O Regimento de Caça Bombardeiro da Catumbela está, actualmente, a realizar dois cursos de capacitação e adaptação de pilotos a novas aeronaves. O primeiro visa capacitar técnicos de outras aeronaves em especialidades de manutenção das aeronaves do tipo L-32. A formação terá a duração de um ano. O segundo curso está a adaptar pilotos de outras aeronaves para os L-32, que neste momento já são pilotados por angolanos.
O comandante do Regimento Aéreo da Catumbela orgulha-se em poder apresentar os pilotos já preparados para voar naquele tipo de aeronaves. “No dia do seu 33º aniversário a Força Aérea Nacional pode orgulhar-se em apresentar pilotos e técnicos de manutenção de aeronaves L-32”, revelou o coronel João Borges.
Vinte e quatro militares daquela unidade foram seleccionados para a formação em manutenção, onde serão, durante 12 meses, capacitados com conhecimentos, hábitos e habilidades para poderem assegurar o voo do L-32, bem como gerir os recursos materiais das referidas aeronaves.
“A Força Aérea Nacional pretende formar especialistas com conhecimentos científicos que permitam assegurar os voos neste tipo de aeronaves”, referiu o comandante do Regimento Aéreo de Caça-Bombardeiro da Catumbela.
Balanceando o ano de instrução que terminou, o coronel João Borges garantiu que o Regimento Aéreo atingiu bons níveis, porque os pilotos estão capacitados a realizar exercícios que os ajudarão a cumprir missões de combate em tempo de guerra e de paz, missões estratégicas, de reconhecimento, de apoio e de interdição aérea.
Para além dos três pilotos “largados” para pilotar as aeronaves L-32 e quatro outros prestes a sê-lo, o comandante do Regimento Aéreo de Caça-Bombardeiro da Catumbela anunciou o início da instrução no avião do tipo SU-22, onde já se atingiram níveis excelentes em voos de preparação combativa e de instrução, enquanto que administrativamente, com a realização de um concentrado metodológico, o sector ganhou nova dinâmica de trabalho para a gestão dos recursos humanos.
Missão principal
O Regimento Aéreo de Caça-Bombardeiro localiza-se entre as cidades de Benguela e Lobito, precisamente a 7.5 quilómetros a Sudoeste da Catumbela. Possui duas pistas paralelas com 4 quilómetros de comprimento e 60 metros de largura. A unidade está equipada com meios de rádio-ajuda à navegação.
O Regimento da Catumbela visa assegurar o apoio aéreo ofensivo e defensivo às tropas terrestres, a interdição aérea do inimigo ao campo de batalha - cortando as suas linhas de abastecimento - zonas de concentração, instrução, parques e centros logísticos, assim como o apoio aéreo próximo. O Regimento tem a capacidade de cumprir missões num raio de acção de 1.100 quilómetros.
Na sua composição orgânica possui uma aeronave do tipo L-29, bi-lugar e monomotor à reacção, capaz de preparar pilotos para todo o tipo de exercícios tanto diurnos como nocturnos e em condições meteorológicas adversas. Trata-se de um tipo de aeronave versátil, manobrável, equipado com instrumentos de navegação que favorecem a leitura fácil dos instrumentos, não permitindo grande dificuldade de compreensão.
Desde a sua fundação, o Regimento de Caça-Bombardeiro da Catumbela já formou quatro pilotos, prontos em todos os exercícios planificados, incluindo acrobacias.
A história do gigante
Ligado ao crescimento económico do país, dando um contributo decisivo nos grandes momentos da vida da nação, tendo sido utilizada não só para fins militares como civis, sobretudo na vertente humanitária, o Regimento Aéreo de Caça Bombardeiro da Catumbela funcionou inicialmente com a designação de Base Aérea de Instrução da Catumbela. Com o desenvolvimento das acções militares na região Centro do país, houve necessidade de se criar uma unidade de aviação para apoiar as tropas na ofensiva e defensiva na sua progressão para o interior.
Em Dezembro de 1993, devido ao reinício do conflito armado e dada a existência provisória e efémera do destacamento, começaram a realizar-se os primeiros parâmetros da existência de alguns órgãos funcionais operando com aviões de combate do tipo SUKHOI-22 e 25.
Em Fevereiro de 1994 iniciavam-se, de forma lenta mas gradual, os primeiros instantes da Base Aérea que seis meses depois, a 14 de Julho, se tornaria efectivamente realidade, com a denominação de Base Aérea Operacional da Catumbela (BAOC), ou Base Aérea Nº5.
Com o culminar da guerra houve toda a necessidade de estruturar o quadro orgânico da Força Aérea Nacional e em Agosto de 2003 a Base passou a designar-se Regimento Aéreo de Caça-Bombardeiro. Actualmente o Regimento conta com aviões de combate do tipo SU-22M3, M4, SU-24, CU-25 e de instrução L-29 e L-39.
Olhos na navegação
A Força Aérea Nacional (FAN) assinalou ontem - 21 de Janeiro - os 33 anos da sua fundação com o olhar posto na navegação aérea e nos factores psicológicos dos especialistas da aviação.
No Regimento Aéreo da Catumbela foi realizado um ciclo de palestras centrado nos sistemas modernos de navegação aérea, com particularidade para o tráfego aéreo e as colisões entre aeronaves, e os sistemas globais de navegação - o GNSS e o The Cash - o primeiro de navegação e o segundo anti-colisão.
“Estes sistemas são tão actuais que nós decidimos inseri-los neste ciclo de conferências, por se enquadrarem igualmente nas acções de prevenção dos acidentes e segurança de voo”, realçou o tenente-coronel Mateus Silva, porta-voz do ciclo de conferências.
Acompanhamento psicológico
“A Força Aérea Nacional dá uma grande importância ao acompanhamento psicológico porque tem muita influência no desempenho e no cumprimento das missões. O nosso pessoal tem sido acompanhado, e temos estado atentos ao comportamento psicológico dos especialistas de voo”, realçou o tenente-coronel Mateus Silva.
“O dia 21 de Janeiro é de reflexão para todos nós. Queremos homenagear todo o pessoal militar e civil que se tenha destacado no cumprimento das suas actividades”, destacou o coronel João Borges, comandante do Regimento Aéreo de Caça-Bombardeiro da Catumbela.
Na cerimónia oficial que assinalou a passagem do 33º Aniversário da FAN na província de Benguela, o Coronel João Borges, que é igualmente piloto de Sukhoi-22 (SU-22) destacou no seu discurso os aspectos ligados a instrução e a preparação combativa, bem como à prática desportiva.
Fonte: Jornal de Angola - Foto: Marco M. (Lisbon Spotters)
O comandante do Regimento Aéreo da Catumbela orgulha-se em poder apresentar os pilotos já preparados para voar naquele tipo de aeronaves. “No dia do seu 33º aniversário a Força Aérea Nacional pode orgulhar-se em apresentar pilotos e técnicos de manutenção de aeronaves L-32”, revelou o coronel João Borges.
Vinte e quatro militares daquela unidade foram seleccionados para a formação em manutenção, onde serão, durante 12 meses, capacitados com conhecimentos, hábitos e habilidades para poderem assegurar o voo do L-32, bem como gerir os recursos materiais das referidas aeronaves.
“A Força Aérea Nacional pretende formar especialistas com conhecimentos científicos que permitam assegurar os voos neste tipo de aeronaves”, referiu o comandante do Regimento Aéreo de Caça-Bombardeiro da Catumbela.
Balanceando o ano de instrução que terminou, o coronel João Borges garantiu que o Regimento Aéreo atingiu bons níveis, porque os pilotos estão capacitados a realizar exercícios que os ajudarão a cumprir missões de combate em tempo de guerra e de paz, missões estratégicas, de reconhecimento, de apoio e de interdição aérea.
Para além dos três pilotos “largados” para pilotar as aeronaves L-32 e quatro outros prestes a sê-lo, o comandante do Regimento Aéreo de Caça-Bombardeiro da Catumbela anunciou o início da instrução no avião do tipo SU-22, onde já se atingiram níveis excelentes em voos de preparação combativa e de instrução, enquanto que administrativamente, com a realização de um concentrado metodológico, o sector ganhou nova dinâmica de trabalho para a gestão dos recursos humanos.
Missão principal
O Regimento Aéreo de Caça-Bombardeiro localiza-se entre as cidades de Benguela e Lobito, precisamente a 7.5 quilómetros a Sudoeste da Catumbela. Possui duas pistas paralelas com 4 quilómetros de comprimento e 60 metros de largura. A unidade está equipada com meios de rádio-ajuda à navegação.
O Regimento da Catumbela visa assegurar o apoio aéreo ofensivo e defensivo às tropas terrestres, a interdição aérea do inimigo ao campo de batalha - cortando as suas linhas de abastecimento - zonas de concentração, instrução, parques e centros logísticos, assim como o apoio aéreo próximo. O Regimento tem a capacidade de cumprir missões num raio de acção de 1.100 quilómetros.
Na sua composição orgânica possui uma aeronave do tipo L-29, bi-lugar e monomotor à reacção, capaz de preparar pilotos para todo o tipo de exercícios tanto diurnos como nocturnos e em condições meteorológicas adversas. Trata-se de um tipo de aeronave versátil, manobrável, equipado com instrumentos de navegação que favorecem a leitura fácil dos instrumentos, não permitindo grande dificuldade de compreensão.
Desde a sua fundação, o Regimento de Caça-Bombardeiro da Catumbela já formou quatro pilotos, prontos em todos os exercícios planificados, incluindo acrobacias.
A história do gigante
Ligado ao crescimento económico do país, dando um contributo decisivo nos grandes momentos da vida da nação, tendo sido utilizada não só para fins militares como civis, sobretudo na vertente humanitária, o Regimento Aéreo de Caça Bombardeiro da Catumbela funcionou inicialmente com a designação de Base Aérea de Instrução da Catumbela. Com o desenvolvimento das acções militares na região Centro do país, houve necessidade de se criar uma unidade de aviação para apoiar as tropas na ofensiva e defensiva na sua progressão para o interior.
Em Dezembro de 1993, devido ao reinício do conflito armado e dada a existência provisória e efémera do destacamento, começaram a realizar-se os primeiros parâmetros da existência de alguns órgãos funcionais operando com aviões de combate do tipo SUKHOI-22 e 25.
Em Fevereiro de 1994 iniciavam-se, de forma lenta mas gradual, os primeiros instantes da Base Aérea que seis meses depois, a 14 de Julho, se tornaria efectivamente realidade, com a denominação de Base Aérea Operacional da Catumbela (BAOC), ou Base Aérea Nº5.
Com o culminar da guerra houve toda a necessidade de estruturar o quadro orgânico da Força Aérea Nacional e em Agosto de 2003 a Base passou a designar-se Regimento Aéreo de Caça-Bombardeiro. Actualmente o Regimento conta com aviões de combate do tipo SU-22M3, M4, SU-24, CU-25 e de instrução L-29 e L-39.
Olhos na navegação
A Força Aérea Nacional (FAN) assinalou ontem - 21 de Janeiro - os 33 anos da sua fundação com o olhar posto na navegação aérea e nos factores psicológicos dos especialistas da aviação.
No Regimento Aéreo da Catumbela foi realizado um ciclo de palestras centrado nos sistemas modernos de navegação aérea, com particularidade para o tráfego aéreo e as colisões entre aeronaves, e os sistemas globais de navegação - o GNSS e o The Cash - o primeiro de navegação e o segundo anti-colisão.
“Estes sistemas são tão actuais que nós decidimos inseri-los neste ciclo de conferências, por se enquadrarem igualmente nas acções de prevenção dos acidentes e segurança de voo”, realçou o tenente-coronel Mateus Silva, porta-voz do ciclo de conferências.
Acompanhamento psicológico
“A Força Aérea Nacional dá uma grande importância ao acompanhamento psicológico porque tem muita influência no desempenho e no cumprimento das missões. O nosso pessoal tem sido acompanhado, e temos estado atentos ao comportamento psicológico dos especialistas de voo”, realçou o tenente-coronel Mateus Silva.
“O dia 21 de Janeiro é de reflexão para todos nós. Queremos homenagear todo o pessoal militar e civil que se tenha destacado no cumprimento das suas actividades”, destacou o coronel João Borges, comandante do Regimento Aéreo de Caça-Bombardeiro da Catumbela.
Na cerimónia oficial que assinalou a passagem do 33º Aniversário da FAN na província de Benguela, o Coronel João Borges, que é igualmente piloto de Sukhoi-22 (SU-22) destacou no seu discurso os aspectos ligados a instrução e a preparação combativa, bem como à prática desportiva.
Fonte: Jornal de Angola - Foto: Marco M. (Lisbon Spotters)
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