O atual sistema de meteorologia aeronáutica de Angola foi já credenciado pela Associação Internacional de Aviação Civil (ICAO), em acto ocorrido em Novembro de 2008, após a entrada em funcionamento, no aeroporto de Luanda, do SADIS-2G – Messier Aéreo, anunciou, sexta-feira, à Angop, o director do INAMET, Luís Constantino.
O referido equipamento, recomendado pela ICAO em função da influência das informações meteorológicas na aviação, é um sistema de distribuição de dados via satélite, que difunde os produtos meteorológicos necessários para utilizadores da aviação e que usa o satélite intersat-904, localizado no Oceano Índico, usado por mais de 90 países.
Nesta base, referiu o director do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET), apesar de a meteorologia ser uma área transversal, “estamos a atacar a aviação, a agricultura e segurança alimentar e, depois, vamos actuar noutros domínios e fazer investimentos noutros sectores”, sublinhou.
Entretanto, disse Luís Constantino, as informações para a aviação são muito delicadas, daí as recomendações da ICAO que têm que ser cumpridas pelos Estados membros e, neste caso, “felizmente, Angola adquiriu o equipamento e estamos já inseridos na lista de países que utilizam o referido sistema” para ter um céu mais seguro, assim como acontece com outros associados.
O sistema em referencia é o SADIS-2G (de segunda geração), onde esta incorporado o sistema Messir-aéreo (há outros), que esta direccionado para a aviação.
O equipamento em si é um receptor e o Messir-aéreo um aplicativo, explicou, tendo acrescentado que “com este sistema mais avançado, o INAMET pode agora oferecer uma melhor carta meteorológica para a aviação, o que permitiu a aprovação da sistema pela ICAO, bem como a sua aprovação”, salientou.
Segundo o representante de Angola na Organização Mundial de meteorologia (OMM), a vantagem ainda desde sistema reside no facto de distribuir informações recebidas do sistema de previsão mundial diária (DMPs), o que permite que estes dados sejam distribuídos a uma série de Estados membros da ICAO, a partir de determinados Centros Regionais.
Com o dossier entregue a tripulação, o piloto pode saber melhor a forca do vento, datas, concentração de nuvens, entre outros fenómenos meteorológicos, quer do aeroporto de partida, durante a rota, assim como no terminal de chegada, sendo ainda adicionadas informações climáticas de pontos alternativos.
Outro aspecto que o meteorologista aproveitou para realçar é o facto de o sistema instalado no aeroporto de Luanda ter duas possibilidades, receber dados por antena (FTP) ou via Internet, o que acontece sobretudo em países mais avançados económica e tecnologicamente, o que não é o caso de Cabo Verde que só funciona com SADIS-2G por internet, exemplificou.
Assim, com a instalação deste “Sistema de Distribuição de Dados Via Satélite (SADIS), Angola esta em condições de prestar informações meteorológicas para todo tipo de operação aérea”, reafirmou o director do INAMET, que também usa o sistema Puma, mais antigo.
Em complemento do projecto de melhoria de serviços, depois da instalação do equipamento, vários quadros e técnicos meteorologistas foram treinados e refrescados os conhecimentos para operar o mesmo, dai que actualmente os previsionistas estão habilitados a produzir uma série de produtos informativos e cartas, em função das necessidades dos dados climáticos, concluiu.
Fonte: Angola Press
O referido equipamento, recomendado pela ICAO em função da influência das informações meteorológicas na aviação, é um sistema de distribuição de dados via satélite, que difunde os produtos meteorológicos necessários para utilizadores da aviação e que usa o satélite intersat-904, localizado no Oceano Índico, usado por mais de 90 países.
Nesta base, referiu o director do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET), apesar de a meteorologia ser uma área transversal, “estamos a atacar a aviação, a agricultura e segurança alimentar e, depois, vamos actuar noutros domínios e fazer investimentos noutros sectores”, sublinhou.
Entretanto, disse Luís Constantino, as informações para a aviação são muito delicadas, daí as recomendações da ICAO que têm que ser cumpridas pelos Estados membros e, neste caso, “felizmente, Angola adquiriu o equipamento e estamos já inseridos na lista de países que utilizam o referido sistema” para ter um céu mais seguro, assim como acontece com outros associados.
O sistema em referencia é o SADIS-2G (de segunda geração), onde esta incorporado o sistema Messir-aéreo (há outros), que esta direccionado para a aviação.
O equipamento em si é um receptor e o Messir-aéreo um aplicativo, explicou, tendo acrescentado que “com este sistema mais avançado, o INAMET pode agora oferecer uma melhor carta meteorológica para a aviação, o que permitiu a aprovação da sistema pela ICAO, bem como a sua aprovação”, salientou.
Segundo o representante de Angola na Organização Mundial de meteorologia (OMM), a vantagem ainda desde sistema reside no facto de distribuir informações recebidas do sistema de previsão mundial diária (DMPs), o que permite que estes dados sejam distribuídos a uma série de Estados membros da ICAO, a partir de determinados Centros Regionais.
Com o dossier entregue a tripulação, o piloto pode saber melhor a forca do vento, datas, concentração de nuvens, entre outros fenómenos meteorológicos, quer do aeroporto de partida, durante a rota, assim como no terminal de chegada, sendo ainda adicionadas informações climáticas de pontos alternativos.
Outro aspecto que o meteorologista aproveitou para realçar é o facto de o sistema instalado no aeroporto de Luanda ter duas possibilidades, receber dados por antena (FTP) ou via Internet, o que acontece sobretudo em países mais avançados económica e tecnologicamente, o que não é o caso de Cabo Verde que só funciona com SADIS-2G por internet, exemplificou.
Assim, com a instalação deste “Sistema de Distribuição de Dados Via Satélite (SADIS), Angola esta em condições de prestar informações meteorológicas para todo tipo de operação aérea”, reafirmou o director do INAMET, que também usa o sistema Puma, mais antigo.
Em complemento do projecto de melhoria de serviços, depois da instalação do equipamento, vários quadros e técnicos meteorologistas foram treinados e refrescados os conhecimentos para operar o mesmo, dai que actualmente os previsionistas estão habilitados a produzir uma série de produtos informativos e cartas, em função das necessidades dos dados climáticos, concluiu.
Fonte: Angola Press
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