A própria assessoria de imprensa da TAM, consultada pela reportagem, não soube afirmar se, nos voos internacionais, o acúmulo de pontos depende do chamado "perfil da tarifa", ou seja, se o fato de o cliente viajar pela categoria mais cara ou mais barata da classe econômica influi nos créditos acumulados.
Depois de um leitor do UOL questionar uma informação publicada, que havia sido passada pela assessoria, o profissional que atendeu a reportagem em nome da área de comunicação da TAM disse que só poderia dirimir a dúvida na segunda-feira, com a coordenadora da sua equipe. A informação foi excluída do texto.
Leia abaixo algumas perguntas que os clientes nem sempre se lembram de fazer e que acabam gerando reclamações na Pro Teste.
Quanto é necessário viajar para obter uma passagem grátis?
Azul: Em cada viagem, o cliente acumula um crédito equivalente a 5% do valor pago, o que significa que ele obtém uma passagem grátis depois de fazer o mesmo trajeto 20 vezes.
Webjet: A companhia ainda não tem programa de fidelidade; a previsão é lançá-lo no primeiro semestre do ano que vem.
Há limite de assentos destinados a passageiros que viajam por milhas/pontos/créditos acumulados?
GOL: A companhia não informa.
Azul: Não há restrições.
Qual a validade dos pontos/milhas/créditos?
GOL: Três anos.
Azul: Um ano.
A companhia avisa os clientes quando os pontos estão para vencer?
GOL: Não. O cliente precisa acessar o site.
Azul: A companhia diz que avisará por e-mail. Como as operações se iniciaram em dezembro do ano passado, por enquanto nenhum cliente tem créditos caducando.
As regras podem mudar no meio do jogo?
GOL: Idem.
Azul: Idem.
A empresa oferece o regulamento quando o cliente preenche o formulário impresso no aeroporto?
GOL: A empresa não oferece formulário impresso. O regulamento está no site.
Azul: Não tem ficha impressa. As regras estão no site.
Compartilha milha com outras empresas?
GOL: Sim, com Air France KLM e American Airlines (esta, a partir de 1º de agosto). Milhas acumuladas pela Gol podem ser usadas em passagens dessas companhias, e vice-versa.
Azul: Não.
Fonte: Sílvio Crespo (UOL Economia)