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segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Ultraleve cai no norte de MT e duas pessoas morrem
Monomotor cai em Osório, no RS e piloto morre
Piloto teria informado a torre sobre problemas na aeronave antes de cair
Foto: Juan Barbosa
Um avião monomotor caiu, às 11h15min, em cima da mureta que separa os quintais de duas casas na Rua Barra do Ouro, no bairro Primavera, em Osório, no Rio Grande do Sul. A asa chegou a tocar a parede da casa, mas não houve grandes danos materiais. No momento do acidente, não havia ninguém na residência.
Após dois minutos de vôo, o avião, que realizava serviço de carregar faixas publicitárias pelo litoral gaúcho, caiu.
O piloto Wasen morreu no acidente.
Moradores alegam ainda que teriam ouvido o motor da aeronave ligar e desligar diversas vezes.
Segundo os bombeiros que atenderam a ocorrência, ninguém mais ficou ferido.
Fontes: Diversos Jornais do RS
Choque de dois aviões mata cinco na Califórnia
Os escombros também caíram sobre várias concessionárias de veículos, indicou Kenitzer. As vítimas não foram identificadas e as autoridades informaram que as causas do acidente ainda são desconhecidas.
Fonte: EFE / ABC
Reencontro: Tragédia na Floresta Amazônica
Fevereiro de 1968. Um hidroavião catalina da Força Aérea Brasileira sobrevoa a Floresta Amazônica. A bordo, 44 pessoas - 38 passageiros e seis tripulantes.
“O avião passou já olhando pra gente, acenando. Foi uma gritaria, foi uma alegria tão grande...”, conta o solado.
No aeroporto de Brasília, dona Maria Édna chega para o encontro com a filha Simone, o bebê que tinha cinco meses em 1968. Hoje ela tem três filhos e mora em Itapema, Santa Catarina.
Logo depois chega o coronel Jadir, que mora no Recife.
Esquecido durante tantos anos, o soldado Leão não tem, na sua ficha de serviço, nenhuma referência ao episódio de 68. Mas diz que, ainda assim, se sente recompensado.
Fonte: Fantástico - 20/01/08 (TV Globo)
Problema em avião termina em discussão a bordo
Ainda de acordo com os relatos dos passageiros, a aeronave iria seguir rumo a Nova York, nos EUA, quando o comandante falou aos passageiros que teriam tido um problema de motor, mas que, por já ter sido resolvido, poderiam continuar a viagem.Com medo, um grupo de passageiros levantou pedindo para descer, se recusando a permanecer a bordo. Houve discussão com a equipe de bordo e uma aeromoça e dez passageiros desceram do avião, que seguiu viagem.
Dois pneus furados
Poucos minutos depois de levantar vôo, o piloto percebeu um problema na turbina e pediu permissão à torre de controle para retornar ao Galeão. Como havia fumaça a bordo, o comandante resolveu pousar imediatamente a aeronave, contrariando uma medida padrão que exige que os aviões gastem combustível antes de descer. Na descida, com a aeronave ainda pesada para a manobra, dois pneus estouraram.
Segundo funcionários da Anac, o mesmo vôo já havia sido cancelado no dia anterior por problemas técnicos.O caso foi registrado na Polícia Federal do aeroporto e na Anac. O G1 tentou entrar em contato com a United Airlines, mas ainda não obteve resposta.
Infraero garante entrega de documentos na quarta
Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, a procuradora-geral da empresa comparecerá ao 27° Distrito Policial (Campo Belo) pessoalmente para fornecer a documentação complementar solicitada pela investigação policial.
A Infraero não esclareceu quais documentos lhe cabe fornecer à polícia, mas o delegado que preside o inquérito disse na semana passada que faltava à empresa, entre outras coisas, apresentar o responsável pela liberação da pista de Congonhas no dia 17 de julho.
Fonte: Terra - Foto: Hermano Freitas
domingo, 20 de janeiro de 2008
TAM: familiares de vítimas pedem justiça e verdade
Em cerca de 200 pessoas, segundo a Afavitam, a multidão de familiares fechou por dez minutos o check in da TAM. Os manifestantes pediram também que um representante da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) viesse ao saguão para que o manifesto fosse entregue a eles. Apenas um funcionário da Infraero atendeu o pedido.
Os familiares se reuniram no saguão e muitas pessoas aderiram ao protesto. Curiosos tiraram fotos e acompanharam a manifestação. Depois do minuto de silêncio em frente ao balcão de check-in da TAM, parte dos familiares cantou o hino do Rio Grande do Sul.
Fonte: Terra - Fotos: Hermano Freitas
Presidente da TAM ouve queixas de familiares de vítimas em encontro
O presidente da TAM, David Barioni Neto, esteve na noite deste sábado (19) no encontro dos familiares das vítimas do vôo JJ 3054, que acontece neste fim de semana em um hotel na Zona Sul de São Paulo. De acordo com a assessoria da TAM, ele tirou dúvidas dos familiares sobre as indenizações e o andamento das investigações. O acidente ocorrido em 17 de julho de 2007 matou 199 pessoas.
Barioni chegou ao hotel por volta das 18h30 deste sábado (19). A intenção do presidente, de acordo com a assessoria da TAM, era estreitar relações com os familiares das vítimas, já que ele assumiu o cargo no final do ano. Ele ouviu queixas dos familiares e pediu que fosse iniciada uma nova etapa entre as partes.
Um dos pontos de discussão foi a criação da Câmara de Conciliação de Negociação das Indenizações, uma das reivindicações das famílias. O presidente da TAM disse julgar interessante a proposta, cujas negociações estariam adiantadas. Para a instalação, faltariam apenas detalhes técnicos, de acordo com a empresa. O presidente da TAM também explicou que a companhia aérea pagará as indenizações a todos os familiares, independente se houve culpa por parte dela no acidente.
De acordo com a Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo TAMJJ3054 (Afavitam), os familiares cobraram do presidente maior segurança nos vôos. David Barioni Neto respondeu, ainda segundo a associação, que uma prova da preocupação com a segurança é que o presidente da empresa é um comandante de aeronaves.
Investigações
O foco principal do 5º encontro organizado pelos familiares de vítimas do acidente da TAM será o andamento das investigações. Passados seis meses desde que o Airbus A-320 se chocou contra um prédio após pouso frustrado, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a polícia ainda não apontou os possíveis culpados pela maior tragédia da aviação brasileira.
“Vamos discutir o que fazer para que a Anac, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e a Infraero entreguem os documentos que faltam à polícia. O governo federal se acha no direito de ignorar ordens judiciais expedidas por magistrados de São Paulo”, afirmou Christophe Haddad, referindo-se aos pedidos da Justiça de relatórios e informações sobre o caso.
Haddad, que perdeu a filha Rebeca, de 14 anos, é o primeiro-secretário da Associação dos Familiares e Amigos de Vítimas do Vôo TAM JJ 3054 (Afavitam). Segundo ele, até os parentes dos 199 mortos no acidente estão ajudando na investigação, buscando, inclusive, dados no exterior.
“Buscamos lá fora, na França, os manuais do Airbus A-320. A própria polícia pediu que pressionássemos as autoridades”, disse Haddad. Uma deputada francesa se interessou pelo caso e também se dispôs a auxiliar o grupo.
Fonte: G1
sábado, 19 de janeiro de 2008
Acidente aéreo mata 12 pessoas em Angola
Assista a reportagem da RTP
Fontes: UOL / RTP (Rádio e Televisão de Portugal)
Avião da Vietnam Airlines viaja com centenas de serpentes a bordo
Os agentes alfandegários do aeroporto vietnamita de Hanói ficaram surpresos ao descobrir que as 60 caixas que carregavam o rótulo de "peixe fresco", e que pouco antes tinham sido descarregadas da adega da aeronave, continham mais de uma tonelada de serpentes, enroscadas umas nas outras.
"É uma quantidade assustadora de serpentes", disse o chefe da Alfândega do aeroporto, Dan van Lien, incapaz de especificar o número de répteis após a primeira olhada que seus agentes deram nas caixas que deveriam conter peixes.
Os répteis foram descobertos na última quinta-feira durante uma inspeção rotineira da carga do vôo VN-830 que chegou no dia anterior procedente de Bangcoc com várias centenas de passageiros que desembarcaram sãos e sem saber da bagagem inusitada que o avião carregava.
"Quem sabe o que teria ocorrido se elas tivessem escapado e se arrastado por todo o avião enquanto esse estava em pleno vôo?", questionou Lien.
Nas caixas havia serpentes que pesavam desde 200 gramas até 3 quilos, muitas delas venenosas, e todas enroladas em pequenas bolsas de plástico contendo água ainda fria para tentar mantê-las vivas.
A carga venenosa estava acompanhada de uma declaração de alfândega que mencionava um endereço confuso e tinha um número de telefone, dados que estão sendo investigados pelas autoridades.
Os répteis, entre os quais há várias cobras, tentam sobreviver agora no Centro de Resgate de Animais de Soc Son, nos arredores de Hanói.
As autoridades acreditam que se tratava de um novo caso de contrabando de serpentes destinadas a suprir o apetite voraz dos fãs de carnes exóticas que são servidas em restaurantes especializados do Vietnã, da China e de outros países da Ásia.
Em dezembro, os agentes alfandegários do mesmo aeroporto tiveram uma surpresa parecida ao descobrir entre a carga deixada por um avião da companhia Thai Airways International, procedente de Bangcoc, várias caixas que continham cerca de 700 serpentes venenosas.
Os animais já estavam mortos e também haviam sido rotulados como "peixe fresco".
Os jornais locais informaram então que após esperar por alguns dias que o receptor da carga enviada a partir da capital tailandesa aparecesse, os agentes alfandegários abriram as caixas, alarmados com o fedor que desprendiam.
"É óbvio que no aeroporto de Bangcoc existem alguns problemas com a inspeção da carga", disse à imprensa o porta-voz da Vietnam Airlines, Trinh Ngoc Thanh.
Dias antes, a companhia aérea havia cancelado um de seus vôos para a cidade de Danang, no centro do país, ao encontrar um escorpião venenoso no avião pouco antes de esse decolar.
Felizmente, ao contrário do filme "Serpentes a Bordo", os répteis venenosos não escaparam de seus contêineres.
Na produção de 2006, as serpentes tinham sido embarcadas no avião para matar a testemunha de um assassinato de um famoso promotor de Los Angeles que viajava nesse vôo comercial.
No filme, as serpentes alcançaram parcialmente seu objetivo, já que mataram um bom número de passageiros.
SP tem curso anti-seqüestro de aeronaves
Instrutor ensina a diferenciar passageiro nervoso do agressivo (Foto: Patrícia Araújo/G1)
Segundo Mércia, a idéia do curso surgiu quando jornalistas pediram autorização da direção do Ceab para utilizar um simulador de aeronave. “Eles vieram fazer uma reportagem com um ex-comissário de uma grande companhia aérea que morou três anos em Israel e falou sobre técnicas anti-seqüestro em aviões”, conta. Ao assistir a gravação, os diretores ficaram interessados no assunto e, após algumas conversas com o ex-comissário, decidiram montar o curso.
Deficiência de mercado
O ex-comissário de bordo e instrutor do curso, Daniel David Horsky, de 30 anos, conta que foi a deficiência no mercado que motivou a idealizar o curso. "No Brasil já teve caso de gente que tentou seqüestrar aeronave. Vários. As empresas abafam e a população não fica sabendo. Mas ninguém está livre do ataque de um lunático", afirma.
Horsky conta que foi comissário de bordo no Brasil por quase dois anos, logo após os atentados de 11 de setembro de 2001. Ele notou que a aviação brasileira não estava nem um pouco preparada para qualquer tipo de ataque terrorista e decidiu se especializar nesse tipo de defesa. Por ter dupla nacionaonalidade, ele foi para Israel e aprendeu algumas técnicas junto ao exército daquele país.
Na volta para o Brasil, trocou experiências com policiais e desenvolveu o curso. "O curso foi criado para a realidade do Brasil", disse.
Diferencial
Para os cerca de 30 alunos da turma noturna, uma das grandes motivações para fazer o curso é o diferencial que ele pode representar no currículo. "Fiquei interessada logo quando soube. Acho que esse curso é fundamental na situação que a gente vive hoje. Principalmente para quem quer trabalhar fora do Brasil", afirma a estudante Mayra Frati, de 19 anos, comissária de bordo formada.
Wellington Steffen, de 24 anos, outro aluno, concorda e acredita que o curso seja uma boa especialização para quem quer seguir carreira na área de segurança de vôo. "Vou trabalhar com segurança de vôo. O curso ensina técnicas que a gente realmente precisa conhecer", disse.
Dinâmica do curso
Para combater as situações desse tipo de risco, de acordo com Mércia, serão ensinadas várias técnicas, inclusive de imobilização. Entre as disciplinas que serão ensinadas estão: análise de pontos fracos em segurança, medidas e atitudes contra seqüestros, linguagem do corpo, interpretação e identificação de suspeitos e estudo e análise de ocorrências no Brasil e no mundo. Tudo ilustrado com vídeos e fotos.
Centro Educacional de Aviação do Brasil (Ceab)
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Justiça tira mais quatro aviões da VarigLog
A VarigLog entrou com recurso e suspendeu a decisão temporariamente. Na quinta, esse recurso foi julgado e indeferido pelo desembargador Ruy Coppola, de forma que a primeira decisão da Justiça foi revalidada. Ainda cabe recurso à VarigLog, mas a companhia não quis se pronunciar sobre o caso.
Dívidas
Disputa
O fundo não recebeu o montante e acusa os brasileiros de terem enviado parte do dinheiro ao exterior. Com as ações judiciais, o Matlin conseguiu bloquear recursos numa conta na Suíça e 4,5 milhões de ações da Gol, dadas em pagamento pela VRG.
TAM oferece descontos de até 95% em passagens
As passagens da chamada "Mega Promo" pontuam 20% no Programa Fidelidade TAM e a emissão dos bilhetes deve ser feita no ato da reserva, obedecendo às regras estipuladas pela companhia. A compra das passagens promocionais está sujeita à disponibilidade de assentos nas classes tarifárias determinadas.
Fonte: JB Online
Nasa quer selecionar funcionários com jogo online
O mundo virtual estaria voltado para estudantes e iria "simular missões reais científicas e de engenharia da Nasa". A agência já publicou um "pedido de informações" para organizações interessadas no desenvolvimento da nova plataforma.
Falha nas turbinas pode ter causado acidente em aeroporto inglês
Equipamento não respondeu a comando antes da aterrisagem, diz investigação. Pouso forçado deixou três feridos entre os 136 passageiros da aeronave.
As primeiras investigações das autoridades aéreas britânicas mostraram que uma falha nas turbinas pode ter sido a causa do acidente com o Boeing da British Airways no aeroporto de Heathrow, em Londres, na quinta-feira (17).
Os dois reatores do Boeing 777 da BA não responderam bem, perdendo força durante a etapa de aproximação da pista, indicaram especialistas do Escritório de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB, nas siglas em inglês), no informe inicial sobre as causas do acidente com o aparelho procedente de Pequim; 20 pessoas ficaram levemente feridas. A falha aconteceu quando o avião, com 136 passageiros e 16 tripulantes, estava a 180 metros de altura e a três quilômetros do aeroporto, segundo os peritos, pelo que tocou o solo 300 metros antes do começo da pista, rompendo o trem de pouso.
O avião ficou atravessado e fechou parte de uma das pistas momentos depois da aterrissagem. Os passageiros tiveram que deixar a aeronave pelas saídas de emergência.
Todos os passageiros foram evacuados mediante rampas infláveis, com nenhum deles, assim como os tripulantes, tendo sofrido ferimentos graves. A polícia descartou que o incidente - ocorrido pouco antes de o premier britânico, Gordon Brown, deixar o terminal aéreo numa viagem para a China - estivesse vinculado a um ato de terrorismo.
Fonte: G1
Londres ainda sofre com o acidente de avião
Passageiros desceram por meio de tobogãs do avião da British Airways
Foto: AP
Fontes: G1 / Terra
Avião da Iberia arremete em Bilbao sob ventos de 144 km/h
Gol: famílias pedem boletim mensal sobre apurações
A expectativa é de Angelita De Marchi, presidente da associação, após reunião ontem (17) com o ministro e a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira.
Outra demanda dos familiares das vítimas é que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) realize reuniões trimestrais com a associação, independentemente da quantidade e relevância de novas informações. A última reunião com a Cenipa foi realizada há nove meses foi desmarcado o encontro agendado para o início de setembro passado, sob a alegação de que não havia novidades.
Sobre as indenizações, Angelita De Marchi informou que a Gol já fez alguns acordos com parentes das 154 vítimas do acidente. "Temos quase 120 famílias com ações nos Estados Unidos e umas cinco ou seis somente que entraram com ações aqui no Brasil. A Gol recorreu e foi rebaixado para R$ 200 mil o pagamento da primeira indenização, de R$ 2 milhões, mas não sabemos os critérios adotados", disse.
Fonte: Agência Brasil
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Acidente com avião pára principal aeroporto da Inglaterra
(Foto: Stefan Rousseau/AP)
A Virgin Atlantic informou que começará um programa de testes usando bio combustível
Como parte do seu comprometimento com o meio ambiente, Richard Branson declarou que iria reinvestir todos os lucros da empresa, dando prioridade à redução das emissões. A Virgin é a primeira empresa que oferece aos seus passageiros a possibilidade de comprar créditos de carbono a bordo.
Relatório sobre queda do Boeing da Gol não explica por que transponder desligou
Famílias rejeitam praça no local do acidente da TAM
Seis meses após acidente da TAM, 80% das famílias esperam indenização
No dia 17 de julho do ano passado, o Airbus A-320 que aterrissou no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, às 18h48, não conseguiu frear, atravessou a Avenida Washington Luís e chocou-se contra o prédio da TAM Express matando 199 pessoas.
Segundo a companhia aérea, 41 acordos foram concluídos até agora – 30 foram pagos e 11 estão em vias de pagamento. Cerca de 50 famílias que não concordaram com o valor proposto entraram com ações na Justiça dos Estados Unidos.
“É desgastante ouvir quanto vale a vida da sua filha”, afirmou Archelau Xavier, que perdeu Paula, de 24 anos. O engenheiro, vice-presidente da associação de parentes das vítimas, preferiu recorrer à Justiça norte-americana, onde aciona a TAM, a Airbus, as fabricantes do reverso e do freio, além da empresa que faz manutenção das aeronaves da companhia aérea.
De acordo com ele, a Defensoria Pública, o Ministério Público, o Procon e a Secretaria de Direito Econômico discutem com a TAM as bases para a criação de uma câmara de conciliação para agilizar as indenizações e dar amparo às famílias na negociação.
Sem conclusões
As investigações continuam e as causas ainda não são conhecidas. “Até agora muitos dados foram colhidos, mas ainda há muitas vertentes e nenhuma permite uma conclusão satisfatória”, disse Antônio Nogueira, perito do Instituto de Criminalística da Polícia Civil (IC).
Até o momento, não é possível saber se um dos motores permaneceu acelerado durante o pouso por falha mecânica ou por erro humano. Os peritos não descartam tampouco a possibilidade de a pista de Congonhas ter contribuído para o acidente.
O IC estima que seu laudo seja concluído em maio deste ano. O inquérito da polícia, que reúne 5,4 mil páginas, ouviu 300 pessoas, entre elas 37 pilotos. A previsão é que a apuração seja entregue ao Ministério Público de São Paulo no mês seguinte, quando a instituição poderá decidir se arquiva ou denuncia os supostos responsáveis pelo acidente.
“Tenho um medo terrível que isso termine em nada. Todas as noites, vou dormir pensando que a morte da minha filha não pode ser em vão”, afirmou a professora Ana Silvia Scott, que perdeu Thaís, de 14 anos, sua filha única.
Organizados em uma associação, os parentes pedem justiça. “Eu só quero saber o que ocorreu naquele avião. Depois do que aconteceu, não existe transparência, muitos documentos não são fornecidos. Eu também quero investigar a morte do meu marido”, disse a consultora gastronômica Eliane de Mello.
Mudanças
Na Aeronáutica, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estima que seu relatório final fique pronto entre junho e julho deste ano. Mas, a partir da apuração, o órgão já fez recomendações de segurança de vôo.
O reverso da turbina direita do Airbus da TAM, equipamento que ajuda a aeronave a frear, estava travado na hora do acidente. Três meses após a tragédia, o Cenipa pediu às companhias aéreas que não realizem pousos ou decolagens com o reverso pinado. À TAM, recomendou enfatizar aos pilotos o uso correto dos manetes em caso de reversor inoperante.
O Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) restringiu vôos em Congonhas que, até a data do acidente, era o mais movimentado do país. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reduziu o número de pousos e decolagens. Os vôos foram remanejados para outros aeroportos, principalmente, Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.
O aeroporto não tem mais escalas e conexões, enquanto os pousos e decolagens, que chegaram 48 por hora antes do acidente, somam hoje 32 movimentos por hora em Congonhas. O uso de táxi aéreo no aeroporto também foi limitado porque a Anac proibiu os chamados slots de oportunidades.A distância máxima dos vôos foi limitada a 1 mil km. Entretanto, durante a alta temporada de verão, o raio foi ampliado para 1,5 mil km até o dia 15 de março.
Fonte: G1
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Avião cai no Havaí e piloto não é encontrado
O avião desapareceu do radar às 5:08 hs. a cerca de 7,2 milhas à sudeste de Lihu'e quando ele estava a cerca de 100 pés acima da água. O correto seria voar a uma altitude de 1500 metros.
Nenhum pedido de socorro foi recebido e o piloto não estava em contato com os controladores de tráfego aéreo durante o voo, disse o porta-voz.
O avião foi equipado com um transmissor de localização, que normalmente é ativado com o impacto da aeronave, mas as autoridades não receberam nenhum sinal, segundo a Guarda Costeira.
Às 8:50 hs., membros da tripulação a bordo de um barco da Guarda Costeira de Kaua'i avistaram destroços do avião sobre uma superfície de 2,5 km no mar. Um avião C-130 da Guarda Costeira confirmou o avistamento dos destroços dois minutos depois. Partes do avião, 15 sacos dos correio e uma balsa salva-vidas inflada foram recuperadas.
As buscas pelo piloto continuam.
Primeiro Kodiak em testes
Fonte: Aerobusiness
Prefeitura inaugura passagem subterrânea para acesso a Congonhas dia 25
O anúncio da inauguração da obra foi feito nesta quarta-feira pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), em visita ao local. A passagem é resultado de uma parceria entre a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) e a Prefeitura de São Paulo.
Segundo a administração municipal, o acesso irá melhorar o tráfego de veículos na região do aeroporto. O atual semáforo chega a receber picos de 1.800 veículos por hora no sentido de Congonhas - para embarque e desembarque de passageiros - e 3.600 veículos por hora em direção ao centro.
A passagem tem 310 metros de extensão, sendo 160 metros cobertos --com altura estimada em cerca de 5 metros - e 150 metros descobertos. A largura do túnel é de 9,5 metros, com duas pistas no sentido Washington Luís - Congonhas que dará acesso ao estacionamento e ao terminal de passageiros.
'Acidente não tem explicação', diz marido de ferida por hélice
Vítima foi operada por Pitanguy
O empresário contou que sua esposa foi operada na tarde de terça-feira pelo cirurgião plástico Ivo Pitanguy para reconstituir o couro cabeludo, que foi arrancado no acidente. Camila foi transferida para a clínica do cirurgião, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, após receber os primeiros socorros no Hospital Codrato de Vilhena, em Angra.
Polícia investiga falta de orientação
O delegado Francisco Benitez Lopes, titular da 166ª DP (Angra dos Reis), disse na manhã desta quarta-feira que está investigando se houve negligência por parte do piloto ao orientar a jovem na hora de descer do helicóptero.
Fonte: G1
Lufthansa compra aviões antigos para vôos nostálgicos
O trabalho solicitado aos especialistas americanos, assessorados por um ex-engenheiro alemão que conhece bem o "Super Star Constellation" não será simples. Reconstruir nos mínimos detalhes um avião de época capaz de voar utilizando os componentes das três aeronaves a disposição.
Conhecido pelo apelido de "Connie", o Lockheed Constellation era um quadrimotor com hélices construído na Califórnia pela empresa norte-americana homônima entre 1943 e 1958. Este modelo, célebre nas décadas de 50 e 60, foi o avião oficial do presidente norte-americano Dwight D. Eisenhower, utilizado não apenas no setor civil, mas também com objetivos militares, quando participou da Operação "Ponte Aérea de Berlim", que este ano completa 60 anos.
Airbus quer entregar 470 aviões este ano
Em entrevista coletiva, o presidente da Airbus, Tom Enders, explicou que a companhia está discutindo medidas adicionais ao "Power8", anunciado no fim de fevereiro de 2007 e que previa um corte de 10 mil funcionários na Europa.
Enders especificou que não há planos para cortes adicionais em 2008. Ele não adiantou em que consistirão as novas medidas, além de insistir em que é preciso "resistir" ao impacto da desvalorização da moeda americana frente à moeda única européia.
O diretor-geral, Fabrice Brégier, informou que deve haver uma decisão após o fim deste mês. Ao ser questionado sobre os possíveis conteúdos do plano, lembrou que a matriz Eads fixou o objetivo de ter 20% de seu elenco fora da Europa.
Brégier pareceu convencido de que é possível conseguir um reequilíbrio da atividade da Airbus "sem destruir o emprego na Europa".
Ele comentou que uma parte desse reequilíbrio poderia vir com a criação de uma montadora nos Estados Unidos, caso o fabricante europeu ganhe no país um contrato para aviões-tanque do Exército com a Northrop Grumman.
A fábrica, que estaria localizada no Alabama, teria um quadro de mil funcionários e se dedicaria, além dos aviões-tanque do contrato, à montagem da versão de carga do Airbus A330. As peças seriam fabricadas na Europa, ressaltou Enders.
O presidente da Airbus disse que o projeto é uma tentativa de enfrentar a cotação do dólar, moeda na qual as aeronaves são vendidas, embora este ainda não seja um risco imediato, já que a companhia tem cobertura financeira da taxa de câmbio até 2010.
De acordo com o presidente da companhia, os objetivos do "Power8" de 2007 foram cumpridos. Dos 10 mil cortes na Europa, 3 mil já foram feitos.
Com relação às despesas gerais, a meta de pelo menos 300 milhões de euros foi ultrapassada, com um número próximo dos 500 milhões.
Enders disse que a Airbus tem a intenção de entregar este ano "mais de 470 aviões", depois dos 453 de 2007. Para isso, aumentará as cadeias de produção.
A empresa produzirá 34 unidades do modelo A320 este ano e deve elevar o ritmo de fabricação da família dos A330/A340 para até oito aviões ao mês em 2008 e para dez em 2010.
Com relação ao avião gigante A380, Enders disse que a intenção para este ano é entregar 13 aviões.
Outro objetivo para 2008 é "estabilizar o programa do A350", o futuro avião de capacidade média e longo percurso. Em 2007 a Airbus recebeu pedidos para 290 unidades do A350, que deve entrar em serviço em 2013.
A Airbus também informou hoje que a estimativa final das perdas pelos atrasos na entrega do avião de transporte militar A400M é de cerca de 1,4 bilhão de euros.
A companhia agora pretende cumprir o calendário fixado em novembro para este programa, o que significa que o primeiro vôo do A400M deve acontecer no meio do ano.
A pasta de pedidos do A400M é atualmente de 192 aparelhos. EFE