Jornalista foi assaltada um dia após chegar à capital e teve voo remarcado.
Ela nunca imaginou que seria vítima de um vulcão 'de nome impronunciável'.
A jornalista brasileira Daniele Frederico (foto) foi surpreendida na França pelo caos aéreo provocado pelas cinzas do vulcão islandês. E, além de ter seu voo de volta ao Brasil adiado por cinco dias, ela foi vítima de um assalto em Paris.
Daniele chegou em Paris na quinta-feira passada (15), vinda de Nice, depois de ter trabalhado durante cinco dias em Cannes. A situação no aeroporto de Nice já era "uma bagunça", com dezenas de pessoas em filas para remarcar voos e poucos funcionários para atender a todos os passageiros.
Ela planejava passar o fim de semana em Paris e tinha passagem de volta ao Brasil marcada para a noite do domingo, dia 18.
Na sexta-feira, já em Paris, ela foi assaltada no trem e perdeu a carteira com cartão de crédito, dinheiro e documentos.
"Fiquei bem preocupada, mas tinha algum dinheiro no hotel, dinheiro que a empresa me adiantou para a viagem, e sabia que poderia me manter aqui até domingo tranquilamente com esse dinheiro", disse ela em entrevista por e-mail ao G1.
Mas, com os atrasos provocados pelo fechamento do espaço aéreo europeu, ela ficou sabendo no sábado à noite que o aeroporto Charles de Gaulle ficaria inativo até segunda-feira de manhã.
"Comecei a me desesperar, já que, além de não ter a menor ideia de quando conseguiria sair da Europa, também não sabia por quanto tempo o dinheiro duraria", contou.
Como as lojas da Air France já estavam fechadas, ela decidiu ir ao aeroporto no domingo de manhã para tentar remarcar a passagem.
Ela acabou tendo sua passagem remarcada para a próxima sexta (23). "Quando perguntei à atendente como faria para me manter em Paris nesses cinco dias e cinco noites extras, especialmente tendo tido a carteira roubada, a resposta que recebi foi aquela típica francesa: "désolée" (sinto muito)", disse.
Ela ainda tentou argumentar com a atendente, mas não adiantou. A resposta era que apenas os passageiros em conexão teriam suas despesas pagas pela companhia.
No dia seguinte, Daniele ainda pensou em tentar remarcar sua passagem de novo. "Mas a verdade é que, neste ponto, ninguém sabia se algum voo sairia ou não da Europa naquela semana. Todos os dias eles anunciavam 'amanhã os aeroportos abrirão', e isso não aconteceu até esta terça-feira à noite", disse.
Ela acabou se conformando, e agora está torcendo para que não ocorra um novo adiamento, já que está "no limite" de suas economias.
"Tive que mobilizar minha família no Brasil, para que eles me mandassem dinheiro via correio e pagassem minhas diárias extras do hotel com o cartão de crédito deles", disse.
"Fiquei meio chateada com a história toda, mas acho que já aceitei a situação", disse. "Nunca imaginei que um vulcão de nome impronunciável, localizado em um país inexpressivo, pudesse cavar um buraco tão fundo nas minhas economias..."
Fonte: G1 - Foto: Arquivo pessoal
Ela nunca imaginou que seria vítima de um vulcão 'de nome impronunciável'.
A jornalista brasileira Daniele Frederico (foto) foi surpreendida na França pelo caos aéreo provocado pelas cinzas do vulcão islandês. E, além de ter seu voo de volta ao Brasil adiado por cinco dias, ela foi vítima de um assalto em Paris.
Daniele chegou em Paris na quinta-feira passada (15), vinda de Nice, depois de ter trabalhado durante cinco dias em Cannes. A situação no aeroporto de Nice já era "uma bagunça", com dezenas de pessoas em filas para remarcar voos e poucos funcionários para atender a todos os passageiros.
Ela planejava passar o fim de semana em Paris e tinha passagem de volta ao Brasil marcada para a noite do domingo, dia 18.
Na sexta-feira, já em Paris, ela foi assaltada no trem e perdeu a carteira com cartão de crédito, dinheiro e documentos.
"Fiquei bem preocupada, mas tinha algum dinheiro no hotel, dinheiro que a empresa me adiantou para a viagem, e sabia que poderia me manter aqui até domingo tranquilamente com esse dinheiro", disse ela em entrevista por e-mail ao G1.
Mas, com os atrasos provocados pelo fechamento do espaço aéreo europeu, ela ficou sabendo no sábado à noite que o aeroporto Charles de Gaulle ficaria inativo até segunda-feira de manhã.
"Comecei a me desesperar, já que, além de não ter a menor ideia de quando conseguiria sair da Europa, também não sabia por quanto tempo o dinheiro duraria", contou.
Como as lojas da Air France já estavam fechadas, ela decidiu ir ao aeroporto no domingo de manhã para tentar remarcar a passagem.
Ela acabou tendo sua passagem remarcada para a próxima sexta (23). "Quando perguntei à atendente como faria para me manter em Paris nesses cinco dias e cinco noites extras, especialmente tendo tido a carteira roubada, a resposta que recebi foi aquela típica francesa: "désolée" (sinto muito)", disse.
Ela ainda tentou argumentar com a atendente, mas não adiantou. A resposta era que apenas os passageiros em conexão teriam suas despesas pagas pela companhia.
No dia seguinte, Daniele ainda pensou em tentar remarcar sua passagem de novo. "Mas a verdade é que, neste ponto, ninguém sabia se algum voo sairia ou não da Europa naquela semana. Todos os dias eles anunciavam 'amanhã os aeroportos abrirão', e isso não aconteceu até esta terça-feira à noite", disse.
Ela acabou se conformando, e agora está torcendo para que não ocorra um novo adiamento, já que está "no limite" de suas economias.
"Tive que mobilizar minha família no Brasil, para que eles me mandassem dinheiro via correio e pagassem minhas diárias extras do hotel com o cartão de crédito deles", disse.
"Fiquei meio chateada com a história toda, mas acho que já aceitei a situação", disse. "Nunca imaginei que um vulcão de nome impronunciável, localizado em um país inexpressivo, pudesse cavar um buraco tão fundo nas minhas economias..."
Fonte: G1 - Foto: Arquivo pessoal
Um comentário:
fica em casa a proxima vez.
Historia ta mal contatada : documentos roubados ??? e como pode viajar sem tu passaporte ????.
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