
Na grande maioria dos casos, de acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos, os crimes são cometidos pelos auxiliares de rampa - pessoal contratado pelas companhias aéreas, responsável por levar as malas para os aviões e retirá-las. Se o passageiro não reclamar do furto na bagagem ainda na sala de desembarque, as empresas aéreas se eximem de responsabilidade. Para Lemos, as empresas deveriam contratar seguranças para vigiar as bagagens entre a esteira e o avião. A TAM, por exemplo, tem escolta apenas para voos internacionais.
O advogado João Baptista Solberg, de 46 anos, foi vítima de furto, junto com, pelo menos, outras três pessoas que pegaram o voo Los Angeles-Miami-Rio da American Airlines no último dia 2. Duas malas dele foram extraviadas e uma delas, ao ser devolvida, estava sem alguns pertences. Baptista calcula ter sofrido um prejuízo de R$ 4.700.
- Entre o que foi roubado tinha um módulo gerenciador eletrônico de motor de barco. Fiquei uma semana a mais que o previsto para encontrar essa peça - diz João Baptista, que registrou o crime dias depois, na Dairj e na Anac, e vai ser ressarcido pela American Airlines.
Fonte: O Globo - Foto: Berg Silva/O Globo
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