A Embraer decidiu se especializar na produção do interior dos seus aviões. Atualmente, 100% do interior dos jatos executivos Phenom é produzido no Brasil, na fábrica de móveis da empresa, em Gavião Peixoto (SP). O Legacy 600, que até pouco tempo era totalmente feito nos Estados Unidos, teve 70% do seu interior transferido para a Embraer, dentro da estratégia da empresa de desenvolvimento desse "know how" no país.
O envolvimento crescente da Embraer no desenvolvimento do interior de suas aeronaves tem uma explicação: trata-se de uma atividade estratégica, especialmente no segmento executivo, onde tudo é feito de maneira personalizada, de acordo com o gosto do cliente. " Esse conhecimento de como projetar o interior da aeronave é crucial para o sucesso de uma empresa na aviação executiva " , disse o diretor Inteligência de Mercado da Aviação Executiva da Embraer, Cláudio Galdo Camelier .
"A primeira coisa que o cliente quer ver no avião não é o seu alcance ou o seu custo de operação, itens que logicamente são levados em conta no processo de compra, mas o seu interior e detalhes como cores e decoração interna, significam muito pra ele" , explica um executivo da Embraer.
Em Gavião Peixoto, a Embraer centralizou a fabricação de móveis e a montagem do interior dos jatos da linha executiva. Para 2009, segundo Camelier, a expectativa é produzir 110 conjuntos de interiores de jatos executivos. Em 2008, foram produzidos 100. A Embraer conta com um total de 800 pedidos firmes dos jatos Phenom 100 e Phenom 300. A previsão da empresa é a de entregar este ano em torno de 117 jatos executivos, sendo 17 dos modelos Legacy 600 e Lineage 1000.
A Embraer também conta com a ajuda de parceiros para fazer o interior dos seus aviões. A BMW Group DesignworksUSA faz a parte de design do interior dos jatos executivos e a C D Interiors, que tem fábrica em São José dos Campos, fornece as divisórias, painéis laterais, revestimento e piso da linha de jatos comerciais. O grupo americano The Nordam fornece parte do interior do Legacy 600.
Além da montagem final dos interiores, a Embraer também produz mesas, divãs, sofás e Galley em sua fábrica de móveis de Gavião Peixoto. Teto e revestimento são contratados de fora, assim como os assentos, fornecidos por empresas estrangeiras.
Os novos jatos Legacy 500 e Legacy 450, que entram em operação comercial em 2012 e 2013, respectivamente, também já estão programados para serem montados nessa fábrica. Para fazer o interior dos dois jatos 190 presidencial, porém, a Embraer contratou a empresa americana De Crane, a mesma que faz o interior do jato Lineage 1000.
A montagem das duas aeronaves aconteceu na fábrica de São José dos Campos. A configuração interna das aeronaves foi acertada conjuntamente entre a presidência e a Força Aérea Brasileira (FAB), segundo informou a Embraer. O interior do 190 presidencial, perto do sofisticado Airbus-A319, utilizado nas rotas intercontinentais do presidente Lula, é bastante simples, mas funcional.
Possui 36 assentos, do mesmo tipo oferecido na classe executiva, todos nas cores azul, da FAB. A assessoria direta do presidente conta com 11 poltronas. Na cabine reservada, ficam o gabinete de trabalho, uma suíte com cama de casal, chuveiro e saleta com terminal de vídeo.
Fonte: Virgínia Silveira (Valor Online) via O Globo
O envolvimento crescente da Embraer no desenvolvimento do interior de suas aeronaves tem uma explicação: trata-se de uma atividade estratégica, especialmente no segmento executivo, onde tudo é feito de maneira personalizada, de acordo com o gosto do cliente. " Esse conhecimento de como projetar o interior da aeronave é crucial para o sucesso de uma empresa na aviação executiva " , disse o diretor Inteligência de Mercado da Aviação Executiva da Embraer, Cláudio Galdo Camelier .
"A primeira coisa que o cliente quer ver no avião não é o seu alcance ou o seu custo de operação, itens que logicamente são levados em conta no processo de compra, mas o seu interior e detalhes como cores e decoração interna, significam muito pra ele" , explica um executivo da Embraer.
Em Gavião Peixoto, a Embraer centralizou a fabricação de móveis e a montagem do interior dos jatos da linha executiva. Para 2009, segundo Camelier, a expectativa é produzir 110 conjuntos de interiores de jatos executivos. Em 2008, foram produzidos 100. A Embraer conta com um total de 800 pedidos firmes dos jatos Phenom 100 e Phenom 300. A previsão da empresa é a de entregar este ano em torno de 117 jatos executivos, sendo 17 dos modelos Legacy 600 e Lineage 1000.
A Embraer também conta com a ajuda de parceiros para fazer o interior dos seus aviões. A BMW Group DesignworksUSA faz a parte de design do interior dos jatos executivos e a C D Interiors, que tem fábrica em São José dos Campos, fornece as divisórias, painéis laterais, revestimento e piso da linha de jatos comerciais. O grupo americano The Nordam fornece parte do interior do Legacy 600.
Além da montagem final dos interiores, a Embraer também produz mesas, divãs, sofás e Galley em sua fábrica de móveis de Gavião Peixoto. Teto e revestimento são contratados de fora, assim como os assentos, fornecidos por empresas estrangeiras.
Os novos jatos Legacy 500 e Legacy 450, que entram em operação comercial em 2012 e 2013, respectivamente, também já estão programados para serem montados nessa fábrica. Para fazer o interior dos dois jatos 190 presidencial, porém, a Embraer contratou a empresa americana De Crane, a mesma que faz o interior do jato Lineage 1000.
A montagem das duas aeronaves aconteceu na fábrica de São José dos Campos. A configuração interna das aeronaves foi acertada conjuntamente entre a presidência e a Força Aérea Brasileira (FAB), segundo informou a Embraer. O interior do 190 presidencial, perto do sofisticado Airbus-A319, utilizado nas rotas intercontinentais do presidente Lula, é bastante simples, mas funcional.
Possui 36 assentos, do mesmo tipo oferecido na classe executiva, todos nas cores azul, da FAB. A assessoria direta do presidente conta com 11 poltronas. Na cabine reservada, ficam o gabinete de trabalho, uma suíte com cama de casal, chuveiro e saleta com terminal de vídeo.
Fonte: Virgínia Silveira (Valor Online) via O Globo
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