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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou na tarde de ontem uma mudança na data da redistribuição de horários de pouso e decolagem (slots) no Aeroporto de Congonhas. A audiência seria realizada nesta segunda-feira, mas foi adiada para quarta-feira (3/02), às 14 horas, na sede da Anac, em Brasília.
A troca foi necessária porque duas companhias que não foram habilitadas, a Trip e a Pantanal, têm até as 18 horas de segunda-feira para recorrer. Caso isso aconteça, pode haver novo adiamento, pois a diretoria da agência teria de votar o recurso.
Trip e Pantanal não conseguiram se habilitar porque não obtiveram índice de regularidade e pontualidade nos voos, de 80%. Também não apresentaram comprovação de patrimônio líquido positivo.
Azul, Gol, NHT, OceanAir, TAM e Webjet estão habilitadas para participar da redistribuição de 412 slots em Congonhas.
Fonte: Alberto Komatsu (Valor Online) via O Globo - Foto: newscomex.com.br
Medida inclui 105 objetos, entre botas, ferramentas e restos.
Campanha quer que a Unesco torne o local Patrimônio da Humanidade.
Uma comissão que analisa o patrimônio histórico do estado norte-americano da Califórnia declarou na sexta-feira (29) que 105 objetos abandonados na Lua pelos astronautas da nave Apolo 11 são bens do estado.
A decisão foi tomada em uma sessão do Califórnia State Historical Resources Commission, organismo que cuida do tesouro estadual, como parte de um projeto para proteger o valor cultural dos artefatos deixados por Neil Armstrong e Eugene "Buzz" Aldrin sobre a superfície lunar na primeira viagem do homem ao satélite.
Armstrong e Aldrin pousaram o módulo "Eagle" em 20 de julho de 1969 em uma zona conhecida como Mar da Tranquilidade, e antes de retornar deixaram uma série de objetos.
Embora os tratados internacionais impeçam que os países proclamem sua soberania no espaço, a legislação não faz referência a objetos deixados pelo homem em seus deslocamentos fora da órbita terrestre.
A iniciativa da comissão segue os passos de uma campanha iniciada por vários cientistas para conseguir que a Unesco proclame patrimônio da Humanidade a zona onde o Apolo 11 pousou na Lua.
Entre a centena de objetos reivindicados pela comissão californiana estão botas de astronautas, equipamentos de sobrevivência, ferramentas, câmeras, antenas, pequenos contêineres vazios, bolsas de comida vazias e restos de produtos usados para iluminar a área.
As bandeiras dos Estados Unidos balançaram nesta sexta-feira (29) a meio mastro em todas as sedes da Nasa (agência espacial americana), que homenageou os mártires ao completar nesta semana o 43º aniversário do incêndio da morte de três astronautas da Apolo 1 e o 24º do desastre da nave Challenger.
Incluída também na celebração o sétimo aniversário da tragédia da nave Columbia, que em 1º de fevereiro de 2003 se desintegrou ao retornar de uma, até então, bem-sucedida missão científica.
As tragédias do Challenger e do Columbia mataram 14 tripulantes. Na Apolo 1 mais três pessoas morreram.
O Dia da Lembrança para a Nasa foi liderado pelo diretor da agência espacial americana, Charles Bolden, que depositou hoje uma coroa de flores no túmulo dos astronautas no cemitério de Arlington, a poucos quilômetros da capital.
Bolden agradeceu o sacrifício dos que morreram no esforço espacial dos Estados Unidos e lembrou que essa sempre será uma empresa difícil e perigosa.
Ao mesmo tempo, reiterou o compromisso da agência de transformar a segurança de todos os que trabalham para a Nasa em sua máxima prioridade.
"O legado dos que perdemos é o nosso pensamento permanente e a inspiração de gerações de novos exploradores do espaço", assinalou.
"A cada dia e com cada desafio que superamos, a cada descoberta que fazemos, homenageamos estes notáveis homens e mulheres", acrescentou.
A tragédia do Apolo 1 ocorreu em 27 de janeiro de 1967 quando os tripulantes Gus Grissom, Edward White e Roger Chaffee morreram em um incêndio no módulo de comando durante um teste em Cabo Canaveral (Flórida).
Apesar desse desastre, o programa continuou para levar à Lua em 16 de julho de 1969 na nave a Apolo 11 os astronautas Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins.
A nave Challenger se desintegrou em uma fria manhã de 28 de janeiro de 1986, um minuto após seu lançamento a partir do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral.
Entre os sete tripulantes que morreram estava Christa McAuliffe, a primeira professora da era espacial que ganhou o direito de integrar a missão em um concurso realizado pela Nasa.
Uma tragédia com um número similar de vítimas voltou a ocorrer na agência espacial em 1º de fevereiro de 2003, quando a nave Columbia explodiu após o choque molecular com a atmosfera depois de uma missão científica de 16 dias.
Em meio dos atos de lembrança, a Nasa continuou hoje os preparativos para a primeira missão deste ano.
Em 7 de fevereiro, o ônibus espacial Endeavour partirá em uma missão de 13 dias à Estação Espacial Internacional (ISS) para continuar a construção do orbitador.
O ônibus Endeavour partirá em direção ao espaço, na próxima semana, levando o último grande componente para completar a construção da Estação Espacial Internacional (ISS), além de um "jardim de inverno" de alta tecnologia, informaram nesta sexta-feira funcionários da Nasa.
"O objetivo principal desta missão é entregar o módulo, também chamado Tranquility, e a cúpula à Estação Espacial Iternacional", explicou Kwatsi Alibaruho, responsável pela missão.
A Nasa autorizou nesta semana o lançamento do ônibus espacial no domingo, 7 de fevereiro, às 9H39 GMT a partir do Centro Espacial Kennedy, próximo a Cabo Cañaveral (Flórida, sudeste).
A cúpula, o jardim de inverno, será o "elemento principal" do módulo, explicou Robert Dempsey, diretor de voo da ISS.
Com a instalação do componente Tranquility, os astronautas terão completado 90% da ISS, acrescentou.
A Estação Internacional é projeto do qual participam 16 países, a um custo de 100 bilhões de dólares, financiado na maior parte pelos Estados Unidos.
A partir desta segunda-feira, internautas poderão acompanhar a rotina dos pesquisadores e dos astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). O video estará disponível no site da Nasa no horário de trabalho da equipe. Também será possível ouvir as conversas dos astronautas e a troca de informações da equipe com a mesa de controle.
Desde o ano passado, a Nasa disponibiliza em seu site um streaming de imagens da Terra. A câmera fica a quase 500 quilômetros do solo e orbita o planeta na velocidade de 30 mil quilômetros por hora.
Presidente dos EUA muda direção do programa de exploração espacial do país
Foguete Ares I, que faz parte da nova frota de naves espaciais da Nasa, passou por testes, mas agora tem futuro ameaçado
Não são boas as notícias para a exploração humana na Lua. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve pedir que o Congresso do país cancele o atual plano de enviar astronautas ao satélite natural e o programa Constellation, que inclui a construção de novos veículos espaciais para esse tipo de missão.
Na próxima segunda-feira (1º), Obama deve entregar ao Congresso a sua proposta de orçamento. Pessoas próximas ao assunto dizem que ele vai pedir que a Nasa tenha um aumento de US$ 6 bilhões (R$ 11,1 bilhões) em seu orçamento pelos próximos cinco anos, valor que não é suficiente para manter o programa.
Uma parte desse dinheiro deve ser usada para expandir o tempo de vida da ISS (Estação Espacial Internacional), um laboratório orbital que fica a cerca de 400 km, até 2020. Além disso, a verba também seria usada para "terceirizar" a construção de naves que levem os astronautas para a estação espacial.
Esse trabalho seria feito por empresas privadas. Isso é necessário porque a atual frota de ônibus espaciais, que faz esse trabalho, vai ser aposentada neste ano depois de quase três décadas de operação e dois graves acidentes que mataram 14 pessoas. Com isso, os EUA devem depender da Rússia, por exemplo, para levar seus astronautas para a ISS.
O plano traçado pelo ex-presidente George W. Bush em 2004 não deve ser concluído. Nesse período, o programa Constellation, que prevê o retorno dos americanos à Lua em 2020 e até missões tripuladas para Marte, já consumiu US$ 9 bilhões (R$ 16,7 bilhões). Para tomar essas decisões, Obama teve a assessoria de uma equipe independente de análise.
Tropas da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) entraram em confronto neste sábado com aliados afegãos, em incidente comumente chamado de "fogo amigo", realizando ataques aéreos que mataram quarto soldados e causaram revolta em moradores.
A Otan e autoridades afegãs confirmaram a ocorrência do "fogo amigo" na província de Wardak, no sudoeste de Cabul, e tentaram deter as tensões anunciando uma investigação conjunta.
- Quatro soldados do Exército foram mortos e seis ficaram feridos quando um ataque aéreo das forças estrangeiras atingiu sua guarnição - afirmou Shahedullah Shahed, porta-voz do governador de Wardak. - Não sabemos por que isso ocorreu, mas é profundamente lamentável.
Ele afirmou que o ataque aconteceu sobre um posto do Exército afegão que tinha sido erguido recentemente. As forças estrangeiras e as tropas afegãs conduziam separadamente operações durante a madrugada, quando começaram a atirar uma contra a outra.
A Força Internacional de Assistência à Segurança, liderada pela Otan, afirmou que suas tropas receberam tiros e que, por isso, acionaram um ataque aéreo, sem perceber que combatiam forças de seguranças afegãs.
País nega interceptação do espaço aéreo colombiano na última quarta e minimiza eventos nas fronteiras
As Forças Armadas da Venezuela determinarão, a partir dos traços ou registros de seus radares, a posição de um helicóptero que, segundo a Colômbia, sobrevoou o território colombiano em uma zona fronteiriça na última quarta.
A informação foi dada nesta sexta-feira, 29, pelo vice-ministro de Defesa da Venezuela, Daniel Machado, que está participando da II Reunião da Instância Executiva do Conselho de Defesa Sul-americano (CDS), na cidade equatoriana de Manta.
"Determinaremos as medidas com as equipes técnicas e os recursos dos sistemas de radar que temos; com os traços do radar se pode determinar perfeitamente em que sítio estava a aeronave", afirmou Machado ao canal equatoriano Ecuavisa.
O chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, negou "categoricamente" hoje que o helicóptero venezuelano sobrevoou o território colombiano e alertou que essa informação poderia fazer parte de supostos planos dos Estados Unidos e Colômbia para "construir" incidentes na fronteira.
Machado, ao ser perguntado sobre a possibilidade de haver eventuais interceptações limítrofes de aeronaves em zonas fronteiriças, declarou que, em geral, elas podem ocorrer, mas que são incidentes menores.
"São pequenos acidentes ou incidentes que acontecem frequentemente entre fronteiras abertas e que compartilhamos mutuamente; às vezes ultrapassam nossa fronteira, às vezes as deles e não há nenhum inconveniente", acrescentou.
Entre outras discussões em Manta, os vice-ministros analisaram o Livro Branco do Comando de Mobilidade Aérea dos Estados Unidos.
Segundo Machado, o programa militar descrito nesse livro "representa a capacidade e mobilidade das Forças Armadas dos EUA desde suas sedes até as instalações que têm na América do Sul".
O vice-ministro de Defesa da Colômbia, Jorge Eastman, assegurou a jornalistas que seu país "não tem nenhuma posição frente a um documento público de outro governo que não provenha do governo colombiano".
Os vice-ministros concluíram nesta tarde uma ata na qual analisaram como estabelecer medidas de fomento da confiança e segurança em matéria de Defesa na região, além do intercâmbio de informação, a transparência e a elaboração de um Protocolo de Paz, Segurança, e Cooperação na Unasul.
A Unasul é formada por Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
O governo sul-africano anunciou que investigará seis companhias aéreas acusadas de planejar um aumento abusivo de preços das passagens para voos locais durante a Copa do Mundo.
As empresas investigadas são: Comair, South African Airways, 1time, Airlink, SA Express e Mango.
Todas as companhias, com excessão da South African Airwyas, negaram a alegação.
A South African Airways já forneceu cópias de e-mails comprovando o esquema, esperando uma punição menor por sua colaboração com as investigações.
Visitantes
A Fifa afirmou que menos visitantes do que o esperado devem comparecer ao evento que começa em 11 de junho.
Os cálculos iniciais estimavam cerca de 1 milhão de turistas, mas este número caiu para 450 mil pessoas.
Uma das razões apontadas é o alto custo dos voos até a África do Sul, um problema não relacionado com o escândalo dos voos internos.
A Fifa anunciou que trabalhará ao lado de associações locais para criar voos extras e pacotes para que fãs compareçam ao Mundial 2010.
Quando se encontrou com autoridades brasileiras em Brasília, na primeira semana de janeiro, após ter passado o réveillon em Angra dos Reis, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, deixou claro que tão importante quanto o cumprimento das garantias assinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sediar a Copa de 2014 é a reforma dos aeroportos das 12 cidades sedes do evento.
Valcke voltou ao tema na última quarta-feira, em Johannesburgo, num encontro com O GLOBO. O número 2 na hierarquia da Fifa é o responsável pelas áreas financeira e administrativa da entidade. Está sob seu guarda chuva a organização de cada Mundial.
- O Brasil precisa melhorar seus aeroportos. Dar condições para que o torcedor, o turista e a população possam se deslocar durante o mês da Copa do Mundo-2014 sem sofrimentos - alertou o francês.
Valcke insistiu que a reforma dos aeroportos se torna ainda mais relevante pelo fato de o Brasil ter dimensões continentais - um 'subcontinente', como gosta de usar o presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter.
Preço das passagens preocupa organização do Mundial
Na opinião de Valcke, o calendário da Copa tem de ser muito bem planejado para evitar gastos ainda maiores, que inviabilizem os deslocamentos dos torcedores. Para o dirigente, será a Copa do avião, por causa das longas distâncias a serem percorridas. Assim, a questão dos aeroportos é um ponto nevrálgico no planejamento.
- Não é possível para o torcedor assistir ao primeiro jogo de sua seleção em Manaus, depois viajar a Porto Alegre para o segundo e encerrar a primeira fase em Salvador. Estamos estudando isso para minimizar custos.
O dirigente disse também que o Aeroporto Internacional Tom Jobim, além das reformas, precisa voltar a receber mais voos internacionais. Não apenas pelo fato de a cidade ser destino turístico, mas também porque o Maracanã vai sediar a final.
- É incrível que uma cidade como o Rio não tenha um voo para a Suíça (sede da Fifa). E só há um ou dois voos diários desde São Paulo. Para não falar de outros destinos europeus importantes. Isso, na Copa, seria um problema sério e que, logicamente, encareceria o preço das passagens.
O secretário-geral da Fifa lembrou que a África do Sul, país sede da Copa deste ano, tem enfrentado problemas com a venda de ingressos, principalmente para torcedores de outros países africanos e europeus, por causa do alto custo das passagens aéreas no período entre junho e julho próximos.
- A África do Sul não tem voos diretos para a maioria dos países da África central. Esses torcedores têm que ir para a Europa e voltar para a África do Sul. Não queremos que isso aconteça no Brasil em 2014, o que iria encarecer muito o preço dos bilhetes. Tal como agora, os europeus também podem enfrentar dificuldade em 2014 por causa da carência de voos.
Pouco mais de três anos após o país ter enfrentado o caos aéreo, com os usuários sofrendo transtornos pela falta de organização, o governo decidiu determinar padrões mínimos de qualidade de atendimento nos aeroportos. Um decreto enviado pelo Ministério da Defesa à Casa Civil, a ser assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes do carnaval, vai fixar o tempo máximo que a companhia aérea terá para fazer o check-in do passageiro a partir do momento que ele chegar ao balcão, para a devolução da bagagem e para as filas de controles de Polícia Federal (PF), Receita Federal e Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). É o que mostra matéria de Geralda Doca, publicado neste sábado, no GLOBO.
O decreto dará à Infraero poderes de coordenação sobre a prestação de serviços dos vários órgãos públicos que convivem nos aeroportos. Atualmente, cada órgão trabalha isoladamente e quando acontece um problema a responsabilidade não é de ninguém.
Esse posto será ocupado pelos próprios superintendentes dos aeroportos, que poderão cobrar dos demais órgãos um padrão na formação de filas ou uma melhor distribuição dos agentes entre os terminais, conforme o movimento em diferentes horários.
Com sete artigos, o texto do documento estabelece que a harmonização dos órgãos que atuam no aeroporto é essencial para prestar um serviço adequado aos usuários. O governo chegou a pensar em criar a figura da autoridade aeroportuária, mas concluiu que o termo poderia gerar ainda mais conflitos entre os órgãos - que poderiam achar que estavam sofrendo ingerência. O grupo que participou da elaboração do decreto considerou que o termo coordenação seria mais palatável e compreendido pelos órgãos.
Anac vai determinar índices de qualidade
A Receita Federal, explica um técnico que participou da elaboração do texto do decreto, continuará soberana para definir que bagagem deve ser aberta para vistoria. Mas o coordenador aeroportuário poderá cobrar que a vistoria obedeça a um padrão de tempo ou que sejam postos mais agentes e equipamentos para esse trabalho.
Os critérios de qualidade serão estabelecidos em todas as áreas do aeroporto. No caso dos balcões de check-in das companhias aéreas, exemplifica o técnico, os padrões internacionais apontam que o atendimento, após iniciado aos passageiros, deve ser feito em um minuto e meio. No Brasil, não existe parâmetro e, numa medição informal, constatou-se casos de empresas que levam até quatro minutos.
Infraero poderá exigir atendentes
Com a prerrogativa, a Infraero poderá, por exemplo, exigir mais atendentes nos guichês; poderá também utilizar espaços ociosos reservados aos órgãos que atuam nos aeroportos, bem como das companhias aéreas. Terá liberdade, neste caso, para abrir espaços em áreas vazias das empresas, nos balcões de check-in, quando houver fila na concorrente.
O Antonov AN-26B, prefixo 4L-IFE, voando para a Bulog (Agência Nacional de Logística da Indonésia) realizava um voo de transporte de mercadorias entre Jayapura e Wamena, na Indonésia, com dois pilotos e um engenheiro a bordo.
Ao aterrissar na pista 15 do Aeroporto de Wamena, sob boas condições climáticas, às 12:50 (hora local - 03:50 Z) de quinta-feira (28), ultrapassou o final da pista por cerca de 350 metros e parou numa curva descendente na margem de um rio nas proximidades.
Os dois pilotos russos sofreram ferimentos leves e a aeronave teve danos à sua direita.
O avião transportava 6 toneladas de arroz. A tripulação disse que os freios falharam durante o pouso.
"Capitão, voe para Houston, nos EUA, 60 graus ao norte".
O recado - rabiscado na parte de trás de um cartão de embarque -, provocou problemas de segurança no ar e no solo, na tarde desta sexta-feira (29), na Índia.
O passageiro Tarun Mahanta, cerca de 45 anos, escreveu o recado e pediu para um membro da tripulação entregá-lo para o piloto do Boeing 737-800 da Jet Airways, que realizava o voo 9W-2477 entre Jorhat e Calcutá, na Índia.
Mahanta enviou a nota para o piloto 45 minutos antes do tempo previsto para a aterrissagem no Aeroporto Internacional Netaji Subhash Chandra Bose, em Dum Dum, próximo a Calcutá, disseram fontes da companhia aérea.
Segundo um funcionário do aeroporto, após receber a mensagem, o piloto pediu a tripulação para trazer o passageiro até a cabine para saber o que de fato ele quis dizer com o recado. O passageiro disse que recebeu uma mensagem divina dizendo que o avião teria problemas no pouso em Calcutá e deveria seguir Houston, no Texas (EUA).
O piloto contatou o controle de tráfego aéreo (ATC) e pediu auxílio à segurança. Ele também pediu a tripulação a manter Mahanta sob vigilância. "Os três agentes armados a bordo mantiveram uma estreita vigilância sobre ele. Embora ele não fosse violento, parecia agitado", acrescentou o funcionário da empresa.
O avião, com 120 passageiros a bordo, fez - por questão de segurança - um pouso de emergência às 17:45 (hora local).
A equipe de paramilitares da CISF (Central Industrial Security Force) aguardou o dembarque dos passageiros para deter Mahanta.
A polícia informou que o passageiro era pediatra, trabalhava em Jorhat e era mentalmente instável.
"Eu tenho uma ligação direta com Deus e eu queria ir para Houston, porque ele me pediu para estar lá", teria dito o passageiro a policiais durante os interrogatórios.
Fontes: The Times of India / Calcutta Telegraph / Aviation Herald
Um voo da China Southern Airlines teve de retornar ao aeroporto de partida neste sábado (30) após passageiros porem fogo em papel higiênico no banheiro da aeronave.
O Boeing 737-700 havia decolado do Aeroporto Internacional Ürümqi Diwopu, na Região Autônoma de Xinjiang Uygur, na China, em direção ao Aeroporto Internacional Xi'an Xianyang (voo CZ-6939), quando - com cerca de 20 minutos de voo - a tripulação recebeu o alerta de incêndio num dos banheiros e descobriu a ação dos passageiros.
A tripulação optou por retornar a Ürümqi onde o avião aterrissou em segurança.
A Polícia disse que um homem e uma mulher foram presos depois de o avião pousar, segundo a Xinhua.
O caso está sob investigação, ainda sem mais detalhes.
A situação de segurança é mais tenso em Xinjiang que em outras partes da China, porque Pequim diz que enfrenta uma grave ameaça separatista na região.
Exilados, membros da maioria muçulmana Uigur na região, dizem que Pequim exagera a ameaça para justificar o controle severo na região, que é rica em reservas de energia e faz fronteira com vários países da Ásia Central.
No início deste ano, as autoridades emitiram ordens para intensificar os controles de identidade e monitorar as atividades religiosas na província de Xinjiang, em uma tentativa renovada para reprimir o terrorismo, o separatismo e o extremismo, informou a mídia estatal.
O Aeroporto Internacional Amsterdã-Schiphol na Holanda mudou a marcação das taxiway após duas incursões equivocadas em suas pistas que ocorreram nos dias 3 de setembro e 31 de outubro de 2009, ambas envolvendo aviões da Royal Air Maroc.
Em vermelho a manobra efetuada pelas tripulações da Air Maroc. Em verde, trajeto correto - Gráfico: Schiphol Group
As tripulações haviam sido liberadas para táxi para a pista 18L via taxiways N2 e E6 cruzando a pista 09/27. Ao invés de cruzar a pista 09/27, as aeronaves taxiaram pela pista 09 para a pista 18L.
Na sequência de uma recomendação de segurança, o aeroporto já mudou as marcações na intersecção da N2 e E6 com a 09/27 para desconectar uma linha amarela contínua que confundia os tripulantes. Uma nova marca E6 e uma seta indicando para virar à esquerda e seguir a linha contínua amarela para o taxiway pela E6 foi implantada.
Quatro recomendações de segurança foram emitidas para a Royal Air Maroc: incluir o relatório de segurança na documentação da tripulação que opera no aeroporto de Schiphol, melhorar a formação dos tripulantes de voo, melhorar a vigilância e o cumprimento das autorizações ATC e melhorar o cumprimento das normas processuais.
O voo CO-881 com destino a Bogotá foi desviado nesta sexta-feira (29) para a Flórida diante da possibilidade de que um dos passageiros fosse um suposto terrorista, o que mais tarde resultou em um alarme falso, informaram meios americanos.
O Boeing 737-700, prefixo N24729, com 75 passageiros, tinha partido do aeroporto de Newark, em Nova Jersey, e estava na rota FL380 ao largo da costa da Carolina do Norte em direção ao sul das Bahamas, com cerca de 70 minutos de voo, quando desviou para Jacksonville, na Flórida, onde pousou em segurança 70 minutos mais tarde.
Após o avião chegar, O FBI constatou que era um caso de confusão de identidade e permitiu que o passageiro prosseguisse no voo, já que ele não figurava na base de dados que o Governo dos Estados Unidos tem sobre supostos terroristas.
O passageiro tinha um nome similar, mas com data de nascimento diferente de um suspeito da lista. O terrorista real está atualmente cumprindo pena na prisão.
Como resultado, a aeronave chegou a Bogotá com um atraso de 2 horas.
A lista de suspeitos atualmente contém apenas os nomes das pessoas suspeitas de terrorismo. Os passageiros com qualquer nome semelhante a esses na lista terão que passar por triagem adicional. O governo dos EUA está - agora - adicionando mais informações, como, por exemplo, a grafia exata dos nomes, o sexo e a data de nascimento, a fim de reduzir o número de casos em que passageiros inocentes são confundidos com suspeitos de terrorismo.
Fontes: EFE via EPA / Aviation Herald - Atualizado às 11:26 hs. de 30/01/09
As Nações Unidas exprimiram as suas sentidas condolências ao Governo e ao povo da Etiópia, na sequência do acidente aéreo dum avião da Ethiopian Airlines na costa mediterrânica do Líbano que causou a morte de 90 passageiros e membros da tripulação.
O secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA), Abdoulie Janneh, transmitiu a mensagem de condolências durante a abertura da 16ª sessão ordinária do Conselho Executivo da União Africana em Addis Abeba, na Etiópia.
Uma cópia da mensagem que foi lida pelo alto funcionário da ONU foi entregue à Agência Panafricana de Notícias (PANA) em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Janneh descreveu o despenhamento como "um incidente muito penoso".
"Este incidente horrível torna a tristeza e a angústia que ressentimos no seio das Nações Unidas, após o recente sismo no Haiti em que foram mortos vários dos nossos colegas que trabalhavam neste país, mais dolorosas", afirmou.
"Partilhamos o luto que afecta o mundo inteiro devido às perdas de vidas humanas causadas por estes dois acontecimentos", acrescentou o responsável onusino.
Um Boeing 737-800 da Ethiopian Airlines com destino a Addis Abeba despenhou-se no mar Mediterrâneo quatro minutos após a sua descolagem do aeroporto internacional Rafik Hariri de Beirute.
Necker Nymph tem lugar para dois passageiros e um piloto; viagens podem durar até duas horas
O grupo de empresas do bilionário Richard Branson já criou um modo de "pessoas comuns" irem ao espaço. Agora, ele vem com a história de um "avião aquático" que vai permitir um suave passeio pelo fundo do mar. O veículo, que se chama Necker Nymph, usa a força das asas para mergulhar no oceano até uma profundidade de 40 metros.
A Virgin Atlantic, empresa responsável pelo protótipo, que custou R$ 1,25 milhão, diz que o veículo leva a exploração do mar "para um outro nível".
– Depois de deslizar na superfície da água como um avião em uma pista, um dos três pilotos vão usar um joystick [controle] para mergulhar suavemente. E a experiência excitante começa. Descubra antigos navios que naufragaram, ande lado a lado com golfinhos. As opções são intermináveis.
O Necker Nymph tem cabines individuais que permitem uma visão em 360º do ambiente – o passeio pode durar até duas horas.
O problema é o preço da brincadeira. É possível alugar o veículo por US$ 250 mil (R$ 460 mil) por semana, mas só depois que o interessado fizer uma reserva de sete noites em um catamarã (tipo de embarcação) de luxo da empresa, o que já custa US$ 88 mil (R$ 165 mil).
Um Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) fará o resgate de cerca de 80 brasileiros que estão "ilhados" pelas chuvas na região de Machu Picchu, no Peru. O avião deverá retornar ao Brasil no domingo, desembarcando os turistas em Brasília e no Rio de Janeiro.
Segundo o Itamaraty, a maioria dos brasileiros já deixou a área de risco e os remanescentes estão abrigados em pousadas na cidade de Cuzco, que abriga o aeroporto local, recebendo um modesto auxílio financeiro de cerca de R$ 15 por turista.
Os brasileiros e estrangeiros ficaram isolados depois que a estrada que liga as montanhas de Machu Picchu, famoso sítio arqueológico, ao povoado de Águas Calientes foi destruída por deslizamentos.
O mesmo avião, que deve partir hoje da base aérea do Galeão, no Rio, vai levar assistência humanitária aos flagelados das chuvas torrenciais e inundações que atingiram a região Sul do Peru. Os alimentos, segundo o Itamaraty, atenderão todos os necessitados, tanto brasileiros como demais turistas e a população peruana atingida pelas chuvas.
O desastre natural gerou danos em vias de transporte, o que restringiu a mobilidade de cerca de 1.000 pessoas na região, segundo informou o Itamaraty. Mais de 200 turistas brasileiros, que têm sido gradualmente retirados em operações de resgate, foram e ainda são atendidos pelo "Centro de Apoio aos Brasileiros em Cuzco", montado em caráter emergencial pelo Itamaraty.
O ator americano Morgan Freeman se despediu nesta sexta-feira de Madri, onde esteve vários dias promovendo seu último filme - 'Invictus' -, pilotando seu avião particular rumo a Londres.
Freeman interpreta seu amigo Nelson Mandela no filme de Clint Eastwood e após a promoção na Espanha, deixou Madri do aeroporto de Torrejón de Ardoz.
O ator realizará em seu próprio avião todas as viagens da breve viagem promocional europeia iniciada na Espanha, informou hoje a distribuidora do filme, Warner Bros. Pictures.
O avião é o SJ30, prefixo N30GZ, comprado recentemente da Emivest Aerospace em Dubai (Emirados Árabes Unidos) e exibe na cauda o anagrama do Ground Zero, o bar de blues que o ator possui em Clarksdale (Mississipi, EUA), sua cidade natal e residência habitual.
Fonte: EFE via EPA - Fotos (na sequência): Divulgação/Emivest Aerospace / EFE
Não há previsão para a retirada total dos destroços do avião bimotor da Embraer EMB 810C Seneca II, prefixo PR-UGO, que caiu na manhã de quarta-feira numa área fechada de mata atlântica, dentro da Fazenda São José, localizada na Estrada do Cagerê, no bairro Bananal, no município de Iperó. Como explicou o major do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), Luís Renato Horta de Castro, a retirada completa depende de vários fatores como a disponibilidade do proprietário da fazenda para a operação e até questões meteorológicas, como a chuva que pode atrapalhar o processo.
Uma oficina especializada em Sorocaba é a responsável pela retirada dos destroços, acompanhados por oficiais do Cenipa. Além de retirarem, também receberão as partes do bimotor para análise.
Como adiantou o major do Cenipa que acompanhava a retirada na tarde de ontem, o relatório com as análises preliminares do acidente deve sair no prazo de um mês e o laudo final, com a resposta sobre os possíveis motivos que ocasionaram a queda, pode demorar de um ano para mais.
Retirada
Na tarde de ontem, cerca de seis funcionários da oficina especializada para onde estão levando os destroços iniciaram a retirada da fuselagem, a partir das 14h. Meia hora após o início das atividades já haviam retirado as hélices e trabalhavam na retirada das partes mais pesadas como fuselagem, asas e os motores.
Carta de navegação, revistas e roupas dos ocupantes que estavam a bordo: o piloto José Andrei Ferreira dos Santos, de 32 anos, e Maria Leonor Salgueiro Galeazzi, 69, mãe do proprietário da aeronave e mulher do empresário Cláudio Galeazzi, ex-presidente e atual diretor do grupo Pão de Açúcar, misturavam-se em meio aos destroços.
A Tam acaba de dar início à sexta frequência diária entre São Paulo (GRU) e Buenos Aires, na Argentina. O novo voo JJ-8008 parte de São Paulo às 6h55, chegando ao Aeroporto Internacional de Ezeiza às 8h40, e retorna como JJ-8009 às 9h40, com pouso previsto às 13h20 (horários locais).
Esta nova frequência diária é a terceira da Tam na Argentina operada por uma aeronave Airbus A330 na rota para São Paulo. O avião oferece 40 lugares na classe executiva e 183 assentos na classe econômica.
Além das seis frequências diárias entre São Paulo e Buenos Aires, a Tam também opera voos diários para a capital argentina partindo das cidades do Rio de Janeiro (Galeão), de Salvador, Recife e Porto Alegre.
Dez anos depois do acidente com um Concorde quando decolava de Paris rumo a Nova York e no qual morreram 113 pessoas, começou em Paris o julgamento para determinar a responsabilidade dessa catástrofe aérea que pôs fim ao mito do avião supersônico.
Seis acusados deverão comparecer ante o Tribunal Correcional de Pontoise, norte de Paris.
Em 25 de julho de 2000, dois minutos depois de decolar rumo a Nova York, um Concorde da Air France se chocou contra um hotel na localidade de Gonesse, causando a morte das 109 pessoas a bordo, em sua maioria alemães, e quatro em terra.
O Birô de Investigações e Análises (BEA), autoridade francesa encarregada dos aspectos técnicos do acidente, elaborou seu informe ao final de 18 meses, mas a instrução do sumário penal levou oito anos.
As investigações da BEA concluíram que o acidente foi provocado por uma lâmina de titânio que se desprendeu de um avião DC10 da Continental Airlines, que acabara de decolar do aeroporto parisiense Charles de Gaulle.
Uma pneu do Concorde estourou depois de passar sobre essa lâmina. Os pedaços expelidos depois do estouro esburacaram o depósito de combustível, o que provocou um vazamento de combustível e um incêndio. Em seguida, explodia pela primeira vez um exemplar do emblemático avião.
A americana Continental Airlines, dois de seus funcionários, dois ex-chefes do programa Concorde e um da Direção-Geral da Aviação Civil (DGCA), responsável pela segurança do transporte aéreo, foram indiciados por homicídio culposo.
Continental Airlines negou qualquer responsabilidade e afirma que o aparelho pegou fogo antes de passar por cima da lâmina.
Depois do acidente, os Concordes da Air France e da British Airways permaneceram 15 meses em terra. E, depois de retomar seus voos por pouco tempo, deixaram de voar em 2003.
Na terça-feira (26), avião da SunExpress sofre segundo falso alerta de bomba
A aeronave envolvida no incidente, fotografada no Aeroporto de Munique, na Alemanha, em 03/05/09
O Boeing 737-800, prefixo TC-SUY, da SunExpress, realizando voo XQ-131 a partir de Munique, na Alemanha, para Antalya, na Turquia, com 133 passageiros, abortou a aterrissagem em Antalya cerca de 5 minutos antes do estimado para o toque na pista, após uma ameaça de bomba.
Foi encontrado em um dos banheiros do avião um bilhete com a ameaça dizendo que o avião sofreria uma explosão.
Durante 40 minutos a tripulação realizou buscas por algum artefato na aeronave sem sucesso.
Os passageiros relataram que o capitão anunciou ainda sobre o mar Mediterrâneo, que havia uma ameaça de bomba que dizia que o avião iria explodir no momento da aterrissagem e, também, que passou as instruções para um possível pouso forçado.
Em seguida, o avião realizou uma aterrissagem segura em Antalya. Os passageiros foram evacuados.
Uma pesquisa posterior no avião não revelou nenhuma evidência de explosivos. Os passageiros foram interrogados e tiveram que se submeter a testes de comparação com o exemplar manuscrito.
Quatro dias antes, outro Boeing da SunExpress foi desviado para Salônica, devido a uma outra bomba brincadeira semelhante.
O SABCA F-16A Fighting Falcon, prefixo FA-119, da Força Aérea da Bélgica, em manobra após decolar da Base Aérea de Beverlo (EBLE), em Limburg, na Bélgica, em 06 de agosto de 2005.
Um incidente mobilizou os serviços de emergência do do Aeroporto internacional de Chennai, na Índia, na noite de quarta-feira (27).
Um Boeing 737-200, da Blue Dart Aviation, com quatro tripulantes a bordo, havia decolado para um voo de carga do Aeroporto de Chennai em torno das 10:30 (hora local) em direção a Hyderabad, também na Índia, quando a tripulação recebeu uma indicação de incêndio no motor.
A aeronave já estava em altitude de cruzeiro quando soou o alarme de incêndio no cockpit. O piloto contactou imediatamente o controle de tráfego aéreo em Chennai e pediu permissão para retornar imediatamente.
O aeroporto foi colocado em modo de emergência completo e as decolagens e aterrissagens foram colocadas em espera. Bombeiros e ambulâncias foram para a pista para prestar auxílio após a aterrissagem de emergência.
O Boeing fez um pouso seguro por volta das 11:30 hs..
A aeronave foi então rebocada para a pista de taxiamento para uma averiguação. Verificou-se que houve uma faísca, que pode ter começado um incêndio na unidade auxiliar de potência da aeronave, disseram fontes.
A carga foi levada para Hyderabad por outra aeronave.
Alguns dias depois do drama vivido pela Família Real da Dinamarca, outro avião se envolveu num incidente no país nesta quarta-feira (27).
O avião Aerospatiale ATR-72-500, prefixo OY-CIN, da Cimber Air, realizando o voo QI-625 a partir de Copenhagen para Bornholm, ambas cidades da Dinamarca, com 34 passageiros e quatro tripulantes, partiu de Copenhagen com mais de duas horas de atraso devido às condições meteorológicas.
Depois de abortar a primeira aterrissagem em Bornholm devido ao forte vento, o avião passou a sobrevoar as imediações da cidade por cerca de 40 minutos antes de a tripulação tentar a segunda aterrissagem na pista 29.
O avião aterrissou às 19:09 (hora local - 18:09 Z), com cerca de 2:45 hs de atraso, mas, ao tocar a pista, virou à esquerda, saindo cerca de 15 metros para fora da borda da pista, no solo congelado.
Não houve lesões entre os ocupantes nem o avião ficou avariado.
A Princesa Marie, mulher do príncipe Joachim da Dinamarca, estava viajando num voo doméstico entre Sønderborg, em Jutland, e a capital, Copenhagen, no final de semana passado, quando ela e seus filhos foram apanhados em um drama no ar.
Marie estava voando com seu filho Henrik e os enteados Nikolai e Felix a Copenhagem a bordo de um voo da Cimber Sterling quando, na aproximação para a aterrisagem, o trem de pouso não teria funcionado, informou jornal Ekstra Bladet.
A roda da frente, do nariz da aeronave Bombardier CRJ, não desceu automaticamente como o planejado.
A aterrissagem foi abortada e o avião passou a circular o aeroporto enquanto era tentada uma solução para o problema. Logo, o piloto conseguiu liberar o trem de pouso dianteiro manualmente.
Mas o drama não havia acabado. A aeronave estava com pouco combustível e foi liberada para uma aterrissagem prioritária.
Carros do Corpo de Bombeiros e ambulâncias estavam de prontidão aguardando a aeronave que, finalmente, aterrissou sem incidentes.
Todos os 43 passageiros a bordo foram informados sobre o incidente pelo piloto antes de desembarcarem.
Fonte: The Copenhagen Post Online - Imagem do Brasão de Armas do Reino da Dinamarca: Wikipédia
Com capacidade para atender 10 milhões de passageiros, o aeroporto dá sinais de esgotamento e é uma das preocupações para a Copa de 2014, quando terá que prestar serviço a 19,9 milhões de pessoas
Os investimentos do governo para a ampliação dos aeroportos brasileiros não serão suficientes para suprir a demanda de passageiros na Copa de 2014. Boa parte dos 16 aeroportos que receberão turistas para o Mundial de futebol já está com a capacidade esgotada ou muito perto do limite, e nem mesmo os aportes previstos resolverão o problema, como mostra levantamento do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), em parceria com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), divulgado ontem. O pior cenário é o do terminal Juscelino Kubitschek, em Brasília. No ano passado, o número de passageiros chegou a 12,2 milhões, enquanto a capacidade do aeroporto é de 10 milhões.
Avião desativado: um dos problemas é que parte do pátio do JK é usado para abrigar sucatas de companhias falidas
Com os R$ 414,9 milhões que serão usados para a ampliação do Terminal Sul até 2013, o aeroporto estará apto para abrigar 18 milhões de pessoas, ainda aquém da demanda de 19,9 milhões de pessoas projetada pelo Snea. Somente em junho de 2014, o movimento previsto é de 1,77 milhão de passageiros e, em julho, de 2,08 milhões. “Brasília tem a pior situação.
Mesmo com o terminal concluído, não vai atender ao aumento da demanda”, alerta o comandante Ronaldo Jenkins, diretor do Snea. Outro agravante é que a execução das obras está concentrada a partir de 2011, o que piora as condições de atendimento ao passageiro, já que em 2013 a demanda prevista é 18,3 milhões de viajantes. O comandante lembra que filas nas áreas de check-in e falta de lugares na sala de embarque já são cenas comuns no Aeroporto de Brasília, cenário que deve se agravar daqui para a frente. “Vai haver problema sério. E não é só na Copa não, mas bem antes disso”, reforça José Márcio Mollo, presidente do Snea.
Os problemas do Aeroporto de Brasília não se limitam ao fluxo de passageiros. Atualmente, o terminal possui 42 posições de aeronaves, e está no limite. Seria necessário o acréscimo de 110 mil metros quadrados no pátio, mas não há recurso previsto para esse fim, segundo o comandante Jenkins. E há área ociosa, como a atualmente ocupada por sucata de aeronaves de companhias que não operam mais, como a Vasp e a Transbrasil, problema que também ocorre em outros terminais. Em aeroportos como Guarulhos e Campinas não é permitido que aeronaves pernoitem nos pátios.
Prioridades
Em entrevista ao Correio, o ministro do Turismo, Luiz Barreto, disse que a maior dificuldade que o Brasil enfrenta para organizar a Copa é a reestruturação dos aeroportos. “O maior desafio são os aeroportos. Brasília e São Paulo são prioridade”, afirmou. Isso porque as duas cidades são os principais pontos de conexão para as diversas regiões do país. “São Paulo tem que ter o terceiro terminal, um estacionamento e um pátio para aeronaves.
Em Guarulhos há problemas com pátio e terminal”, explicou. A preocupação do ministro é endossada pelas previsões de aumento do turismo receptivo. Hoje, o Brasil recebe 5 milhões de turistas estrangeiros por ano e, na Copa, a previsão é que esse número chegue a 10 milhões. Por isso, a urgência de ampliar os aeroportos internacionais. “O Galeão é ocioso em voo internacional em 50%”, observou. Para Barretto, as companhias também têm que fazer a sua parte. “Noventa por cento do aeroporto é privado. Problemas de atrasos e fechamentos de aeroportos acontecem em qualquer lugar, mas tem que haver respeito pelo consumidor”, disse.
Pesquisa realizada pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias em parceria com UFRJ prevê atrasos nas ampliações aeroportos de São Paulo, Campinas, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, está entre os que não ficarão prontos até 2014, segundo estudo
Um estudo realizado pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), revelou que cinco das 16 obras em aeroportos não ficarão prontas até a Copa do Mundo de 2014. Os atrasos devem acontecer nos terminais de Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Salgado Filho (RS) e Confins (MG).
De acordo com o estudo, a demora para a entrega das obras aconteceria porque os investimentos nesses aeroportos estão concentrados entre os anos de 2012 e 2013, prazo apertado para as construções. Além disso, muitos dos projetos ainda nem foram elaborados, estão em fase de licitação ou aguardando licenciamento ambiental.
A mesma pesquisa ainda aponta que, mesmo se fossem concluídas, as construções não seriam suficientes para suprir a demanda de passageiros esperada para os jogos. Isso porque boa parte dos 16 aeroportos já está hoje com a capacidade esgotada ou muito perto do limite, e as reformas serviriam apenas para suprir a necessidade atual, sem contar a da Copa.
Em 2014, os terminais em pior situação quanto ao volume de passageiros, segundo a pesquisa, serão o de Brasília, que terá capacidade de 18 milhões e receberá 19,9 milhões de passageiros, o de Porto Alegre, que terá um movimento de 800 mil usuários a mais do que sua oferta, e o de Belo Horizonte, com um volume excedente de 300 mil pessoas.
Entenda o funcionamento de um ônibus espacial e as causas do acidente.
Em 28 de janeiro de 1986, o ônibus espacial Challenger explodiu 73 segundos após o lançamento, matando 7 astronautas. Entenda o mecanismo de funcionamento de um ônibus espacial e as causas que deram origem ao maior acidente espacial de todos os tempos.
Como funciona um ônibus espacial
O ônibus espacial é, na realidade, um avião que, ao ser lançado, está acoplado a um grande tanque externo de combustível líquido (oxigênio e hidrogênio) e a dois foguetes auxiliares colocados um de cada lado do tanque externo. Os foguetes auxiliares consomem combustível sólido e o tanque externo abastece os motores do ônibus, situados em sua traseira.
Dois minutos após a lançamento o combustível dos foguetes auxiliares se esgota e os foguetes se destacam do conjunto, caindo no mar, onde são recuperados. Para amortecer a queda, existem pára-quedas, que estão embutidos nos “narizes” dos foguetes.
Nove minutos após o lançamento, quando o ônibus já saiu da atmosfera, o combustível do tanque externo se esgota e o tanque se destaca do ônibus, caindo em direção à Terra. Ao entrar em contato com a atmosfera o grande atrito faz com que o tanque se incendeie.
Logo a seguir o ônibus entra em órbita, ao redor da Terra. Terminada a missão, o ônibus volta à Terra, pousando como um avião comum. Deste modo, a única parte do conjunto que é destruída é o tanque externo. O ônibus e os foguetes auxiliares são reutilizados em outras missões.
Cada foguete auxiliar é formado por várias partes ligadas, não constituindo assim apenas um só corpo. Na figura a seguir temos uma secção transversal do foguete:
Na junção de duas partes há um anel de borracha que faz a vedação. Bem antes da tragédia do ônibus espacial Challenger, começaram a aparecer problemas nestas juntas. A enorme pressão no interior do foguete fazia com que a parede sofresse uma pequena deformação, ocasionando um deslocamento do anel. Assim, para manter a vedação e impedir o vazamento de gases, a borracha deveria ter grande elasticidade para, em frações de segundo, fechar a passagem.
Para remediar o problema, os engenheiros colocaram calços para manter as juntas retas. Mas, a cada vez que os foguetes eram utilizados, deformações adicionais apareciam, provocando, às vezes, pequenos vazamentos. Havia, portanto, a necessidade de resolver o problema antes de novos lançamentos. No entanto, apesar dos avisos dos engenheiros, os chefes da NASA continuaram com os lançamentos. Mais tarde, o físico Richard Feynman acusou estes chefes de praticarem “roleta russa”.
A tragédia
Os filmes e fotos produzidos no dia da tragédia mostram que o problema foi o mesmo, apenas mais intenso: o vazamento dos gases de altíssima temperatura dos foguetes auxiliares provocou a explosão do grande tanque de combustível líquido. Mas, porque neste dia o vazamento foi mais intenso?
A Comissão Presidencial
O Presidente Ronald Reagan ordenou a formação de uma comissão cuja missão era determinar as causas do acidente. Relatos posteriores sugerem que os dirigentes desta comissão pretendiam chegar a lugar nenhum. No entanto, não contavam com a tenacidade e o brilho de um dos participantes da comissão: Richard Feynman (1918 - 1988 - foto ao lado), Prêmio Nobel de 1965 e um dos maiores físicos do século XX.
Passando por cima da lentidão dos procedimentos da comissão, Feynman fez investigações por conta própria, entrevistando tanto os chefes como os técnicos do segundo escalão. Soube então que todos os lançamentos anteriores ao do dia da tragédia tinham sido feitos em dias em que a temperatura ambiente era igual ou superior a 12º C. No entanto, no dia da tragédia a temperatura ambiente era de dois graus abaixo de zero. Este foi o problema: sob baixas temperaturas, a borracha perde sua elasticidade e assim perde sua capacidade de vedar adequadamente as juntas dos foguetes. Para convencer os membros da comissão Feynman fez perante todos um experimento simples. Pegou um pedaço da borracha usada nas juntas e mergulhou em água gelada. Logo a seguir todos puderam perceber que a borracha havia perdido grande parte da sua elasticidade.
Quando Feynman disse ao Presidente Reagan que as mortes dos sete astronautas haviam sido causadas por defeitos em anéis de borracha, o Presidente não acreditou e retrucou: “Surely you are joking, Mr. Feynman !” (Certamente o senhor está brincando, Senhor Feynman).
A MISSÃO
Challenger (51-L) (28/01/1985)
Tripulação:
Francis R. Scobbe – Comandante Michael J. Smith – Piloto Judith A. Resnick – Especialista da Missão 1 Ellison S. Onizuka – Especialista da Missão 2 Ronald E. McNair – Especialista da Missão 3 Gregory B. Jarvis – Especialista do Satélite 1 Sharon Christa McAuliffe – Especialista do Satélite 2
Objetivos da missão (Missions Highlights)
Os planos para a Challenger, quando em órbita , seriam:
1 - Primeiro dia: após chegar a órbita, a tripulação teria duas tarefas agendadas. Primeiramente eles checariam a disponibilidade do satélite TDRS-B antes de planejar seu lançamento. Após o almoço, eles lançariam o satélite e realizariam uma série de manobras de separação. O primeiro período de sono estava programado para durar 8 horas, começando aproximadamente 18 horas após a equipe ter acordado na manhã do lançamento.
2 - Segundo dia: o experimento chamado Comet Halley Active Monitoring Program (CHAMP) foi iniciado. Também estava programado a apresentação de uma fita de vídeo (TISP – teacher in space) e manobras para colocar a Challenger a 152 milhas de altitude orbital de onde o Spartan seria lançado.
3 - Terceiro dia: a tripulação iniciou a preparação para o pré-lançamento do Spartan. O satélite foi posicionado usando um sistema de manipulação remota (RMS) para um braço robótico. A nave seria lentamente afastada do Spartan até 90 milhas de distância.
4 - Quarto dia: a Challenger se aproximaria do Spartan, enquanto Gregory B. Jarvis continuaria realizando seus experimentos sobre dinâmica dos fluídos iniciados no segundo dia. Transmissões ao vivo também estavam programadas e seriam conduzidas por Christa McAuliffe.
5 - Quinto dia: a tripulação aproximou-se do Spartan e usou o braço robótico para capturar o satélite e colocá-lo no compartimento da Challenger.
6 - Sexto dia: iniciou-se a preparação para re-entrada. Isto inclui checagem no controle de vôo, teste nos jatos de manobra e no compartimento de armazenamento. Uma nova conferência, por parte da tripulação, estava programada para após o almoço.
7 - Sétimo dia: o dia teria sido todo reservado com intuito de preparar a nave para sair de órbita e entrar na atmosfera. A Challenger foi programada para aterrisar no Kennedy Space Center, 144 horas e 34 minutos após seu lançamento.
Todos os sete tripulantes da Challenger morreram, entre eles uma professora escolhida para participar da missão depois de testes. Familiares assistiam à decolagem no cabo Canaveral e viram a explosão.
O Comando da Aeronáutica lançou novo edital para seleção para curso de formação de taifeiros, nas especialidades de cozinheiro e arrumador. O candidato deve ser do sexo masculino, ter nível médio completo, no mínimo 18 e no máximo 24 anos.
Existem 48 vagas divididas entre o Rio Grande do Norte, São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima, Amazonas, Maranhão e Minas Gerais, além do Distrito Federal. A primeira etapa dos exames de escolaridade acontece em sete de março. Depois acontecem os exames de conhecimentos especializados, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica e teste de avaliação do condicionamento físico.
Inscrições, por R$30, até o dia 11 de fevereiro pelos sites da FAB e Epcar. Fonte: Barbacena Online