"Dor de cabeça do avião" pode ser provocada pela diferença de pressão na cabine e transformar um simples voo em um inferno.
Como se não bastasse o medo de avião, intensificado pelos recentes acidentes aéreos, alguns viajantes ainda têm uma preocupação a mais na hora de voar: fortes crises de dor de cabeça. Além de fatores como o estresse e a altitude desencadearem enxaqueca em quem já apresenta tendência para o problema, pesquisas recentes apontam a existência de um outro tipo de dor de cabeça deflagrado pelas viagens de avião. Geralmente acompanhada do sentimento de pressão em um dos lados do crânio, a "dor de cabeça do avião" é resultado da variação da pressurização na cabine e pode atingir até mesmo quem nunca apresentou sinais de cefaleia antes.
De acordo com o neurologista Abouch Krymchantowski, especialista no tratamento das dores de cabeça crônicas, a "dor de cabeça do avião", assim como a enxaqueca, ocorre devido à ativação do sistema de vasos e nervos que envolvem as artérias do cérebro e meninges.
- A diferença é que, enquanto na enxaqueca a ativação desse sistema, chamado trigêminovascular, tem origem genética e pode ser desencadeada por fatores como alimentação e estresse, na "dor de cabeça do avião", é o aumento do diâmetro da mucosa das cavidades da cabeça (seios paranasais) que provoca sua ativação em algumas pessoas, mediante as variações na pressurização da cabine do avião - explica o médico. O resultado dessas alterações é uma dor de cabeça pulsátil e intensa, piorando na decolagem e no pouso e, muitas vezes, acompanhada por alterações na permeabilidade das vias aéreas e sensação de entupimento no ouvido, na testa e nas maçãs do rosto.
Felizmente, deixar de voar não é a única solução para quem sofre com a dor de cabeça dos viajantes. "Para quem tem a alteração nas cavidades da cabeça e sente dor só quando voa, duas opções de tratamento são o uso de drogas vasoconstrictoras e antialérgicas ou, em último caso, as cirurgias de raspagem da mucosa dos seios paranasais", diz o Dr. Abouch, lembrando que, como se trata de um tipo de dor que vem sendo estudado há relativamente pouco tempo, ainda não há um consenso sobre o tratamento mais adequado para o problema ou mesmo sua denominação.
Medo de avião também pode gerar crises de enxaqueca
O estresse provocado pelo medo de voar é um dos principais responsáveis pela incidência de crises de enxaqueca durante o voo. "Além de o nervosismo já funcionar como um deflagrador das crises, muita gente ainda ingere álcool ou drogas sedativas (ansiolíticos e indutores do sono) para relaxar, o que, no ambiente de pressãouros e baixa umidade do ar do avião, e de adrenalina provocada pelo medo, funciona como uma bomba para algumas pessoas", afirma o neurologista Abouch Krymchantowski.
Para prevenir as crises no ar, o especialista é categórico em afirmar que, além de procurar manter a calma durante o voo, é preciso evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e de sedativos. "Se essas medidas não forem suficientes e a crise já estiver acontecendo, o paciente deve tomar os remédios habituais, sempre receitados por um especialista, para evitar efeitos colaterais da automedicação", diz.[14]
Site: www.dordecabeca.com.br
Como se não bastasse o medo de avião, intensificado pelos recentes acidentes aéreos, alguns viajantes ainda têm uma preocupação a mais na hora de voar: fortes crises de dor de cabeça. Além de fatores como o estresse e a altitude desencadearem enxaqueca em quem já apresenta tendência para o problema, pesquisas recentes apontam a existência de um outro tipo de dor de cabeça deflagrado pelas viagens de avião. Geralmente acompanhada do sentimento de pressão em um dos lados do crânio, a "dor de cabeça do avião" é resultado da variação da pressurização na cabine e pode atingir até mesmo quem nunca apresentou sinais de cefaleia antes.
De acordo com o neurologista Abouch Krymchantowski, especialista no tratamento das dores de cabeça crônicas, a "dor de cabeça do avião", assim como a enxaqueca, ocorre devido à ativação do sistema de vasos e nervos que envolvem as artérias do cérebro e meninges.
- A diferença é que, enquanto na enxaqueca a ativação desse sistema, chamado trigêminovascular, tem origem genética e pode ser desencadeada por fatores como alimentação e estresse, na "dor de cabeça do avião", é o aumento do diâmetro da mucosa das cavidades da cabeça (seios paranasais) que provoca sua ativação em algumas pessoas, mediante as variações na pressurização da cabine do avião - explica o médico. O resultado dessas alterações é uma dor de cabeça pulsátil e intensa, piorando na decolagem e no pouso e, muitas vezes, acompanhada por alterações na permeabilidade das vias aéreas e sensação de entupimento no ouvido, na testa e nas maçãs do rosto.
Felizmente, deixar de voar não é a única solução para quem sofre com a dor de cabeça dos viajantes. "Para quem tem a alteração nas cavidades da cabeça e sente dor só quando voa, duas opções de tratamento são o uso de drogas vasoconstrictoras e antialérgicas ou, em último caso, as cirurgias de raspagem da mucosa dos seios paranasais", diz o Dr. Abouch, lembrando que, como se trata de um tipo de dor que vem sendo estudado há relativamente pouco tempo, ainda não há um consenso sobre o tratamento mais adequado para o problema ou mesmo sua denominação.
Medo de avião também pode gerar crises de enxaqueca
O estresse provocado pelo medo de voar é um dos principais responsáveis pela incidência de crises de enxaqueca durante o voo. "Além de o nervosismo já funcionar como um deflagrador das crises, muita gente ainda ingere álcool ou drogas sedativas (ansiolíticos e indutores do sono) para relaxar, o que, no ambiente de pressãouros e baixa umidade do ar do avião, e de adrenalina provocada pelo medo, funciona como uma bomba para algumas pessoas", afirma o neurologista Abouch Krymchantowski.
Para prevenir as crises no ar, o especialista é categórico em afirmar que, além de procurar manter a calma durante o voo, é preciso evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e de sedativos. "Se essas medidas não forem suficientes e a crise já estiver acontecendo, o paciente deve tomar os remédios habituais, sempre receitados por um especialista, para evitar efeitos colaterais da automedicação", diz.[14]
Site: www.dordecabeca.com.br
Fonte: Terezinha Santos (SEGS Portal Nacional)
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