![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_S4V1bmETbrfMZPN0KD7Nr3jBsPG3_xsl_xdARp9EnAa69HwIRobMqHVH8xrwIJXMbqvaLdu7TwdDXC908sATBJx-kie8_FcXwY_vYk8k2tPq8J7KBeVBDilYhCtT7q56vzMVPBoOz2Nd/s200/crash270107DM_228x142.jpg)
Primeiro uma nuvem escurecida que parecia não ter fim. E em questão de minutos, os 247 passageiros da aeronave Boeing 747-236B, prefixo G-BDXH, da British Airways, e toda a sua equipe de bordo, vivem um pesadelo entre cinzas vulcânicas.
Em 24 de junho de 1982, os viajantes do avião também conhecido como 'Speedbird 9', faziam a travessia do aeroporto Heathrow, em Londres, até Auckland, na Nova Zelândia, no voo 009.
A aeronave sobrevoava a cidade de Edimburgo, a 11.278 km do solo (FL130), quando a visibilidade ficou difícil.
O piloto e os engenheiros do avião perceberam uma chuva estranha no painel, que era na verdade uma mistura de resíduos vindos da erupção do vulcão Galunggung, na Indonésia, e os gases da atmosfera. A fumaça começou a entrar na cabine, e todos pensaram que ela vinha de um cigarro, até sentirem o forte cheiro de enxofre.
Eram quase 21h, em horário local, quando o motor número 4 do Speedbird 9 começou a lançar chamas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiePQDz7ILIC20FxRLyg7STWUBUKNzlAdg1qBUtobAMwONa3vAaPWiyf01ypysTLXkzmvX7OdaHyWoTS-oshjteilPqcBXDiQ_OHBM2-TIr6H9aFNESANAK7fvQGzSInVevs5lUUDBxQOBr/s400/800px-747-ba9.png)
O radar meteorológico apontava condições favoráveis de voo, isso porque o aparelho era projetado para captar apenas a umidade do ar. A solução encontrada pelo piloto, Eric Moody e sua equipe, era "deslizar" o avião até Jacarta, na Indonésia, onde tentariam um pouso de emergência. Pelas contas efetuadas pela equipe de engenheiros, eles teriam apenas 23 minutos até a queda. No entanto, a medida também se mostrava impossível, pois o avião perdia altitude em uma área montanhosa, com grandes riscos de choque. Para ajudar, a pressão dentro da aeronave caíra bruscamente e respirar estava cada vez mais difícil.
Em uma última tentativa desesperada, o piloto diminuiu bruscamente a altitude, para, quem sabe, pousar no Oceano Índico e alcançar um ponto em que o oxigênio atmosférico fosse suficiente para todos respirarem.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPnHSyf-a9qQTpdPcvpSXrQrCzPrw2WxqX37fm7Pc1-4KxR08l2Eww856rZ0w1eTjAJosYas-ZOHmvAx_H_MEVc6_01JQLzwQ1eoFA6BQdM7jRlWMkbQxh2qrU1hqEoi21SjxMPuVMOd89/s400/_47651658_turbofan01_466in.gif)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_aFJt1RBWjWKcP5SVg43QPh3SrPyk65SKVS4Cn9SgMZZ2pVHbkvdmGz9OWs-MBtK4oArc5kSUB9OwsqIF3aPfslvCn4-jV7w9TtFELhjNGbWjuT8fP1lJc5RbMYIfQpvihFjKIi3m7PmJ/s200/_47649482_moody_226.jpg)
O piloto - Capitão Eric Moody (foto) - e sua equipe viraram heróis e foram condecorados pela rainha da Inglaterra, além de receberam medalhas da Associação de Pilotos de Linhas Aéreas Britânicas.
Fonte: R7 / ASN - Imagens: BBC / Wikimedia Commons