Valor pago em passagens até setembro às empresas estrangeiras já passa de US$ 2 bilhões e supera o total de 2009, enquanto estrangeiros gastaram apenas US$ 198 milhões com empresas brasileiras
O dólar barato produz um efeito extra para os milhões de dólares deixados mensalmente por brasileiros em hotéis e lojas do exterior. Além do rombo da conta de turismo, viajantes também têm feito disparar o saldo negativo da conta de passagens aéreas.
Segundo dados do Banco Central, brasileiros pagaram US$ 262,2 milhões em setembro às companhias estrangeiras que ligam o Brasil a outros países, valor 40% maior que o verificado em igual mês do ano passado.
No acumulado do ano, a conta paga às empresas aéreas estrangeiras já soma US$ 2,07 bilhões - valor superior ao total pago em todo o ano de 2009, quando a despesa somou US$ 1,99 bilhão. A conta de passagens é contabilizada à parte do saldo de viagens internacionais.
Enquanto brasileiros gastaram mais de US$ 2 bilhões com bilhetes em companhias estrangeiras, empresas brasileiras receberam em setembro apenas US$ 17,5 milhões de turistas internacionais em visita ao Brasil.
No acumulado de janeiro ao mês passado, o valor soma US$ 198 milhões - menos de um décimo da despesa de brasileiros nos aviões estrangeiros.
Além de o brasileiro viajar cada vez mais ao exterior, o déficit da conta de passagens é potencializado pela forte concorrência dos estrangeiros. Um exemplo está em uma das rotas mais usadas para os Estados Unidos: o voo entre São Paulo e Nova York. Diariamente, há cinco voos diretos entre as duas cidades - três de empresas estrangeiras (American Airlines, Continental e Delta) e duas partidas da brasileira TAM.
Entre Guarulhos e Miami, três dos cinco voos diários são operados pela American Airlines e dois pela TAM. Para Madri, a espanhola Iberia tem dois voos diários e a TAM viaja apenas uma vez por dia. Há, ainda, dois voos semanais da Air China para a capital espanhola.
Além disso, há uma série de rotas que partem das cidades brasileiras e são exploradas exclusivamente pelas companhias estrangeiras, como Atlanta, Cidade do México, Cidade do Panamá, Dallas, Doha, Dubai, Houston, Johannesburgo, Lisboa, Los Angeles, Pequim e Toronto.
Fonte: Fernando Nakagawa - O Estado de S.Paulo
O dólar barato produz um efeito extra para os milhões de dólares deixados mensalmente por brasileiros em hotéis e lojas do exterior. Além do rombo da conta de turismo, viajantes também têm feito disparar o saldo negativo da conta de passagens aéreas.
Segundo dados do Banco Central, brasileiros pagaram US$ 262,2 milhões em setembro às companhias estrangeiras que ligam o Brasil a outros países, valor 40% maior que o verificado em igual mês do ano passado.
No acumulado do ano, a conta paga às empresas aéreas estrangeiras já soma US$ 2,07 bilhões - valor superior ao total pago em todo o ano de 2009, quando a despesa somou US$ 1,99 bilhão. A conta de passagens é contabilizada à parte do saldo de viagens internacionais.
Enquanto brasileiros gastaram mais de US$ 2 bilhões com bilhetes em companhias estrangeiras, empresas brasileiras receberam em setembro apenas US$ 17,5 milhões de turistas internacionais em visita ao Brasil.
No acumulado de janeiro ao mês passado, o valor soma US$ 198 milhões - menos de um décimo da despesa de brasileiros nos aviões estrangeiros.
Além de o brasileiro viajar cada vez mais ao exterior, o déficit da conta de passagens é potencializado pela forte concorrência dos estrangeiros. Um exemplo está em uma das rotas mais usadas para os Estados Unidos: o voo entre São Paulo e Nova York. Diariamente, há cinco voos diretos entre as duas cidades - três de empresas estrangeiras (American Airlines, Continental e Delta) e duas partidas da brasileira TAM.
Entre Guarulhos e Miami, três dos cinco voos diários são operados pela American Airlines e dois pela TAM. Para Madri, a espanhola Iberia tem dois voos diários e a TAM viaja apenas uma vez por dia. Há, ainda, dois voos semanais da Air China para a capital espanhola.
Além disso, há uma série de rotas que partem das cidades brasileiras e são exploradas exclusivamente pelas companhias estrangeiras, como Atlanta, Cidade do México, Cidade do Panamá, Dallas, Doha, Dubai, Houston, Johannesburgo, Lisboa, Los Angeles, Pequim e Toronto.
Fonte: Fernando Nakagawa - O Estado de S.Paulo
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