O conteúdo do relatório será divulgado à imprensa depois de chegar aos parentes das vítimas
O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, por meio de nota divulgada neste sábado, informou que o relatório final do acidente com o vôo 1907 será apresentado aos familiares das vítimas na próxima quarta-feira, às 13h, no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, em Brasília.
De acordo com a nota, as famílias foram convidadas nessa sexta-feira, ontem, para participar da apresentação do documento. A Aeronáutica só vai divulgar o conteúdo do relatório à imprensa depois de cumprir o compromisso de dar as informações primeiro aos parentes das vítimas.
Segundo reportagem publicada pela Folha de S.Paulo, o relatório mostra que os pilotos do jato Legacy que colidiu com o Boeing da Gol, em setembro de 2006, manusearam o transponder de forma errada. A colisão causou a segunda maior tragédia da aviação brasileira, com a morte de 154 pessoas. Na nota, a Aeronáutica não confima e nem nega o conteúdo da reportagem e informa alguns pontos do relatório. De a acordo com a Aeronáutica, não foram encontrados erros de projeto ou de integração nos equipamentos de comunicação, transponder e TCAS (anticolisão) da aeronave N600XL (Legacy).
O relatório concluiu ainda, de acordo com a Aeronáutica, que, entre os dias 29 e 31 de janeiro, os dois pilotos americanos foram ouvidos, individualmente, na sede do NTSB — National Transportation Safety Board —, em Washington, nos Estados Unidos. Na ocasião, eles ouviram as duas horas de gravação do áudio registrado pela caixa-preta da aeronave N600XL e responderam a um longo questionário elaborado pela comissão de investigação do acidente.
No depoimento, os pilotos disseram que não realizaram nenhuma ação intencional para a interrupção do funcionamento do transponder e, conseqüentemente, do sistema anticolisão da aeronave, assim como também não perceberam ou recordam de terem feito algo que pudesse ter ocasionado a interrupção, de forma acidental, do funcionamento dos referidos equipamentos;
De acordo com a nota, assinada pelo chefe do Cenipa, brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, algumas normas e procedimentos não foram corretamente executados na ocorrência, o que levou a comissão a analisar os motivos pelos quais isto ocorreu, com o objetivo de elaborar recomendações de segurança de vôo.
O relatório concluiu ainda que não se encontrou, entre as causas do acidente, indicação de influência de cobertura radar, por ineficiência ou deficiência de equipamentos de comunicação, e vigilância no controle de tráfego aéreo.
Fonte: RADIOBRÁS
O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, por meio de nota divulgada neste sábado, informou que o relatório final do acidente com o vôo 1907 será apresentado aos familiares das vítimas na próxima quarta-feira, às 13h, no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, em Brasília.
De acordo com a nota, as famílias foram convidadas nessa sexta-feira, ontem, para participar da apresentação do documento. A Aeronáutica só vai divulgar o conteúdo do relatório à imprensa depois de cumprir o compromisso de dar as informações primeiro aos parentes das vítimas.
Segundo reportagem publicada pela Folha de S.Paulo, o relatório mostra que os pilotos do jato Legacy que colidiu com o Boeing da Gol, em setembro de 2006, manusearam o transponder de forma errada. A colisão causou a segunda maior tragédia da aviação brasileira, com a morte de 154 pessoas. Na nota, a Aeronáutica não confima e nem nega o conteúdo da reportagem e informa alguns pontos do relatório. De a acordo com a Aeronáutica, não foram encontrados erros de projeto ou de integração nos equipamentos de comunicação, transponder e TCAS (anticolisão) da aeronave N600XL (Legacy).
O relatório concluiu ainda, de acordo com a Aeronáutica, que, entre os dias 29 e 31 de janeiro, os dois pilotos americanos foram ouvidos, individualmente, na sede do NTSB — National Transportation Safety Board —, em Washington, nos Estados Unidos. Na ocasião, eles ouviram as duas horas de gravação do áudio registrado pela caixa-preta da aeronave N600XL e responderam a um longo questionário elaborado pela comissão de investigação do acidente.
No depoimento, os pilotos disseram que não realizaram nenhuma ação intencional para a interrupção do funcionamento do transponder e, conseqüentemente, do sistema anticolisão da aeronave, assim como também não perceberam ou recordam de terem feito algo que pudesse ter ocasionado a interrupção, de forma acidental, do funcionamento dos referidos equipamentos;
De acordo com a nota, assinada pelo chefe do Cenipa, brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, algumas normas e procedimentos não foram corretamente executados na ocorrência, o que levou a comissão a analisar os motivos pelos quais isto ocorreu, com o objetivo de elaborar recomendações de segurança de vôo.
O relatório concluiu ainda que não se encontrou, entre as causas do acidente, indicação de influência de cobertura radar, por ineficiência ou deficiência de equipamentos de comunicação, e vigilância no controle de tráfego aéreo.
Fonte: RADIOBRÁS
Nenhum comentário:
Postar um comentário