Henry Gaudru, presidente da Sociedade Vulcanológica Europeia, defendeu hoje a decisão de fechar os aeroportos europeus perante o desconhecimento dos danos que a nuvem de cinzas procedente da erupção vulcânica na Islândia possam ter provocado nas turbinas dos aviões.
"Não temos nem tínhamos nenhum tipo de dados sobre a concentração de cinzas na atmosfera, motivo pelo qual não sabíamos como (a nuvem) podia afetar as turbinas dos aviões. Portanto a única medida a tomar era o fechamento do espaço aéreo por princípio de precaução", assinalou Gaudru em entrevista coletiva.
O vulcanólogo assinalou que, em seus mais de 40 anos de carreira, sempre defendeu a segurança e a precaução como prioridade e, por isso, apoia inteiramente a decisão dos Governos europeus de suspender os voos, apesar das fortes críticas recebidas pelas companhias aéreas que amargam prejuízos com isso.
Segundo ele, o caos provocado pela erupção do vulcão Eyjafjalla se deve principalmente aos ventos que sopravam em direção ao sudeste e que empurraram a nuvem de cinzas para a Europa.
"Normalmente ocorrem erupções no mundo todo e o espaço aéreo dos locais é fechado, mas de forma mais reduzida. Neste caso, o problema foi o vento que empurrou a nuvem rumo à Europa, muito populosa e economicamente fundamental", acrescentou Gaudru.
Fonte: EFE - Foto: Lucas Jackson (Reuters/Canwest News Service)
"Não temos nem tínhamos nenhum tipo de dados sobre a concentração de cinzas na atmosfera, motivo pelo qual não sabíamos como (a nuvem) podia afetar as turbinas dos aviões. Portanto a única medida a tomar era o fechamento do espaço aéreo por princípio de precaução", assinalou Gaudru em entrevista coletiva.
O vulcanólogo assinalou que, em seus mais de 40 anos de carreira, sempre defendeu a segurança e a precaução como prioridade e, por isso, apoia inteiramente a decisão dos Governos europeus de suspender os voos, apesar das fortes críticas recebidas pelas companhias aéreas que amargam prejuízos com isso.
Segundo ele, o caos provocado pela erupção do vulcão Eyjafjalla se deve principalmente aos ventos que sopravam em direção ao sudeste e que empurraram a nuvem de cinzas para a Europa.
"Normalmente ocorrem erupções no mundo todo e o espaço aéreo dos locais é fechado, mas de forma mais reduzida. Neste caso, o problema foi o vento que empurrou a nuvem rumo à Europa, muito populosa e economicamente fundamental", acrescentou Gaudru.
Fonte: EFE - Foto: Lucas Jackson (Reuters/Canwest News Service)
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