Caso avance a privatização do Aeroporto Francisco Sá Carneiro (foto), no Porto, em Portugal, reclamada por um grupo de empresários, a Região Norte irá perder cerca de 25 mil empregos e 400 milhões de receitas/ano em turismo e atractividade económica.
Os números foram divulgados anteontem pela Associação dos Cidadãos do Porto, num debate a várias vozes, no Clube Literário do Porto. "Além do mais podemos correr o risco do Aeroporto deixar de ser a placa giratória de todo o Noroeste Peninsular. Quem fica a ganhar será Madrid", reforçou José Ferraz Alves, animador da blogsfera e dinamizador do movimento.
"A privatização causa-nos dúvidas. O modelo de monopólio é mau para todas as regiões do país. Não ajuda a criar emprego", alegou, ao JN, Miguel Barbot, consultor. "O modelo de gestão aeroportuária deve ter uma componente pública e privada", disse Alexandre Ferreira, arquitecto.
Tendo por base os estudos feitos pela Faculdade de Economia do Porto e da consultora Deloitte, os animadores do movimento lembraram outras experiências feitas na Europa, para concluir que o Aeroporto Sá Carneiro está "subaproveitado" e, como tal, apto a "atrair mais fluxos de passageiros" de Espanha e em particular da Galiza, bem como companhias a operar em regime de "low-cost".
E como a privatização "anda no ar", a Associação de Cidadãos do Porto quer ser ouvida e chamada a participar nos estudos e sua deliberação. "Depois dos políticos e dos empresários, os cidadãos também têm opinião", alegam. Quem quiser saber mais, basta clicar www.acdporto.org.
Fonte: JN Online (Portugal) - Foto: BrunoCastro.org
Os números foram divulgados anteontem pela Associação dos Cidadãos do Porto, num debate a várias vozes, no Clube Literário do Porto. "Além do mais podemos correr o risco do Aeroporto deixar de ser a placa giratória de todo o Noroeste Peninsular. Quem fica a ganhar será Madrid", reforçou José Ferraz Alves, animador da blogsfera e dinamizador do movimento.
"A privatização causa-nos dúvidas. O modelo de monopólio é mau para todas as regiões do país. Não ajuda a criar emprego", alegou, ao JN, Miguel Barbot, consultor. "O modelo de gestão aeroportuária deve ter uma componente pública e privada", disse Alexandre Ferreira, arquitecto.
Tendo por base os estudos feitos pela Faculdade de Economia do Porto e da consultora Deloitte, os animadores do movimento lembraram outras experiências feitas na Europa, para concluir que o Aeroporto Sá Carneiro está "subaproveitado" e, como tal, apto a "atrair mais fluxos de passageiros" de Espanha e em particular da Galiza, bem como companhias a operar em regime de "low-cost".
E como a privatização "anda no ar", a Associação de Cidadãos do Porto quer ser ouvida e chamada a participar nos estudos e sua deliberação. "Depois dos políticos e dos empresários, os cidadãos também têm opinião", alegam. Quem quiser saber mais, basta clicar www.acdporto.org.
Fonte: JN Online (Portugal) - Foto: BrunoCastro.org
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