terça-feira, 16 de outubro de 2012

Companhia aérea chinesa oferece passagens de graça para Japão


Spring Airlines oferece ida e volta entre Xangai e Saga. Demanda reduziu após disputa por ilhas entre os dois países. A companhia aérea chinesa de baixo custo Spring Airlines está oferecendo passagens grátis para o Japão em uma tentativa de impulsionar a demanda, após dezenas de chineses terem adiado ou cancelado viagens em consequência de uma disputa territorial pelas ilhas do mar da China Oriental.

A maior companhia privada comercial de baixo custo da China está oferecendo passagens de ida e volta do aeroporto de Pudong, em Xangai, ao município de Saga, uma área rural no sul do Japão perto da cidade de Fukuoka, até 20 de dezembro, afirmou o porta-voz da companhia aérea Zhang Wuan.

Os voos da Spring Airlines para Saga, que ocorrem três vezes por semana, agora estão quase 50% vazios em comparação com 90% de ocupação antes da disputa pelas ilhas.

Protestos violentos e pedidos de boicote a produtos japoneses em toda a China começaram em meados de setembro, depois que o Japão comprou duas das ilhas do mar da China Oriental, conhecidas como Diaoyu na China e Senkaku no Japonês, de seus proprietários privados japoneses.

A oferta de passagens grátis surgiu depois de uma autoridade de Saga visitar a Spring Airlines em Xangai, expressando a esperança de que a empresa continuaria com a rota com o apoio do governo local de Saga, disse Zhang. Ele não quis comentar sobre que apoio está sendo oferecido.

Um bilhete de ida e volta da companhia no trajeto Pudong-Saga pode custar de 239 a 3.000 iuanes (US$ 38 a US$ 480), dependendo em parte das promoções em oferta, e os passageiros pagam normalmente um adicional de 1.030 iuanes em impostos e taxas.

O acordo significa que os clientes agora só pagam impostos e taxas e a mesma oferta deve ser estendida para outra rota do Japão, entre Xangai e Kagawa, na ilha japonesa de Shikoku, disse Zhang.

A briga pelas ilhas também forçou a Spring Airlines, assim como outras rivais chinesas, a reduzir o número de voos para o Japão.

Fonte: Reuters via G1 - Foto: Divulgação

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