quarta-feira, 7 de julho de 2021

Russos acham corpos de pessoas que estavam em avião que caiu na península de Kamchatka

Nove corpos foram localizados. Avião com 28 a bordo caiu na terça-feira (6).


Equipes de resgate russas encontraram nesta quarta-feira (7) os corpos de nove pessoas que estavam no avião que caiu na terça (6) na península de Kamchatka, no extremo leste do país, anunciaram autoridades regionais.

"Um grupo de 51 equipes de resgate continua trabalhando no local", disse o Ministério de Situações de Emergência local em um comunicado no qual especifica que um corpo pode ser identificado.

O avião comercial de uma pequena empresa local, com 22 passageiros e seis tripulantes a bordo, desapareceu dos radares quando se preparava para pousar na cidade costeira de Palana.


Após várias horas de busca em condições difíceis devido ao clima e à geografia do local, os socorristas, a pé e de helicóptero, finalmente localizaram o local do acidente.

O governador de Kamchatka, um gigantesco território pouco povoado mas apreciado pelos turistas por seus vulcões e natureza selvagem, disse que a fuselagem do avião foi encontrada ao longo da costa e no mar de Okhotsk.

Imagens do local do acidente mostraram um longo rastro no topo de um penhasco de frente para o mar, onde a aeronave deve ter se espatifado.

Montagem com o local onde o avião An-26 se chocou e caiu perto do aeroporto de Palana, no norte da península de Kamchatka, na Rússia, em 6 de julho de 2021. No detalhe, a aeronave com o prefixo RA-26085, no aeroporto de Patropavlovsk-Kamchatckiy, no extremo leste da Rússia (Foto: Montagem G1/Ministério de Emergências da Rússia)
O avião, um Antonov An-26 de projeto soviético, estava voando da capital da região, Petropavlovsk-Kamchatsky, para Palana quando parou de transmitir.

Os pesquisadores indicaram que estão estudando hipóteses de acidente causado por mau tempo, problema técnico ou erro do piloto.

O An-26, projetado para ser a aeronave de transporte das forças militares soviéticas e seus aliados, foi fabricado de 1969 a 1986 e também foi desenvolvido para uso civil. Sofreu vários acidentes fatais, o último no Cazaquistão em março, nos quais morreram quatro soldados.

Via G1 / Metrópoles / R7

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