O juiz à frente da investigação sobre a morte de dez militares britânicos, pela queda de um avião derrubado no Iraque em 2005, denunciou hoje uma série de "erros sistemáticos graves" que contribuíram para o acidente.
O Hercules C130 da Força Aérea Britânica (RAF) foi derrubado por fogo inimigo em 30 de janeiro de 2005 a cerca de 40 quilômetros de Bagdá, causando a morte de seus passageiros.
Após concluir que as mortes foram causadas por insurgentes terroristas, o juiz David Masters ressaltou que o fato de o avião não contar com um sistema para dissipação de ondas explosivas (ESF, na sigla em inglês) foi "um fator que contribuiu para a queda do aparelho".
"Se perdeu a oportunidade de salvar a tripulação por essa falha", disse o magistrado, que recomendou a instalação desses sistemas de proteção em todos os aviões de combate da RAF.
O juiz também citou as decisões judiciais que impediram que os militares tivessem informação dos serviços secretos sobre a atividade insurgente.
O magistrado que dirigiu a investigação sobre o incidente também criticou o Exército americano por não autorizar que se interrogasse soldados desse país, os únicos, junto com um iraquiano, que presenciaram o fato.
O acidente representou para a RAF o maior número de baixas em um ato hostil desde a Segunda Guerra Mundial.
Fonte: EFE
O Hercules C130 da Força Aérea Britânica (RAF) foi derrubado por fogo inimigo em 30 de janeiro de 2005 a cerca de 40 quilômetros de Bagdá, causando a morte de seus passageiros.
Após concluir que as mortes foram causadas por insurgentes terroristas, o juiz David Masters ressaltou que o fato de o avião não contar com um sistema para dissipação de ondas explosivas (ESF, na sigla em inglês) foi "um fator que contribuiu para a queda do aparelho".
"Se perdeu a oportunidade de salvar a tripulação por essa falha", disse o magistrado, que recomendou a instalação desses sistemas de proteção em todos os aviões de combate da RAF.
O juiz também citou as decisões judiciais que impediram que os militares tivessem informação dos serviços secretos sobre a atividade insurgente.
O magistrado que dirigiu a investigação sobre o incidente também criticou o Exército americano por não autorizar que se interrogasse soldados desse país, os únicos, junto com um iraquiano, que presenciaram o fato.
O acidente representou para a RAF o maior número de baixas em um ato hostil desde a Segunda Guerra Mundial.
Fonte: EFE
Nenhum comentário:
Postar um comentário