quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Calor provoca diversos problemas pelo país

Quando o calor aumenta, a conta de energia também, remédios podem perder o efeito, o computador fica mais lento, os trilhos de trem são afetados e a aviação é afetada.



As temperaturas acima da média nesta primavera têm provocado transtornos em grande parte do Brasil. No noroeste do estado de São Paulo, a repórter Daniela Golfieri mostra que não foi só a conta de luz que ficou mais cara.

Para se refrescar, ventilador e ar-condicionado. E tem ainda a geladeira: o motor trabalha mais para resfriar os alimentos. Quando o calor aumenta, fica difícil escapar do aumento na conta de energia.

"Em relação ao inverno, aumentou 30%. Em torno de R$ 70, R$ 80 reais a mais", disse a contabilista Célia Golgheto Afonso.

E a preocupação não deve ser apenas com os gastos do fim do mês. Os fabricantes alertam que alguns remédios podem não fazer efeito se ficarem em locais abafados, com temperatura acima dos 30ºC.

E até o computador pode ficar mais lento. "O processador, quando ele está trabalhando, gera aquecimento. Se ele não consegue se resfriar, ele diminui o processamento dele para abaixar a temperatura", disse Nilson Espúrio, analista de tecnologia.

Fora de casa, mais transtornos. As temperaturas altas esquentam os trilhos do trem, o aço se expande e o trabalho de manutenção nesta época do ano tem que ser intensificado, para evitar os descarrilamentos.

"No ambiente, ela chega a 38ºC, 40ºC. No trilho, se ela chegar a 60ºC, a gente interrompe o tráfego. Só volta a circular depois que a temperatura baixa para 56ºC", explicou Márcio de Coelho Carvalho, supervisor da ferrovia.

O calor também influencia a aviação. Quanto mais quente, maior o cuidado na hora da decolagem. A atenção dos pilotos aumenta quando a temperatura ultrapassa os 35ºC.

O cuidado vale tanto para aviões pequenos como para os de grande porte. "Com o aumento da temperatura, ocorre a diminuição da pressão, o ar se torna mais rarefeito, necessitando um maior espaço para a decolagem”, afirmou o piloto Sérgio Neves Pedrão.

Os pilotos dizem que, nesses casos, quando não há mais espaço para a decolagem, é preciso diminuir o peso do avião.

Fontes: G1 / Jornal Nacional (TV Globo)

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