Perto de 500 pilotos de linha aérea, sobretudo para transporte comercial, a maioria holandeses e um quinto portugueses, foram formados desde 2001 pela Academia Aeronáutica de Évora (AAE), que pretende, a partir deste ano, aumentar as instalações.
"O mercado português é pequeno e, por isso, dos cerca de 500 pilotos que formámos, a maioria é de fora de Portugal, da Holanda. O mercado da Europa do Norte é muito maior", disse hoje à agência Lusa Rolf Hartleb, director-geral da AAE.
O responsável da academia falava à margem da cerimónia de entrega dos diplomas e das "Asas" aos 35 alunos, de entre os quais o centésimo português, que concluíram no último ano ou que estão agora a terminar o curso Integrado de Piloto de Linha Aérea de Aviões.
A AAE, instalada no Aeródromo Municipal de Évora e constituída em 1999, resulta de uma parceria entre a TAPGER, sub-holding da TAP Portugal, e a escola de pilotos holandesa Nationale Luchvaart School (NLS), sub-holding da empresa Canadian Aviation Electronics (CAE).
O primeiro ano de actividade aeronáutica, em 2001, ficou marcado pela chegada dos primeiros alunos da escola holandesa, para efectuarem treino de VTR (voo em condições de visibilidade) e pelo início do primeiro curso Integrado de Piloto de Linha Aérea de Aviões com alunos portugueses.
A academia assegura que tem dado um "considerável impulso" ao desenvolvimento regional, "traduzido na criação de emprego e fomento do turismo", já que anualmente recebe cerca de "100 a 150 alunos", alojados em Évora, e na "implementação de um ensino e instrução de grande qualidade".
A AAE conta, actualmente, com uma dezena de cursos integrados de piloto de Linha Aérea de Avião, com a duração aproximada de 14 meses, que funcionam em simultâneo com outros cursos modulares, como Piloto Particular de Avião, Piloto Comercial de Aviões ou Qualificação em Voo por Instrumentos em Aviões Monomotor e Multimotor.
Segundo o director-geral, a escola tem parcerias com várias companhias aéreas, o que permite aos novos pilotos que possam "rodar e ter horas de voo" para, depois, "conseguirem ser contratados".
"Alguns conseguem um trabalho imediatamente a seguir ao curso, enquanto que outros têm que fazer esta rodagem ou seguem o seu próprio caminho, sem este apoio pós-formação da academia", explicou Rolf Hartleb.
Destacando as potencialidades de Évora para o sector aeronáutico, porque "é uma cidade acolhedora, que tem espaço aéreo disponível e em que não há problemas de ruído", o director-geral garantiu ainda que a AAE está a entrar numa fase de expansão, não só para aumentar as instalações, mas também para construir alojamento para os alunos.
"Nos últimos dois anos, duplicámos o número de alunos e, por isso, precisamos de mais espaço na academia e também já estamos a pensar em arrancar este ano com a construção de alojamentos no local", disse.
Por outro, as obras em curso da iluminação da pista do Aeródromo, que vai permitir voos nocturnos, também irá possibilitar que essa componente da formação da AAE passe a ser dada em Évora, o que não acontece até ao momento, pois os alunos têm de fazer esses treinos à noite para Espanha.
O presidente do município de Évora, José Ernesto Oliveira, também salientou que a iluminação da pista "aumenta a competitividade e as condições de formação da academia e significa mais receitas para o aeródromo".
Com a AAE, o concelho, segundo o autarca, "tem ganho em vários níveis", não apenas porque "Évora circula por todo o mundo nas `Asas` destes novos pilotos", mas também porque "a presença destes alunos anima a economia local, ao nível da hotelaria, restauração e comércio".
A AAE possui 19 aviões para treinos de voo e quatro dispositivos de treino artificial, ficando cada aluno, no final do curso, habilitado com uma licença que, entre outras qualificações, o certifica como piloto comercial de aviões.
Fonte: Agência Lusa
"O mercado português é pequeno e, por isso, dos cerca de 500 pilotos que formámos, a maioria é de fora de Portugal, da Holanda. O mercado da Europa do Norte é muito maior", disse hoje à agência Lusa Rolf Hartleb, director-geral da AAE.
O responsável da academia falava à margem da cerimónia de entrega dos diplomas e das "Asas" aos 35 alunos, de entre os quais o centésimo português, que concluíram no último ano ou que estão agora a terminar o curso Integrado de Piloto de Linha Aérea de Aviões.
A AAE, instalada no Aeródromo Municipal de Évora e constituída em 1999, resulta de uma parceria entre a TAPGER, sub-holding da TAP Portugal, e a escola de pilotos holandesa Nationale Luchvaart School (NLS), sub-holding da empresa Canadian Aviation Electronics (CAE).
O primeiro ano de actividade aeronáutica, em 2001, ficou marcado pela chegada dos primeiros alunos da escola holandesa, para efectuarem treino de VTR (voo em condições de visibilidade) e pelo início do primeiro curso Integrado de Piloto de Linha Aérea de Aviões com alunos portugueses.
A academia assegura que tem dado um "considerável impulso" ao desenvolvimento regional, "traduzido na criação de emprego e fomento do turismo", já que anualmente recebe cerca de "100 a 150 alunos", alojados em Évora, e na "implementação de um ensino e instrução de grande qualidade".
A AAE conta, actualmente, com uma dezena de cursos integrados de piloto de Linha Aérea de Avião, com a duração aproximada de 14 meses, que funcionam em simultâneo com outros cursos modulares, como Piloto Particular de Avião, Piloto Comercial de Aviões ou Qualificação em Voo por Instrumentos em Aviões Monomotor e Multimotor.
Segundo o director-geral, a escola tem parcerias com várias companhias aéreas, o que permite aos novos pilotos que possam "rodar e ter horas de voo" para, depois, "conseguirem ser contratados".
"Alguns conseguem um trabalho imediatamente a seguir ao curso, enquanto que outros têm que fazer esta rodagem ou seguem o seu próprio caminho, sem este apoio pós-formação da academia", explicou Rolf Hartleb.
Destacando as potencialidades de Évora para o sector aeronáutico, porque "é uma cidade acolhedora, que tem espaço aéreo disponível e em que não há problemas de ruído", o director-geral garantiu ainda que a AAE está a entrar numa fase de expansão, não só para aumentar as instalações, mas também para construir alojamento para os alunos.
"Nos últimos dois anos, duplicámos o número de alunos e, por isso, precisamos de mais espaço na academia e também já estamos a pensar em arrancar este ano com a construção de alojamentos no local", disse.
Por outro, as obras em curso da iluminação da pista do Aeródromo, que vai permitir voos nocturnos, também irá possibilitar que essa componente da formação da AAE passe a ser dada em Évora, o que não acontece até ao momento, pois os alunos têm de fazer esses treinos à noite para Espanha.
O presidente do município de Évora, José Ernesto Oliveira, também salientou que a iluminação da pista "aumenta a competitividade e as condições de formação da academia e significa mais receitas para o aeródromo".
Com a AAE, o concelho, segundo o autarca, "tem ganho em vários níveis", não apenas porque "Évora circula por todo o mundo nas `Asas` destes novos pilotos", mas também porque "a presença destes alunos anima a economia local, ao nível da hotelaria, restauração e comércio".
A AAE possui 19 aviões para treinos de voo e quatro dispositivos de treino artificial, ficando cada aluno, no final do curso, habilitado com uma licença que, entre outras qualificações, o certifica como piloto comercial de aviões.
Fonte: Agência Lusa
Academia Aeronáutica de Évora, S.A.
Aeronautical Academy of Europe
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