Leque para amenizar o calor no saguão de embarque do Terminal 1 do Aeroporto Tom Jobim
A pedagoga Cláudia Saldanha teve de recorrer a um leque improvisado - um pedaço de papelão - para amenizar o calor na fila do check in da American Airlines, nesta segunda-feira, no saguão do Terminal 1 do Aeroporto Tom Jobim. Perto dali, no balcão da Air France, a solução para enfrentar a deficiência do sistema de refrigeração do aeroporto internacional do Rio foi instalar um ventilador. No Santos Dumont, passageiros também reclamaram do sistema de ar condicionado: insuficiente no novo terminal (saguão e sala de embarque de passageiros); e inexistente em parte do antigo (saguão de desembarque). O problema ocorre no mesmo dia em que a sensação térmica chegou aos 50 graus no Centro do Rio de Janeiro.
A assessoria da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) alegou que estava sendo feita a manutenção preventiva de um equipamento do sistema de refrigeração do Tom Jobim. E garantiu que, até esta quarta-feira, o ar condicionado voltará a funcionar normalmente nos dois terminais do aeroporto.
No novo Santos Dumont (saguão e sala de embarque), embora a refrigeração seja melhor, passageiros também têm de recorrer a leques e pedaços de papelão. Sá calcula em 70% o funcionamento do sistema de ar condicionado do terminal de embarque. Ele lembrou que as obras no aeroporto - suspensas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) há dois anos, para avaliar os gastos - ainda estão inacabadas.
No balcão da Air France, ventilador para enfrentar a deficiência do sistema de refrigeração
Filas enormes para passar pela PF
No Tom Jobim, os problemas de infraestrutura vão muito além do sistema de ar condicionado deficiente. A jornalista Luciana Medeiros contou que, no último sábado, no setor internacional do Terminal 1, a fila para controle de bagagem e de documentação dava voltas no saguão:
Segundo a assessoria da Infraero no Tom Jobim, a demora na fila de embarque se deve ao aumento do número de pessoas em trânsito por conta das festas de fim de ano e da temporada de férias. Ele alegou ainda que muitos passageiros de voos internacionais, que decolam em horários próximos, deixam para entrar na área restrita perto da hora do embarque, o que provocaria aglomeração.
Fonte: Selma Schmidt (O Globo) - Fotos: André Teixeira (O Globo)
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