terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Cadela vai parar a 11.700 km dos donos após companhia aérea colocá-la no avião errado

Bluebell foi levado para o Oriente Médio pela British Airways
O casal Madison e James Miller está se mudando da Inglaterra para os Estados Unidos com sua cachorra, de nome Bluebell. Uma das etapas da mudança, que deveria ser tranquila, se transformou numa enorme preocupação quando descobriu-se que a cadela foi parar a nada menos do que 11.700 km de distância, após a British Airways a embarcar no avião errado.

Bluebell deveria embarcar no compartimento de carga da mesma aeronave que levava o seu dono James para os Estados Unidos, mas, por algum motivo ainda não explicado, a companhia a embarcou num voo para a Arábia Saudita, na direção oposta, segundo relatou uma matéria do jornal britânico The Mirror.

Após desembarcar nos EUA e constatar que Bluebell havia sido carregada na aeronave errada, James Miller exigiu uma “prova de vida”, vindo a receber de volta uma foto de sua cachorra, viva e bem, espiando através da grade de sua gaiola. Apenas um pouco mais aliviado, foram outras 60 horas de espera até que a cadela fosse devolvida.

A prova de vida entregue pela empresa aérea
Um porta-voz da empresa aérea, se desculpou pelo ocorrido e garantiu ao casal que “todos os cães que viajam por longas distâncias com transferências são monitorados e suas tigelas de água reabastecidas”. Também observou que, depois de chegar de volta a Londres, a cadela foi levada a um Centro de Recepção de Animais especial, onde a equipe “cuidou de Bluebell, permitindo que ela esticasse as pernas e recebesse refrescos antes de voltar para casa”.

Os donos, no entanto, alegam que Bluebell está “traumatizada” após sua experiência e tem feito coisas que não fazia antes, como chorar o tempo todo e morder objetos da casa. Um especialista em comportamento de animais de estimação foi contratado para “ajudar a acalmar sua ansiedade” e dar-lhe medicação três vezes ao dia.

A British Airways ofereceu 50.000 pontos Avios de passageiro frequente como compensação, mas a Miller recusou a oferta. Em vez disso, eles estão pedindo à companhia aérea que cubra uma série de despesas, incluindo taxas de veterinários e terapia, que podem chegar a US$ 10.000.

Via Carlos Ferreira (Aeroin) e The Mirror - Fotos: Maddison Miller

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