O presidente da TAP, Fernando Pinto (foto), disse à agência Lusa que 2010 será "mais um ano difícil" para o transporte aéreo, após o baque da crise financeira norte-americana e a atual crise na Zona Euro.
"No ano passado, nós fizemos um trabalho importante de reorganização de estrutura de rota, economia de combustível, redução de custo e principalmente uma atuação diferenciada na área comercial, buscando aumentar o volume de passageiros para compensar a perda de receita", afirmou, à margem da primeira cimeira da aviação civil entre a União Europeia (UE) e a América Latina, que decorre até hoje no Rio de Janeiro.
Fernando Pinto disse estar "relativamente confiante" em que a empresa conseguirá ultrapassar este ano "difícil". "Inclusive pelo problema do vulcão, que já nos atrapalhou bastante, e temos ainda o vulcão económico a acontecer. Sempre com confiança de que vamos conseguir ultrapassar", enfatizou o presidente da companhia aérea portuguesa.
Em maio, a TAP cancelou mais de 170 voos devido à paralisação no tráfego aéreo provocada pela nuvem de cinzas do vulcão islandês, que afetou 32 mil passageiros, segundo anunciou, na ocasião, o porta-voz da transportadora.
Na altura, o presidente da companhia aérea estimou prejuízos na ordem dos 2,5 milhões de euros por dia.
Sobre a possibilidade de uma fusão da TAP com a angolana TAAG e a brasileira TAM, num momento em que se discute a remoção de barreiras e a integração dos mercados, o presidente da TAP afirmou que "nada está a ser feito nessa direção".
"Pode até ser uma boa ideia, mas nunca se foi mais adiante do que isso. Temos trabalhado bem em conjunto, não passa disso", explicou.
Segundo Fernando Pinto, o que há são alianças, das quais "a TAAG e a TAM fazem parte e que têm tido ótimos resultados".
"Temos o nosso sistema de distribuição de passageiros pela América do Sul através da TAM e o inverso também. Com a TAAG temos tido sempre um trabalho conjunto de apoio e desenvolvimento de parcerias", referiu.
Ao comentar o acordo de cooperação entre Brasil e UE que prevê a designação de companhias aéreas dos países membros como europeias e não mais pelo país de origem, Fernando Pinto afirmou que levará tempo para "tornar-se realidade".
A partir deste acordo, companhias de países europeus poderão solicitar rotas para o Brasil partindo de qualquer ponto no bloco europeu, aumentando as possibilidades de voos internacionais.
Esta, segundo Pinto, é uma tendência de abertura generalizada. "Hoje somos um bloco único e temos que ter uma forma única de trabalhar. Mas é mais normal termos serviços a partir do nosso mercado do que irmos tentar buscar mercados diferentes com alto nível de competição. Tudo isso leva tempo e pode vir a acontecer", disse.
A TAP é atualmente a companhia aérea com mais ligações entre o Brasil e a Europa, com 58 voos partindo de oito cidades brasileiras para Lisboa: Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. A previsão é incrementar em mais três o número de voos semanais partindo de Campinas, do aeroporto de Viracopos.
Fonte: Agência Lusa via SIC
"No ano passado, nós fizemos um trabalho importante de reorganização de estrutura de rota, economia de combustível, redução de custo e principalmente uma atuação diferenciada na área comercial, buscando aumentar o volume de passageiros para compensar a perda de receita", afirmou, à margem da primeira cimeira da aviação civil entre a União Europeia (UE) e a América Latina, que decorre até hoje no Rio de Janeiro.
Fernando Pinto disse estar "relativamente confiante" em que a empresa conseguirá ultrapassar este ano "difícil". "Inclusive pelo problema do vulcão, que já nos atrapalhou bastante, e temos ainda o vulcão económico a acontecer. Sempre com confiança de que vamos conseguir ultrapassar", enfatizou o presidente da companhia aérea portuguesa.
Em maio, a TAP cancelou mais de 170 voos devido à paralisação no tráfego aéreo provocada pela nuvem de cinzas do vulcão islandês, que afetou 32 mil passageiros, segundo anunciou, na ocasião, o porta-voz da transportadora.
Na altura, o presidente da companhia aérea estimou prejuízos na ordem dos 2,5 milhões de euros por dia.
Sobre a possibilidade de uma fusão da TAP com a angolana TAAG e a brasileira TAM, num momento em que se discute a remoção de barreiras e a integração dos mercados, o presidente da TAP afirmou que "nada está a ser feito nessa direção".
"Pode até ser uma boa ideia, mas nunca se foi mais adiante do que isso. Temos trabalhado bem em conjunto, não passa disso", explicou.
Segundo Fernando Pinto, o que há são alianças, das quais "a TAAG e a TAM fazem parte e que têm tido ótimos resultados".
"Temos o nosso sistema de distribuição de passageiros pela América do Sul através da TAM e o inverso também. Com a TAAG temos tido sempre um trabalho conjunto de apoio e desenvolvimento de parcerias", referiu.
Ao comentar o acordo de cooperação entre Brasil e UE que prevê a designação de companhias aéreas dos países membros como europeias e não mais pelo país de origem, Fernando Pinto afirmou que levará tempo para "tornar-se realidade".
A partir deste acordo, companhias de países europeus poderão solicitar rotas para o Brasil partindo de qualquer ponto no bloco europeu, aumentando as possibilidades de voos internacionais.
Esta, segundo Pinto, é uma tendência de abertura generalizada. "Hoje somos um bloco único e temos que ter uma forma única de trabalhar. Mas é mais normal termos serviços a partir do nosso mercado do que irmos tentar buscar mercados diferentes com alto nível de competição. Tudo isso leva tempo e pode vir a acontecer", disse.
A TAP é atualmente a companhia aérea com mais ligações entre o Brasil e a Europa, com 58 voos partindo de oito cidades brasileiras para Lisboa: Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. A previsão é incrementar em mais três o número de voos semanais partindo de Campinas, do aeroporto de Viracopos.
Fonte: Agência Lusa via SIC
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