terça-feira, 23 de setembro de 2014

"É uma manobra arriscada", afirma presidente de aeroclube de Veranópolis

Pilotos e alunos da instituição se reuniram na manhã de segunda-feira para avaliar as causas do acidente.

Segundo Richard Holderied, no momento em que o monomotor de Zatt caiu, 
outros três aviões sobrevoavam a cidade Foto: Roni Rigon/Agencia RBS

A informação de que o empresário João Zatt, 61 anos, morto em acidente aéreo em Veranópolis no domingo, fazia uma manobra chamada de parafuso-chato, preocupa o presidente do Aeroclube de Veranópolis, Richard Holderied.

Na manha desta segunda-feira, pilotos e alunos da instituição estavam reunidos para avaliar as causas do acidente. Segundo o presidente, a manobra feita por Zatt é considerada perigosa.

— Não é algo aconselhável para ser feito. É perigoso, sim. Mas a investigação vai mostrar as causas da queda — avaliou.

O avião pilotado por Zatt era um monomotor Dynamic WT-9 da categoria experimental. Segundo Holderied, foi fabricado em 2011 e é considerado novo. Ele era acostumado a pilotar nos fins de semana e atuou também como ex-presidente do aeroclube. Segundo Holderied, no instante em que o avião caiu, outros três estavam sobrevoando Veranópolis.

Foto: Leandro Galante/Especial

O passeio de Zatt e o amigo Marcelo Girardi Censi, 36 anos, duraria cerca de 30 minutos. Eles estavam retornando para o aeroclube no instante da queda. A pista do aeroclube mede mil metros de distância e 60 de largura e fica distante quatro quilômetros do local onde o avião caiu.

 "Ninguém gosta de imaginar desgraça", diz agricultor que viu o avião cair.

 "O avião entrou em parafuso-chato", afirma namorada de sobrevivente.

Fonte: Raquel Fronza (Zero Hora)

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