sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Ameaça de bomba no aeroporto de La Coruña, na Espanha, obriga a ativar plano de emergência

O aeroporto de La Coruña, na Espanha, foi obrigado a ativar um plano de emergência devido a uma ameaça de bomba num voo proveniente de Bilbao. As 111 pessoas a bordo do avião não sofreram ferimentos.


Uma ameaça de bomba no aeroporto de La Coruña, no voo V7 3538 de Bilbao que se dirigia para a La Coruña, obrigou à ativação de um plano de emergência nesta sexta-feira (19).

A companhia aérea Volotea anunciou no Twitter que o Airbus A319 teve de aterrissar de emergência às 07h25 da hora local (06h25 em Portugal) devido à ameaça, que foi comunicada aos serviços do 112 de Bilbao. 105 passageiros e 6 membros da tripulação do voo tiveram de ser retirados do avião, e não há registo de quaisquer ferimentos, segundo a companhia.

O incidente foi confirmado pela AENA, operadora dos aeroportos de Espanha, que afirmou, também no Twitter, que a ameaça de bomba obrigou à ativação do plano de emergência, e disse que o aeroporto continua em funcionamento, apesar dos condicionamentos causados pelo incidente.


Um dos passageiros a bordo contou ao programa “Voces de A Coruña”, da Radio Voz, que as pessoas a bordo não puderam sair imediatamente da aeronave, situação que o comandante do voo justificou com um “derrame de combustível de um helicóptero”, noticia o jornal La Voz de Galicia. A jornalista Carla Elías, que se encontrava no aeroporto para fazer a viagem no sentido contrário (Corunha-Bilbao), foi informada de que o voo estaria atrasado devido a problemas técnicos do avião.

Depois da saída das pessoas que estavam a bordo do avião, agentes da polícia entraram no aparelho com “coletes, cães farejadores e metralhadoras” para o revistar, e, não encontrando nenhum dispositivo suspeito, declararam que a ameaça seria um falso alarme. A Volotea deu a situação como resolvida, e o voo seguinte, no sentido La Coruña-Bilbao, já chegou ao seu destino, apesar de ter sofrido um atraso de duas horas e 25 minutos.

Via Observador (Portugal)

Nenhum comentário: