Desfile de armamentos celebraram os 60 anos da República Chinesa em outubro de 2009
A China informou hoje que testou com sucesso um sistema de interceptação de mísseis. "Este teste é defensivo por natureza, não tem como alvo qualquer outro país e é consistente com a política de defesa nacional da China", disse a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores Jiang Yu. Segundo analistas, esta é uma demonstração da capacidade avançada de defesa aérea chinesa.
A notícia foi dada pouco depois de uma autoridade norte-americana na cidade de Taipé, em Taiwan, ter afirmado que o Pentágono havia aprovado a venda de mísseis Patriot PC-3 para Taiwan como parte de um pacote aprovado pelo Congresso mais de um ano atrás.
A tecnologia Patriots também é capaz de destruir mísseis em pleno voo – e poderia ser utilizada contra as armas dispostas na costa Chinesa voltadas para Taiwan.
Pequim, que considera Taiwan parte de seu território e prometeu recuperar a ilha, pela força se necessário, expressou várias vezes sua oposição às vendas e pediu que Washington cancelasse o acordo.
O Ministério de Defesa da China advertiu no final de semana que se reservava o direito de tomar ações, não especificadas, se Washington seguisse com a venda e chamou a medida de um "grave obstáculo" para os laços militares entre China e os Estados Unidos.
Os EUA são os principais fornecedores de armas para Taiwan, mesmo tendo alterado o reconhecimento diplomático de Taipé par Pequim em 1979.
Mas analistas dizem que enquanto o teste chinês mantém a pressão sobre os Estados Unidos a respeito de seus acordos com Taiwan, ele provavelmente foi realizado como uma demonstração geral de força.
"Parece bastante significativo para mim", disse Richard Bitzinger, especialista em Exército chinês da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura. "A informação é bastante escassa, mas o fato importante é que eles realizaram uma interceptação de míssil com sucesso".
Scott Harold, analista da Rand Corporation, concorda. "Eu fico inclinado a ver o teste como um avanço - embora boa parte não esteja claro por causa da falta de mais informações - na direção da defesa de mísseis."
Arthur Ding, especialista da Universidade Nacional Chengchi, de Taiwan, disse que o teste envia um "sinal político para os Estados Unidos e para outros países de que a China está preparada para operações aéreas, operações completas de qualquer país."
"Não há informações detalhadas, então é muito difícil afirmar o que a China conquistou, mas pelo menos ele mostraram uma tendência de que a defesa aérea é uma área para uma ampla modernização militar", disse ele.
A China tem investido em suas Forças Armadas nos últimos anos como parte de uma importante mudança para melhorar os equipamentos usados pelos 2,3 milhões de militares.
Os gastos das Forças Armadas chinesas subiram 15,3% em 2009 para US$ 69 bilhões, segundo o orçamento apresentado ao Parlamento em março, o último aumento de uma década de elevações de dois dígitos.
Fontes: Dow Jones via Agência Estado / Paula Rothman (INFO Online) - Foto: Getty Images
A notícia foi dada pouco depois de uma autoridade norte-americana na cidade de Taipé, em Taiwan, ter afirmado que o Pentágono havia aprovado a venda de mísseis Patriot PC-3 para Taiwan como parte de um pacote aprovado pelo Congresso mais de um ano atrás.
A tecnologia Patriots também é capaz de destruir mísseis em pleno voo – e poderia ser utilizada contra as armas dispostas na costa Chinesa voltadas para Taiwan.
Pequim, que considera Taiwan parte de seu território e prometeu recuperar a ilha, pela força se necessário, expressou várias vezes sua oposição às vendas e pediu que Washington cancelasse o acordo.
O Ministério de Defesa da China advertiu no final de semana que se reservava o direito de tomar ações, não especificadas, se Washington seguisse com a venda e chamou a medida de um "grave obstáculo" para os laços militares entre China e os Estados Unidos.
Os EUA são os principais fornecedores de armas para Taiwan, mesmo tendo alterado o reconhecimento diplomático de Taipé par Pequim em 1979.
Mas analistas dizem que enquanto o teste chinês mantém a pressão sobre os Estados Unidos a respeito de seus acordos com Taiwan, ele provavelmente foi realizado como uma demonstração geral de força.
"Parece bastante significativo para mim", disse Richard Bitzinger, especialista em Exército chinês da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura. "A informação é bastante escassa, mas o fato importante é que eles realizaram uma interceptação de míssil com sucesso".
Scott Harold, analista da Rand Corporation, concorda. "Eu fico inclinado a ver o teste como um avanço - embora boa parte não esteja claro por causa da falta de mais informações - na direção da defesa de mísseis."
Arthur Ding, especialista da Universidade Nacional Chengchi, de Taiwan, disse que o teste envia um "sinal político para os Estados Unidos e para outros países de que a China está preparada para operações aéreas, operações completas de qualquer país."
"Não há informações detalhadas, então é muito difícil afirmar o que a China conquistou, mas pelo menos ele mostraram uma tendência de que a defesa aérea é uma área para uma ampla modernização militar", disse ele.
A China tem investido em suas Forças Armadas nos últimos anos como parte de uma importante mudança para melhorar os equipamentos usados pelos 2,3 milhões de militares.
Os gastos das Forças Armadas chinesas subiram 15,3% em 2009 para US$ 69 bilhões, segundo o orçamento apresentado ao Parlamento em março, o último aumento de uma década de elevações de dois dígitos.
Fontes: Dow Jones via Agência Estado / Paula Rothman (INFO Online) - Foto: Getty Images
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