Líder no mercado doméstico de aviação, a TAM definiu como plano agora ampliar sua frota para vôos internacionais. Desde dezembro de 2007, quando veio ao Brasil o avião gigante Airbus A380, que se espera que a companhia anuncie a aquisição do maior avião comercial do mundo, para vôos de longa distância. O presidente da empresa, David Barioni Neto, no entanto, nega que tenha planos de adquirir essa aeronave.
Em entrevista exclusiva ao Terra, Barioni afirmou, porém que já assinou contratos para a compra de 34 aviões de grande porte, que serão entregues até 2013. Serão oito aeronaves da Boeing do modelo B777-300ER (com capacidade para 365 passageiros), 22 Airbus A350 XWB e quatro A330-200.
"Acabamos de receber o quarto Boeing 777-300ER e os demais quatro aviões desse modelo estão com entregas previstas para 2012. Já os Airbus A330 começam a ser entregues em 2010 e os A350, a partir de 2013", disse Barioni. Atualmente, a frota da companhia é composta por 129 aviões.
Crise
A companhia, afirmou Barioni, ainda não conseguiu avaliar os efeitos da crise internacional, já que as passagens e pacotes da alta temporada já haviam sido vendidos. Apenas ao final de março, quando termina a melhor época para o turismo, que poderá se avaliar. Apesar disso, a TAM mantém os planos de crescer e afirma que não pretende demitir funcionários.
"Planejamos aumentar nossa oferta de assentos em 8% no mercado doméstico e em 20% nas operações internacionais. Além disso, estimamos manter uma taxa de ocupação total de aproximadamente 70%".
Segundo Barioni, está no plano da TAM o lançamento de uma nova freqüência ou destino internacional em 2009.
A participação de mercado da TAM entre as aéreas brasileiras que operam linhas internacionais foi de 75,2% no ano passado. A companhia tem vôos diretos para 18 destinos nos Estados Unidos, Europa e América do Sul, entre eles Nova York, Miami, Paris (França), Londres (Inglaterra), Milão (Itália), Frankfurt (Alemanha) e Madri (Espanha).
Para o mercado doméstico, a empresa estima um crescimento entre 5% e 9% neste ano. O otimismo segue os resultados positivos do ano passado, quando a TAM alcançou receita operacional bruta de R$ 8 bilhões, com crescimento de 30,4%, até o terceiro trimestre. No acumulado de 2008, a aérea encerrou com 50,3% de participação do mercado doméstico.
Combustível
O principal custo de uma companhia aérea costuma ser o combustível. As variações do preço do petróleo e alta do dólar acabaram influenciando nos gastos realizados pela TAM. Segundo Barioni, entre janeiro e setembro de 2007, o combustível representou 33% do total de despesas operacionais da TAM, e aumentou para 40% no mesmo período do ano passado.
"Mesmo assim, em termos nominais, os preços das passagens aéreas praticados pela TAM estão abaixo das tarifas vigentes em 2006. A companhia mantém uma política de classes tarifárias em seus vôos com base em um conjunto de parâmetros (e não só o custo do combustível), que incluem o nível de ocupação de nossas aeronaves", explicou Barioni.
Ajuda do governo
Barioni afirmou que descarta qualquer ajuda direta do governo para que o setor de aviação enfrente a crise econômica. "Apenas entendemos que é preciso assegurar às companhias aéreas brasileiras condições que lhes permitam competir em situação de igualdade com as congêneres estrangeiras, principalmente no que diz respeito à carga tributária, além de custos agregados à operação logística e de importação", finalizou.
Fonte: Invertia
Em entrevista exclusiva ao Terra, Barioni afirmou, porém que já assinou contratos para a compra de 34 aviões de grande porte, que serão entregues até 2013. Serão oito aeronaves da Boeing do modelo B777-300ER (com capacidade para 365 passageiros), 22 Airbus A350 XWB e quatro A330-200.
"Acabamos de receber o quarto Boeing 777-300ER e os demais quatro aviões desse modelo estão com entregas previstas para 2012. Já os Airbus A330 começam a ser entregues em 2010 e os A350, a partir de 2013", disse Barioni. Atualmente, a frota da companhia é composta por 129 aviões.
Crise
A companhia, afirmou Barioni, ainda não conseguiu avaliar os efeitos da crise internacional, já que as passagens e pacotes da alta temporada já haviam sido vendidos. Apenas ao final de março, quando termina a melhor época para o turismo, que poderá se avaliar. Apesar disso, a TAM mantém os planos de crescer e afirma que não pretende demitir funcionários.
"Planejamos aumentar nossa oferta de assentos em 8% no mercado doméstico e em 20% nas operações internacionais. Além disso, estimamos manter uma taxa de ocupação total de aproximadamente 70%".
Segundo Barioni, está no plano da TAM o lançamento de uma nova freqüência ou destino internacional em 2009.
A participação de mercado da TAM entre as aéreas brasileiras que operam linhas internacionais foi de 75,2% no ano passado. A companhia tem vôos diretos para 18 destinos nos Estados Unidos, Europa e América do Sul, entre eles Nova York, Miami, Paris (França), Londres (Inglaterra), Milão (Itália), Frankfurt (Alemanha) e Madri (Espanha).
Para o mercado doméstico, a empresa estima um crescimento entre 5% e 9% neste ano. O otimismo segue os resultados positivos do ano passado, quando a TAM alcançou receita operacional bruta de R$ 8 bilhões, com crescimento de 30,4%, até o terceiro trimestre. No acumulado de 2008, a aérea encerrou com 50,3% de participação do mercado doméstico.
Combustível
O principal custo de uma companhia aérea costuma ser o combustível. As variações do preço do petróleo e alta do dólar acabaram influenciando nos gastos realizados pela TAM. Segundo Barioni, entre janeiro e setembro de 2007, o combustível representou 33% do total de despesas operacionais da TAM, e aumentou para 40% no mesmo período do ano passado.
"Mesmo assim, em termos nominais, os preços das passagens aéreas praticados pela TAM estão abaixo das tarifas vigentes em 2006. A companhia mantém uma política de classes tarifárias em seus vôos com base em um conjunto de parâmetros (e não só o custo do combustível), que incluem o nível de ocupação de nossas aeronaves", explicou Barioni.
Ajuda do governo
Barioni afirmou que descarta qualquer ajuda direta do governo para que o setor de aviação enfrente a crise econômica. "Apenas entendemos que é preciso assegurar às companhias aéreas brasileiras condições que lhes permitam competir em situação de igualdade com as congêneres estrangeiras, principalmente no que diz respeito à carga tributária, além de custos agregados à operação logística e de importação", finalizou.
Fonte: Invertia
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