela família real.

Em compensação, o banco norte-americano JP Morgan Chase já autorizou um gasto de US$ 138 milhões para a compra de dois jatos corporativos e a construção de um hangar no Aeroporto de Westchester. A empresa planeja comprar dois Gulfstream 650 e o hangar levará em conta um padrão mais verde de construção, incluindo madeiras de demolição e um jardim.

Detalhe: o banco recebeu US$ 25 bilhões em ajuda do governo federal quando a crise estourou, ainda durante a administração Bush.

O banco garante que a compra dos aviões não passará nem perto de usar os fundos federais e que a aquisição é parte de uma “política normal de susbstituição de aeronaves”.

Fonte: Época NEGÓCIOS Online

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