O comandante da Polícia Militar, coronel Carlos Alberto David, diz que enfrentou ontem os 10 piores minutos de toda sua vida.
Dentro de um bimotor modelo Baron, com outros 3 passageiros, além de piloto e co-piloto, o comandante enfrentou nuvens carregadas que tiraram a estabilidade da aeronave e provocaram momentos de pânico.
O avião ficou cerca de 10 minutos em turbulência forte, conta o coronel. “Só pensava que ia morrer. Aquele tempo pareceu uma eternidade”, lembra
O grupo saiu de Campo Grande às 13h45, com destino a Aparecida do Taboado, para acompanhar evento do governador André Puccinelli.
Quando a aeronave sobrevoava Ribas do Rio Pardo, os problemas começaram. “Primeiro eram correntes de vento. O piloto tentava desviar, mas então pegamos pela frente a formação de uma tempestade”, relata David.
Durante cerca de 10 minutos, em que o avião perdia altitude e o nível mais alto, o coronel diz que o semblante de todos passageiros era de pânico.
Ele comenta que as primeiras imagens em um momento assim são da família. No caso dele, principalmente do filho Gabriel, de 8 anos.
Junto de David, estavam o ajudante de Ordens, major Cláudio Rosa Cruz, o chefe de gabinete da Secretaria de Justiça e Segurança Público, José Lazaro Oliveira, e o assessor do deputado Diogo Tita, Cássio Silva.
Ao perceber que pela frente poderia enfrentar risco ainda maior, o piloto propôs ao grupo o retorno a Campo Grande. “Aceitamos no mesmo momento, porque pior do que aquilo seria a morte certa”, resume David.
Depois do sufoco, o coronel diz que ao conversar com o piloto teve a certeza de que se eles estivessem em uma aeronave Seneca, que é menor que a Baron, a queda seria certa. “Não resistiria a toda aquela situação por ser menor”, avalia.
O governo do Estado também usa Seneca, mas ontem a aeronave estava na revisão.
No mesmo dia, também em viagem a Aparecida do Taboado, o avião Bandeirantes que levava o governador André Puccinelli e comitiva enfrentou problemas no ar e teve de fazer pouso de emergência em Três Lagoas.
Quando era comandante da Polícia Ambiental, David diz que enfrentou situações parecidas, mas nunca tão graves. “Na época, a Polícia Ambiental tinha um monomotor 185, que a gente chamava de Tremendão. Passei apuros, mas nada como agora”, comenta o coronel.
Apesar do medo enfrentado, o comandante diz que não tem como se livrar dos vôos, por conta do cargo que ocupa, “Não tenho como evitar, isso economiza tempo”.
Na próxima semana já tem viagens agendadas para Paraíba e Três Lagoas, para trocas de comando.
Hoje, o comandante está em Dourados, “mas desta vez preferi vir de carro”, ri o coronel.
Fonte: Ângela Kempfer (Campo Grande News) - Foto: Adriano Hany
Dentro de um bimotor modelo Baron, com outros 3 passageiros, além de piloto e co-piloto, o comandante enfrentou nuvens carregadas que tiraram a estabilidade da aeronave e provocaram momentos de pânico.
O avião ficou cerca de 10 minutos em turbulência forte, conta o coronel. “Só pensava que ia morrer. Aquele tempo pareceu uma eternidade”, lembra
O grupo saiu de Campo Grande às 13h45, com destino a Aparecida do Taboado, para acompanhar evento do governador André Puccinelli.
Quando a aeronave sobrevoava Ribas do Rio Pardo, os problemas começaram. “Primeiro eram correntes de vento. O piloto tentava desviar, mas então pegamos pela frente a formação de uma tempestade”, relata David.
Durante cerca de 10 minutos, em que o avião perdia altitude e o nível mais alto, o coronel diz que o semblante de todos passageiros era de pânico.
Ele comenta que as primeiras imagens em um momento assim são da família. No caso dele, principalmente do filho Gabriel, de 8 anos.
Junto de David, estavam o ajudante de Ordens, major Cláudio Rosa Cruz, o chefe de gabinete da Secretaria de Justiça e Segurança Público, José Lazaro Oliveira, e o assessor do deputado Diogo Tita, Cássio Silva.
Ao perceber que pela frente poderia enfrentar risco ainda maior, o piloto propôs ao grupo o retorno a Campo Grande. “Aceitamos no mesmo momento, porque pior do que aquilo seria a morte certa”, resume David.
Depois do sufoco, o coronel diz que ao conversar com o piloto teve a certeza de que se eles estivessem em uma aeronave Seneca, que é menor que a Baron, a queda seria certa. “Não resistiria a toda aquela situação por ser menor”, avalia.
O governo do Estado também usa Seneca, mas ontem a aeronave estava na revisão.
No mesmo dia, também em viagem a Aparecida do Taboado, o avião Bandeirantes que levava o governador André Puccinelli e comitiva enfrentou problemas no ar e teve de fazer pouso de emergência em Três Lagoas.
Quando era comandante da Polícia Ambiental, David diz que enfrentou situações parecidas, mas nunca tão graves. “Na época, a Polícia Ambiental tinha um monomotor 185, que a gente chamava de Tremendão. Passei apuros, mas nada como agora”, comenta o coronel.
Apesar do medo enfrentado, o comandante diz que não tem como se livrar dos vôos, por conta do cargo que ocupa, “Não tenho como evitar, isso economiza tempo”.
Na próxima semana já tem viagens agendadas para Paraíba e Três Lagoas, para trocas de comando.
Hoje, o comandante está em Dourados, “mas desta vez preferi vir de carro”, ri o coronel.
Fonte: Ângela Kempfer (Campo Grande News) - Foto: Adriano Hany
2 comentários:
Não concordo com a opinião expressa aqui de que se estivesse num Seneca provalvelmente a aeronave não aguentaria. Baseado em que esta afirmação. È só verificar a especificação das aeronaves e compara-las pois os G's são muito proximos e levando pequena vantagem para o Seneca , portanto não é o tipo da aeronave que vai passar´por maior ou menor dificuldade.
Este comentário foi feito por Pedro Monteiro-(Email pedro,monteiro@oi.com.br) , por não concordar com esta afirmação de que o Seneca não aguentaria e nem a de que o Seneca é menor do que o Baron, são aeronaves da mesma categoria porem Baron mais pesado do que o Seneca não quer dizer que o Seneca é inferior. O fato de ser aeronave Embraer/Neiva não a inferioriza em nada , pois ambas tem os mesmos lugares e autonomia......
Postar um comentário