Tripulação do A321 interrompeu a subida rumo a Guarulhos. Entenda a importância da pressurização a bordo.
A321 orbitou no litoral catarinense antes de retornar a Florianópolis (Imagem: FR24) |
Os passageiros que saíram de capital catarinense nesta quarta-feira (10) experimentaram um atraso de 6 horas e 15 minutos.
O Airbus A321-231, registro PT-MXE, da Latam, cumpria o voo LA-3511 de Florianópolis (SC) para Guarulhos (SP). De acordo com o AvHerald, a tripulação interrompeu a subida a cerca de 8000 pés devido a problemas com a pressão da cabine.
O A321 precisou dar voltas (orbitar) durante alguns minutos para tentar gerenciar a pane de pressurização (veja no mapa do FR24 abaixo). A órbita é realizada nesses casos para que o jato não se afaste do ponto de origem enquanto a tripulação tenta resolver a pane propriamente dita. Se não obtiver êxito, a aeronave retorna ao aeroporto de origem.
A pressurização da cabine é essencial para a saúde de todos a bordo do avião, que alcança altitudes intensas.
Tecnicamente a pressurização é iniciada a partir do acionamento dos motores, mas com índice ainda baixo. A medida em que a aeronave ganha altitude, a pressurização da cabine se iguala à pressurização do ponto de partida.
Depois de circular sobre a região, o LATAM retornou a Florianópolis para um pouso seguro cerca de 55 minutos após a decolagem.
A aeronave envolvida no incidente tem 12 anos de uso, tempo considerado curto para um jato desse modelo, que tem vída útil de mais de 30 anos.
A companhia providenciou um avião substituto, modelo A320-200 sob o registro PR-MHR, que embarcou os passageiros para Guarulhos.
A aeronave da ocorrência voltou ao serviço cerca de 12 horas após o pouso de volta em Florianópolis.
Via R7 / flightradar24.com
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