quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Vendas de bilhetes TAP passaram os 500 milhões de euros em 2008

Companhia atinge 55% quota de mercado

As vendas de bilhetes TAP pelas agências de viagens portuguesas cresceram 12,1% ou mais de 50 milhões em 2008, o que levou a companhia a passar os 500 milhões de euros e a reforçar a quota de mercado no BSP Portugal em 4,2 pontos, para 55%, revelou ao PressTUR a directora de Vendas em Portugal, Paula Canada.

Paula Canada admitiu que o reforço da quota de mercado e o crescimento mais acentuado das vendas reflectem o efeito integração da Portugália, uma vez que ainda não existia no primeiro semestre de 2007, mas destaca que esse não foi o único factor.

No primeiro semestre a TAP tinha um crescimento em 22% enquanto o restante mercado crescia 4,8%, o que reflectia o efeito da comparação da TAP com Portugália com o período prévio à integração da antiga companhia do Grupo Espírito Santo, “mas no segundo semestre o mercado está estagnado e a TAP cresce 5,5%”, indicou a directora da TAP em Portugal.

“Temos portanto dois semestres muito diferentes, em que o primeiro está muito influenciado pela [integração da] Portugália. Mas de qualquer forma, em 2008 a TAP cresceu bastante com abertura de novos destinos e o lançamento das campanhas discount, que dinamizaram o mercado”, afirmou Paula Canada.

A executiva observou que por exemplo no mês de Outubro é notória a influência do tapdiscount. “Fez disparar muito o crescimento face ao ano anterior”, disse, indicando que nesse mês a TAP cresceu 6% face a uma queda do mercado BSP em 1,3%.

A apreciação que Paula Canada faz do mercado português é assim de que, apesar do sector da aviação ter vivido o “pesadelo” dos combustíveis até ao final do Verão e, daí em diante, enfrentar o que organizações como a IATA classificam como a crise mais grave de sempre, o mercado português manteve-se comprador e para essa tendência contribuiu de forma importante o lançamento pela TAP do conceito das cinco formas de viajar e de campanhas de promoção.

“Em 2008 foi muito importante para a TAP o lançamento dessas campanhas”, afirmou Paula Canada, que se mostrou reservada quanto à expectativa desse efeito perdurar, quer porque as campanhas progressivamente deixam de ser novidade quer pelo impacto, real e psicológico, da crise económica.

Mas, assegurou, tem “esperança”, fundada na perspectiva de que “a necessidade de viajar enraizou-se a necessidade de viajar”.

Fonte: PressTur (Portugal)

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