Após meses de maior movimento no turismo interno, as viagens ao exterior ganharão destaque entre os brasileiros na baixa temporada e nas férias de julho. Essa é a aposta de especialistas e empresas de turismo, tendo em vista o aumento das promoções após a queda da demanda - por causa da crise econômica -, a liberação de tarifas internacionais pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o dólar mais barato. A soma desses fatores está fazendo com que os preços de passagens e pacotes internacionais caiam até 40% em relação a 2008. E, na disputa pelo turista, também deverão ficar mais baratas as viagens dentro do Brasil.
Segundo Eduardo Barboza, presidente da Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (Braztoa), a crise levou a uma redução de 30% no volume de novas reservas no último trimestre do ano passado. Segundo ele, o abalo global também foi responsável por uma alta superior a 30% no turismo interno no verão:
- Em março, porém, tivemos recuperação de 5% do setor internacional com volume de reservas novas. Para Nova York, também se observa queda de preço substancial, principalmente nos hotéis mais caros. Ao redor do Central Park, um hotel que tinha diárias em torno de US$ 700 cobra a metade.
De acordo com o diretor da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Alexandre Sampaio, houve crescimento de 6% no volume de ocupação nos destinos brasileiros até abril deste ano:
- O dólar alto havia redirecionado os brasileiros para o turismo interno. Agora, a queda do dólar pode redirecionar o mercado para as viagens internacionais.
Desde outubro de 2008, com o agravamento da crise mundial, as companhias aéreas e operadoras de turismo não medem esforços para atrair os consumidores. Segundo Sérgio Vianna, gerente de atendimento da Abreutur, os preços dos pacotes internacionais estão 20% a 40% mais baratos nesta baixa estação. O resultado, segundo ele, ocorre devido à queda de preços das tarifas áreas, das diárias dos hotéis e até do seguro-viagem:
- Quem está planejando viajar deve estar atento a oportunidades - disse Vianna, destacando que a queda das tarifas já é resultado do início da liberação de preços pela Anac.
A redução dos pisos para viagens internacionais foram anunciadas há menos de um mês, e algumas companhias já estão cobrando os novos preços mínimos. É o caso da British Airways, que já tem voos promocionais a US$ 695 (preço de ida e volta), para destinos como Paris, Lisboa, Madri e Roma. Segundo o diretor da companhia no Brasil, José Coimbra, houve queda de 25% a 35% na demanda, que ainda não se recuperou:
- O mercado corporativo não deve se recuperar até setembro. A estratégia é investir no passageiro de lazer. Nossas expectativas são muito boas.
As promoções foram o estímulo para as duas viagens que Anna Lucia Nunes vai fazer com o marido e o filho:
- Vamos para Foz do Iguaçu no dia 16 e depois para Paris e Roma. Os preços nos possibilitaram fechar as duas viagens. O preço estava realmente muito mais baixo do que o normal - contou ela, que vai pagar R$ 10 mil pelo pacote para a Europa na Marsans.
Para o especialista em setor aéreo do Ibmec, Marco Aurélio Cabral, o cenário econômico deve mesmo favorecer as viagens ao exterior a partir deste mês:
- O dólar deve ficar mais baixo e, no Brasil, está havendo uma mudança estrutural do setor aéreo. Com aeroportos centralizando voos, vamos atrair novos destinos internacionais, incluindo a liberação das tarifas. Além disso, no Rio, houve a abertura de voos no Santos Dumont. A competição está acirrada e isso estimula promoções.
Fonte: Camila Nobrega e Luciana Casemiro (O Globo)
Segundo Eduardo Barboza, presidente da Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (Braztoa), a crise levou a uma redução de 30% no volume de novas reservas no último trimestre do ano passado. Segundo ele, o abalo global também foi responsável por uma alta superior a 30% no turismo interno no verão:
- Em março, porém, tivemos recuperação de 5% do setor internacional com volume de reservas novas. Para Nova York, também se observa queda de preço substancial, principalmente nos hotéis mais caros. Ao redor do Central Park, um hotel que tinha diárias em torno de US$ 700 cobra a metade.
De acordo com o diretor da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Alexandre Sampaio, houve crescimento de 6% no volume de ocupação nos destinos brasileiros até abril deste ano:
- O dólar alto havia redirecionado os brasileiros para o turismo interno. Agora, a queda do dólar pode redirecionar o mercado para as viagens internacionais.
Desde outubro de 2008, com o agravamento da crise mundial, as companhias aéreas e operadoras de turismo não medem esforços para atrair os consumidores. Segundo Sérgio Vianna, gerente de atendimento da Abreutur, os preços dos pacotes internacionais estão 20% a 40% mais baratos nesta baixa estação. O resultado, segundo ele, ocorre devido à queda de preços das tarifas áreas, das diárias dos hotéis e até do seguro-viagem:
- Quem está planejando viajar deve estar atento a oportunidades - disse Vianna, destacando que a queda das tarifas já é resultado do início da liberação de preços pela Anac.
A redução dos pisos para viagens internacionais foram anunciadas há menos de um mês, e algumas companhias já estão cobrando os novos preços mínimos. É o caso da British Airways, que já tem voos promocionais a US$ 695 (preço de ida e volta), para destinos como Paris, Lisboa, Madri e Roma. Segundo o diretor da companhia no Brasil, José Coimbra, houve queda de 25% a 35% na demanda, que ainda não se recuperou:
- O mercado corporativo não deve se recuperar até setembro. A estratégia é investir no passageiro de lazer. Nossas expectativas são muito boas.
As promoções foram o estímulo para as duas viagens que Anna Lucia Nunes vai fazer com o marido e o filho:
- Vamos para Foz do Iguaçu no dia 16 e depois para Paris e Roma. Os preços nos possibilitaram fechar as duas viagens. O preço estava realmente muito mais baixo do que o normal - contou ela, que vai pagar R$ 10 mil pelo pacote para a Europa na Marsans.
Para o especialista em setor aéreo do Ibmec, Marco Aurélio Cabral, o cenário econômico deve mesmo favorecer as viagens ao exterior a partir deste mês:
- O dólar deve ficar mais baixo e, no Brasil, está havendo uma mudança estrutural do setor aéreo. Com aeroportos centralizando voos, vamos atrair novos destinos internacionais, incluindo a liberação das tarifas. Além disso, no Rio, houve a abertura de voos no Santos Dumont. A competição está acirrada e isso estimula promoções.
Fonte: Camila Nobrega e Luciana Casemiro (O Globo)
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