A Corte Suprema italiana ressaltou que o ex-oficial da Marinha argentina Alfredo Astiz contribuiu para os chamados "voos da morte" e atuou com "plena consciência" na gestão da prisão clandestina conhecida como Esma durante a ditadura militar.
Assim informou hoje o tribunal nos fundamentos da sentença divulgada em 26 de fevereiro, que confirma a prisão perpétua a Astiz devido a sua relação com o homicídio de três cidadãos italianos.
O Supremo afirma que Astiz era responsável pela custódia, tratamento e desaparecimento dos detidos, e confirma seu envolvimento pessoal nos "voos da morte", que aconteciam em cadência semanal, segundo suas próprias declarações e as da testemunha, Maria Alicia Milia.
O alto tribunal faz referência às "execuções capitais, mediante o lançamento (de pessoas) a partir do avião em pleno voo e em grande altura sobre o Oceano Atlântico", que foram explicadas por Astiz à testemunha pela "necessidade de redução" de réus, quando a prisão estava cheia demais e não podia abrigar mais prisioneiros.
Assim foram eliminados quase 20% dos prisioneiros que eram escolhidos entre os considerados "não recuperáveis à obediência do regime ditatorial".
Isso é suficiente para fundamentar a prisão perpétua que a Corte Suprema da Itália confirmou em 26 de fevereiro contra Astiz, condenado pelo desaparecimento de três italianos durante a ditadura militar (1976-1983).
Fonte: EFE via G1
Assim informou hoje o tribunal nos fundamentos da sentença divulgada em 26 de fevereiro, que confirma a prisão perpétua a Astiz devido a sua relação com o homicídio de três cidadãos italianos.
O Supremo afirma que Astiz era responsável pela custódia, tratamento e desaparecimento dos detidos, e confirma seu envolvimento pessoal nos "voos da morte", que aconteciam em cadência semanal, segundo suas próprias declarações e as da testemunha, Maria Alicia Milia.
O alto tribunal faz referência às "execuções capitais, mediante o lançamento (de pessoas) a partir do avião em pleno voo e em grande altura sobre o Oceano Atlântico", que foram explicadas por Astiz à testemunha pela "necessidade de redução" de réus, quando a prisão estava cheia demais e não podia abrigar mais prisioneiros.
Assim foram eliminados quase 20% dos prisioneiros que eram escolhidos entre os considerados "não recuperáveis à obediência do regime ditatorial".
Isso é suficiente para fundamentar a prisão perpétua que a Corte Suprema da Itália confirmou em 26 de fevereiro contra Astiz, condenado pelo desaparecimento de três italianos durante a ditadura militar (1976-1983).
Fonte: EFE via G1
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