Apesar de terem "contaminado" a taxa de acidentes aéreos fatais, as tragédias da Gol e da TAM são consideradas "pontos fora da curva" estatística da aviação regular no País. De acordo com o relatório da Anac, a tendência demonstrada pela série histórica (1979 a 2008) indica queda no número de acidentes fatais e mais graves, quando as aeronaves são declaradas irrecuperáveis.
"Embora seja sempre possível melhorar, tanto a aviação regular quanto a geral (táxi aéreo e jatos executivos) apresentam hoje números gerais satisfatórios", afirma o gerente-geral de Análise e Pesquisa em Segurança Operacional da Anac, Ricardo Senra.
O estudo da agência assinala que "a taxa de acidentes fatais é um bom representativo da quantidade e, também, da severidade dos acidentes em geral; o fato de se manter constante, mesmo em face de um aumento do número total de acidentes, demonstra melhora no nível de segurança, dado que o número de horas voadas tem aumentado". Para Ronaldo Jenkins, coordenador da Comissão de Segurança de Voo do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), a manutenção dos números de mortes e acidentes em um patamar baixo é reflexo do trabalho desenvolvido pelas companhias aéreas.
"Segurança de voo não é uma coisa matemática; e os números, mesmo positivos, não indicam que está tudo certo. É preciso sempre manter um alto nível de alerta para evitar problemas, mas é inegável que o profissionalismo do setor ajuda e muito", disse Jenkins. Segundo o especialista, os gastos com segurança de voo consomem hoje entre 20% e 25% dos custos fixos de companhias de grande porte, como TAM e Gol. "Se você somar tudo isso, surte efeito", conclui o especialista. Entre 2001 e 2008, a média anual foi de 2,75 acidentes na aviação regular, com 410 mortos.
Dentro da aviação geral, se destacaram os helicópteros. O relatório da Anac aponta que, até 2007, o viés era de crescimento dos acidentes, na comparação com a frota em operação no País. "No entanto, se observa uma queda em 2007 e 2008, que, persistindo em 2009, levará a uma inversão na tendência", diz o texto. Entre 1999 e 2008, houve um total de 26 acidentes com helicópteros no País, com 27 mortes.
O relatório da Anac chama a atenção para o elevado porcentual de acidentes com aeronaves empregadas na segurança pública. Embora reconheça que os voos realizados por esse segmento ocorrem em situações extremas e de alta exigência psicológica da tripulação, o relatório adverte: "Nem todos os acidentes ocorreram em situações extremas. Há relatos de acidentes em treinamentos e demonstrações."
Fonte: Agência Estado via iG
"Embora seja sempre possível melhorar, tanto a aviação regular quanto a geral (táxi aéreo e jatos executivos) apresentam hoje números gerais satisfatórios", afirma o gerente-geral de Análise e Pesquisa em Segurança Operacional da Anac, Ricardo Senra.
O estudo da agência assinala que "a taxa de acidentes fatais é um bom representativo da quantidade e, também, da severidade dos acidentes em geral; o fato de se manter constante, mesmo em face de um aumento do número total de acidentes, demonstra melhora no nível de segurança, dado que o número de horas voadas tem aumentado". Para Ronaldo Jenkins, coordenador da Comissão de Segurança de Voo do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), a manutenção dos números de mortes e acidentes em um patamar baixo é reflexo do trabalho desenvolvido pelas companhias aéreas.
"Segurança de voo não é uma coisa matemática; e os números, mesmo positivos, não indicam que está tudo certo. É preciso sempre manter um alto nível de alerta para evitar problemas, mas é inegável que o profissionalismo do setor ajuda e muito", disse Jenkins. Segundo o especialista, os gastos com segurança de voo consomem hoje entre 20% e 25% dos custos fixos de companhias de grande porte, como TAM e Gol. "Se você somar tudo isso, surte efeito", conclui o especialista. Entre 2001 e 2008, a média anual foi de 2,75 acidentes na aviação regular, com 410 mortos.
Dentro da aviação geral, se destacaram os helicópteros. O relatório da Anac aponta que, até 2007, o viés era de crescimento dos acidentes, na comparação com a frota em operação no País. "No entanto, se observa uma queda em 2007 e 2008, que, persistindo em 2009, levará a uma inversão na tendência", diz o texto. Entre 1999 e 2008, houve um total de 26 acidentes com helicópteros no País, com 27 mortes.
O relatório da Anac chama a atenção para o elevado porcentual de acidentes com aeronaves empregadas na segurança pública. Embora reconheça que os voos realizados por esse segmento ocorrem em situações extremas e de alta exigência psicológica da tripulação, o relatório adverte: "Nem todos os acidentes ocorreram em situações extremas. Há relatos de acidentes em treinamentos e demonstrações."
Fonte: Agência Estado via iG
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